Dira Lino

 
 
 
Foi do meu pai, Pedro Antônio Lino – o popular Bereguedé, que herdei a vida boêmia, o gosto pela música e pelas coisas boas da vida…. Hoje, 22 de maio de 2012, fazem exatamente 10 anos que ele se foi… Parece que foi ontem!” – (Dira Lino)
Fonte: Facebook de Dira Lino, 28 de fevereiro de 2013.
 
“Eu sou uma mistura de gente, canção e poesia.” – (Dira Lino) – ( Fonte ( frase ): diralinobereguede.blogspot.com ).
 
“Eu canto com a alma.” – (Dira Lino)
 
Comentários:
“Conhecer a sua história, e avaliar o seu crescimento através da sua determinação, é algo sensacional. Nascer com talento e ampliá-lo, ocasiona o sucesso pessoal e a felicidade de quem a ouve. Se Deus te deu esta voz tão linda, realmente foi para proporcionar o seu bem-estar e a sua felicidade no saber cantar. Muito sucesso !!!!!!!!”
Tânia Leão ( 15 de setembro de 2013 )
 
“Tenho vontade de empresariar esse talento e fazer com que o país a conheça…”
Marcos Góes ( Empresário arapiraquense, 15 de setembro de 2013  )
 
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
 
FICHA ARTÍSTICA
 
Nome completo: Dira Lino Bereguedé
Nome artístico: Dira Lino
Data de nascimento: (Carece de fonte)
Local: Arapiraca /AL
Gênero: MPB e popular-romântico.
 
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
 
 
Dira Lino, Aquela Que Canta com a Alma e Encanta o Público nas Noites Arapiraquenses – Versatilidade é marca registrada da cantora que se classifica tímida
Por Kamylla Lima
 
“Eu canto com a alma”. Assim se define Dira Lino, 54 anos. A voz em tom grave é o seu cartão de visitas. A cantora é uma hipérbole. Sua história não segue o roteiro comum dos outros artistas e o seu repertório fisga o público em uma mistura que passeia pelo clássico Roberto Carlos ao brega mais “rasgado”, bom para ouvir quando se está curtindo uma dor de cotovelo. 
 
A segunda entrevistada da série “Arapiraca: Inspirando e Fazendo Arte” tem muitos diferenciais. Das cantoras de Arapiraca, tem uma dualidade na hora de se classificar: é a mais velha e ao mesmo tempo a caçula. Apesar de ter mais idade que as outras, ainda é uma menina nos palcos; começou a fazer shows há dez anos. A coragem para subir no palco, já que Dira se considera tímida, veio da amiga Maria Helena Amorim, a “Baxa”, que morreu após um acidente de moto, este ano.
 
Da amiga, ficou a saudade e a gratidão. Dira faz questão de lembrar que se não fosse por Maria Helena, não teria ao menos tentado. Apesar de ter começado a cantar tarde, pelos padrões convencionais, ela diz que a timidez some e “baixa alguma coisa que no palco e eu me transformo”. 
 
Sorte a do público. Melhor, dos vários públicos. Apreciadora de bandas como Pink Floyd, ela não tem amarras quando vai construir o repertório. Canta brega, MPB, POP, e tudo o mais que pedirem nas três horas de apresentações em barzinhos. São, pelo menos, quatro noites por semana nesse ritmo. Como ela aguenta? A explicação pode estar no sangue. Dira é filha de Bereguedé, um antigo cantor de serestas de Arapiraca-AL.
 
Apesar de estar envolvido com música, o pai não deixava a filha enveredar pelo meio artístico. Tanto que ela aprendeu a tocar violão praticamente sozinha. “Dizem que tenho uma pegada diferente com o violão, mas não acho”, conta com uma modéstia rara de encontrar. 
 
Sem o consentimento do pai para cantar, a vida foi passando. Dira chegou a estudar História, na UNEAL (Universidade Estadual de Alagoas), mas não concluiu o curso. Quem sabe um golpe de sorte do destino. Talvez lecionar a disciplina não fosse seu talento. Quando dizem que é importante se fazer o que gosta, hoje ela faz: cantar. Com a morte do pai e a quantidade de shows crescendo, a mãe da cantora – que era contra ela ser artista – também dá o braço à torcer e apoia a filha.
 
Apesar de não viver apenas da música, já que a família tem terras – cuidadas pelos irmãos dela – onde planta cana-de-açúcar, em Limoeiro de Anadia-AL, Dira colhe bons frutos da sua voz. “Gravaram um CD sem eu nem pedir”, conta ao dizer que tem sorte. “Tenho sorte porque também gravaram um DVD, onde eu nem sabia, tudo feito porque gostam do meu trabalho”, acrescentou.
 
Talvez gostem tanto pelo amor que ela nutre pela música e demonstra claramente no palco. Na casa da cantora, há uma sala repleta de vinis e estantes com CDs. Ao entrar no local, a surpresa é nítida. A fã de Zizi Possi também escuta rock e até mesmo Nelson Gonçalves. E, Dira vai além. Para ouvir, ela também sabe conciliar tudo o que há diferente. Sua vitrola continua conservada, assim como o aparelho de som mais moderno.
 
A versatilidade de Dira Lino encanta. A gravidade de sua voz traz doçura e faz com que qualquer um que ouça as músicas cantadas por ela sinta-se ébrio pela boas canções interpretadas por uma cantora de alma. 
 
[ Fonte (link): http://www.7segundos.com.br/noticias/editoria/alagoas/dira-lino-aquela-que-canta-com-a-alma-e-encanta-o-publico-nas-noites-arapiraquenses/26823  ]
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
 
A POP DIRA LINO
Por  Aroldo Marques
 
Autodidata, aprendeu a cantar e tocar violão sozinha. De gosto musical apurado e nascida num meio de muita musicalidade – fato que descobriu há pouco tempo – , seu avó, seu pai e até mesmo o seu tio Josiel eram amantes de música, se espelha no seu pai Pedro Antônio Lino, conhecidíssimo pelo codinome Bereguedé, de uma família marcada pela tradição da cultura da cana e da fumicultura.
 
Dira Lino, a “Dira Bereguedé”, mesmo achando que estreou tarde como cantora profissional, antes só cantava como hobby entre amigos e familiares, hoje se apresenta nos barzinhos e em shows como uma preciosa revelação, tendo no seu repertório uma variedade musical cantando, como ela mesmo diz ,de A (Amado Batista) a Z ( Zeca Baleiro ).
 
Dira é a cantora da vez no circuito cultural de Arapiraca, com sua belíssima voz interpreta, de corpo e alma, os clássicos da MPB e o melhor da música popular romântica.Na sua intimidade gosta de ouvir músicas internacionais, Pink Floyd, Led Zeppelin e outras. Para Dira a cantora Maria Bethânia é a musa da musicalidade brasileira.
 
Dira diz ser uma pessoa realizada por ter uma família bonita e viver os momentos da vida com intensidade. Acredita em DEUS e a Cidade que gosta de viver é Arapiraca-AL.
 
As apresentações de Dira Lino, a pop Dira Bereguedé, é uma boa opção para quem gosta de ouvir e ver uma excelente artista cantar.
 
[ Fonte: jornal “O Jornal/AL” ]
 
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
 
Blogs / Click Due
“Vozes Femininas – O Tom da História” Homenageia Cantoras Arapiraquenses
Por Lourdes Rizzatto e Silvestre Rizzatto ( 7 de março de 2012)
 
No dia 5 de março, treze cantoras que fizeram e fazem parte da história da musicalidade arapiraquense foram homenageadas no Memorial da Mulher Ceci Cunha com a exposição “Vozes Femininas – O Tom da História”. Elaine Kundera, Dira Lino, Simone Bastos, Olga Soares, Margarida Barbosa, Marize Barboza, Gorete Gois, Maria Julieta , Elza Maria, Lia Leão, Terezinha Leite, Edelvita Gomes e Expedita Sobreira – a “Ditinha da Sanfona” apresentaram suas biografias revelando nas entrelinhas ao público visitante o quão grande é o amor por esta terra de Manoel André.
 
A exposição que faz parte das comemorações da “Semana Viva a Mulher! Viva Arapiraca!” em alusão ao Dia Internacional da Mulher, na realidade é um presente a todos os arapiraquenses que desconhecem a contribuição musical feminina do município desde o século passado. Mulheres que escreveram seus nomes interpretando cantigas de aboio, folguedos, forró, xote, xaxado, baião, MPB, músicas clássicas e a beleza dos corais, fazem parte da memória viva de uma região que se orgulha em falar de cultura.
 
Na noite do dia 5, algumas das homenageadas soltaram a voz. Elaine Kundera e Dira Lino, com suas vozes potentes e ao mesmo tempo acolhedoras, mostraram aos convidados a força, a vibração e o calor da alma quando a musicalidade se faz presente. Simone Bastos deixou o recado do compartilhar. A maestrina do “Vocal Villa Lobos” encantou todos ao trazer a tona a vibracidade e o remelexo de algumas das músicas que fazem parte da história de um Brasil onde o céu, literalmente e simbolicamente, é mais azul.
 
Espedita – Ditinha da Sanfona, com os acordes de seu instrumento acompanhados de uma voz suave nos fez entender que o som do nordeste permite viajar na delicadeza feminina e, foi com o “ritmo perfeito” que o cantor e instrumentista Nelsinho Silveira acompanhou as cantoras Olga Soares, Margarida Barbosa e Gorete Gois.
 
Evento inesquecível! A exposição “Vozes femininas – O Tom da História” permanece no Memorial da Mulher até o próximo mês aberta à visitação no período de segunda a sexta das 9 às 18 hs e aos sábados das 14 às 16h. Aproveito para convidar a você leitor deste blog, conhecer a exposição e viajar no universo destas treze mulheres encantadoras.
 
[ Fonte (kink):  http://minutoarapiraca.com.br/noticia/2012/03/07/vozes-femininas-o-tom-da-historia-homenageia-cantoras-arapiraquenses ]
 
[ Editado por Pedro Jorge / E-mail: pjorge-65@hotmail.com ]
 
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
 
Nenhuma descrição de foto disponível.
 
Minha Carreira Iniciou há Pouco e Olhe Onde Estou, diz Dira Lino
Por Departamento de Imprensa (14/11/2013)
 
Nesta quinta-feira (14), a partir das 19h, a celebração à boa música já começa no dia de abertura do festival Viva Arapiraca 2013. Afora as apresentações que acontecem no Palco Planetário com bandas independentes da cidade, a gravação de um DVD ao vivo será confeccionada às margens do Lago da Perucaba.Dez músicos locais – Zé Dules, Nelsinho Silveira, Jorginho, Marcelo Vieira, Dira Lino, Eribério, César Soares, Elaine Kundera, Paulinho e Lourenço – estarão no stage principal, o Palco Perucaba, compondo um momento inédito na história da música arapiraquense.“Devo minha carreira à saudosa Helena, proprietária do Botequim Nabaxa, por ter me inserido nesse mundo musical. Comecei lá e, não muito longe do bar, olhem só onde vim parar: no meio desses músicos de alto nível num evento deste porte”, comenta Dira Lino.Bereguedé.
Autodidata e com a alma aventureira do pai, Dira Lino Bereguedé se intitula uma cantora tímida. Mas sua voz fala muito; põe a alma em voga em tudo o que ela esbanja.Há pouco mais de 10 anos, a convite da falecida amiga Maria Helena Amorim, a “Baxa”, Dira começou a ensaiar as primeiras notas no Botequim Nabaxa e, com a aceitação imediata do público, resolveu investir na estrada musical.Com um quarto repleto de referências em vinis indo do puro rock n’ roll aos clássicos bordões de Nelson Rodrigues ou Roberto Carlos, a autêntica artista se junta ao grupo dos que fazem dessa arte seu modo e sua história de vida – bem como fez seu pai Pedro Antônio Lino, o “Bereguedé”, exímio cantador de serestas arapiraquense.Com agenda de shows em bares e restaurantes todas as semanas, já tem CD e DVD gravados e foi homenageada em exposição intitulada “Vozes Femininas – o Tom da História”, que evidenciava as cantoras da terra, e esteve em mostras em instituições museológicas de Arapiraca e Maceió/AL.

[ Fonte: http://www.arapiraca.al.gov.br/v3/noticia.php?notid=6581 ]

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
 
TRIBUTO / BereguedéOs administradores do blog Arapiraca Legal, Gilvan Juvino e Pedro Jorge, e o historiador e artista plástico Zezito Guedes prestam um tributo ao saudoso e inesquecível Pedro Antônio Lino, o popular “Bereguedé”. Compartilhamos esta homenagem póstuma com a sua filha, Dira Lino, e com todos os seus amigos e familiares.
 
BEREGUEDÉ
Por Zezito Guedes
 
Conforme já citamos, em toda pequena comunidade nordestina, viceja com frequência o fato histórico, motivado pela presença do povo simples. A localidade conhecida antigamente por Alto do Cangurú, tempos depois, passaria á Rodagem (atual rua Marechal Deodoro), constituía um importante celeiro de manifestações populares.Afastado do centro urbano quase dois quilômetros, era lá que o povo trabalhava muito durante o inverno e brincava muito mais na fase de verão, porque naqueles tempos idos, tinha de tudo para o povo simples se divertir. No Alto do Cangurú, moravam os Matias que vieram de Anadia/AL, em 1925, e já fizeram suas casas de taipa dançando coco.

Em 1929 chegou o Negro Lídio (da Gamaleira) remanescente de escravos que ensaiou um quilombo. Mestre Tôta também ensaiou um reisado dançando nos fins de ano. Realizavam forró quase toda semana. As Destaladeiras de Fumo cantavam que nem cigarra na colheita de fumo e, de quebra, ainda tinha o Zabumba de Mané Gordo que tocava nas festas de santo.

Naquela época, brincava naquele bairro distante, um filho de Seu Antônio Lino, cantador de rojão de eito, um menino buchudo, sem camisa, que fazia travessuras na rua. Misturado com a molecada, jogando bola de meia e apreciando os folguedos do Alto do Cangurú, o menino foi crescendo naquela vida descontraída; era seu mundo encantado.

Nesse ambiente, o que mais lhe chamava a atenção era o Terno de Zabumba, que ele costumava acompanhar, ouvindo principalmente a percussão dos instrumentos de couro, pois, o toque da caixa lhe deixava fascinado.

E, de tanto ouvir tocar a caixa, o menino fez uma comparação á sua maneira: o som que saia do instrumento era exatamente – “BEREGUEDÊ, BEREGUEDÊ, BE-RE-GUE-DÊ…”, que a meninada pegou e não soltou mais o apelido (seu nome, Pedro Antônio Lino).

Cresceu como Bereguedé; ficou rapaz, jogou futebol durante anos no extinto Ipiranga; foi embora para São Paulo, onde residiu muito tempo; voltou para sua terra e, ainda hoje continua como Bereguedé. Um matuto que mesmo sendo analfabeto, honra o torrão onde nasceu e tem mais cortesia e boas maneiras que muitos doutores.

[ Fonte: livro “Arapiraca Através do Tempo”, 1999 ]

Frase:
“Foi do meu pai, Pedro Antônio Lino – o Bereguedé, que herdei a vida boêmia, o gosto pela música e pelas coisas boas da vida…. Hoje, 22 de maio de 2012, fazem exatamente 10 anos que ele se foi… Parece que foi ontem!”
Dira Lino (Facebook de Dira Lino, 28 de fevereiro de 2013).

[ Editado por Pedro Jorge / E-mail: pjorge-65@hotmail.com ]

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
 
CONTATOS – Dira Lino
 
 
 
 
 
[ youtube=http://www.youtube.com/watch?v=kCSlk-q_Tpw&w=390&h=290 ]

5 Respostas para “Dira Lino

  1. Agradeço a todos vocês pelo carinho de sempre. Ser filha de dona Maria e de seu Bereguedé, foi o maior prêmio que Deus me deu!

  2. COMENTÁRIOS – 2 Pesquisa Blog Arapiraca Legal:

    “Arapiraca hoje, é um celeiro de grandes cantores e cantoras.
    Está no meio deles, pra mim já é um prêmio sem tamanho.
    Mais uma vez eu agradeço ao Pedro Jorge e ao povo de minha terra.”
    Dira Lino

    “Parabéns, Dira Lino!!! Adorei!!!”
    Ana Maria Guimarães Lima

    “Sempre digo, que não existe o melhor ou a melhor em nada, mas agradeço de coração quem votou em mim. Vamos votar gente. É só clicar no nome que vc quer.”
    Dira Lino

    ACESSE – 2 Pesquisa Blog Arapiraca Legal

    https://arapiracalegal.wordpress.com/artistas-arapiraquenses/2-pesquisa-blog-arapiraca-legal-edicao-2014/

    [ Editado por Pedro Jorge ]

  3. A DIRA LINO
    Autor: Genival Silva

    Filha de Bereguedé
    A arte veio, és a sua caça.
    Nas noites que tu não cantas
    Com tristeza dorme tua massa.

    Deixaste a história para traz
    Seguindo a voz e violão
    Reprimisse tua música
    Por uma proibição.

    Tua voz cativa e massageia
    Os egos alegres ou tristes
    E na simbiose que existe
    O êxtase do público que amarra.

    Tu és Lino, Dira e vida.
    Para todos nós tu és Cigarra.

    * Há algum tempo eu quero homenagear a Dira Lino, mas como inspiração não vem forçando, hoje saiu algo que será publicado no meu próximo livro.

    Fonte: Facebook de Genival Silva.

Deixe um comentário