Tributos (Eclesiais)


TRIBUTOS (Personalidades Eclesiais):
(Perfis extraídos do livro História do Alto do Cruzeiro e os 50 Anos da Capela)

* DOM CONSTANTINO LUERS – Alemão. Foi “Bispo Diocesano” de Penedo (AL), durante 18 anos. Determinou a construção da grande Igreja Matriz da Paróquia de São José (bairro Alto do Cruzeiro, Arapiraca – AL). Para a realização desta obra comprou um terreno de José Luís, onde, atualmente, está o Lar São Domingos Sávio. Depois adquiriu o terreno onde foi construída a nova Matriz de São José. Para este fim conseguiu com seus amigos da Alemanha, o dinheiro necessário para a aquisição. Construiu, também, muitas Igrejas em outras Paróquias e várias vilas de casas para pessoas carentes, em vários municípios da Diocese de Penedo.

* DOM FELÍCIO DA CUNHA VASCONCELOS – Foi Bispo da Diocese de Penedo (AL) durante oito anos. Substituiu Dom Fernando Gomes e fez muitas palestras, em Arapiraca (AL). Era muito fervoroso e amigo da sinceridade. Ao sair da Diocese de Penedo, em 1957, Dom Felício da Cunha Vasconcelos, foi ser Arcebispo de Florianópolis (SC), onde viveu até sua partida para a Eternidade.

* DOM FERNANDO GOMES DOS SANTOS – Foi “Bispo Segundo” da Diocese de Penedo (AL), Juntamente com o Padre Epitácio Rodrigues, criou a Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho, em Arapiraca (AL), no dia 15 de agosto de 1944: primeira Paróquia desmembrada da Paróquia de Limoeiro de Anadia (AL). Dom Fernando Gomes dos Santos, foi Bispo de Penedo durante seis anos.

* DOM JOSÉ TERCEIRO DE SOUZA – Foi o quarto Bispo Diocesano de Penedo (AL). empossado no dia 19 de março de 1958 foi até o dia 19 de março de 1976. Criou a Paróquia de São José (Padroeiro São José Operário) e deu posse ao primeiro Pároco, Padre José Francisco Santana, do dia 1.º de maio de 1969 – com festa na casa de José Amâncio da Silva (Zuza Vital) e com a presença do Padre Epitácio Rodrigues e outros (as) convidados (as).

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* MONSENHOR EPITÁCIO RODRIGUES – Foi Pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Bom Conselho (centro, Arapiraca – AL) e incentivador da construção da Capela de São José (bairro Alto do Cruzeiro, Arapiraca), em 1959. Quando foi criada a Paróquia de Nossa Senhora do Bom Conselho, em 15 de agosto de 1944, o Padre Epitácio Rodrigues, por convite do Congregado Mariano, Zuza Vital, passou a celebrar a Santa Missa da festa de Ano Novo (meia noite do dia 31/12) no Alto da Boa Vista (atual Alto do Cruzeiro), para abençoar o novo novo. Com a presença do Padre Epitácio, que deu sua bênção e celebrou a primeira Missa no dia 6 de setembro de 1959.

Nota: A inauguração da Capela de São José, foi na mesma data da instalação da Paróquia Nossa Senhora da Conceição no município de Craíbas dos Nunes (atual Craíbas – AL).

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* MONSENHOR LUÍS MARQUES BARBOSA (HOMENAGEM) – Em 17 de setembro de 2009, ao comemorar os 50 anos da Capela de São José (1959 a 2009): localizada na praça Santa Cruz no bairro Alto do Cruzeiro, Arapiraca – AL) e, ao mesmo tempo, comemorar os 100 anos de Zuza Vital (1909 a 2009) todo o Alto do Cruzeiro se alegra. Durante as comemorações aconteceu, também, por meio de Dom Valério, o grau de Pároco Emérito ao Monsenhor Luís Marques Barbosa. Como Pároco Emérico, ele criou a Santa Missa da tarde, aos domingos, e conservou a Missa das terças feiras á noite com as orações de Santo Antônio e a bênção dos pães para ser distribuídos pra pessoas carentes.

* PADRE AMÉRICO HENRIQUE DOS SANTOS – Com a criação da Paróquia de Santo Antônio, no bairro Cacimbas (Arapiraca – AL), o Padre Américo Henrique dos Santos, que estava residindo na rua Marcelino Magalhães (bairro Alto do Cruzeiro), procurou os moradores do bairro para criar, também, a Paróquia do Alto do Cruzeiro. Para a preparação da Paróquia de São José (Alto do Cruzeiro), em maio de 1967, foi criado o grupo juvenil da Legião de Maria, com os seguintes pontos: bairros Brasília e Caititús; ruas Delmiro Gouveia e da Alegria (atual rua Tancredo Neves), e Capela de São José.

* PADRE ANTÔNIO ANTENOR DOS SANTOS (FREI ANTENOR) – Nasceu, no dia 8 de abril de 1947. Era “Franciscano”. Foi Pároco da Paróquia de São José (bairro Alto do Cruzeiro, Arapiraca – AL), no período de 1981 a 1985. Entre os muitos trabalhos realizados, está a construção do novo Cruzeiro de concreto armado – o engenheiro foi o Dr. Ademar Barbosa Santos (neto do vereador, Domingos Vital) – da Praça Santa Cruz (Alto do Cruzeiro), em 1984. Frei Antenor, assumiu a Paróquia de São José, em janeiro de 1981. Em 1982, ele foi a São Paulo e comprou as imagens de São Francisco, Santo Antônio e Carente de Pão; e criou a Irmnandade de Santo Antônio composta de senhoras com o objetivo de irem para as panificadoras pedirem pães. Também, criou a Missa das terças feiras á noite para abençoar e ditribuir pães para pessoas carentes. Ele faleceu, em 20 de agosto de 2010, aos 62 anos de idade.

* PADRE AFRÂNIO PINHEIRO BEZERRA – Em maio de 1979, o Padre Afrânio Pinheiro Bezerra, assume Paróquia de São José (bairro Alto do Cruzeiro, Arapiraca – AL). Com a presença dele foi criada a Legião de Maria (com a fundação do Praesidium Rainha dos Profetas, em 9 de junho de 1979). Mo dia 29 de março de 1980, ele deixou a Paróquia de São José e foi tomar posse da Paróquia Divina pastora, em Junqueiro (AL). com a saída do padre Afrâniio, a Paróquia de São José ficou sob os cuidados do Cônego Hidelbrando Mendes Costa – na época, Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho.

* PADRE ANTÔNIO LIMA NETO – Nasceu, em 1927. Foi ordenado Sacerdote, em 1951, por Dom Felício da Cunha Vasconcelos e coadjutor do Padre Epitácio Rodrigues no período de 1961 a 1965. Por muitas vezes foi celebrante na Capela de São José (bairro Alto do Cruzeiro, Arapiraca – AL). Padre Antônio Lima Neto, foi o primeiro Pároco da Paróquia de Santo Antônio (bairro Cacimbas, Arapiraca). Ele faleceu, em 1980, aos 53 anos de idade.

* PADRE JEFERSON DE CARVALHO LIMA – Com a criação da Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Na época pertencente a Paróquia de Nossa Senhora do Bom Conselho, Arapiraca – AL), no povoado Craíbas dos Nunes (atual Craíbas – AL) – na época, pertencente ao município de Arapiraca – o Padre Geferson de Carvalho Lima, que era co-adjunto auxiliando o Padre Epitácio, tomou posse como Pároco de Craíbas dos Nunes e para o Padre Epitácio não ficar sozinho ele, também, ficou o ajudando e celebrando Missas na Capela de São José (bairro Alto do Cruzeiro, Arapiraca – AL), durante muito tempo.

* PADRE JOSÉ FRANCISCO SANTANA – Foi o primeiro Pároco da “Frequezia de São José”(bairro Alto do Cruzeiro, Arapiraca – AL). Sua posse foi, no dia 1º de maio de 1969, dada por Dom José Terceiro de Souza (bispo Diocesano de Penedo – AL), juntamente com o Padre Epitácio Rodrigues (tio dele). Padre José Francisco Santana, foi Pároco até o ano de 1978. Os seus pais foram Francisco Santana e Tercília Rodrigues (irmã do Padre Epitácio Rodrigues). José Francisco santana foi, também, coadjutor do Padre Epitácio na Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho (centro de Arapiraca – AL). devido a Igreja ser pequena, a Missa aos domingos eram celebradas na calçada com os fiéis na Praça Santa Cruz, ás 19 h. ele contou com a juventude, liderada por Margarida Lopes Vital e Marize Ribeiro, que criaram o Pastoril Sagrada Família para animar a Festa do Alto do Cruzeiro. este pastoril, atuou com muita alegria nas festas no período de 1969 a 1972. No dia 6 de janeiro (Festa dos Reis) se coroava as rainhas do Azul e do Encarnado. Em 1973, ele começou a ensinar na Escola Quintela Cavalcanti e na antiga Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca.

* SÃO JOÃO XXIII – Papa do tempo da construção da Capela de São José (bairro Alto do Cruzeiro, Arapiraca – AL). Foi Papa no período de 1958 a 1963, durante cinco anos. Foi canonizado, juntamente com São João Paulo II, no dia 27 de abril de 2014, pelo Papa Francisco. São João XXIII nasceu, em 1881, e faleceu no ano de 1963.

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HOMENAGEM (Valdemar Oliveira de Macedo):

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HOMENAGEM (VALDEMAR OLIVEIRA DE MACEDO)
Por Valdemar Oliveira de Macedo

Valdemar Oliveira de Macedo nasceu, no povoado Bananeiras pertencente ao município de Arapiraca (AL), no mês de novembro de 1935. Filho do carpinteiro e agricultor, José Clarindo de Macedo, e da dona de lar, Honorata Maria de Oliveira. Estudou na Escola Fernandes Lima (Bananeiras), no período de 1945 a 1951.

Ele trabalhou, em plantações de lavoura, na roça do seu pai até 1949, e como balconista, em uma bodega, no bairro Alto do Cruzeiro. Foi professor na antiga Escola Programada (atual Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho) e Escola Estadual Professor Quintela Cavalcante. Fez estudos de Ciências Exatas na Universidade de Belém do Pará, com habilitação, em Física, e lecionou Ciências Exatas, em Maceió (AL), durante 10 anos.

Valdemar Oliveira, casou com Maria José de Oliveira, em fevereiro de 1955, e é pai de cinco filhos (as): Eliana Oliveira de Macedo (1955 – 1958), Elisabete (1959), Carlos (1960), Edileuza (1962) e João (1967). Foi companheiro de Zuza Vital (in memoriam) na Congregação Mariana do dia 15 de agosto de 1952 (Festa de Nossa Senhora da Assunção), até o falecimento de Zuza. Em 2002, foi a Portugal e comemorou seus 50 anos de Congregação na Basílica de Nossa Senhora de Fátima, em Fátima.

Obras Publicadas:
* Raízes e Frutos de Arapiraca (1992);
* Arapiraca na História de Alagoas (1994);
* Nossa Terra e Nossa História (1998);
* Centenário de Mãe (2005);
* Arapiraca Até Hoje (2010);
* História do Alto do Cruzeiro e os 50 Anos da Capela (2015).

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HISTÓRIA DO ALTO DO CRUZEIRO E OS 50 ANOS DA CAPELA (Apresentação do Livro)
Por Valdemar Oliveira de Macedo

Este livro, denominado “História do Alto do Cruzeiro e os 50 Anos da Capela”, tem por objetivo apresentar os habitantes do bairro Alto do Cruzeiro (antigo Alto da Boa Vista), no ano de 1959, quando foi construída a Capela de São José na atual praça Santa Cruz (antigo Largo da Festa de Ano Novo) e, também, comemorar o centenário de José Amâncio Vital (Zuza Vital) – que com Padre Epitácio Rodrigues e muitos (as) amigos (as) construíram a Capela, em honra de São José; e ao mesmo tempo comemorar o tempo, em que foi criada pelo Monsenhor Luis Marques Barbosa a Santa Missa aos domingos à tarde no ano de 2009 na Capela da praça Santa Cruz – no tempo que estava sendo o Pároco Emérito da Paróquia de São José (bairro Alto do Cruzeiro, Arapiraca – AL). Com estas finalidades, creio que tenho honrado o nosso povo e o nosso lugar (1959 – 2009).

Em 1959, o bairro Alto do Cruzeiro era formado pelo Largo da Festa de Ano Novo (atual praça Santa Cruz); ruas da Aurora (atual rua Vereador Domingos Vital da Silva), São Pedro, Florêncio Apolinário, 13 de Maio (rua Governador Luís Cavalcante), São José, da Alegria (rua Tancredo Neves) e São João. Por esta razão, as pessoas que residiam nestas ruas estão registradas neste livro, porque ajudaram a Zuza Vital na construção da Capela de São José. A maioria já faleceram, mas seus filhos (as), netos (as) e amigos (as) se lembram deles (as). Esta obra literária veio para lembrá-los (as) e honrá-los (as) para a glória de Deus e da Santa Igreja Católica e Apostólica Romana, e alegria de todo o nosso povo. As fotos, testemunham nossa “Família” e nossa “Mãe-Igreja”.

Patrocínio:
* Asa Branca – Indústria, Comércio e Importadora Ltda. (por meio do amigo, José Hipólito Correia Costa: diretor-presidente).

Digitação, Diagramação e Impressão:
* CBC – Carimbos, Brindes e Cia.
Rua Vereador Domingos Vital, 123
Bairro Alto do Cruzeiro – Arapiraca (AL)
Telefones: (82) 3530.9034 / 8885.9034 / 9946.7187.

Fonte (perfis, texto e fotos): livro “História do Alto do Cruzeiro e os 50 Anos da Capela” (2015) – Valdemar Oliveira de Macedo.

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COMO LIDAR COM O LUTO
Por Valdenice Guimarães

A perda é um evento estressante, os estímulos associados à falta da pessoa tendem a tornar-se aversivos. Portanto, o luto seria uma reação à perda, em geral de uma pessoa amada. Após a morte, o enlutado necessita de um tempo para adaptar-se à nova realidade e o tempo para essa adaptação é relativo à intensidade e o envolvimento da relação.

Cada processo de luto é único e vai depender do vínculo que existia, pois, as pessoas vivenciam o sofrimento de maneiras diferentes. Se a pessoa tiver uma relação de dependência com o falecido, é possível que não consiga reagir sozinha, precisando do auxílio de um profissional especializado. A terapia objetiva a maximização de reforçadores positivos e a atenuação de varáveis aversivas envolvidas no sofrimento do paciente.

Entendemos comportamento, quando há uma relação do organismo com o ambiente. Nesse sentido, podemos dizer que as pessoas apresentam estímulos discriminativos e estímulos reforçadores na história de vida dos organismos e, com a morte, esses estímulos deixariam de fazer parte da pessoa enlutada, ou seja, a pessoa enlutada perderia esses reforçadores.

Com a perda de uma pessoa querida ocorre uma alteração nas contingências de reforçamento na vida da pessoa, portanto, é normal que ocorra uma grande mudança comportamental, em sua vida. Quanto à intensidade e a profundidade do vínculo, proporcionalmente maior, mais intensa e mais duradoura é a dor pela perda. Nas culturas ocidentais a morte costuma ser sinônimo de perda, de fim, de luto e de tristeza. Já, em algumas culturas orientais a morte marca a coroação da vida, e eles celebram.

A morte é algo irreversível e inevitável, o que implica que nenhum comportamento manifesto pelo enlutado vai alterar esse evento. Isso caracteriza uma relação de não contingência, ou seja, um a condição de incontrolabilidade do meio.

O papel do terapeuta é auxiliar o enlutado a aceitar a realidade da morte, ou seja, a finitude da vida, vivenciar a perda, além de auxiliar a pessoa no processo de enfrentamento das contingências atuais e, também, encontrar novos reforçadores para o sujeito continuar vivenciando, compreendendo que aquela pessoa foi importante na sua vida, mas que não estará mais presente pelo menos fisicamente no seu dia a dia.

Cada pessoa vivencia o luto a partir do seu repertório comportamental. Viver esse processo de luto não tem como finalidade esquecer aquela pessoa que foi importante, mas aprender a viver apesar da perda. Pensar sobre a finitude do ser humano é algo desconfortável.

* É psicóloga clínica com pós-graduação, em Análise de Comportamento, e membro-fundadora do Instituto de Análise do Comportamento de Alagoas.

Fonte: Jornal de Arapiraca (24 a 30 de novembro de 2017) – Valdenice Guimarães.

[ Editado por Pedro Jorge / E-mail: pjorge-65@hotmail.com ]

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