2ª PESQUISA 2014 / Resultado Final


Blog Arapiraca Legal

AGRADECIMENTOS ( Blog Arapiraca Legal )

Nós, Gilvan Juvino e Pedro Jorge – administradores do blog Arapiraca Legal, agradecemos a todos os artistas, escritores, radialistas e leitores em geral pelas contribuições enviadas a título de manutenção deste site cultural.

Nota: A demora na entrega dos certificados está acontecendo devido a impressora está com problema técnico. Aguardem!!!

Confira a Relação dos Amigos Que já Contribuíram:

01. Afrísio Acácio do Acordeon;
02. Cícero Galdino;
03. José Carlos Gueta, o “POETA DO ABC”;
04. Cárlisson Galdino;
05. Ronaldo Oliveira;
06. Antônio Limeira (“Tonho da Pipoqueira”);
07. Inez Amorim da Silva (poetisa);

08. Rosival Barbosa dos Santos;

09. Cícero Torres.

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DEPÓSITO ( Contribuição ):
Conta Poupança – Caixa Econômica Federal
Pedro Jorge de Melo
Agência: 056
Operação: 013
Número da conta: 00169160-8

Blog Arapiraca Legal – Voltado ao Cidadão Arapiraquense!

[ Editado por Pedro Jorge / E-mail: pjorge-65@hotmail.com ]

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COMUNICADO – Blog Arapiraca Legal (15 de Maio de 2014)

Comunicamos que a entrega dos certificados aos vencedores da 2 Pesquisa do Blog Arapiraca Legal será feita, pelos verdadeiros administradores do blog, após o dia 20 de maio de 2014. Agradecemos a todos pela compreensão.
Assina: Gilvan Juvino e Pedro Jorge (Administradores do blog Arapiraca Legal).

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2ª PESQUISA BLOG ARAPIRACA LEGAL – Edição 2014

* HOMENAGEADOS: Hermeto Pascoal (multiinstrumentista) e José de Sá (radialista e artista plástico);

* TRIBUTOS: Daniel Brasileiro (cantor e compositor) e Ernande Moreira (bancário e escritor).

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RESULTADO FINAL DA 2ª PESQUISA BLOG ARAPIRACA LEGAL – Edição 2014
( Os Mais Votados )*

MELHOR
01. Artista / Dupla ( Instrumental ):
* Hermeto Pascoal ( 94,00 % ).

02. Artista Plástico:
* Ismael Pereira ( 55,90 % )
* Marcone Macêdo ( 30,90 % ).

03. Cantor ( Brega ):
* Cheiroso de Alagoas ( 97,30 % ).

04. Cantor ( Popular ):
* Eribério ( 96,30 % ).

05. Cantora ( Popular ):
* Dira Lino ( 70,50 % )
* Elaine Kundera ( 27,60 % ).

06. Cantor/Grupo ( Pop-Rock ):
* Janu & os Matutos Urbanos ( 91,90 % )

07. Cantor/Grupo ( MPB ):
* Laércio Moreno ( 92,00 % ).

08. Cantor/Trio ( Forró ):
* Afrísio Acácio do Acordeon ( 70,00 % ).

09. Cantor/Trio ( Regional ):
* Nelson Rosa ( 69,00 % )
* Mestre Wilson da Canafístula ( 30,30 % ).

10. Coral/Maestro/Orquestra:
* Orquestra Ari de Queiros ( 92,70 % )

11. Cordelista:
* Ronaldo Oliveira ( 67,80 % )
* Cárlisson Galdino ( 29,30 % ).

12. Escritor:
* Cícero Galdino ( 54,30 % )
* Carlindo de Lira ( 42,40 % ).

13. Escritora:
* Égide Jane de Amorim ( 89,20 % )

14. Jornalista:
* Roberto Gonçalves ( 95,00 % ).

15. Noticiarista:
* Carlos Wanderley ( 87,10 % ).

16. Palhaço:
* Palhaço Biribinha ( 71,50 % )
* Palhaço Mixuruca ( 28,30 % ).

17. Pesquisador / Colecionador de Discos:
* Antônio Limeira (“Tonho da Pipoqueira”) – ( 51,70 % )
* Paulo Lourenço ( “Paulo do Bar” ) – ( 44,50 % )

18. Radialista:
* Gilvan Nunes ( Gazeta FM – Maceió / AL ) – ( 50,00 % )
* Arethuza Viana ( NN AM – 570 ) – ( 40,30 % ).

CATEGORIAS TRIBUTOS
19. Tributo (Artista):
* Maestro Nelson Palmeira ( 89,50 % ).

20. Tributo ( Escritor/a ):
* Izabel Torres de Oliveira ( 89,30 % ).

21. Tributo ( Radialista ):
* Assis Gondim ( 50,90 % )
* Romilton Júnior ( 47,60 % ).

CATEGORIAS ESPECIAIS ( 22 a 24 )
22. Acróstico por ”Poeta do ABC”:
* SILVIO BRITO ( 67,00 % ).
* O SOM DAS LETRAS ( 32,00 % ).

23. Artigo por Pedro Jorge:
* TRIBUTO A YOYO DO JAPÃO ( 51,60 % )
* A SANTA DOS POBRES ( 47,61 % ).

24. Soneto (Radialista)  por Cícero Galdino:
* VOZ DO ENCANTO (Jarbas Lúcio) – ( 97,30 % ).

CATEGORIAS ESPORTIVAS ( 25 a 28 )
25. Narrador Esportivo:
* Nelson Filho (NN AM e Nova FM ) – ( 98,40 % ).

26. Comentarista Esportivo:
* Fernando Murta ( FM Arapiraca – 96,9 ) – ( 48,20 % )
* Antônio Correa ( Pajuçara FM ) – ( 42,90 % ).

27. Repórter Esportivo:
* Nasário Silva ( Pajuçara FM ) – ( 80,20 % ).

28. Plantonista Esportivo:
* Jânio Oliveira ( NN AM e Nova FM ) – ( 96,00 % ).

CATEGORIAS LIVRES ( 29 a 31 )
29. Categoria Livre ( Artistas/Bandas/Coral ):
ARTISTAS/ BANDAS/ CORAL
* Severino Pedro ( 28,50 % )
* Família Moreira ( 25,60 % )
* Zé do Rojão (in memoriam) – ( 17,00 % )
* Jorginho Teclados ( 9,50 % )
* Lourenço Roque ( 9,20 % ).

30. Categoria Livre ( Escritores/as ):
ESCRITORES (AS)
* Adalberto Custódio ( 31,10 % )
* Cartuxo Cordelista ( 19,30 % )
* Genival Silva ( 16,60 % )
* Jeane dos Santos ( 10,80 % )
* José Carlos Gueta (“O POETA DO ABC”) – ( 9,90 % )
* Inez Amorim da Silva – ( 6,80 % ).

31. Categoria Livre ( Radialistas ):*
RADIALISTAS
* Alves Correia ( 46,40 % )
* Isve Cavalcante ( 20,60 % )
* Edvaldo Silva ( 15,60 % )
* Diassis Lima ( 13,70 % ).

CATEGORIAS PERSONALIDADES (Conjunto da Obra) – ( 32 e 33 )
32. Personalidade (Feminina):
* Ditinha da Sanfona ( 65,00 % )
* Destaladeiras de Fumo de Arapiraca ( 34,00 % ).

33. Personalidade (Masculina):
* Miguel Vieira (Cantor, compositor e sanfoneiro) – ( 95,70 % ).

* Nota: Devido ao grande número de leitores-internautas que votaram na 2ª Pesquisa do Blog Arapiraca Legal, consideramos vencedores todos os posts que obtiveram mais de 100 votos em suas respectivas categorias.

[ Editado por Pedro Jorge / E-mail: pjorge-65@hotmail.com ]
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PESQUISA BLOG ARAPIRACA LEGAL ( Resultado Final )
Por Pedro Jorge*

O Blog Arapiraca Legal realizou a sua 2ª pesquisa para a escolha das melhores postagens publicadas em seus dois primeiros anos de existência. Este site se tornou referência na área cultural arapiraquense e a sua prinicipal finalidade é prestigiar e divulgar os artistas, escritores, radialistas e personalidades em geral – nascidos, radicados e/ou que iniciaram as suas atividades artísticas e profissionais, em Arapiraca/AL. Também exibe os pontos turísticos e culturais, escolas, emissoras de rádio, jornais e revistas locais, Igrejas e outros templos religiosos, aspectos históricos e a agenda de diversos eventos realizados na nossa cidade e, em toda a RMA (Região Metropolitana do Agreste).

Na 2ª pesquisa do blog Arapiraca Legal foram homenageados dois importantes ícones: o multiinstrumentista Hermeto Pascoal – nascido em Lagoa da Canoa/AL (na época pertencente a Arapiraca), que iniciou a sua trajetória artística tocando nas feiras livre de sua cidade natal e na “Terra de Manoel André” e José Carmo de Sá – talentoso e eclético profissional: radialista, artista plástico, professor de música, teatrólogo e historiador. José de Sá é um dos precursores da radiodifusão arapiraquense. Ele é natural de São Miguel dos Campos/AL e apresenta, na Rádio Novo Nordeste AM, o tradicional programa “Nos Braços da Saudade”. Também é conhecido como “J. Sá”, “Zé de Sá” e o “Comendador do Rádio”. Além destas homenagens o blog prestou tributos aos saudosos: Daniel Brasileiro (cantor e compositor) e a Ernande Moreira (bancário e escritor).

O principal objetivo desta enquete cultural não foi a competição, e sim a interação dos internautas com o blog – pois todos os artistas, bandas, escritores e radialistas citados na referida pesquisa são dignos de ser votados. Cada vencedor receberá um certificado produzido de forma independente pelos administradores, Gilvan Juvino e Pedro Jorge, do blog Arapiraca Legal.

Confira, em ordem alfabética, a relação completa de todos os vencedores da 2ª Pesquisa Blog Arapiraca Legal – Edição 2014:
ARTISTAS – Afrísio Acácio do Acordeon / Cheiroso de Alagoas / Destaladeiras de Fumo de Arapiraca / Dira Lino / Ditinha da Sanfona / Elaine Kundera / Eribério / Família Moreira / Hermeto Pascoal / Ismael Pereira / Janu & os Matutos Urbanos / Jorginho Teclados / Laércio Moreno / Lourenço Roque / Marcone Macêdo / Mestre Wilson da Canafístula / Miguel Vieira / Nelson Rosa / Orquestra Ari de Queiros / Palhaço Biribinha / Palhaço Mixuruca e Severino Pedro. / Maestro Nelson Palmeira e Zé do Rojão (in memorians).

ESCRITORES – Adalberto Custódio / Carlindo de Lira / Cárlisson Galdino / Cartuxo Cordelista / Cícero Galdino / Égide Jane de Amorim / Genival Silva / Inez Amorim da Silva / Jeane dos Santos / José Carlos Gueta (“Poeta do ABC”) / Roberto Gonçalves e Ronaldo Oliveira. / Izabel Torres de Oliveira (“Dona Bezinha”) – (in memoriam).

RADIALISTAS – Alves Correia / Antônio Correa / Arethuza Viana / Carlos Wanderley / Diassis Lima / Edvaldo Silva / Fernando Murta / Gilvan Nunes / Isve Cavalcante / Jânio Oliveira / Nasário Silva e Nelson Filho. / Assis Gondim e Romilton Júnior (in memorians).

Também receberão certificados os colecionadores de discos: Antônio Limeira (“Tonho da Pipoqueira”) e Paulo Lourenço (“Paulo do Bar”); o soneto escrito por Cícero Galdino: VOZ DO ENCANTO (dedicado a Jarbas Lúcio); os acrósticos por “Poeta do ABC”: O SOM DAS LETRAS e SILVIO BRITO e os artigos por Pedro Jorge: A SANTA DOS POBRES (publicado, em novembro de 2012, na revista “O Mensageiro”) e TRIBUTO A YOYO DO JAPÃO.

Todos os ganhadores – e os demais nomes citados nessa pesquisa, são merecedores de nossos elogios, aplausos e incentivos. Com os seus trabalhos artísticos eles engrandecem e dignificam a cultura arapiraquense. Agradeço aos leitores-internautas que votaram, e aproveito a oportunidade para parabenizar a todos os vencedores.
VIVA A CULTURA!

CONTATOS – Pedro Jorge
E-mail: pjorge-65@hotmail.com
Blog: arapiracalegal.wordpress.com

* Pedro Jorge de Melo é funcionário público municipal (Arapiraca-AL) e um dos administradores do blog Arapiraca Legal.

[ Fonte: Revista “O Mensageiro”, junho de 2014 ]

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Blog Arapiraca Legal

2 PESQUISA BLOG ARAPIRACA LEGAL – Edição 2014

VOTAÇÃO ENCERRADA – ( Comunicado – 1 de Maio de 2014 )

Nós, Gilvan Juvino e Pedro Jorge, agradecemos a todos que votaram na 2 Pesquisa do Blog Arapiraca Legal, e aproveitamos a oportunidade para comunicar que toda a produção, programação, convidados, etc., para o evento denominado “O Grande Encontro de Criadores e Divulgadores da Cultura Popular Arapiraquense” a ser realizado no Clube dos Fumicultores no dia 16 de maio de 2014, ás 19h30; é de autoria e de total responsabilidade da professora Maria Margarete Malaquias Cavalcante, portanto não nos responsabilizamos por esta festa ou por eventuais patrocínios angariados para a realização da mesma.

Nossa obrigação – como prometemos, é confeccionar e entregar os certificados a cada um dos vencedores da 2 Pesquisa Blog Arapiraca Legal.

Notas:
1. Todos os certificados serão produzidos, de forma independente – sem o apoio cultural (patrocínio), de nenhum órgão público e de pessoa física ou jurídica.

2. Solicitamos de cada um dos ganhadores dos certificados uma contribuição de R$ 20,00 (vinte reais), a título de manutenção do blog Arapiraca Legal. No entanto, informamos que o referido valor não é obrigatório. Aqueles que tiverem a boa vontade de colaborar com o blog, receberão um DVD exclusivo com imagens de nossa cidade (Arapiraca/AL).

Assina: Gilvan Juvino e Pedro Jorge (Administradores do Blog Arapiraca Legal).

[ Editado por Pedro Jorge – E-mail: pjorge-65@hotmail.com ]

Zé Do Rojão/José Amaro


Zé do Rojão

Por José Amaro Filho

 

1.     Em vinte e três do novembro

De dois mil e treze o ano

Arapiraca cobriu-se

De tristeza e desengano

Zé do Rojão se acabou

Só resta a saudade deixou

Para o povo alagoano.

 

2.     José Cícero dos Santos

Era o seu nome verdadeiro

Nasceu no ano de 38

Em vinte sete de fevereiro

Em onze de dois mil treze faleceu

Arapiraca perdeu um grande artista guerreiro.

 

3.     Deixou a mulher e filhos

Amigos parentes e manos

Foi morar no cemitério

Cadeia do desengano

Uma morada esquisita

Onde só tem visita

Uma vez por ano.

 

4.     Partiu do mundo dos vivos

Porque chegou o seu dia

Estar na morada eterna

Com Jesus e com Maria

Onde ninguém não era

E o corpo ficou na terra

Debaixo da terra fria.

 

5.     No céu não se vê escravo

Nem um do outro senhor

As fortunas são iguais

E todos em só cor

É diferente daqui

Para o dono dali

Dinheiro não tem valor.

 

6.     Dona Marisa chora

Derrama lágrimas no chão

Ao lado dos seus filhos

Triste sem consolação

Chorar é o seu papel

Para seu esposo fiel

Que foi o Zé do Rojão.

 

7.     Ela chorando diz

Ou meu Deus tenha piedade

Protege o meu esposo

Por vossa Santa Bondade

Cubra ele com seu véu

Le de um cantinho no céu

Lá na santa eternidade.

 

8.     Era querido de todos

Foi bom esposo e bom pai

Do coração da família

Suas lembranças na sai

Lá em sua moradia

Ficou a fotografia

Lembrança que mais distrai.

 

9.      Cantor e declamador

De grande capacidade

Sorridente e brincalhão

Cheio de felicidade

Era querido e amado

Por todo mundo abraçado

Na alta sociedade.

 

10. Grande comunicador

Locutor de tradição

Na Rádio Novo Nordeste

Fazia a locução

Foi embora o nosso artista

Declamador humorista

Que foi ZÉ DO ROJÃO.

 

Autor: José Amaro Filho

Repentista e cordelista

Poeta popular.

Endereço:

Rua João Francisco de Souza, 23

Bairro: Cavaco

Cel: (82) 9625-4473

 Arapiraca 28 de novembro de 2013.

Publicação:

Gilvan Juvino

NOSSA TERRA, NOSSA GENTE por José de Sá


FESTA DE N. S. DO BOM CONSELHO – Por José de Sá

Estamos continuando com a série de comentários, focalizando a nossa querida Arapiraca, tão querida que deixa a gente sem fôlego para comentar. Hoje vamos falar a respeito da nossa festa , a festa de N.S. do Bom Conselho .
Adeus festa. Que festa. Alguém que não viveu os momentos de alegria que nós desfrutávamos nos anos dourados, onde o respeito aos santos, onde as nossas tradições eram respeitadas.
Alguém pode até dizer como já ouvi , quem vive de passado é museu. Arapiraca, hoje uma cidade sem memória . Aqui não se conserva nada. Não é preciso lembrar nada. Quem toma conta do poder não tem nenhum interesse em conservar isso ou aquilo .
Existe festa da padroeira hoje? Respondam por favor. O que nós estamos assistindo é um parque que tira dentro de segundos o dinheiro do pobre pai de família que para satisfazer a vontade dos filhos, deixa de comprar o pão e a carne para entregar ao parque explorador, o verdadeiro vendedor de ilusões .

Se não bastasse a maior desorganização de barracas acumuladas no destruído Parque Cecí Cunha , a nossa querida deputada, se hoje fosse viva ficaria envergonhada com tamanha desordem.
O transito mete medo aos que precisam se locomover. Ainda chamam de festa da padroeira.
Aquilo cheio de malandros . Cheio de pessoas de pensamentos negativos e de brutal procedimento  é chamada de festa da padroeira. Fiquei irritado quando resolvi dar umas voltinhas e conhecer o que fizeram com uma tradição secular, que já foi evento cadastrado no calendário turístico do Brasil.

Eu levaria horas e horas escrevendo, se fosse relatar o que foi a festa de nossa excelsa padroeira.
Quantas saudades eu sinto da aurora da minha vida, da minha infância querida que os anos não trazem mais. E assim que nós ficamos ao depararmos com tamanha anarquia . Falta o cuidado e o respeito as nossas tradições. Os nossos impostos sobem vertiginosamente e nós ficamos chupando os dedos quando nos deparamos com tamanha brutalidade. Nós tão valemos nada, o nosso dinheiro vai pelo ralo.
Tiraram a festa do comércio porque Arapiraca cresceu. Agora eu lhe pergunto, Recife cresceu?
Porque a festa da padroeira do Recife, N.S. do Carmo, é no centro do Recife/PE, o Carnaval é no centro do Recife . Não estou aqui querendo que volte os tempos passados. Estou querendo defender as tradições que em outras cidades são respeitadas. Estamos cansados de tanto engano.Votamos, pensando que estamos acertando. Que decepção. É uma pena, não acertamos nós povos, vamos continuar sonhando com a divulgação de um slogan mentiroso, futura metrópoles e haja besteira nisso.

Você meu amigo, está convidado para assistir no dia 2 de fevereiro a procissão de N.S. DO BOM CONSELHO, e ver os políticos acenando para o -povo, como se a festa fosse deles. Eu te peço, Virgem Santa, Mãe do Bom Conselho, tem piedade daqueles mascarados que nem católicos são. DAI A CESAR O QUE É DE CESAR.

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NASCIMENTO, VIDA, PAIXÃO E MORTE DO MORRO SANTO DA MASSARANDUBA
Por José de Sá (23 de abril de 2014)

Agora que passou a Semana Santa, tenho o direito de relatar, o que aconteceu com o espetáculo do Morro Santo da Masaranduba. Alguém mal informado andou comentando que as minhas invenções não tem continuidade. Tenho agora a oportunidade de responder em alta voz, tudo o que foi feito para acabar com o espetáculo. Ouvi atentamente todas as entrevistas dos responsáveis pelo evento. Achei até engraçadas, pois nenhum teve a capacidade de assumir a responsabilidade.

O espetáculo nasceu de um político que tinha a pretensão de tornar o morro famoso. Até ai muito bem. Fui convidado para participar do projeto que deveras interessante me chamou muita atenção. Na época eu era diretor de Cultura da Prefeitura de Arapiraca/AL. Encontrei no morro uma ladeira, que não tinha acesso nenhum. Combinei com o Sr. Demuriez Leão, para planear o local e ali fazer o plano para construirmos os cenários. Trabalhei com máquinas fornecidas pelo então governador Divaldo Suruagy. Estudei um projeto como seria o trajeto do espetáculo e tudo correu certinho. Dinheiro, conforme nos informou Demuriez não tinha, era para trabalhar na raça. Mas eu topei o desafio. Reuni uma equipe de amigos e toquei o barco. Poucos “cobres” que eram repassados para nós, eram transformados em grande quantia. Chegou a época dos ensaios, a nossa alimentação era pão doce com caldo de cana. Todos trabalhavam com afinco era o amor a arte.

Nosso texto foi escrito pelo (saudoso) Professor Cícero Feitosa. Nossos figurinos confeccionados pela ex-vereadora Maria Aparecida e Cícero Feitosa. Não era tão luxuoso mas daria um bom visual. Cenários trabalhados por mim e os amigos saudosos Felipe Borges e Maria Eliza Borges. Chegou o dia do espetáculo o trabalho foi grande, o suor e as lágrimas nos dava a satisfação de ver tudo dando certo. E, apresentamos com muita raça aquilo que para muitos era difícil, que só fazem com muito dinheiro.

Passei quatro anos apresentando a PAIXÃO DE CRISTO do Morro Santo. Mas os invejosos começaram a aparecer. De Maceió/AL partiu uma secretária de Turismo do governo do Sr. Ronaldo Lessa, veio assistir o espetáculo e criticou “Ih tá muito amador! Vamos trazer profissionais da capital para direção e vamos transformar o espetáculo na Nova Jerusalém de ALAGOAS”. Eu sabia que a partir dali ia chover rios de dinheiro. Trouxeram para Arapiraca o Sr. Alberto Ducarmo conhecido diretor que gostava de mudar tudo. A primeira coisa que fez: cortou todos os meus artistas e trouxe uma turma de estrelas cobertas de purpurinas que causou alarme em Arapiraca. Depois mudou o texto do espetáculo, apresentando um texto antibíblico e vou provar aqui. Em que parte da Bíblia consta que na hora de Pilatos julgar Jesus Cristo, a esposa de Pilatos estava em cena pedindo para não condenar Jesus. Cortou as cenas mais bonitas do nosso espetáculo. Mudou os cenários. Construiu cenários de esteira e papel laminado, sem arte, sem vida. O pior é que eu havia fundado o espetáculo, era recebido muito mal por eles, que lutavam para a minha saída. Morria ali um projeto tão bonito. Morria ali o meu sonho.

Pensa que me intimidei? NÃO. Me retirei. Saí sem dar nenhuma satisfação pois nunca fui remunerado como devia, tenho até hoje recibos, durante quatro anos de espetáculo recebi “QUATRO MIL E QUINHENTOS REAIS” e agora chegavam as grandes estrelas a ganhar somas altas , porque o dinheiro chegava em grande escala. Sabe quanto ganhava um ator meu? Vinte reais. Trinta reais. Agora, o melhor estava para acontecer, o Bispo Diocesano pensando que eu ainda participava, me convidou para uma reunião e me disse: A PARTIR DE AGORA EU QUERO QUE O SENHOR TIRE O NOME DE FUNDAÇÃO CULTURAL MORRO SANTO DA MASSARAMDUBA, E PONHA FUNDAÇÃO CATÓLICA MORRO SANTO DA MASSARAMDUBA. OUTRA COISA, NÃO QUERO MAIS ESPETÁCULO EM CIMA DO MORRO. EU RESPONDÍ: PARTICIPE AO SR. DEMURIEZ, POIS NÃO TENHO MAIS NADA ALI. Terminava o sonho. Agora era Paixão em baixo do morro. O terreno que servia de estacionamento era alugado para manter o rio de dinheiro. Acabou o belo projeto. A PAIXÃO morreu. Ainda continuaram alguns anos sem sucesso.
Eles não lembravam que os meus amadores foram elogiados pelo FANTÁSTICO E JORNAL NACIONAL DA GLOBO, coisa que nunca aconteceu com eles. Até que um dia, o novo secretário de Turismo Sr. Eduardo Bomfim, com a minha presença, cortou a verba governamental por falta de prestação de contas. Deixou o espetáculo o Sr. Demuriez. Ao se retirar não quis mais continuar e acabou o espetáculo que já estava pronto.

NO ANO SEGUINTE a turma continuou. Brigas e mais brigas, afastaram, o Sr. Alberto. Vieram outros, e o patrocínio era alto, mas brigavam. Até que chamaram a família BIRIBINHA, QUE SAIU POR FALTA DE PAGAMENTO. E continuaram , e morreu tudo. Dois anos sem a PAIXÃO. AGORA EU PERGUNTO: PAROU PORQUE? NOVAMENTE NÃO PRESTARAM CONTAS AO PODER PÚBLICO, COM A PALAVRA O PRESIDENTE DO SINDICATO DOS ARTISTAS, QUE EM VÁRIAS ENTREVISTAS NAS EMISSORAS DE ARAPIRACA RELATOU O FATO. POIS É…
CONTEI O NASCIMENTO, VIDA, PAIXÃO E MORTE DO MORRO SANTO DA MASSARAMDUBA. AGORA, A RESSURREIÇÃO É COM ELES.

LEIA COM MUITA ATENÇÃO. SEU AMIGO DIGNO!

Visite o Blog Studio José De Sá
http://studiojosedesa.blogspot.com.br/

Comentários (23/04/2014):
1. Roberto Baía
Que coisa!!!!

2. José Carmo de Sá
AGRADEÇO A TODOS, PUBLIQUEM. O DINHEIRO NOSSO ESTÁ INDO PARA O RALO.

3. Joel Carlos
Sem comentarios voce sabe o que fala e sem falar no alto da compadecida era simplesmente lindo.

4. José Carmo de Sá
OBRIGADO AMIGO. SÃO TANTAS RECORDAÇÕES.ESSES CARAS DE HOJE SÓ FAZEM TEATRO, PARA METER O DINHEIRO PÚBLICO NO BOLSO.

5. Olga Soares da Silveira
Parabéns amigo!Sei que tudo que falou é pura verdade,você é um pioneiro na arte em Arapiraca te acompanho a muitos anos e sei da sua dignidade!

6. Iran Silva Bezerra
Fiz parte dessa historia…

7. Gustavo Silva
Iran também estive lá. Parabéns, José Carmo de Sá.

8. José Carmo de Sá
MUITO OBRIGADO. É PRECISO A AJUDA DE TODOS PARA CONTARMOS A VERDADE. UM PROJETO LINDO, QUE INSPIROU OUTRAS CIDADES, E OS SANTINHOS COM A CARA MAIS LISA VEM FAZER ENTREVISTAS MENTIROSAS, PEDINDO SOMAS EXORBITANTES PARA CONTINUAR FAZENDO CENÁRIO DE MADEIRA E PAPELÃO. NÃO LEMBRA QUE A NOSSA ALIMENTAÇÃO DEPOIS DO ESPETÁCULO, ERA UM PÃOZINHO COM UM PEDACINHO DE QUEIJO E UM COPINHO DE GUARANÁ.

9.Cicero Perera
Vê se essa direção do morro se liga e manda vc toma conta ai da tudo certo.

10. Marcos Ernesto Bezerra
Parabéns José de Sá, sempre tive admiração pelo seu talento e hoje estou orgulhoso de VC. O povo de Arapiraca precisa saber dessa e de outras coisas que acontece. Parabéns mil.

11. Wagner Dias Guiné
Coragem falar… Parabéns!!! Um país sério começa assim, com a coragem e dignidade de seu povo.

Comentários (23/04/2014):
1. Gilberto Lima Cavalcante
Parabéns J. Sá, realmente isso e um pura verdade, e o Morro da Massaranduba só teve espetáculo digno quando vc estava a frente.

2. Eli Machado
Professor José de Sá esta terra deveria ter orgulho por tudo que fez pela cultura, porque fui uma das pessoas que muito fui ajudada por vc!
Parabéns e espero que um dia o Senhor tenha seu devido reconhecimento!
Quanto ao Morro, infelizmente tudo se deu pela inveja do projeto, que sobre humildade funcionava muito mesmo! Porém estamos ai agora sem nada!

3. Dira Lino
Parabéns Mestre. Todos nós sabemos do seu taleto e honestidade em tudo que faz.

4. Ronaldo Nobre Leão
Essa história poucos sabiam, parabéns pelas informações e pelo seu trabalho.

5. Gerzun Lopes Lopes da Silva
Isso ai sim Carmo de Sá, também deveria ser notícias do Fantástico e do Jornal Nacional da Globo com muito Ibope, só pra nós vermos as qualidades da espécies de politicos bagaço que temos em nosso Estado que também não é essas maravilhas toda só aparece na TV quando é pra ser rebaixado mais ainda do quer ja é, e essa é.

6. Gerzun Lopes Lopes da Silva
Essa é a verdade nua e crua dos nosso políticos: ambições e ambições, e trabalho nada, ô miséria é só o que trazem pra nosso Estado e nossa cidade. Forte abraço, meu querido.

7. Givaldo Pinheiro
Falou a voz do conhecimento e da experiência… Parabéns!

[ Fonte: Facebook de José Carmo de Sá ]

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Site do post.

Stúdio José de Sá

Postado por Gilvan Juvino

 

Estudante José de Oliveira Leite


Estudante José de Oliveira Leite, ex-funcionário do Banco da lavoura, presidente da UESA, instrutor da Banda Marcial do Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho, locutor do primeiro pastoril do Colégio Bom Conselho e líder estudantil que comandou a campanha para que o Dr. José Moacir Teófilo assumisse a direção do Colégio Bom Conselho em novembro de 1954.

Como nos contos de fadas, era uma vez um menino pobre, alvo, esquio e de cabeça grande, esperto e comunicativo, filho de um humilde pedreiro que, desprovia de meios, colocou-o juntamente com a irmã no Grupo Escolar Adriano Jorge, para que fizesse o curso primário. Seu nome José de Oliveira Leite, mas conhecido na intimidade por Zezito.

José de Oliveira Leite era um menino alegre, extrovertido e, além de estudar, jogar bola de meia, bola de gude, caçava passarinho, tomava banho no açude da velha Lourença, Perucaba, brincava de garrafão, cinturão queimado, boca de forno, bandeirinha, barra; enfim, era uma criança descontraída e feliz no meio da meninada da Av. Rio Branco e adjacências. Zezito, com era conhecido, tinha o “hobby” que lhe fascinava: era çouco por cinema. Os filmes de Humphrey Bogard, Alan Lad, Tyrone Power; os Cowboys Randolf Scoltt, Tom Mix, Bill Elliott; os seriados: A Caveira, Os Tambores de Famanchu  do Cine Leão, o fascinava de maneira irresistível. Mas, como manter este hábito que só os privilegiados tinha condições de fazê-lo? Tinha que encontrar uma solução.

Inteligente como era Zezito, encontrou uma única saída; tornou-se amigo de Manoel Preto, o empregado do cinema  de seu Manoel Leão. Quando terminava as aulas do Adriano Jorge, corria para o Cine Leão, afim de ajudar a pintar os cartazes do dia e colocá-los na rua. Foi a maneira que encontrou para assistir os filmes de sua predileção, sem pagar ingresso. Quando terminou o curso primário, em situação precária, seu pai o colocou em uma alfaiataria para aprender a profissão.

Em 1950, foi fundado o Ginásio Nossa Senhora do Bom Conselho e Zezito teve que ficar de fora, por falta de condições financeira. Todavia, no ano seguinte, chega o Banco da Lavoura e o gerente Ciro Acyoli lhe dá uma oportunidade, colocando-o como contínuo. A partir daí, a coisa começou a mudar de figura. O rapazola foi evoluindo rapidamente na agência bancária e, em pouco tempo, passou a funcionário. Em 1952, ingressa no Ginásio Nossa Senhora do Bom Conselho. A essa altura, sua estrela começou a brilhar e sua condição social melhorou sensivelmente: namorava frequentemente, frequentava bailes, festas de aniversário, onde sempre se destacava pelo seu espírito cavalheiresco.

No Ginásio, dada a sua popularidade, sua ascensão  foi imediata. Em 1954, foi eleito foi eleito  presidente do Grêmio Literário Rui Barbosa; assumiu o comando da Banda Marcial, da qual era corneteiro, e organizou a equipe de futebol, onde atuava como zagueiro central e capitão do time no I Campeonato Amador pela a Liga Desportista de Futebol Amador, tendo como presidente Wilson Lins.

Em novembro de 1954, o estudante José de Oliveira Leite, demonstrando o seu extraordinário espírito de liderança comandou uma campanha sistemática contra o Diretor do Ginásio N. S. do Bom Conselho, Dr. Geraldo Magalhães; liderou a greve que durou uma semana e consegui afastá-lo do cargo, através do Cônego Teófanes  A. Barros que nomeou como interventor e, em seguida diretor Dr. José Moacir Teófilo.

Em 1955, já cursando o 4º ano de Ginásio, foi eleito presidente da UESA, secção Arapiraca, onde realizou um excelente trabalho, defendendo os interesses da classe estudantil secundarista. Afora essas atividades já citadas, José de Oliveira Leite ainda cantava no Grêmio Cultural Rui Barbosa, fazia serenatas e funcionou como locutor, animando o pastoril do Ginásio, em dezembro de 1954.

De 26 a 30 de julho de 1955, a União dos Estudantes Secundário de Alagoas – UESA, realizou o VI Congresso de Estudantes Secundários de Alagoas e a UESA, secção Arapiraca, foi convidada a participar do conclave que reuniu centenas de secundaristas de todo o Estado de Alagoas.

A representação de Arapiraca ficou hospedada na enfermaria da Polícia Militar, enquanto outras bancadas ficaram alojadas no Quartel do 20º BC.

A bancada de Arapiraca desempenhou um papel importante e o líder José de Oliveira Leite teve uma destacada atuação e, no final do Congresso, foi eleito o 2º Secretário da Chapa de Mário Peixoto, numa campanha das mais disputadas.

Encerrado o Congresso, na noite do dia 30, ás 23 hs, os congressistas foram comemorar a vitória, participando de um animado baile em Rio Largo/AL, só voltando á Maceió ás 5 hs da manhã de domingo.

Eram 11;45 hs, aproximadamente, a bancada de Arapiraca no Congresso: Sylvio Rodrigues, Marcos Queiroz, José Felix, Orlênio Leite e este cronista, banhávamos alegremente na paria da Av. Duque de Caxias, em frente ao Clube Fênix, quando, sem que ninguém percebesse, o estudante José de Oliveira Leite foi tragado pelas ondas do Atlântico, deixando todos desesperados. No outro dia, ás 8:30 hs, seu corpo foi avistado por seu próprio pai, Enoque Leite. Assim terminou o maior Líder estudantil que Arapiraca conheceu.

Infelizmente, a voragem do tempo tudo apaga e até seus próprios colegas o esqueceram. Hoje resta apenas a Rua Estudante e uma estrofe de sua autoria, que mais parece um vaticínio:
“EU VI UMA FLOR CAÍDA
NUM RIACHO QUE CORRIA
AS ÁGUAS LEVAVAM ELA
PARA ONDE NINGUÉM SABIA.”
Fonte:
Livro: Arapiraca Através do Tempo (1999)
Autor: Zezito Guedes.

Edição:
Gilvan J.S.

João Lúcio da Silva


João Lúcio da Silva

 

BIOGRAFIA – Por  Zezito Guedes

Uma pessoa que não poderia ficar sem o merecido registro no livro “Arapiraca através do tempo” é sem dúvida a figura carismática do político João Lúcio da Silva, um homem simples, de origem humilde, que nasceu no sítio Caititus na zona rural de Arapiraca-AL, o terceiro filho do agricultor Salustiano José Dos Santos, mais conhecido por “Lúcio” e de Maria Josefa de Melo, cuja vida foi marcada por uma série de circunstância adversa.

Órfão de mãe aos oito anos passou a ser criado com os oito irmãos menores, por seu tio Pedro Correia das Graças, um homem generoso e altruísta que acolheu os filhos de sua irmã numa hora difícil. Com essa idade João Lúcio teve que ir para roça com os irmãos mais velhos Manoel e José Lúcio de Melo, trabalhar alugado nas terras de João Nunes Magalhães para ajudar ao velho Salustiano dos Santos, a criar sua numerosa prole, já casado pela segunda vez.

Era na época da mandioca, em 1928 plantava-se ainda pouco fumo e a mão obra NASA casa de farinha era intensa, exigia muitos trabalhadores na fase da colheita. Aos quatorze anos, João Lúcio já derramava seu suor nas rodas da casa de farinha e foi uma criatura que não soube o que era infância e nem adolescência, conheceu somente o que era trabalho.

Em 1932, aos dezoito anos, tentando encontrar uma saída para aquela vida de sacrifício no trabalho alugado, arranjou um emprego na empresa de Antônio Apolinário, em substituição a seu primo Marciano Ferreira que perdera um braço num acidente e João Lúcio ficou em seu lugar. Nessa mesma fase, seu irmão José Lúcio Melo, conseguiu um emprego de balconista na loja de Luis Pereira Lima.

Mais adiante, no dia 22 de janeiro de 1936, João Lúcio contraiu matrimônio com Inês Nunes da Silva, uma prendada jovem filha de Antonio Nunes da Silva e Antônia Madalena da Conceição, ficando Inês órfã aos seis anos, passando a ser criada por seu tio Antonio Ventura, um pequeno comerciante que morava na rua do comércio e mantinha em sua guarda umas criações de cabras herdadas por Inês. Com o casamento seu pai adotivo vendeu as criações e comprou trinta tarefas de terra no sítio Cavaco, onde João Lúcio com muito sacrifício construiu uma casa de taipa, com a madeira que cortara na Serra da Mangabeira e onde o jovem casal passou residir.

Nessa fase, em 1936, João Lúcio deu os primeiros passos no cultivo de fumo, incentivado pelos cunhados Antonio Ventura de Oliveira, João Alexandre e outros parentes. Aos poucos foi prosperando com a nova cultura e quatro anos depois em 1940, com as economias do curral de fumo, se estabelece com uma pequena mercearia e nesse mesmo ano constrói um bangalô, no lugar da casa de taipa, onde o casal e os quatro filhos Elisene, Luisa e Bernadete, passam a residir.

A Essa altura, início da década de 40, João Lúcio aproveitando a especulação, passa a investir no comércio de fumo em corda e vai melhorando a cada ano a sua situação econômica, faturado com a mercearia onde José Cândido ajudava e armazenando o fumo para aproveitar a alta do preço do produto. Nasceram ainda no cavaco os filhos Narciso, Ana Alice Dulcineia, Felício e Florisval. Enquanto seu irmão José Lúcio de Melo em 1944, instala a “fábrica de charutos Lêda” e mais adiante, ingressa na política partidária e na eleição de 1947, elege-se vereador pela UDN, fazendo oposição ao prefeito Luis Pereira Lima, eleito pelo PSD, com o apoio do Governador eleito Silvestre Péricles de Góes Monteiro.

A essa altura, a família Lúcio não era vista com bons olhos pelos políticos da situação e a rivalidade se consolida com injusta prisão de José Lúcio da Silva e se agrava com o tiroteio ocorrido no Cartório do Tabelião João Ribeiro Lima em fevereiro de 1948.

João Lúcio permaneceu no sítio Cavaco, cuidando de suas atividades e para evitar confrontos, poucas vezes vem ao centro da cidade. Todavia, mantém-se a frente do reduto eleitoral, apoiando o irmão José Lúcio de Melo, líder da UDN na câmara de vereadores. Com a eleição de Claudenor Lima, em novembro 195 para Deputado Estadual, diversos membros da família Lúcio homens de índole pacifica, tiveram que se ausentar de Arapiraca, temendo ser assassinados. Em fevereiro 1954 o Deputado Claudenor Lima envolve-se no tiroteio com a polícia do Major Vicente Ramos e acusa os “Lúcio” de cúmplices.

Apesar desse clima de tensão, na eleição de 1954, os Lúcios conseguem eleger o Deputado Marques da Silva além de José Lúcio de Melo e seu primo José Pereira Lúcio – “Lucinho” como vereadores pela UDN. A política do município começa a tomar um novo rumo, com a renúncia do prefeito Dr. Coaracy da Mata Fonseca, que faz concurso para Juiz de Direito e se afasta da política. Como não havia vice-prefeito, assume o cargo de prefeito o presidente da Câmara Municipal, José Pereira Lúcio, em 15 de setembro de 1955.

Os dirigentes da UDN, liderados pelo deputado José Marques da Silva e pelo vereador José Lúcio de Melo (que mestre em articulações nos bastidores) numa manobra hábil retornaram o Prefeito interino José Pereira Lúcio para a Presidência da Câmara de Vereadores, formando assim a maioria no Poder Legislativo. Recurso este que foi usado para eleger o dentista Dr. José de Souza Guedes (que entrou na “fogueira”), para tomar a liderança do município dos políticos do PSD.

Para a eleição de novembro de 1955, a UDN lança João Lúcio da Silva como candidato a Prefeito de Arapiraca e apesar da violência instalada em vários pontos do Estado, o eleitorado de Arapiraca elegeu o “sizudo” João Lúcio da Silva para Prefeito do município de Arapiraca, para a gestão de 56 a 60, quando passa a residir na Praça Marques da Silva onde nasceu seu filho caçula Carlos Hamilton.

Em dezembro de 1956, foi assassinado o vereador Benício Alves de Oliveira e recrudesce a violência no município de Arapiraca. O Deputado Marques da Silva passa a denunciar da Tribuna da Legislativa Assembleia a morte do vereador e compadre Benício Alves e em fevereiro de 1957 foi trucidado em praça pública. Todavia, apesar do clima de violência que imperava em Arapiraca, o prefeito João Lúcio da Silva elegeu o vereador “Lucinho” para Deputado estadual em 1958 e em 1960, após o assassinato de Hugo Lima, em fevereiro, em novembro João Lúcio elegeu seu sucessor Francisco Pereira Lima para prefeito na gestão 1961 a 1965. Em 1962 elegeu José Lúcio de Melo para Deputado Estadual.

Em 1966, João Lúcio da Silva passou a comandar os destinos de sua terra, para mais um mandato e elegeu novamente José Lúcio de Melo para Deputado Estadual em mais dois mandatos seguidos. Mais adiante, em 1974 elegeu seu filho Narciso Lúcio para deputado estadual. E para culminar a sua carreira política, em 1980, foi eleito suplente na chapa do senador Arnon de Melo que saiu vitorioso com a votação de João Lúcio no Agreste alagoano.

Com o falecimento do ex-governador Arnon de Mello, o carismático político João Lúcio da Silva, para orgulho de Arapiraca, assumiu o mandato de senador da República.

E finalmente, a sua vida de lutas chegou ao fim no dia 17 de julho de 1985, quando o povo de Arapiraca lhe prestou a sua última homenagem ao GRANDE LÍDER

 

Fonte: Livro “Arapiraca Através Do Tempo”,  (1999)
Autor: Zezito Guedes.

Pesquisa: Blog Arapiraca Legal.

 

Hotel Estrela


Paço Municipal – casarão que serviu de sede para a festa de Emancipação Política de Arapiraca. Foi também onde funcionou a “Junta Governamental” e a primeira Delegacia de Policia da cidade.

HOTEL ESTRELA / Por Zezito Guedes

Na tentativa de reconstruir alguns fatos que compõem a história de Arapiraca, temos que fazer uma referência aos principais pontos de encontro do passado. Assim sendo, não podemos deixar de mencionar  o nome do saudoso Hotel Estrela, ou “Hotel de Dona Rosinha”, como também era conhecido nos anos 1930.

Situado na Rua Nova (atual Praça Marques da Silva), o  famoso Hotel Estrela era instalado no antigo Paço Municipal, um sobrado construido por Antônio Apolinário que serviu de sede para a Emancipação Política de Arapiraca e, onde funcionou a Junta Governamental, enquanto era realizada a primeira eleição.

O Hotel Estrela foi, durante muitos anos, um dos pontos de convergência da sociedade local, onde se hospedavam as autoridades, os viajantes, os profissionais liberais, onde se tratava de negócios, se falava em política e, também da vida alheia e onde se hospedavam o Promotor Dr. Pimenta, o Delegado Vicente Ramos, o Dentista Dr. Guedes, o Funcionário Pedro Monduga, o Viajante “José do Rádio”.

Testemunha de vários eventos importantes do passado, o “Hotel de Dona Rosinha” marcou época e, era considerado o melhor  da Cidade, onde se realizava os importantes bailes da sociedade de então. Infelizmente o velho Hotel Estrela, ex-Paço Municipal e sede da Emancipação, não foi desapropriado pelo Município e, nem tombado pelo Patrimônio Histórico, terminou sendo vitima do progresso, sacrificado que foi para dar lugar a um edifício quadrado de cinco andares, privando á posteridade de um testemunho do passado que contava a própria história de Arapiraca.

Os forasteiros bem sucedidos tiveram o mérito de ajudar a construir o progresso da terra, mas não tiveram  a grandeza de espírito nem a sensibilidade de preservar a memória da Cidade, destruindo prédios e lugares históricos, patrimônios da sociedade.

Fonte:
Livro Arapiraca Através Dos Tempos, 1999.

Pesquisa:
Blog Arapiraca Legal.

CAMPANHAS SOLIDÁRIAS


CAMPANHAS SOLIDÁRIAS

Apoio: Blog Arapiraca Legal

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CAMPANHA SOLIDÁRIA

Participe da Campanha Para a Construção da Igreja Santo Expedito, Bairro Nova Esperança, em Arapiraca/AL !
Contribua através da Caixa Econômica Federal:
Agência 0056, operação 013, conta 11.597-2.

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ADOÇÃO – Adote Esta Ideia!

“Feliz dias Mães! aproveito para lembrar a você que ainda não é mãe ou que não pode gerar, que tem tantos filhos esperando por uma Mãe…”
Rejane Barros (radialista e coordenadora da Revista “O Mensageiro” e da Casa da Menina)

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Centenas de moradores de rua e dependentes químicos são evangelizados e recebem refeições na Casa de Ranquines

PROJETO “A MESA DA IGREJA” AMIGO NOTA 10 / Campanha Pede Doações Para Casa de Acolhimento de Sem-Teto
 

Freis que fazem parte da Fraternidade Casa de Ranquines, em Maceió/AL, que realizam um trabalho social com centenas de moradores de rua e dependentes químicos, estão sob ameaça de despejo, no início do próximo mês.

Para evitar a ação de despejo os freis tentam arrecadar o valor de compra do imóvel que é R$ 350.000, (trezentos e cinquenta mil reais). Uma campanha denominada “Amigo Nota 10” foi criada para tentar arrecadar R$ 10, (dez reais) por pessoa. Segundo a entidade, 20% do total já foram adquiridos.

De acordo com o fundador da Casa de Ranquines, José Maria, o imóvel era alugado, porém o proprietário não teve mais interesse no aluguel e decidiu vendê-lo.

O projeto “A Mesa da Igreja” acolhe mais de 200 moradores de rua e dependentes químicos que são evangelizados diariamente pelos freis. Eles também recebem refeições, higiene pessoal e encaminhamento para os centros de recuperação distribuído em Alagoas.

Em dois anos, José Maria diz que mais de 60 moradores de rua retornaram para suas casas. “A maioria vive no Centro de Maceió e a nossa casa está localizada neste bairro, por isso, a nossa vontade de continuar neste mesmo local”, frisou.

A Casa de Ranquines também abriga alguns idosos que foram abandonados pela família e tem o apoio da Arquidiocese de Maceió – Igreja Missionária e Samaritana.

Como doar:
As doações podem ser feitas pessoalmente, na sede da instituição que fica localizada na Ladeira da Catedral, 111; por meio do telefone (82) 3326.2089, ou ainda pelo depósito bancário nos bancos Bradesco e Caixa Econômica Federal.

Dados Para Depósitos:
Caixa Econômica Federal –
Associação Católica São Vicente de Paulo,
Agência 0055, Operação 003, conta 3039-7.

Bradesco –
Associação Católica São Vicente de Paulo,
Banco Bradesco 237, agência 2145-8,
Conta poupança 1006369-8.

[ Fonte: Jornal “Tribuna Independente”, 9 de abril de 2013 ]

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DOE DE CORAÇÃO / A Casa dos Velhinhos Precisa de Você
 
A Associação de Assistência São Vicente de Paulo há 43 anos presta serviços á comunidade de Arapiraca e região no atendimento á pessoa idosa e desamparada.
 
Localizada no Bairro Baixa Grande, a Casa dos Velhinhos, como é mais conhecida, começou suas atividades em 1968, quando um grupo de cidadãos, liderados pelo Dr. José Fernandes de Lima, teve a iniciativa de fundar uma instituição para acolher os idosos. Na casa, são garantidos direitos essenciais de proteção á vida e á saúde e consequentemente um envelhecimento em condições de dignidade.
 
Hoje, a Casa dos Velhinhos abriga uma média de 42 idosos – a maioria cadeirantes, acamados ou com dificuldades de locomoção e que necessitam de assistência 24 horas por dia. O local conta com 15 funcionários, 1 administradora e com o trabalho do voluntariado, que ajuda nas mais diversas atividades.
 
 
A instituição é reconhecida como entidade de utilidade pública municipal e federal. Para se manter, a Casa dos Velhinhos conta com a colaboração de 120 sócios e como fonte de financiamento também recebe parte da contribuição previdenciária dos próprios idosos. Há ainda doações em dinheiro, alimentos, produtos de limpeza e higiene, enxoval, fraldas geriátricas e também donativos conseguidos através de campanhas realizadas na Cidade que mobilizam a sociedade e clubes de serviços.
 
Atualmente a entidade vem passando por dificuldades financeiras e por isso necessita de sua colaboração e de sua sensibilidade aos problemas sociais. Modelo no acolhimento aos idosos, a Casa dos Velhinhos precisa da sua participação para que juntos possamos dar aos internos um futuro melhor! Ajude outros velhinhos a ter um lar como Alice que há 38 anos reside lá!
 
Colabore com a Casa dos Velhinhos!
Para ser um sócio-contribuinte você pode contribuir mensalmente com qualquer valor acima de R$ 10,00 (dez reais) e também autorizar o débito na sua conta-corrente ou fazer depósito em nome da Associação de Assistência São Vicente de Paulo nas seguintes contas:
* Banco do Brasil :
Agência o542-8  / Conta: 2.186-5
* Caixa Econômica:
Agência oo56 – operação 013 – Conta poupança 29.846-5.
 
APOIO
* Grupo UNICOMPRA ( Empresa Amiga do Idoso ) e
* Blog Arapiraca Legal.
 
 
SONETO
 
Cuidando Com Amor*
Autor: Cícero Galdino ( Membro da ACALA )
 
 
Faz quarenta e três anos, nessa atuação
Que idosos desprezados essa casa acolhe,
Daquela má situação que a sorte escolhe,
Bem cuidados são com amor e atenção.
 
Doutor Zé Fernandes a causa abraçou.
Outro com professor Manoel ajudaram
E bons serviços nessa casa eles prestaram,
Pois cada qual numa função se dedicou.
 
Senhor Odaísio engajado continua
Nobre atividade dos heróis fundadores
Da Casa dos Velhinhos que também é sua.
 
 
Veja como esse Lar de Alice é aconchegante!
Zelado por todos e pelos diretores.
Nos ajude a conduzir essa Ação Gigante!
 
Nota: *Dedico este poema a todos que dedicam seus trabalhos voluntários a Casa dos Velhinhos.
 
[ Editado por Pedro Jorge ]
 

 
 
CONTATOS / Casa dos Velhinhos
 
Associação de Assistência São Domingos de Paulo
Rua Expedicionários Brasileiros, 1156
Telefone: (82) 3521-2746
E-mail: a.a.s.vicentedepaulo@bol.com.br
 
 
Blog Arapiraca Legal
E-mail: blogassociado1@live.com 
 
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COLABORE COM A SOCIEDADE PESTALOZZI DE ARAPIRACA

Quem Somos?

Fundada em 1996, para realizar o sonho de muitos e criar oportunidades às pessoas com deficiência, e seus familiares surge a Associação Pestalozzi de Arapiraca, entidade sem fins lucrativos que atua na reabilitação de crianças, adolescentes e adultos, através de atendimento clínico e educacional especializado e humanizado por meio de equipe multidisciplinar, atuando em toda a região Agreste e Sertão alagoano, visando à inclusão em todas as instâncias da sociedade.

Como Surgiu o Nome Pestalozzi?

Jonhann Henrich Pestalozzi, grande pedagogo suíço dando seu nome as Instituições Especiais do Brasil inspirou-se em seu amor à criança a criar a Rosa Vermelha como símbolo. Pestalozzi assim se auto-definia: “Tudo que eu sou, sou pelo coração”.

Qual é o Significado da Rosa Vermelha, Símbolo da Instituição?

A Rosa Vermelha símbolo das instituições Pestalozzianas que ao mesmo tempo machuca quem não sabe tocá-la, mas perfuma e gratifica a quem sabe amá-la e senti-la em sua profundidade.
Os espinhos lembram as dificuldades, os tropeços surgidos no início da vida, da tarefa educativa da criança especial e que pouco a pouco, vão cedendo lugar ao perfume, à cor da vida. A Rosa que desponta nasce, torna-se vermelha perfumando ambiente, a medida que, com amor, com orientação adequada, no campo médico – sócio – pedagógico, esse ser é trabalhado em seu potencial de personalidade humana, integrando-se à vida da família, da escola e de sua comunidade, agora não mais como um peso morto – os espinhos – e sim como rosa vermelha e viva que perfuma e inebria como pessoa humana e cidadão.

Qual é a Sua Missão?

Tem como missão promover a melhoria da qualidade de vida para a pessoa com deficiência mental e física na cidade de Arapiraca e regiões circunvizinhas, por meio de atendimento especializado e personalizado visando a reabilitação e a inclusão social.

Quais as Áreas de atuação da Pestalozzi?

>Atendimento Educacional Especializado:
*Educação Especial;
*Atendimento Multiprofissional;
*Oficina Profissionalizante;
*Oficina de Informática;
*Grupo de Apoio a Pais;
*Natação;
*Teatro;
*Dança;
*Transporte Escolar.

>Centro de Educação Infantil:
*Creche;
*Pré-Escola.

Frases:
“O tratamento foi muito bom tanto pra minha filha, quanto pra mim. Na época que eu trouxe ela para a Pestalozzi eu também tive acompanhamento psicológico, que me ajudou muito. Eu costumo dizer que a Associação é minha segunda casa”. – (Ivone Maria Santos Silva)

“Minha filha mudou em tudo. Ela hoje é outra pessoa. Anda sem dificuldades, melhorou a fala. Só tenho a agradecer primeiramente a Deus e depois ao pessoal daqui”. – (Maria Ferreira)

Como Colaborar Com Este Lindo e Importante Trabalho?

*Doando alimentos, equipamentos, mobiliário, vestuário;
*Participando das campanhas de arrecadação;
*Atuando como voluntário;
*Depositando qualquer valor em nossa conta donativa no Banco do Brasil- Ag: 0542-8 c/c:5745-2.
COLABORE!

SAIBA MAIS

http://portaldeextensao.wikidot.com/pestalozzi

 
[ Editado por Pedro Jorge / E-mail: pjorge-65@hotmail.com ]
 

A Educação Em Arapiraca Entre As Décadas De 1940 e 1970


 A Educação em Arapiraca entre as décadas de 1940 e 1970, sob a orientação do Professor Pedro de França Reis.

Uma análise do Ensino Tradicional e rigoroso que contribuiu como avanço na formação da sociedade arapiraquense.

Simone Barbosa Santos

EIXO TEMÁTICO: EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E PRÁTICAS EDUCATIVAS.

RESUMO:

Este trabalho discute a prática pedagógica desenvolvida pelo professor Pedro de França Reis em Arapiraca na década de 1940 quando foi criada a primeira escola privada dessa cidade, o Instituto São Luis. A intenção é compreender como um ensino de cunho tradicional deixou saldos positivos na construção daquela sociedade.

Essa discussão está sustentada nas concepções de teóricos que tratam do processo educacional no período investigado, a exemplo de Faoro (1975) e Verçosa (1999) além de outros estudiosos do tema. A história oral foi relevante além da analise de documentos, decretos e fichas de alunos. Dessa forma percebe-se que na década de 40 o ensino desenvolvido com forte disciplina foi responsável pela formação de bons profissionais em Arapiraca.

INTRODUÇÃO

O professor Pedro de França Reis deixou para a sociedade arapiraquense, um grande legado, pois nesta cidade ele viveu mais de quarenta anos prestando um grande serviço na educação e formação de muitos jovens, que, como profissionais elogiam as práticas desenvolvidas por aquele professor. Arapiraca é considerada a segunda maior cidade do estado de Alagoas, pelo seu crescimento populacional motivado pela economia baseada na cultura fumageira segundo a tradição.

Seu povoamento começou por volta de 1848, quando Manoel André foi em busca de terras no agreste alagoano, com o objetivo de desenvolver o plantio da mandioca a pedido de seu sogro, Amaro da Silva Valente, ex soldado português. A mandioca era indispensável naquela época, pois a farinha era alimento de agrado da população brasileira. Conta a tradição, que em sua caminhada Manoel André parou para descansar na sombra de uma árvore chamada “arapiraca” perto de um riacho, conhecido como o Riacho Seco.

A primeira casa a ser construída foi a de Manoel André, era uma casa de taipa. Depois seus parentes vieram contribuir nos trabalhos com a mão de obra para o plantio da mandioca que tinha alto custo ampliando o numero de casas e moradores. Ainda segundo a tradição, Amaro da Silva Valente morreu em 1875 e seus herdeiros que residiam em Cacimbinhas buscaram suas heranças acerca do povoado Arapiraca.A união matrimonial entre parentes aumentou a população, numa verdadeira relação familiar.

Dessa forma constitui-se em Arapiraca, uma sociedade assentada no patriarcalismo, consoante com a sociedade brasileira, que àquela altura se desenvolvia numa perspectiva neopatrimonial tendo em vista que a herança patrimonial ibérica ultrapassa os primórdios coloniais, permeia os períodos, imperial e republicano, atingindo os dias atuais, com especial relevo para Alagoas. (cf. FAORO, 2000; VERÇOSA, 2001) Enquanto as famílias iam se multiplicando, a concentração de terras também ampliava-se gerando a riqueza de poucos que sentiam-se no direito de cuidar dos menos favorecidos.

Professor Pedro de França Reis

Bibliografia do Professor Pedro de França Reis

O professor Pedro de França Reis perpetuou-se como um dos maiores educadores em Arapiraca e no estado de Alagoas. Nascido em Igreja Nova e educado em Penedo, acumulou muito conhecimento e sabedoria, procurando expandir essa experiência através da prática de ensino. Foi um professor honesto, hábil e corajoso, segundo depoentes que conviveram com o referido professor e contribuíram com a elaboração desse trabalho.

Enfrentou muitos desafios, principalmente em relação à perseguição política, por que não era de ficar calado quando se sentia incomodado, como esclarece Guedes (1999).

Era filho de Luis de França Reis e de Marceonila de França Reis; nasceu em 31 de janeiro de 1907 na cidade de Triunfo atual Igreja Nova. Pertencente à uma família humilde de ferreiros, não pode atender os anseios de seus pais, ser padre, devido às condições financeiras, porem teve uma boa formação moral e cristã; aos 10 anos de idade concluiu o curso primário numa escola estadual, depois estudou por mais um ano, particular, com o professor Rosendo Borges. Para ampliar ainda mais seus conhecimentos mudou-se com a família para Penedo. Lá, Pedro Reis conquistou a amizade do Cônego Dr. Teotônio Ribeiro e Silva que possibilitou sua matricula no colégio Jacomo Calheiros dirigido pelo professor Tertuliano Filho.

Terminou seus estudos na Escola Normal em Maceió, passando a lecionar aos 15 anos, no curso primário na cidade de Penedo. Ainda nessa cidade lecionou no Grupo Escolar Gabino Besouro criada em 1931. Passou por diversas cidades, do alto ao baixo São Francisco. Destacou-se por sua dedicação e desempenho.

Em Delmiro Gouveia foi nomeado delegado regional de ensino estadual em 1937; voltando a Penedo assumiu grande responsabilidade na delegacia da educação estadual. Mas, as delegacias logo foram extintas, então o professor foi transferido para o Grupo escolar Pedro Francisco Correia em Santana do Ipanema; após três meses transferiu-se para o Grupo Escolar Bráulio Cavalcante da cidade de Pão de Açúcar. Por ser destaque entre os professores da época no estado de Alagoas, Pedro de França Reis foi solicitado pelo prefeito da cidade de Porto Real do Colégio José Vieira Dantas para assumir a direção do novo Grupo Escolar Santa Bulhões, pedido aceito pelo então governador do estado Osman Loureiro em 1940. Por discordâncias políticas em 1942 o professor Pedro Reis foi novamente transferido, desta vez para um Grupo Escolar em Piaçabuçu.  No ano seguinte em 1943 recebeu mais um convite importante; o diretor de educação do estado, a Cônego Medeiros Neto convidou-o a dirigir o grupo escolar da cidade de Traipu. Neste mesmo ano é removido para Arapiraca pelo então diretor da educação do estado, para dirigir o primeiro Grupo Escolar Adriano Jorge, mas não chegou a assumir o cargo, porque o então governador, Ismar de Góis Monteiro não concordou. Isso explica as retaliações políticas existentes em Alagoas, discutidas por Verçosa (1999). Em reportagem ao jornal Gazeta de Alagoas (1999) o professor Manoel Oliveira Barbosa falou que Pedro Reis não admitia ingerência política dentro das unidades de ensino em que trabalhava. Essa é a explicação para tantas transferências.

Em 1950 Pedro Reis foi aposentado pelo estado, passando a se dedicar dessa forma apenas ao Educandário Instituto São Luis. Morreu aos 68 anos no dia 2 de abril de 1975, depois de muito sofrimento causado por cegueira e uma trombose. Durante 35 anos prestou serviços a comunidade arapiraquense, que durante muito tempo, retardou seu processo educacional. Escolaridade em Arapiraca Em entrevista para elaboração desse trabalho, o professor Zezito Guedes afirma que a escolaridade em Arapiraca começou por volta de 1880 com professores leigos, a exemplo do professor Antônio Raimundo, que era chamado de professor “pé de pau” porque ele era leigo, mesmo assim ensinava o português, o que significa escrever uma carta e lê outra, e matemática, o conhecimento das quatro operações: somar, diminuir, multiplicar e dividir.

Não tinha curso regular, não existia primeiro segundo nem terceiro ano. Outras professoras leigas que se destacaram, foram: Antônia Macedo e sua irmã Chiquinha Macedo que seguiam orientações de seu irmão, o padre Macedo, para desenvolverem sua prática pedagógica. Segundo Farias (2007) com o progresso econômico que se desencadeou em Arapiraca com a expansão da cultura fumageira, essa sociedade passou a se envolver num processo capaz de inseri-la numa dinâmica educativa escolar que atendesse aos seus interesses. A década de 40 representa para esse município um grande avanço tanto no campo econômico como educacional.  A cultura fumageira atraiu um grande contingente populacional oriundo de todo o nordeste, transformando Arapiraca em pólo de desenvolvimento econômico.

Nessa época o professor Pedro Reis passou a ministrar aulas particulares, traçando novos rumos para a escolarização da população de Arapiraca; conseguiu mobiliário e formou a primeira turma com 24 alunos matriculando-os em nome do Educandário São Luis. Como consta nos registros desse colégio, essa Instituição de ensino foi criada no dia 1º de março de 1943, cujo nome homenageava seu pai Luis de França Reis e também ao protetor dos Professores, São Luis. Oficialmente, o Educandário São Luis foi registrado em 1945 no Departamento Estadual de Educação. Como era professor do estado, Pedro Reis não pode assumir a direção da Escola, colocando Manoel de Oliveira Barbosa que foi seu aluno no grupo escolar Adriano Jorge no curso primário, já que este não tinha vinculo com serviço público.

Apenas com dezesseis anos, era um aluno aplicado, recebeu do então Secretario de Educação do Estado, Medeiros Neto um certificado de posse, de n 157, através do Decreto 2.225 de Dezembro de 1936, registrado na folha 84 do livro n 01, conforme informações prestadas pelo professor Manoel Barbosa à autora desse trabalho. Apesar de o Professor Manoel Barbosa assumir oficialmente a direção do Instituto, o Professor Pedro Reis era o administrador de fato, porque era ele que cuidava do funcionamento da escola, contando com o apoio do professor Manoel. De início, o Instituto não tinha local próprio, funcionava em um salão na Rua do Comércio na Praça Marques da Silva, depois passou a funcionar na própria casa do Professor Pedro Reis, na Rua Estudante José de Oliveira Leite; só após dez anos foi construído um prédio próprio para o Instituto também na Rua Estudante graças ao desempenho da sociedade arapiraquense no apoio a esses dois grandes educadores. A nova instalação foi inaugurada em 5 de julho de 1953.

Na inauguração foram distribuídas lembrancinhas em modelos de folder, constando além da foto do novo prédio do instituto São Luis a letra do hino da instituição criada pelo seu Diretor, além dos nomes da equipe diretiva. Em conversa informal com Valdemar Macedo, percebe-se que estiveram presentes à inauguração, figuras ilustres da sociedade como o Dr. Marques da Silva, que chegou a discursar, elogiando o Professor Pedro Reis pela iniciativa e também por ter criado uma escola longe da cidade, num lugar reservado sem barulho “sossegado”. Isto significa que Arapiraca, apesar de autônoma continuava, na década de 1950, com o perfil de um povoado! Pedro Reis, que apesar de não ter nascido nesta cidade se considerava arapiraquense de coração, chegou a receber um diploma de cidadão arapiraquense do presidente da câmara municipal de Arapiraca Antônio Ventura de Oliveira.

Além da sua experiência em alfabetizar, foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento educacional em Arapiraca; tinha apreço pela arte, musica e poesia, foi o autor da letra do Hino Municipal de Arapiraca que teve sua oficialização depois de uma votação unânime da câmara de vereadores da cidade; fez também o Hino do ASA ( Agremiação Esportiva de Arapiraca) imortalizando o “pendão alvinegro”, fundada em 1959. A “casa da cultura” nesta cidade, leva seu nome devido a uma votação na câmara de vereadores onde a escolha foi feita como homenagem a esse inesquecível educador. Sua presença e instalação do Instituto São Luis de Arapiraca vieram acelerar a escolarização formal dos cidadãos; suas ações influenciaram vários setores administrativos da cidade, deixando um grande legado para a sociedade arapiraquense. Criado em 1943 o Instituto São Luis foi oficializado em registro dois anos depois.

A primeira turma de alunos foi formada com 13 meninos e 11 meninas destacados em fotografia; dessa forma as demais turmas que precederam na instituição, seguiam um sistema de ensino misto. Analisando os sobrenomes nas fichas de matriculas daquela escola, percebese que famílias inteiras frequentavam o Instituto São Luis, entre duas a três gerações. Isso demonstra que o ensino ali desenvolvido era bem aceito. (A prática pedagógica daquela escola, era consoante com a educação dominante no país de cunho tradicional, no que pesem os movimentos de modernização pedagógica que, desde fins do século XIX já despontavam aqui e ali;  por todo o país. No Instituto São Luis o aluno deveria aprender por práticas rigorosas, por meio de castigos físicos, em que a palmatória era o instrumento mais usado para impor a disciplina, quando necessário, também à aprendizagem. Para muitos pais, o Instituto fazia milagres com seus critérios ). (FARIAS, 2007, p.83).

Os métodos utilizados no processo de ensino no Instituto tiveram efeitos positivos, pois os alunos com a oportunidade de ali estar para aprender tiveram um educação incontestável em aprendizagens de um modo geral como educação moral, religiosa e formal. O professor e historiador, Valdemar de Oliveira Macedo conta em entrevista semi estruturada que o uso da palmatória era de conhecimento dos pais, que sentiam orgulho por ter seu filho estudando no Instituo São Luis. Geralmente os alunos castigados, eram aqueles indisciplinados. O professor explica ainda que o Pedro Reis, diretor do Instituto São Luis era muito compreensivo com relação às condições financeiras dos arapiraquenses que só tinham acesso a um volume maior de capital na época da colheita de fumo, entre outubro e dezembro. A esses, era permitido que só fizessem o pagamento anual. A prática pedagógica desenvolvida pelos professores dessa Instituição, não era imposta pelo professor Pedro de França Reis, mas sim, o consenso entre esses profissionais como pose-se perceber: Havia um bom relacionamento entre os professores e alunos, um sistema disciplinar ótimo, com isso concorrendo para escola ter o seu conceito de referencia nacional, preparando os jovens para o meio social. O processo de punição existia sim, mas para o aluno excessivamente indisciplinado. A relação do Professor Pedro Reis e Manoel Barbosa para com os outros professores sempre foi de total coerência com um trabalho combinado. (ENTREVISTA / OLIVEIRA-julho/2010).

O uso da Palmatória e as punições, com castigos físicos eram utilizados, mas como forma de impor respeito, como declara o ex-professor do Instituto: ( Eu, Ademar Pereira tenho o prazer de ter sido professor e educador do famoso Instituto São Luis por 33 anos, hoje encontro com ex-alunos em vários lugares e eles me recebem sempre com muito carinho. Foi um trabalho sempre recompensador, tanto na época como professor quanto agora.) (ENTREVISTA / PEREIRA, julho-2010). Os professores José de Oliveira e Ademar Pereira citaram vários nomes de ex-alunos daquela escola e que hoje são pessoas ilustres da sociedade e exercem profissões muito importantes como os médicos Dr. Welington Palmeira, Dr. Fernando Lins, Dr.Nelson Brandão, Dr. Genisvaldo Pereira, Dr. Geraldo Vital, Dra. Vilma Marques, Dr. Adailton Leão, Dr. João Santana Sobrinho, o ex-prefeito de Lagoa da Canoa e médico Dr. Lauro Farias. Os dentistas Diogo Cesar e João Nascimento. O desembargador Tutimés e os advogados Mauricio Fernandes e José Pereira Neto, o deputado Gilvan Barros, o secretario de educação do estado, Dr. Rogério além destes tantos outros que exercem cargos muitos importantes.

Todos eles lembram o nome do Pedro Reis com muito orgulho, contam os entrevistados acima citados.  Complementando essas formulações, a professora Maria Lucia, filha do professor Manuel Barbosa que são inúmeros os ex alunos do Instituto São Luis que desenvolvem atividades importantes no Brasil inteiro. Apesar da prática tradicional com castigos físicos como a palmatória, o rigor na disciplina gerou efeitos positivos como se pode perceber nos depoimentos de ex-alunos, como o de Sineide Maria Valentino de Moura, que colaborou com seus relatos, na elaboração desse trabalho. ( Estudei o maternal, a alfabetização, ao 4º ano. Ao chegar à escola no sábado ultimo dia de aula da semana, a primeira coisa que se fazia era hastear a bandeira e cantar o Hino Nacional. Eu era “danada”, mas quando ia para sala do Diretor morria de medo, quando chegava em casa que a minha mãe via as mãos vermelhas, sabia que era da palmatória e eu levava mais castigos.). A entrevistada deixa claro que foi a melhor forma para que ela aprendesse o suficiente para que hoje conviva com as complexidades que os avanços tem promovido.

Existia nesse período um verdadeiro antagonismo entre os alunos do Adriano Jorge e do Instituto São Luis, sendo os últimos considerados elite por poderem pagar pelo ensino. No entanto, as escolas tinham muita coisa em comum: o fardamento era exigido em ambas que zelavam também pela seleção de professores; as escolas eram mistas, recebendo alunos com idades variadas entre 7 e 18 anos de idade. A organização dessas Instituições de Ensino destacava-se também nos desfiles estudantis.

Desfile de 7 de setembro década 1970

Conta Zezito Guedes, um historiador arapiraquense que também contribuiu com a construção desse texto que o primeiro desfile de Arapiraca, foi organizado pelo Professor Pedro de França Reis que em 1945 já havia conseguido uma pequena banda marcial para essa escola. Esse desfile emocionou a população de Arapiraca e atraiu alunos de regiões vizinhas. Para atender aos moradores dessas regiões, o professor Pedro de França Reis criou o internato. Os alunos que vinham de outras cidades ficavam residindo na casa do Professor, ocupando as mesmas instalações. Os alunos internos ficavam dependendo do seu aproveitamento para poder ir para casa da família no final de semana. ( A maior parte dos alunos ficava internos, pois assim estudaria mais, ou, seja, os dois horários, os pais que deixavam seus filhos no sistema de internato pagavam um acréscimo sobre a mensalidade normal. Grande parte dos alunos que ali frequentaram obtiveram boa formação e se destacaram como excelentes profissionais.  (ENTREVISTA / OLIVEIRA-julho-2010).

O entrevistado, conta ainda que um aluno, depois de concluir seus estudos (o primário) no Instituto foi para o Rio de Janeiro para complementar sua formação; lá se destacou em suas avaliações de modo que os diretores do Instituto São Luis receberam uma carta de elogios pelos trabalhos desenvolvidos na instituição. A disciplina envolvia alunos e profissões; não era permitido adiantamento de aulas nem ausência de professores.  O professor Pedro Reis buscava desenvolver uma formação moral e religiosa entre seus alunos, pois esse era vocacionado para o ministério religioso, mas não logrou seu intento, por razões particulares. Este pensava em atender a sociedade arapiraquense de todas as formas possíveis; como muitos jovens precisavam trabalhar muito cedo e não tinham como estudar durante o dia, para estes o Instituto São Luis passou a oferecer curso noturno. Dessa forma o trabalhador podia pagar seus estudos e inserir-se no processo de escolarização.

Foi criado ainda o curso de Datilografia, que contribuiu com a formação de alunos que pretendiam submeter-se a exames para concursos. Percebe-se dessa forma que essa Instituição não teve só a prática repressora, com castigos e punições; premiava com medalhas (ouro, prata e bronze) os alunos que conseguiam notas boas e colocava-se num quadro de honra a foto daqueles que se destacavam. O trabalho burocrático era realizado com muita precisão as fichas de matriculas eram preenchidas com os dados pessoais como nome e profissões dos pais, sendo para as meninas fichas de cor rosa e para os meninos fichas azuis.

Os certificados de final de ano eram entregues aos alunos, na presença dos pais e de autoridades locais em clima de festas. Era uma forma de estimular os alunos. Em 1975 com a morte do Professor Pedro Reis a escola ficou sob responsabilidade do professor Manoel Barbosa que em 1990, sem condições de manter essa Instituição resolveu fechar, em função da oscilação financeira do Brasil que dificultou financeiramente a administração da escola, cedendo o prédio a um grupo de professores da cidade.  O Instituto São Luis chegou a fazer cerca de mil matriculas por ano. Atualmente o professor Manoel Oliveira Barbosa encontra-se impossibilitado de dar qualquer depoimento devido a problemas de saúde, sua filha auxilia no resgate à história do Instituto e Professor Pedro Reis através de documentos que estão aos seus cuidados.

Hoje o Colégio Rosa Mística, funciona no antigo prédio do instituto, e mantém um memorial do Instituto São Luis. CONSIDERAÇÕES FINAIS Não foi fácil penetrar nas particularidades vivenciadas pelo Instituto são Luis. Ao contrario do que se percebe em relação às escolas públicas municipais de Arapiraca na década de 1950, que tiveram alguns documentos queimados pela transferência dos arquivos para um novo prédio. Segundo as informações obtidas, os registros do Instituto São Luis prevalecem intactos, no entanto, não são de fácil acesso. Percebe-se nessa investigação que o professor Pedro de França Reis destacou-se por ter contribuído com a formação dessa sociedade. Chegando a essa cidade com o intuito de dirigir o Grupo Escolar Adriano Jorge, termina criando a primeira escola privada, que com o ensino pré-primário e primário, estimulou muitos alunos a ultrapassarem as barreiras do exame de admissão e cursarem o ginásio. Este foi um grande educador, mas não era só esse o seu papel político, pois contribuiu muito nas discussões políticas em prol do crescimento da cidade.

A análise de registros, boletins e atas de final de ano, evidencia o desenvolvimento de uma prática pedagógica disciplinada e rigorosa, que contribuiu positivamente com a formação de cidadãos capazes de se inserir no mundo da complexidade e das transformações.

REFERÊNCIAS:

FARIAS, Maria Aparecida de. O Romper do silencio: a trajetória da educação escolar em Arapiraca (AL), do seu povoamento até a década de 1950 / Maria Aparecida de Farias. Dissertação de Mestrado – Maceió, 2007. 119 f. FAORO, R. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro (v. 1 e2) Porto Alegre: Globo: São Paulo. EDUSP, 1975 GUEDES, Zezito. Arapiraca através do tempo. Maceió. Gráfica Montergraphy, 1999. MACEDO, Valdemar de Oliveira. Raízes e Frutos de Arapiraca. Maceió: Ed. gazeta de Alagoas, 1992. TENÓRIO, Douglas Apratto In Cabanos: Revista de História / Fundação Universidade de Alagoas- Ano 1, vol.1 n.1(jan/jun.2006).- Arapiraca: FUNESA: Maceió: EDUFAL, 2006. VERÇOSA, Elcio de Gusmão. et alli. Caminhos da Educação em Alagoas da Colônia aos dias atuais / Elcio de Gusmão Verçosa. Maceió: edições Catavento, 2001.

Fonte:  http://www.educonufs.com.br/

Blog Arapiraca Legal

Edição: Gilvan Juvino

UFAL / Campus Arapiraca


Histórico
O Campus Arapiraca foi criado em 16 de setembro de 2006, aprovado pela Resolução nº 20/2005 de 01 de agosto de 2005 do Conselho Universitário da Universidade Federal de Alagoas, como primeira etapa do seu processo de interiorização.

Situado no Agreste alagoano, este campus tem sua sede na cidade de Arapiraca, a segunda maior cidade do Estado, de onde exerce sua influência imediata sobre toda a porção central do Estado de Alagoas, assim como sobre o Baixo São Francisco e seu delta, no Litoral Sul do Estado. São 37 municípios diretamente envolvidos, contando com uma população de mais de 880.131 habitantes (IBGE, 2000), correspondente a cerca de 31,18 % da população do Estado (2.822.621 habitantes em 2000). Aí estão concentradas 70.354 matrículas ensino médio (INEP, 2003).
O Campus apresenta estrutura inovadora, ao estender-se de sua sede, em Arapiraca, para os seus Pólos em Palmeira dos Índios, Penedo e Viçosa. A presença da UFAL no interior alagoano veio possibilitar o acesso ao ensino superior público, gratuito e de qualidade, de uma enorme parcela de estudantes pobres, com baixa ou mesmo nula capacidade de deslocamento ou transferência para Maceió.

Cursos do Campus Arapiraca

Dezenove cursos estão sendo oferecidos no Campus Arapiraca, admitindo-se 890 alunos/ano e 4.140 alunos distribuídos entre os cursos de Administração, Administração Pública, Agronomia, Arquitetura, Biologia, Ciência da Computação, Educação Física, Enfermagem, Física, Letras, Pedagogia, Matemática, Química e Zootecnia.

Reuni

A adesão da UFAL ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais deverá representar, a médio e longo prazo, as condições concretas para o grande salto qualitativo global que tem constituído a aspiração de todos que acreditam que a educação superior tem um papel decisivo e fundamental na transformação dos indivíduos e da sociedade. Em 2012, a UFAL certamente terá atingido os indicadores previstos nesse documento: crescimento quantitativo mínimo de 20% nas matrículas da graduação e na pós-graduação; maior produtividade do processo pedagógico, com taxa de conclusão aproximando-se cada vez mais da meta estabelecida, tudo isso, associado à melhor qualidade científica do trabalho docente e ao indispensável suporte tecnológico de uma geração de servidores qualificados e capacitados. A Universidade contará ainda com currículos mais flexíveis, interdisciplinares, atualizados, abertos à universalidade do conhecimento, produzindo não somente profissionais, porém indivíduos críticos e cidadãos intelectual e socialmente qualificados.
O Campus de Arapiraca é fruto do processo de Expansão das Universidades Federais Brasileiras desenvolvido pelo Governo Federal durante a gestão do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Teve sua implantação na gestão da profa. Ana Dayse Rezende Dorea em setembro do ano de 2006.

É composto pela sede do Campus (Arapiraca) e mais três Unidades Educacionais de Ensino (Palmeira dos Índios, Penedo e Viçosa). Possui 19 cursos distribuídos na Sede e nas suas Unidades, entre cursos de bacharelado e licenciatura. São eles:

Na Sede Arapiraca:

Administração
Administração Pública
Agronomia
Arquitetura
Biologia Licenciatura
Ciências da Computação
Educação Física Licenciatura
Enfermagem
Física Licenciatura
Letras Licenciatura
Matemática Licenciatura
Pedagogia Licenciatura
Química Licenciatura
Zootecnia

Além disso, apresenta um Projeto Curricular inovador com a ideia de Troncos: Inicial (1º Período), Intermediário (2º Período) e Específico (a partir do 3º Período).

Atualmente, tem como Diretor Geral Prof. Dr. Márcio Aurélio Lins dos Santos e Diretora Acadêmica Profa. Dra. Eliane Aparecida Holanda Cavalcanti.
Equipe
Direção Geral
Márcio Aurélio Lins dos Santos

Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal de Alagoas (2000), Mestre em Agronomia – área de concentração em Irrigação e Drenagem pela Universidade Federal do Ceará (2002) e Doutor em Agronomia – área de concentração em Irrigação e Drenagem pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – USP (2005). Tem experiência na área de Engenharia Agronômica, com ênfase em Irrigação e Drenagem, atuando principalmente nos seguintes temas: Irrigação e Drenagem, Fertirrigação, Programação Linear Aplicada a Irrigação, Análise de Decisão Aplicada a Irrigação, Uso da Vinhaça pelos Microorganismo do Solo, Irrigação em Cana-de-Açúcar "Aspersão (Convencional, Autopropelido, Pivô-central), Gotejamento". Coeficiente de Cultura (Kc) da Cana-de-Açúcar. Gestão dos Recursos Hídricos. Captação de Água e Alternativas de Irrigação Não-Convencionais voltada a Agricultura Familiar.

Direção Acadêmica
Eliane Aparecida Holanda Cavalcanti

Possui graduação em BACHARELADO EM CIENCIAS BIOLOGICAS pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2001) , mestrado em Biologia Animal pela Universidade Federal de Pernambuco (2002) e doutorado em Oceanografia pela Universidade Federal de Pernambuco (2008) . Atualmente é Professor Adjunto 1 da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Zoologia. Atuando principalmente nos seguintes temas: Série temporal, Biodiversidade, Macrozooplâncton.

Secretaria Executiva do Conselho do Campus Arapiraca

Maria Amélia Álvares de Azevedo Freitas, Secretária Executiva

Secretaria Executiva da Direção Geral
Deywid Wagner de Melo, Secretário Executivo

Possui Graduação em Letras pela Fundação Universidade Estadual de Alagoas (2005), atual Uneal (Universidade Estadual de Alagoas). Mestre em Linguística pela Universidade Federal de Alagoas (2008). Doutorando em Linguística do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística – PPGLL/FALE/UFAL. Especialista em Gestão e Desenvolvimento Universitário (UFAL/2009). Secretário Executivo desta Universidade/ Campus de Arapiraca e Professor de Língua Portuguesa da Rede Estadual de Ensino de Alagoas.

Secretaria Executiva da Direção Acadêmica
Everaldo Bezerra de Albuquerque, Secretário Executivo

Licenciado em Letras, com habilitação em Português/Inglês pela Fundação Universidade Estadual de Alagoas (2004) e Especialização em Gestão Escolar (2006). Atualmente é secretário executivo da Universidade Federal de Alagoas-Campus de Arapiraca e professor de Teoria da Literatura em Letras-Português. Tem experiência na área de Educação e sua Gestão, com ênfase em Ensino de Língua Inglesa e sua Literatura.

Secretaria dos Cursos de Graduação
Marcius Antônio de Oliveira , Técnico em Assuntos Educacionais

Graduado em Letras pela Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL, com especialização em Gestão Escolar pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL. Atualmente é técnico em assuntos educacionais, na UFAL, Campus Arapiraca.

Coordenação de Registro e Controle Acadêmico – CRCA
Aldiane Tenório de Almeida Silva , Técnica em Assuntos Educacionais

Biblioteca
Nestor Antônio Alves Júnior , Bibliotecário

Núcleo de Tecnologia da Informação – NTI
Rômulo Nunes de Oliveira , Professor Assistente.

Possui graduação em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Alagoas (2003) e mestrado em Informática pela Universidade Federal de Campina Grande (2006). Atualmente é docente efetivo da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência em algumas áreas da Ciência da Computação, especialmente em “Modelos Computacionais Cognitivos”, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino-educação, informática na educação, tecnologia da informação e Inteligência Artificial.

Coordenadoria em Infraestrutura do Campus Arapiraca
José Alves do Santos Júnior , Administrador

Coordenadoria de Cursos de Graduação (Ensino)
Mônica Vanderlei dos Santos Bezerra, Pedagoga

Possui graduação em PEDAGOGIA pela Universidade Estadual de Alagoas (2007). É especialista em Gestão Escolar. Foi Gerente de Graduação da Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL (2008-2010). Atualmente é Pedagoga da Universidade Federal de Alagoas – UFAL, membro da Comissão Técnica Acadêmica do Campus de Arapiraca – UFAL, e membro da Comissão de Autoavaliação do Campus de Arapiraca – UFAL.

Coordenadoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Edmilson Santos Silva, Professor Adjunto

Possui graduação em Engenharia Agronomica pela Universidade Federal da Bahia (2000), mestrado e doutorado em Entomologia pela Universidade de São Paulo (2003, 2007 respectivamente) e atualmente é Professor Adjunto I da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitossanidade, atuando principalmente nas seguintes áreas: Acarologia (Taxonomia, levantamento de espécies, biologia, controle biológico e químico); Nematologia (Taxonomia e levantamento de espécies); Zoologia geral e Entomologia geral.

Coordenadoria de Extensão e Cultura
Rafael Denes Arruda, Professor Assistente

Professor Assistente da Universidade Federal de Alagoas desde 2008, junto ao Curso de Bacharelado em Turismo. É mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (qualificação, formação profissional, mercado de trabalho e turismo). Tem especialização pela Scuola Internazionale di Scienze Turistiche de Roma (2001-bolsista OMT). Possui curso de graduação em Turismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2000)

Coordenadoria de Apoio Estudantil

Maria Ester Ferreira da Silva, Professora Adjunta

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Alagoas (1985), mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe (2004) e doutorado em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe (2010). Atualmente é professora assistente da Universidade Federal de Alagoas, lotada no Campus Arapiraca-Unidade Academica de Palmeira dos Índios. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em geo-história, atuando principalmente nos seguintes temas: geografia, história, geografia, nordeste, povos indígenas e quilombolas, território, memória, demarcação de terras,semiárido, desterritorialização, e desenvolvimento rural

Coordenadoria de Planejamento e Avaliação
Thiago Barros Correia da Silva, Professor Adjunto

Possui graduação em Farmácia pelo Centro de Ensino Superior de Maceió – CESMAC (1999), e em Química Licenciatura pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL (2002) mestrado em Química e Biotecnologia pela Universidade Federal de Alagoas (2002), doutorado em Química e Biotecnologia pela Universidade Federal de Alagoas (2006) além de curso de especialização em Farmacologia Clínica pelo Instituto brasileiro de Pós-graduação e Extensão (2009). Atualmente é professor Adjunto II da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Química, atuando principalmente nos seguintes temas: atividade larvicida, atividade antioxidante, carapaticida.

Coordenadoria de Recursos Humanos
Ângela Maria Aquino de Oliveira, Assistente em Administração

Coordenadoria do Plano Diretor (COPD)
Thaisa Francis Cesar Sampaio Sarmento

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Alagoas (2002) e mestrado em Dinâmica do Espaço Habitado pela Universidade Federal de Alagoas (2005). Atualmente é professora do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFAL Campus Arapiraca, onde leciona as disciplinas de Desenho Técnico, Expressão Gráfica, Detalhes Arquitetônicos e Construtivos e Projeto de Arquitetura. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Tecnologia e Projeto de Arquitetura, atuando principalmente nos seguintes temas: projeto de arquitetura, acessibilidade, tecnologias construtivas e desenvolvimento sustentável.

Telefones

SETOR

RESPONSÁVEL

TELEFONE

E-MAIL

Direção Geral

Prof Márcio Aurélio Lins dos SantosDiretor Geral

3482-1836

direcaogeral-ufalara@

hotmail.com

Direção Acadêmica

Profa. Eliane Aparecida de Holanda Cavalcanti – Diretora Acadêmica

3482-1802

sec.da.campus@

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Secretaria Executiva

(Direção Geral)

Deywid Wagner de Melo – Secretário Executivo

3482-1804

s.executiva-ufalara@

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Secretaria do

Conselhodo Campus

Maria Amélia Álvares de Freitas – Secretária Executiva

3482-1803

conselhoufal.arapiraca@

gmail.com

Setor/Assessoria

de Pessoal

Ângela Maria de Aquino – Assistente de Administração

3482-1803

pessoal-ufalara@

hotmail..com

Coordenação de

Registro e

Controle Acadêmico –

CRCA

Aldianne Tenório de Almeida Silva – Técnica em Assuntos Educacionais

3482-1800

3482-1801

crca.ufal@y

ahoo.com

Administração

de Patrimônio

Raniere Costa de Souza – Administrador

3482-1832

suprimentosarapiraca.

ufal@gmail.com

Almoxarifado

e Compras

Cleide Vasconcelos Dantas – Assistente de Administração

3482-1832

suprimentosarapiraca.

ufal@gmail.com

Administração:

Transportes/

Contratos/Bolsas

José Alves dos Santos Junior – Administrador

3482-1805

ufal.admarapiraca@

gmail.com

Biblioteca

Nestor Antônio Junior – Bibliotecário

3482-1837

Núcleo de

Tecnologia

da Informação –

NTI

Prof. Rômulo Nunes de Oliveira – Coordenador

3482-1838

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Secretaria

de Cursos

Marcius Antonio de Oliveira – Técnico em Assuntos Educacionais

3482-1833

Coordenação de Administração

Profa. Ana Paula Lima Marques Fernandes

3482-1808

coordadm@arapiraca.

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Coordenação de Administração Pública

Profa. Grace Kelly Marques Rodrigues – Coordenadora

3482-1808

Coordenação de Agronomia

Prof. Allan Cunha Barros – Coordenador

3482-1831

Coordenação de Arquitetura

Prof. Ricardo Vitcor Rodrigues Barbosa – Coordenador

3482-1830

Coordenação

de Biologia

Prof. Tiago Gomes de Andrade – Coordenador

3482-1831

coordbio-lic@arapiraca.

ufal.br

Coordenação

de Ciência da

Computação

Prof. Marcelo Costa Oliveira – Coordenador

3482-1829

coordcomp@arapiraca.

ufal.br

Coordenação

de Educação Física

Profa. Vannina de Oliveira Assis – Coordenadora

3482-1806

coordedfl@arapiraca.

ufal.br

Coordenação de Enfermagem

Profa. Cintia Bastos Ferreira – Coordenadora

3482-1808

coordenf@arapiraca.

ufal.br

Coordenação

de Física

Prof. Emerson Lima – Coordenador

3482-1807

coordfis-lic@arapiraca.

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Coordenação

de Letras e

Pedagogia

Profa. Tereza Cristina Cavalcanti de Albuquerque – Coordenadora

3482-1830

Coordenação de Matemática

Prof. Jose da Silva Bastos – Coordenador

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coordmat-lic@arapiraca.

ufal.br

Coordenação

de Química

Prof. Wander Gustavo Botero – Coordenador

3482-1806

coordqui-lic@arapiraca.

ufal.br

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do Tronco Inicial

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Coordenação

de Zootecnia

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ARAPIRACA GANHA CURSO DE MEDICINA Por Davi Salsa ( Repórter )

O ministro da Educação, Aloísio Mercadante, anunciou dia 6 deste mês de junho, a inclusão de Alagoas no Plano de Expansão de Cursos de Nível Superior, com a oferta de mais 80 vagas para o curso de Medicina na UFAL (Universidade Federal de Alagoas). Serão 20 vagas para Maceió/AL e, como novidade, a oferta de 60 vagas para o Campus de Arapiraca/AL.

O anúncio foi comemorado pela sociedade do Agreste e de todo interior de Alagoas, bem como pelo prefeito Luciano Barbosa (PMDB), que, destacou o empenho da ex-reitora Ana Dayse Dórea; do senador Renan Calheiros (PMDB) e da deputada federal Célia Rocha (PTB), juntamente com toda a bancada federal de Alagoas em Brasília/DF, além do presidente do CRM/AL (Conselho Regional de Medicina/Alagoas), Emanuel Fortes.

A implantação do curso de Medicina em Arapiraca é um antigo sonho que era acalentado há várias décadas pelos diversos segmentos da sociedade local.

No ano de 2009, durante solenidade de ampliação do Campus de Arapiraca, o prefeito Luciano Barbnosa aproveitou o momento para entregar um ofício, na época, á reitora Ana Dayse, solicitando estudos para implatanção do curso de Medicina. O senador Renan Calheiros estava presente e confirmou empenho para viabilizar o projeto em Brasília/DF, mais precisamente no Ministério da Educação.

Desde sua implatanção, no ano de 2006, o Campus da UFAL (Universidaade Federal de Alagoas), em Arapiraca, vem passando por um processo de ampliação, facilitando o acesso de centenas de jovens agrestinos ao ensino superior. Atualmente, o Campus oferece 11 cursos para cerca de 3.500 alunos de várias regiões do interior do Estado.

[ Fonte: Revista “Visão Alagoas”, junho de 2012 ]

Fonte: Universidade Federal de Alagoas

Campus Arapiraca

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Progresso/Arapiraca (S.)


Síntese Do progresso

A)  Progresso Econômico:

A partir de 1918 com o aprimoramento do plantio de fumo como gerador de riqueza, os proprietários acostumados a Agricultura criaram uma Cooperativa que foi presidida pelo  Sr. Manoel Lúcio Correia.  Espontaneamente foi feita uma verdadeira reforma agrária, aqueles que possuíam terra mais que o necessário vendia uma parte para o amigo que ainda  não possuía, e continuavam trabalhando juntos. Os que ainda não podiam comprar terra se associavam aos proprietários e trabalhavam como meeiros no plantio do fumo até adquirirem terra própria, assim havia união, alegria, lucros e felicidade.  As vendas do fumo em corda para os Estados vizinhos davam condições de além do dinheiro apurado, arrastar para Arapiraca estrumo de gado e de bodes para fortificar os terrenos e continuar produzindo melhores produtos.

A arte de cavar cacimba introduzida pelo Sr. Feliciano Nobre, foi muito oportuna para produzir mais fontes de água e dá lucros aos seus mestres.  Surgiu a ideia de fabricação de carroças de burro que foi oportuna como meio de transportar os produtos do plantio a colheita gerando lucros para os fabricantes  e para os carroceiros, e assim em Arapiraca não faltava nem trabalho, nem trabalhadores.

Durante os anos de 1918 até 1951, não havia nenhum tipo de empréstimo bancário para os agricultores, tudo era conforme o bom entendimento local.  Em 1951 Arapiraca teve sua primeira agência bancária do Banco da Lavoura de Minas Gerais para favorecer o Comércio e a partir de 1952 o Banco do Brasil com agência em Penedo/AL começou os primeiros empréstimos aos fumicultores, criando uma nova sistemática no setor entre patrões e meeiros.   Para favorecer o comércio do fumo em folha os irmãos Manoel Lúcio da Silva e o Vereador José Lúcio de Melo, criaram uma fábrica de charutos em 1948 que serviu para propagar a boa qualidade do fumo de Arapiraca.

B)  Progresso No Setor Religioso:

Na parte religiosa o bom gosto pelas festas da Padroeira, os casamentos e os batizados, foi sempre uma motivação de fazer progresso em Arapiraca. A igrejinha  construída por Manoel André em 1864 foi sempre bem zelada e em 1912 foi ampliada com a participação de todos para embelezar a festa de ordenação do Padre Francisco Xavier de Macedo com sua primeira Missa no dia 18/12/1912, em Arapiraca com grande festa.

Por uma promessa  foi construída em ação de graças a capela de São Sebastião sendo todos os anos celebrada a festa do seu Padroeiro. Em 1936 já com o Padre Epitácio Rodrigues, Vigário da Paróquia do Limoeiro e Arapiraca foi reconstruída a capela de Nossa Senhora do Bom Conselho deixando-a nas condições de ser Matriz, e em 18/08/1944 com o Padre Epitácio Rodrigues e Dom Fernando Gomes, Arapiraca passou a ser sede paroquial tendo por Padroeira Nossa Senhora do Bom Conselho, ficando como Pároco o mesmo Padre Epitácio Rodrigues que permaneceu como seu administrador até o ano de 1979 quando renunciou e ficou sempre celebrando na paróquia de Limoeiro e Arapiraca.

Durante o período do Monsenhor Epitácio o progresso era tão evidente que a paróquia foi mãe de três outras paróquias:  Paróquia de Craibas, de Cacimbas e a paróquia de São José em Arapiraca. E para completar o bom gosto dos arapiraquenses com a administração do Cônego Hidelbrando Mendes Costa e do Monsenhor José Soares foi erguida a nossa Concatedral de Nossa Senhora do Bom Conselho dando a nossa Cidade um testemunho de fé e de progresso. Os movimentos de Igrejas, tanto Católicos como de outras denominações realizam atividades harmoniosas que merecem respeito e elogios, justificando assim que o progresso religioso em Arapiraca é uma realidade.

C) Progresso Cultural e Educacional:

 Nos setores da Educação e da Cultura, além dos professores natos do início, tivemos as pequenas Escolas Municipais instruindo crianças e jovens na cidade e no interior do Município.

Em 1939, Arapiraca ganhou a primeira Escola Estadual com a construção e funcionamento do Grupo Escolar Adriano Jorge.  Em 1943 por iniciativa do Professor Pedro de França Reis e com o apoio do Sr. José Bernadino dos Santos foi criado o Instituto São Luis que funcionou até 1990 como uma das melhores escolas na formação da nossa juventude.

Em 1951 por iniciativa do Prefeito Dr.  Coaracy da Mata Fonseca, foi criado o Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho cujos frutos foram e continuam sendo uma glória para a comunidade arapiraquense.  Em  1956 foi criado com as Irmãs Franciscanas o Educandário São Francisco de Assis com formação fundamental e normal.  Em  1965 foi criado o Colégio Estadual Professor Quintela Cavalcanti trazendo para jovens e adultos novas oportunidades no campo cultural e educacional.

Em 1971, na gestão do Prefeito Dr. João Batista Ferreira da Silva foi criada por meio da Fundação Educacional do Agreste Alagoano a primeira Escola Superior com a Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca.  Em 1980 a juventude arapiraquense ganhou do Estado o seu sonhado Ginásio de Esportes para assim unir a Educação a sua Cultura e melhor projetar Arapiraca entre as Cidades desenvolvidas.  A rede Escolar Municipal também evoluiu e atingiu o nível de Formação Secundária e Normal.  Podemos afirmar que o progresso Educacional e Cultural em Arapiraca é uma realidade.

D) Progresso Urbanístico de Arapiraca:

 A partir de sua emancipação municipal (30/10/1924), todos os Prefeitos procuram realizar ações que marcassem em obras públicas, principalmente no alinhamento das ruas em projetos.  A  partir de 1943 com o Prefeito Manoel Leal foram iniciados o trabalho de calçamento de ruas, em 1946 o Prefeito João Ribeiro Lima construiu a nova Prefeitura Municipal e o novo cemitério. Em 1948/1951, o Prefeito Luis Pereira Lima Iniciou a preparação de praças, melhoramento de ruas e calçamento, os demais Prefeitos deram continuação a esses trabalhos fazendo de Arapiraca uma Cidade limpa e bonita. As construções de prédios escolares se ampliaram a partir do Prefeito  João Lúcio da Silva (1956), essa foi  sequenciada  por todos os demais Prefeitos de modo que todas as comunidades tem seus prédios escolares.

O trabalho de higienização da lagoa central (atual Parque Ceci Cunha) , foi uma tarefa iniciada pelo o Prefeito Dr. João Batista Pereira da Silva, sequenciada pelo Prefeito João do Nascimento, sendo aterrada e construído o canal na gestão do Prefeito Severino Leão Barbosa. Para  evitar a formação de favelas o Prefeito Severino Leão empenhou-se no melhoramento dos bairros pobres da periferia fazendo canalização e calçamentos para embelezar o centro da Cidade construiu o calçadão do Largo Dom Fernando Gomes (1985).  O Prefeito José Alexandre dos Santos iniciou suas obras construindo o parque das crianças e aumentando o número de praças da Cidade. Em tudo é notável o progresso urbanístico de Arapiraca.

E) População de Arapiraca  1925/1991:

Ano  Habitantes
1925                                                                       15.000
1930                                                                       20.000
1940                                                                       25.514
1950                                                                       37.713
1960                                                                       56.872
1970                                                                       94.430
1980                                                                    136.418
1991                                                                    165.346

Fonte: livro “Frutos e Raízes  de Arapiraca” (1992)

Autor: Professor  Valdemar Oliveira de Macedo

Pesquisa: Blog Arapiraca Legal

Digitado  por:  Gilvan Juvino

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