ARAPIRACA ARTISTAS 2

                                                                  – CAPÍTULO 1 –

Crédito da foto: arquivo Afrísio Acácio do Acordeon.

                                                                               FORRÓ

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Arapiraca, tem um homem inteligente e culto que está sempre nos informando fatos e acontecimentos notáveis do passado e do presente, com muita propriedade de conhecimento. Parabéns, Pedro Jorge! Você faz toda a diferença na cultura arapiraquense!!” – (Maria Nilzete, Recife/PE)

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ARAPIRACA TERRA DE ARTISTAS
Autor: José Carlos Gueta, O POETA DO ABC (poeta de Santo André/SP e membro honorário da ACALA – Academia Arapiraquense de Letras e Artes)

Uma nobre cidade que se destaca
Com a doçura de um favo de mel
Esta terra de artistas é Arapiraca
Com músicos renomados e o cordel

A cultura popular ali se respira
Tem o soneto de Cicero Galdino
Em seu favor a natureza conspira
Na plantação de árvores está seu destino

Afrísio Acácio este não nos abandona
Nos seus acordes musicais traz alegria
Ele faz milagre com a sua sanfona
Levando ao mundo encanto e magia

Arapiraca sempre foi terra de artistas
Este povo eu considero beleza pura
Para ele desejo grandes conquistas
Povo que se eleva através da cultura.

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forró no estado de alagoas (Acróstico)
Autor:
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CAPÍTULO 1  |   FORRÓ

1.01 |  AFRÍSIO ACÁCIO DO ACORDEON, O POETA-VAQUEIRO

O projeto Cultura na Praça reúne a nata da musicalidade nordestina. A Capital Metropolitana do Agreste Alagoano dá exemplo para as outras Cidades do País mostrando este resgate às suas tradições culturais!” – (Afrísio Acácio do Acordeon, O Poeta-Vaqueiro)

O músico (sanfoneiro), cantor, compositor, poeta-declamador, apresentador, radialista e improvisador, Afrísio Acácio do Acordeon (O Poeta-Vaqueiro), nasceu no dia 12 de agosto de 1949, em Campo Grande (AL). Ele é casado com a Sra. Alcina Barbosa Acácio e pai de três filhos: José Arlison (DJ Touro – Equipamentos Touro), Altamiro (sonoplasta) e Ailton Acácio (radialista). Acácio, está radicado na cidade de Arapiraca (AL) há mais de anos; e, vem contribuindo para a cultura regional comandando o projeto Cultura na Praça. Este projeto é apresentado às segundas-feiras na Tenda Cultural localizada na Pça. Luiz Pereira Lima (antiga Pça. da Prefeitura). Afrísio Acácio do Acordeon é um grande divulgador do genuíno forró pé de serra e das nossas raízes culturais.                                  Os primeiros contatos de Afrísio Acácio com a música foi escutando os programas radiofônicos de Josa, O Vaqueiro do Sertão. “A música de Josa é uma verdadeira obra de arte. Tudo que se fizer, em vida, para homenagear este grande defensor da música nordestina ainda é pouco!”, afirma Afrísio Acácio. Desde criança, Acácio sonhava com a profissão de músico, mas o seu pai não queria que ele se tornasse um artista.                  Seus mestres foram Zé Maraba e Sabino da Sanfona, e as suas principais influências musicais foram Luiz Gonzaga (1912-1989), Jacinto Silva (1933-2001), Marinês (1935-2007), Trio Nordestino, Josa e Zé Nilton. No início, seu pai e sua mãe pensaram que ele iria tocar somente para os familiares e para os (as) outros (as) moradores (as) da fazenda onde residiam. Eles (as) costumavam se reunir nos finais de tarde após o trabalho diário e todos (as) juntos (as) faziam uma grande festa na varanda da fazenda ao som do acordeom do aprendiz Afrísio. Mas ali era só o começo, pois começaram a surgir convites para que ele se apresentasse em aniversários, casamentos, batizados e vaquejadas; e logo depois, se apresentou nos antigos showmícios.                                                                    Afrísio Acácio foi vereador, em Campo Grande, por duas legislaturas nos períodos de 1983 a 1988 e de 1989 a 1992. Ele é o coordenador da ACTNA (Associação Cultural de Tradições Nordestinas de Arapiraca) fundada no dia 27 de novembro de 2010. A programação desta associação é voltada para a divulgação dos artistas de Arapiraca e região, apresentações artísticas e gravações de programas de TV. A sede funciona na rua Cel. Vicente Ramos Nº 74 – B (bairro Cacimbas, saída para Lagoa da Canoa/AL). Neste mesmo endereço ele mantém um conservatório de ensino prático de acordeom.          Com o seu talento, virtuosismo e simplicidade ímpares ele vem conquistando a cada dia novos (as) admiradores (as). Afrísio Acácio do Acordeon (O Homem que Entende das Coisas do Sertão!), apresenta ao lado de seu filho, Ailton Acácio, o programa Manhãs Nordestinas com muito forró pé de serra e poesia de segunda a sexta-feira das 4 ás 6h pela Pajuçara FM Arapiraca (101,9). Esta atração radiofônica é um verdadeiro compromisso com Deus, com os (as) ouvintes e com a cultura do Nordeste brasileiro.

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CULTURA NA PRAÇA
Autor: Afrísio Acácio do Acordeon

Dando voz e dando vez / Pra mim e pra vocês
Com muita desenvoltura / Nosso povo que procura
Com certeza vai encontrar / A sanfona e a poesia
Nos dando muita alegria / Vamos juntos festejar

É na praça Luiz Pereira / No Centro de Arapiraca
Onde o artista se destaca / È xxxx é toda segunda feira
Defenda sua bandeira / E mostre sua alegria
A festa começa às oito / E vai até o meio dia

Brinca o senhor e senhora / O rapaz e a menina
E, assim vamos divulgando / A cultura nordestina
Mostrando nossos valores / Poetas e cantadores
Com música / Super fina.

ARAPIRACA APLAUDE AFRÍSIO ACÁCIO [ Acróstico ]
Autor: Luiz Ferreira (poeta, Caruaru/PE)

A rapiraca homenageia Afrísio Acácio, por todos reconhecido
R econhecimento este, que é muito bem merecido
A ssim é a aclamação, a este artista tão querido
P popularizando a arte, ele alcança este mérito atribuído
I sto relato aqui nos versos, que por mim foram escritos
R eafirmando o retorno do carinho, quando ele é aplaudido
A contece assim em seu programa, que em público é exibido
C ultura na Praça que é o programa, onde por ele é dirigido
A legrando lá a massa, a Cultura ele repassa, assim é retribuído

A plaude, condecora ou se inspira, são fatores deslumbrantes
P ois são as riquezas culturais, com vestuário elegante
L uiz que é este poeta observando, me inspirei num instante
A cróstico como eu rimei, para ele eu dediquei em meu estilo constante
U ma inspiração que Deus me deu, nesta missão de um caminhante
D escobrindo novas fronteiras, ampliando os horizontes
E leva os meus conhecimentos, para mim tão importante

A frísio este grande amigo, lhe agradecer também eu quis
F oi uma oportunidade ótima, para justificar como eu fiz
R etratando assim no tema, aparece conexão, de filial com matriz
I mpulso tão eloquente, com aprovação excelente onde a voz do povo é juiz
S e a praça é do povo, Afrísio de sangue novo, numa alegria feliz
I sto ao ver me comovo, e pra a alegria ser em dobro peço bis
O bservando assim digo, parabéns ao nobre amigo, deste poeta Luiz

A cácio é o sobrenome da arte, comandando em alto astral
C onduz assim, com competência e decência, em coerência formal
A lcança um grau com seus méritos, são gestos, de dimensão colossal
C onseguindo popularizar-se, na melodia e sanfona, em seu estilo musical
I nteligência a inovar, impossível é superar, este talento genial
O povo alegre dançando e Afrísio animando.

HOMENAGEM A AFRÍSIO ACÁCIO I
Autor: Janu Leite (músico e produtor cultural)

Todo mundo sabe que viver de cultura e arte / No Brasil, não é nada fácil / Mas dentre os lutadores-guerreiros / Possuímos Afrísio Acácio / Não basta o “homi” ser cantor e poeta / Visionário e também compositor / Nunca aquietando o ‘facho’ / Ainda arranja tempo pra ser produtor

Vai fazendo arte na luta / Fazendo rima na raça / Abrilhantando toda segunda de manhã / Com o seu Cultura na Praça / Da mulher recebe apoio / Da população e da Prefeitura / Grande parceiro que é esse ‘cabra’ / Da nossa Secretaria de Cultura

Sanfoneiro bom que é / Nunca alisa na imagem / Transita entre os oito baixos e o teclado / Sem nenhum truque de mixagem / Seja nas cores dos balões / Ou nos refletores cor neon / O forró começa mesmo / Quando chega o “Seu” Afrísio Acácio!

HOMENAGEM A AFRÍSIO ACÁCIO II
Autores: Manoel Tenório e Mário Maia (cantores e compositores)

Caro amigo, Afrísio Acácio / Beleza de criatura / Desenvolve nossa cultura / Com muita dedicação, / Pedimos em oração / Que você nunca desista, / De promover cada artista / Dessa nossa região.

Caro amigo, Afrísio Acácio / Sabe o que você faz? / É promover muito mais / A cultura deste torrão / Tu fazes de coração / Que tua vontade persista / De promover cada artista / Dessa nossa região.

Caro amigo, Afrísio Acácio / Arapiraca te agradece / Sabemos que você merece / Toda nossa gratidão / Mostrando a este povão / Sua atitude bonita / De promover cada artista / Dessa nossa região.

Caro amigo, Afrísio Acácio / Segunda tem festa plena / No palco desta arena / Pra nossa população / Nos enchendo de emoção / Mantenha esta escrita / De promover cada artista / Dessa nossa região.

Caro amigo, Afrísio Acácio / O prefeito Luciano e nós da pasta da cultura / Te agradecemos com ternura / Essa tua opção / De ajudar teu irmão / Com tua bondade humanista / De promover cada artista / Dessa nossa região.

Caro amigo, Afrísio Acácio / Arapiraca te agradece / Sabemos que você merece / Toda nossa gratidão / Mostrando a este povão / Sua atitude bonita / De promover cada artista / Dessa nossa região.

HOMENAGEM A AFRÍSIO ACÁCIO III
Autor: Sandoval Ferreira (poeta, Iati/PE)

Afrísio Acácio é poeta / De rima e de precisão / Canta forró e baião / Cumpre bem a sua meta / Seu repertório completa / O aboio do vaqueiro / O canto do forrozeiro / E de quem tem sofrido / Afrísio Acácio tem sido / A voz do Brasil inteiro.

Ele dá oportunidade / A quem está começando / A quem cantou e tá cantando / Com talento e humildade / Homem de simplicidade / Valoriza o toadeiro / Puro simples, verdadeiro / Desse jeito tem vivido / Afrísio Acácio tem sido / A voz do Brasil inteiro.

Recordando Dominguinhos / Tocando sua sanfona / Canta, lembra, se emociona / E toca com todo carinho / Gosta do canto do passarinho / E da voz do violeiro / Com verso simples ligeiro / De repente tem saído / Acácio tem sido / A voz do Brasil inteiro.

E assim eu me disperso / De você e dessa gente / Pra mostrar o meu repente / Quero ter o meu regresso / Fazer prosa, rima e verso / Com meu poema “rasteiro” / E meu linguajar brejeiro / Foi bom ter lhe conhecido / Afrísio Acácio tem sido / A voz do Brasil inteiro.

HOMENAGEM A AFRÍSIO ACÁCIO IV
Autor: Turunguinha/TRGA (poeta, Palmeira dos Índios/AL)

Neste momento sagrado, / Vou fazer verso inspirado, / Pra um homem considerado, / Professor de animação, / Ele tem seu “batalhão”, / Que lhe escuta e obedece.

Afrísio toca sanfona, / E D. Alcina sua dona, / Foram cantar na Cambona, / Numa noite de São João, / Depois tocou no salão, / Do INSS.

Afrísio bom sanfoneiro, / Na pancada do pandeiro, / Cantou com Josa Vaqueiro, / Artista de tradição, / Vestido no seu jibão, / Sem sentir nenhum stress.

Afrísio não é garapa, / Faz o verso e “desemcapa”, / Não gosta de “rapa-rapa”, / Lamproa ou bajulação, / Arapiraca é seu chão, / E, também de quem merece.

Sertão do mato “pelado”, / Do São João bem festejado, / Canjica e leite de gado, / Chapéu de couro e jibão, / Zinebra gato e quentão, / E de mulher fazendo prece,

Sertão do lajeiro quente, / Do calango e da serpente, / Me despeço finalmente, / De Afrísio em locução, / Na Pajuçara em ação, / Ele de nós não esquece, / Afrísio conhece, / As belezas do Sertão!

Linha do Tempo:
2014 – No dia 20 de outubro, foi realizado um especial do projeto Cultura na Praça, em reverência aos 90 anos de Emancipação Política de Arapiraca. Estiveram no local os artistas Bastinho da Sanfona, Mestre Nelson Rosa (in memoriam), Maxsuel do Acordeon, Afrísio Acácio do Acordeon, Wilson China (Lajedo/PE) e Sandoval Ferreira (Iati/PE). Wilson e Sandoval ficaram encantados com o projeto. Sandoval Ferreira, declamou o poema de sua autoria intitulado Gonzagão Deixou de Herança Forró, Xaxado e Baião; e ainda fez rimas homenageando Afrísio Acácio.

2015 – Na noite de 10 de abril aconteceu o 1º Encontro de Artistas de Arapiraca e Região no tradicional Clube dos Fumicultores, em Arapiraca. Afrísio Acácio foi o organizador deste evento artístico que contou com as participações especiais de Bastinho da Sanfona, Ditinha do Acordeon, Carlinhos Dules, Pedrinho, Zé Neto, Severo do Acordeon (Severo da Mata Limpa, Lagoa da Canoa/AL), Basto Peroba (Bom Conselho/PE), Miguel Vieira, Duda Santos, Cícero Paulo, Mário Maia e Cecílio Barbeiro. O 2º Encontro, aconteceu na noite de 30 de maio no mesmo local. Na abertura, com a sua sanfona de oito baixos e ao lado de sua esposa, D. Alcina, Afrísio Acácio do Acordeon “levantou” o público com uma toada de vaqueiro. Foi um sucesso total!

2015 – As festas nos sítios das cidades do interior eram regadas com muita animação e forró tradicional. E, é isso o que Afrísio Acácio levou para o Centro de Arapiraca, durante o São João 2015. Na segunda-feira, 22 de junho, o Sítio do Afrísio foi um dos quatro polos de eventos. As homenagens foram para o alagoano Gerson Filho, O Rei dos 8 Baixos (in memoriam); reverenciando seus 90 anos de nascimento. Gerson Filho faleceu, no ano de 1994, deixando sua marca na cultura com seu peculiar estilo inovador. Participaram da abertura, em 15 de junho, os músicos Aparecido Brasil (Campo Grande/AL), Bastinho da Sanfona, Severo da Mata Limpa, Maxsuel do Acordeon, Benedito Vaqueiro & Moisés Vaqueiro, Zé Biriu (Porto Real do Colégio/AL) e Joãozinho (Limoeiro de Anadia/AL). Este festejo foi conduzido por Afrísio Acácio.

2016 – Há exatos quatro anos iniciava-se o projeto Cultura na Praça. Comandado por Afrísio Acácio do Acordeon, este evento resgata as tradições nordestinas em pleno dia da tradicional Feira Livre de Arapiraca, atraindo gente de todo o Agreste alagoano. Com a participação de artistas alagoanos, sergipanos, pernambucanos, cearenses e baianos; e contando com muito forró pé de serra, coco de roda, emboladores, repentistas… foi comemorado os quatro anos do projeto no dia 2 de maio.

2017 – Em junho, na abertura do evento São João: Arapiraca Virou Xodó na Casa da Cultura; além do prefeito, Rogério Teófilo, estavam presentes o secretário da
SMCLJ (Secretaria Municipal de Cultura, Lazer e Juventude), Silvestre Rizzatto; a superintendente de cultura da SMCLJ, Jeyme Costa; o superintendente de Lazer e Juventude da SMCLJ, Valsandy Veras; a presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas de Arapiraca), Tânia Núbia Albuquerque; e Afrísio Acácio que foi o homenageado deste ano pelo seu trabalho no âmbito cultural. Na sequência acompanhado do deputado estadual, Rodrigo Cunha, o prefeito foi para a Tenda Cultural da praça Luiz Pereira Lima para oficializar a abertura do São João 2017 dentro do projeto Cultura na Praça, onde estavam presentes os artistas Bastinho da Sanfona, Enoque do Acordeon, Messias Lima, Mário Maia, Touzinho e outros (as).

Homenagens: 
01. “Após apresentar vários programas radiofônicos Afrísio Acácio do Acordeon retornou a meu convite quando assumi a Secretaria Municipal de Cultura, no ano de 2005, com o objetivo de juntar o maior número de sanfoneiros para formar a Orquestra Sanfônica de Arapiraca. Num prazo recorde ele juntou mais de 30 músicos ensaiou e, em 2005, fez a abertura do São João de Arapiraca. Depois surgiu a ideia do projeto Cultura na Praça. Peço a Deus que o abençoe para que ele continue abrindo espaços para os (as) veteranos (as) e jovens artistas!” – (Ronaldo Oliveira é cordelista, radialista e empresário)

02. “Afrísio Acácio, é um artista abençoado e de muito talento… além de tudo honestíssimo. Ele é um poeta de alto nível e de um espírito fraterno. É, realmente, um homem de Deus!” – (Manoel Soares é bancário aposentado)

03.Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 baixos é um grande poeta, músico e representante da cultura nordestina!” – (Ciro Machado, Traipu/AL)

04. “O projeto Cultura na Praça, idealizado e comandado por Afrísio Acácio do Acordeon, contempla a amplitude da nossa arte popular, convergindo artistas de boa parte de Alagoas. É muito importante essa valorização porque vai mostrando aos (as) mais novos (as) toda essa efervescência no setor cultural. Parabéns, poeta, por conduzires e representares tão bem nossa cultura pelos palcos da vida!” – (Sandoval Ferreira, Iati/PE)

05. “Andei por vários lugares do Nordeste e confesso que nunca vi nada igual a este formato cultural desenvolvido em Arapiraca. O idealizador deste projeto (Afrísio Acácio) está de parabéns!” – (Wilson China, Lajedo/PE)

06. “O Cultura na Praça vem mantendo a tradição nordestina ao abrir espaço para os sanfoneiros alagoanos que tocam do xote ao baião, contemplando não apenas os forrozeiros, mas também outros artistas como aboiadores, cantores de toada, repentistas e cordelistas. Afrísio é um dos maiores defensores da música nordestina e um dos principais responsáveis pela preservação de nossas raízes culturais!” – (Cláudio Roberto é jornalista)

07. “Arapiraca tem sido bem representada por Afrísio Acácio, que comanda com brilhantismo o projeto Cultura na Praça, atraindo turistas de todos os lugares. Discípulo de Luiz Gonzaga, O Rei do Baião (in memoriam) e de Josa, O Vaqueiro do Sertão ele vem ganhando a vida com as suas cantorias e prosas em festas regionais nos estados de Alagoas, Sergipe, Bahia e Pernambuco!” – (Eufrásio Pedro Paulino/Mr. Xereta é editor-executivo da revista Xereta)

08. “O gosto pela música está no sangue! Isso é inegável quando se trata de Afrísio Acácio e de seus herdeiros. As primeiras lições já estão encantando o seu netinho, Arthur. Ele vê no instrumento de seu avô uma deliciosa e lúdica brincadeira. O futuro a Deus pertence, mas o pequeno já está dando uns passinhos para seguir o avô!” – (Lourdes Rizzatto é jornalista)

09. “Sucesso, Afrisio Acácio. Desejo que Deus te abençoe e N. Sra. Aparecida te cubra com o seu Manto Sagrado, pois só quem participou do projeto Cultura na Praça sabe o quanto é difícil se fazer cultura em um país de analfabetos culturais. Te agradeço por tudo!” – (Jota Alagoano)

10. “O Cultura na Praça é o maior e melhor trabalho que eu conheço em termos de bens culturais. Adoro! Sou fã! Parabéns, Afrisio Acácio e todos (as) que se dedicam à cultura popular!” – (Cícera Pinheiro)

11. “Parabéns, poeta e amigo arretado. Continues representando nossa cultura e nosso povo humilde. Peço a Deus que continue nos abençoando. Um forte abraço!“ – (Zé Dules é músico e cantor)

12. “Tive o privilégio de conhecer este grande sanfoneiro, Afrísio Acácio do Acordeon, em Aracaju (SE). Foi um ótimo dia. Almoçamos juntos no mercado e fizemos um pequeno ensaio com violão e sanfona. Acácio, também, me levou na casa do Goiabinha: um grande amigo de Jackson do Pandeiro!” – (Adilson)

13. “Afrisio Acácio é um grande incentivador das manifestações populares, no entanto carece de mais apoio e incentivo dos órgãos públicos para dar continuidade a sua missão de divulgar a musicalidade nordestina!” – (Manoel Tenório é cantor e compositor)

14. “Esse é meu poeta! Admiro seu trabalho e esforço!! Abraços, Afrísio Acácio do Acordeon!!!” – (Edivaldo é professor)

Fontes: blog Arapiraca Legal (entrevista com Afrísio Acácio do Acordeon) – Pedro Jorge; sites Forró Alagoano – José Lessa Gama, Oops Net – Roberto Gonçalves, Prefeitura Municipal de Arapiraca – Dep. de Imprensa e Alagoas em Tempo Real – redação; revistas Xereta – Mr. Xereta e (extinta) O Mensageiro – Pedro Jorge; (extinta) Agendinha Arapiraca (SECULT) – Janu Leite; jornais (extinto) Alagoas em Tempo – Patrícia Bastos, Tribuna Independente (coluna Agreste) – Pedro Jorge e Lourdes Rizzatto, Cada Minuto Press (coluna Click Due) – Lourdes & Silvestre Rizzatto e Jornal de Arapiraca – redação; acróstico Arapiraca Aplaude Afrísio Acácio – Luiz Ferreira; livro Alagoas 200 Anos – Turunguinha (TRGA) e Facebooks Afrisio Acácio e Cláudio Roberto Silva.

1.02 |  ALCINA ACÁCIO [ D. Alcina ]

Agradeço as manifestações de carinho dos  (as)  amigos (as) e fãs. Esta festa (São João de Arapiraca – Terra de Mulher Arretada) não é só minha, mas de todos (as) aqueles (as) que estão ao meu lado no dia a dia!” – (Alcina Acácio/D. Alcina)

Alcina (Barbosa) Acácio (D. Alcina) é casada com o sanfoneiro, cantor, radialista e poeta-declamador Afrísio Acácio do Acordeon. Alcina Acácio participa, semanalmente, ao lado de seu esposo do tradicional projeto Cultura na Praça realizado todas às segundas-feiras, das 9 às 12h, na Tenda Cultural localizada na Pça. Luiz Pereira Lima (antiga Pça. da Prefeitura).

Linha do Tempo:                                                                                                                           2016 – No dia 25 de junho, duas grandes representantes do forró pé de serra: Alcina Acácio (D. Alcina) e Tânia Dules foram homenageadas no palco do Mercado de Artesanato Margarida Gonçalves, no São João de Arapiraca – Terra de Mulher Arretada). Elas foram prestigiadas pelo deputado estadual, Ricardo Nezinho, e pelo vice-prefeito, Yale Fernandes. O evento foi uma realização da Prefeitura Municipal de Arapiraca, por meio da SECTUR (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), com apoio do MINC (Ministério da Cultura) e do tradicional Grupo Coringa.

2018 – No dia 20 de agosto, D. Alcina Acácio (esposa de Afrísio Acácio) recebeu os parabéns de centenas de amigos (as) que superlotaram a Tenda Cultural da Pça. Luiz Pereira Lima no projeto Cultura na Praça, em seu sexto ano de atividade. Ainda durante as apresentações do projeto, também foi aberto o espaço para a apresentação de uma peça encenada pelo grupo Arte & Transformação (coordenado pelo Prof. Paulo Alexandre dos Santos).

Homenagem:
“É um casal que vale a pena (D. Alcina & Afrísio Acácio), sem rezador e sem mulher ninguém faz uma novena, sou muito franco, é difícil um homem branco não gostar de uma morena. / Eu tenho uma esposa bela que a natureza me deu, meu amor completa o dela e o dela completa o meu. / Quem me faz eu cantar satisfeito e viver bem, é olhar pra D. Alcina e para meus filhos também e dormir tranquilamente. / Sem dever nada a ninguém!” – (Afrísio Acácio)

Fontes: Facebooks Notícias Cidade – redação e Cláudio Roberto – Cláudio Roberto e blog Arapiraca Legal – Pedro Jorge.

1.04 | ATAÍDE ALVES [ Tatá do Forró ] CCCCCCC

Eu nasci no pé de serra do estado de Pernambuco escutando Luiz Gonzaga (1912-1989), Jackson do Pandeiro (1919-1982) e Trio Nordestino; e, um dia tive a ideia de ir trabalhar numa emissora de rádio. Tentei e consegui, graças a Deus!” – (Ataíde Alves/Tatá do Forró)

O cantor, compositor, radialista e operador de áudio, Ataíde Alves 9de Oliveira0/Tatá do Forró; nasceu, no dia 4 de agosto de 1957, no povoado Serrinha de Iatecá pertencente ao município de Saloá/PE. Ele é filho do Sr. Lauriano Alves de Oliveira e da Sra. Maria Sebastiana de Lima. Teve uma infância simples, vivendo da agricultura e artesanato. Desde pequeno gostou de música, admitindo que esse é um dos dons dos seus antepassados. Seu avô, Sr. Amâncio, tocava viola e era Mestre de Reisado, e seu pai dedicou-se ao pífano, que juntamente com seus irmãos e primos formaram uma bandinha. Ataíde Alves, sempre gostou de cantar e compor. Casou, em 1976, com Maria  e, é pai de sete filhos dos quais apenas cinco estão vivos.
No ano de 1985, fez comunicação través do rádio trabalhando como locutor, apresentando programas regionais em diversas emissoras radiofônicas de Garanhuns (PE): Rádios Jornal; Meridional AM e Sete Colinas FM. Chegou ao Município de Arapiraca (AL) no ano de 1989. Trabalhou como chefe de almoxarifado em uma oficina de pintura; e, também como locutor e operador de áudio na antiga Rádio Cultura AM. Alves conheceu e engajou-se no movimento católico RCC (Renovação Católica Carismática), onde com o apoio de amigos (as) conseguiu gravar o primeiro disco intitulado Ataíde Alves – Põe Azeite na Lâmpada (Gogó da Ema/1991); seguido de outro homônimo. Esses dois álbuns divulgam fervorosamente sua fé.

Ataíde Alves, apresenta de segunda a sexta-feira das 16 ás 18h, o excelente e imperdível programa No Terreiro da Fazenda pela pioneira Rádio Novo Nordeste AM da Terra do ASA Gigante. CCCCCCCC

Fontes: livro ACALA: História e Vida (2009) – Ataíde Alves (Tatá do Forró); site Tudo na Hora – redação e Facebook Ataide Alves.

2.05 |  BASTINHO DA SANFONA

“Nós, artistas alagoanos, representamos o nosso estado de Norte a Sul do Brasil, mas não somos valorizados pelos nossos governantes. Alagoas é riquíssima em Cultura mais pobre em reconhecimento! No blog Arapiraca Legal você pode acompanhar os comentários do grande divulgador, Pedro Jorge. Agradeço por esse brilhante trabalho profissional!” – (Bastinho da Sanfona)

Sebastião Carlos Silva é o nome de batismo do músico e cantor de forró, Bastinho da Sanfona. Ele nasceu no sítio Cachoeira, pertencente ao município de Viçosa (AL). Chegou, em Arapiraca (AL), no mês de dezembro de 1964, vindo á passeio na casa de sua irmã, Luzinete (in memoriam), que morava no bairro Teotônio Vilela (antigo bairro Olaria), e gostando da cidade resolveu fixar moradia. Bastinho da Sanfona é filho do agricultor, Sr. Quintino Carlos Silva, e da parteira, Sra. Verônica Maria da Conceição (in memorians); e, é pai de 12 filhos: sendo oito homens e quatro mulheres.
Profissionalmente, o seu primeiro ofício foi o de barbeiro – Trabalhando nessa profissão durante 15 anos. Nessa época, já tinha vocação artística e começou a treinar os primeiros acordes, em uma sanfona no próprio local de trabalho. O mestre de Bastinho foi o sanfoneiro, Miguel Vieira. Em 1970, viajou para São Paulo (SP) e lá desenvolveu ainda mais a sua arte e teve a oportunidade de conhecer Luiz Gonzaga, O Rei do Baião (1912-1989); Jackson do Pandeiro (1919-1982) e os integrantes originais do Trio Nordestino – entre outros grandes nomes da música nordestina. Teve o apoio do cantor e compositor alagoano, Joci Batista, e costumava frequentar a pensão da D. Bio. Sentindo saudades da antiga Capital Brasileira do Fumo, só conseguiu passar um ano em São Paulo. No período que esteve lá tocou, em diversos salões de festas. As principais casas de shows que Bastinho da Sanfona se apresentou foram os Forrós de Zé Bétio (1926-2018) e de Mário Zan (1920- 2006).
De volta à Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues, ele passou a acompanhar o seu mestre, Miguel Vieira, em diversos eventos; e no início da década de 1980, excursionou ao lado de Zé do Rojão e de João do Pife (in memorians) fazendo a abertura dos shows de Luiz Gonzaga (1912-1989). Esta excursão foi iniciada na cidade de Santana de Ipanema (AL), indo até o estado da Paraíba e encerrando, em Arapiraca, com o patrocínio do Fumo Dubom pertencente ao Sr. Gabi (in memoriam, compadre do Rei do Baião). No ano seguinte excursionaram com o Trio Nordestino. Iniciando em São Miguel dos Campos (AL), indo até a Paraíba, voltando por Pernambuco e encerrando em Arpiraca. Esta excursão teve a duração de um mês e foi patrocinada pelo Fumo Extraforte de propriedade do Sr. José Alexandre dos Santos (Grupo Coringa). Na terceira turnê, Miguel Vieira se juntou a Bastinho da Sanfona, Zé do Rojão e João do Pife. Os quatro artistas arapiraquenses excursionaram pelos estados de Alagoas, Sergipe, Pernambuco e Paraíba. Esta excursão teve o patrocínio do Fumo Rei do Nordeste.
No final dos anos 1980 o sanfoneiro, Bastinho da Sanfona, dividiu o palco com grandes nomes de destaques nacionais a exemplo Sivuca (1930-2006), Elba Ramalho, Jorge de Altinho, Alcymar Monteiro, Oswaldinho e Nando Cordel; em diversos shows realizados no estado de Sergipe.                                                                                                                       Nos anos 1990, ele excursionou com o cantor, Valdir Ramos, nos estados de Alagoas, Pernambuco e Bahia. Bastinho da Sanfona foi candidato a vereador, em duas eleições: 1982 e 88. Apesar de ter sido bem votado nos dois pleitos eleitorais, não conseguiu se eleger. Em 2010, o primeiro CD intitulado Tô Chegando. Neste disco ele incluiu duas homenagens: Rojão do Nordeste para o Zé do Rojão (in memoriam); e Forró Derrubado para o Alves Correia – Com o qual teve a oportunidade de trabalhar durante 20 anos. Este CD foi produzido por Mário Maia e Lobinho (Estúdio Lobstúdio). O trabalho gráfico foi realizado por Wilson (W Artes). Os músicos que participaram da gravação foram Wziel xxxxxx
(guitarra), Márcio & Kiko (trombones), Flávio (sax-tenor) e Cláudia Santos (back-vocal). Os arranjos, acordeom e vocal são de Bastinho da Sanfona.
Ele sempre relembra os tempos áureos, em que se apresentava com grandes mestres, e lamenta a falta de incentivo cultural. Ele toca acordeom há mais de 40 anos. Para aprender recebeu os ensinamentos de Miguel Vieira: também sanfoneiro de tradição. Ele é um exímio tocador e na bagagem traz recordações do tempo em que tocou, na década de 1970, com Luiz Gonzaga (1912-1989), Dominguinhos (1941-2013) e Trio Nordestino. Da sanfona de Bastinho sai o autêntico forró pé de serra. O forrozeiro ressalta que além desse estilo toca o chamado forró clássico na década de 1970 acompanhado de bateria, baixo e guitarra.                                                                                                                      Bastinho da Sanfona é um dos ícones da musicalidade arapiraquense e destaca que a Terra do ASA Gigante; vem se tornando conhecida, em outros lugares, através das apresentações de seus artistas. Atualmente, ele continua realizando vários shows e participando semanalmente do projeto Cultura na Praça, comandado por Afrísio Acácio do Acordeon.

Homenagens:                                                                                                                                        1. “Em minha recente visita a Arapiraca tive o prazer de rever Bastinho da Sanfona. Ele é cantor, compositor e sanfoneiro da melhor qualidade e já acompanhou grandes artistas como João do Pife, Gerson Filho e Clemilda (in memorians); e, Trio Nordestino, Miguel Vieira, Alves Correia; entre outros.” – (José Lessa Gama, site Forró Alagoano – Maceió/AL)

2. “Bastinho da Sanfona, meu amigo! Sou a Andreza, filha de Noé. Tô com saudades!! Beijos!!!” – (Andreza Santos Silva)

3. “Pai, acho que o maior presente que um filho deve oferecer é uma alma cheia de agradecimentos, amor e ternura. Pai, obrigada por compartilhares comigo os melhores momentos da minha vida. Você é o melhor pai do mundo! Amo você e te amarei sempre! Peço todos os dias a Deus que ilumine os teus caminhos e lhe alongue os dias de vida com harmonia, paz e saúde. Eu te amo!!” – (Soraya Sol é filha de Bastinho da Sanfona)

Fontes: blog Arapiraca Legal (entrevista com Bastinho da Sanfona) – Pedro Jorge, site Forró Alagoano – José Lessa Gama/Zé Lessa, jornais Tribuna Independente (box Cultura da coluna Agreste do caderno Tribuna TV) – Pedro Jorge e (extinto) Novo Tribuna de Alagoas – Marcelo Amorim.

1.06 |  CARLINHOS DULES DO ACORDEON

O veterano acordeonista e tecladista, Carlinho Dules do Acordeon, é de família de músicos. Ele é irmão do consagrado sanfoneiro, Miguel Vieira, e dos saudosos e inesquecíveis músicos Bastião, Valdetrudes, Lula & Jota Dules (baterista). Carlinhos Dules é tio dos artistas Radielson do Acordeon, Tânia Dules, Robinson (Nenê) e Zé Dules. Carlinhos Dules, já acompanhou artisticamente o seu sobrinho, Zé Dules, o seresteiro, Sr. Francisco Santana de Oliveira (1947-2014), entre outros (as).

Linha do Tempo:
2015 – Na noite do dia 10 de abril, aconteceu o 1º Encontro de Artistas de Arapiraca e Região no tradicional Clube dos Fumicultores da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues. Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos foi o responsável por este evento que contou com as participações especiais de Bastinho da Sanfona, Carlinhos Dules do Acordeon, Basto Peroba (Bom Conselho/PE), Miguel Vieira, Duda Santos, Zé Neto, Ditinha do Acordeon, Mário Maia, Cecílio Barbeiro; entre outros.

Fontes: blog Arapiraca Legal (com informações de Miguel Vieira) – Pedro Jorge e jornal Tribuna Independente – redação.

1.07 |  CECÍLIO BARBEIRO [ Salão dos Artistas ]

“Tinha um mestre que afinava sanfonas, em minha casa, e acabei ficando curioso com o trabalho. O meu primeiro trabalho durou dois meses, mas consegui consertar a sanfona. A partir daí os meus amigos ficaram sabendo e começaram a me procurar na minha barbearia para afinar os instrumentos! Numa sanfona, faço qualquer coisa!!” – (Cecílio Barbeiro)

No Salão dos Artistas, situado na rua Pedro Álvares Cabral (bairro Primavera), em Arapiraca (AL), se encontra comandando tesouras e pentes, Cecílio Francisco da Silva, o popular Cecílio Barbeiro. Ele, também, afina, vende e troca sanfonas de toda a região Agreste de Alagoas e de outros lugares há mais de 50 anos. Cecílio Barbeiro nasceu, no dia 28 de maio de 1938, no Município de Taquaritinga do Norte (PE).                                     A saga de Cecílio, como afinador de sanfonas, começou nos anos 1960. Autodidata por vocação, depois de muito observar um frequentador de sua barbearia – Que era um exímio afinador de sanfonas –, Cecílio resolveu se arriscar. Desmontou uma sanfona para, em seguida, remontá-la de novo. Uma tarefa nada fácil, segundo ele orgulhosamente confessou. A fama de Cecílio Barbeiro aumentou quando a repórter, Renata Alves, da Rede Record de TV venho à antiga Capital Brasileira do Fumo pra fazer uma reportagem para o quadro Achei em… sobre a Feira Livre de Arapiraca, veiculada no programa Domingo Espetacular (Rede Record de TV).

Linha do Tempo:
2005 – Neste ano a abertura oficial dos festejos juninos foi realizada pela Orquestra Sanfônica de Arapiraca, na praça Bom Conselho (centro da antiga Capital Brasileira do Fumo). Os festejos fizeram parte do Arraiá da Integração, promovido pela Prefeitura Municipal de Arapiraca através da SECULT (Secretaria de Cultura e Turismo de Arapiraca). Neste evento, foram homenageadas duas figuras de grande importância na música nordestina com o Troféu O Boneco Sanfoneiro. Uma delas foi o sergipano Josa, O Vaqueiro do Sertão – considerado uma lenda viva da cultura regional nordestina. O outro homenageado foi Cecílio Barbeiro.

2012 – O documentário Salão dos Artistas venceu na categoria Velho Chico de Cinema Alagoano em na edição deste ano do Festival de Cinema Universitário de Alagoas, realizado na cidade de Penedo (AL), concorrendo com películas de todo o Brasil.

Homenagem:
“Entre um corte de cabelo, Cecílio Barbeiro conserta todo tipo de sanfona. A metodologia de trabalho aplicada é singular: com a mão direita ele trabalha no teclado; com a mão esquerda, os botões do baixo. E, com as duas mexe o fole para deixar o instrumento ‘tinindo’. Simples assim. Mas, uma coisa: o ouvido dele é bom!” – (Álvaro Brandão e Davi Salsa são jornalistas)

Fontes: jornais Tribuna Independente – Álvaro Brandão e Davi Salsa e (extinto) Alagoas em Tempo – Patrícia Bastos e site Maceió Agora – Breno Airan.

1.08 | CÉSAR SOARES & RABO DE CATENGA 

Quando se faz com o coração, ninguém consegue ficar indiferente! Deus é meu refúgio e minha fortaleza… fazer as pessoas felizes me faz bem!! Uso direto o blog Arapiraca Legal pra pesquisas para o meu programa de rádio e me coloco a disposição pra divulgar a todos (as). Visite este blog da autoria dos nossos amigos, Gilvan Juvino e Pedro Jorge, e encontrarás uma grande quantidade de artistas de nossa terra: uma bela homenagem pra todos (as) e sem falar no valor cultural!!” – (César Soares)

O intérprete e músico, César Soares (Mário César Soares da Silva), é pernambucano de nascimento, porém alagoano de coração e arapiraquense por devoção. Ele está radicado, há mais de 30 anos, no município de Arapiraca (AL). Em sua constante luta pelos interesses do cenário artístico-musical da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues, está nessa estrada, há mais de 25 anos. Soares nasceu, no dia 19 de maio de 1971, e desde pequeno já se deslumbrava com os (as) cantores (as) da época. Ela costumava ficar em frente dos locais onde havia música ao vivo sonhando, em um dia, poder fazer parte do mundo musical. Na escola infantil já se destacava com sua voz, em interpretações que chamavam a atenção dos (as) amigos (as) e professores (as).
Com vários CDs e três DVDs gravados, Soares realiza as suas apresentações em bares, bailes, festas de casamentos, aniversários, formaturas e shows; colocando toda a sua emoção na sua interpretação e fazendo um emocionante “passeio” pelas décadas de 1950, 60, 70, 80,90 e atuais; ecleticamente cantando vários estilos musicais.                          Nos festejos juninos ele se apresenta com a formação César Soares & Rabo de Catenga executando um repertório dedicado ao forró pé de serra. César Soares comanda aos  sábados, das 15 às 17h, o programa César Soares & Amigos pela Rádio Imprima FM (105,3).

Linha do Tempo:                                                                                                                              2013 – Por reconhecer o talento do versátil artista,  César Soares, a revista Xereta juntamente com a Agência Diamantes prestou uma homenagem a este ícone da musicalidade arapiraquense, com o Prêmio Destaque Alagoano 2013.

2014 – Em 25 de outubro, no salão de festas da AABB/Arapiraca (Associação Atlética Banco do Brasil de Arapiraca) a noite foi de grande esplendor para César Soares. O lançamento de seu 3º DVD marcou a comemoração dos seus 25 anos de carreira artística, tendo como convidado o consagrado cantor sergipano, Auvanildo Araújo. A gravação do DVD ficou por conta da produtora Gonzaga Home Vídeo. A noite foi um marco na vida deste talentoso artista com muitos aplausos e carinho do público presente. Para o cantor, receber os amigos e a família foi um momento mágico e inesquecível, pois sentiu o calor e a emoção daqueles que sempre o incentivaram.

2016 – Neste ano, César Soares, comandou o evento 1ª Noite das Cavernosas – César Soares & Convidados, no Clube dos Fumicultores, em Arapiraca. A organização foi do radialista, Edvam Cavalcante. Os (a) convidados (a) foram Dija (ex-Pé de Balcão), Jorginho, Mário Maria e Dira Lino; e a Imprima FM (105,3) realizou o show César Soares & Amigos Cantam Roberto Carlos com as participações de Severino Pedro, Maurício Fernandes, Jorginho, José Firmino, Val Viana, Olga Soares e Adailton Reis.

2018 – Em 10 de março, no Auditório D. Bezinha da UNEAL (Universidade Estadual de Alagoas), Mário César Soares da Silva, foi empossado e recebeu o diploma como sócio efetivo da ACALA (Academia Arapiraquense de Letras e Artes). Ele assumiu a Cadeira Nº 08, tendo como Patrono Jorge de Lima. No dia 14 de abril, César Soares, comandou a 3ª Noite das Cavernosas no tradicional Clube dos Fumicultores, contando com o seresteiro, Touzinho, como um dos convidados especiais e no dia 1º de dezembro foi realizado o evento Encontro 2 (César Sores Canta Roberto Carlos & Auvanildo Araújo Canta Altemar Dutra), o palco foi, também,  o Clube dos Fumicultores de Arapiraca.

Homenagem:
César Soares, está no caminho artístico há mais de 25 anos. Ele se apresenta em diversos bares, casamentos, formaturas, shows… sempre colocando muita emoção nos mais variados estilos musicais que ele interpreta. Versátil, o artista tem um grupo de forró denominado César Soares & Rabo de Catenga que renasce, a cada Festa Junina, com performances dedicadas ao forró pé de serra.” – (Janu é músico e produtor cultural, 20/03/2016)

Fontes: revista Xereta – redação, jornal Jornal de Arapiraca (coluna Janu), site Arapiraca News – Janu e Facebooks Cesar Soares e Pedro Jorge.

1.07 |  CLÁUDIO GOMES [ Radialista, in Memoriam ]

“Fiz da Rádio Novo Nordeste AM a minha ‘segunda casa e deixei a minha ‘marca registrada’ ao longo de mais de 30 anos de vida dedicada à produção artística, por meio do rádio e de diversos outros segmentos da cultura regional. Eu fazia o roteiro musical datilografado e havia uma programação para cada horário: pop, internacional, entre outros estilos musicais.” – (Cláudio Gomes)

O radialista e discotecário arapiraquense, Cláudio Gomes (in memoriam), é filho do Sr. Hermínio Gomes da Silva e da D. Adelina de Oliveira Gomes. Ele era casado com Anabete Maria da Silva Gomes e pai de quatro filhos: Hermínio Gomes da Silva Neto, Claudyana Raffaella Silva, Claudyne Chimene Silva e Cláudia Gigliola Silva Gomes.                        Gomes apresentou, com bastante sucesso, diversos programas voltados à música regional, principalmente o No Terreiro da Fazenda. Cláudio Gomes foi um profissional experiente e de muito sucesso, que teve que se afastar das suas funções para cuidar da saúde. Ele passou alguns dias internado, mas não resistiu e faleceu no dia 27 de março de 2008 em Maceió (AL).

Linha do Tempo:

20/04/2018

Esta semana, o projeto Valores de Nossa Terra homenagear a voz inesquecível do rádio, Claudio Gomes.

2018 – Em abril, o projeto cultural Valores da Nossa Terra foi a Maceió para homenagear Cláudio Gomes, com a medalha do projeto. Estiveram presentes à homenagem feita o radialista e idealizador, Sérgio Tenório; o jornalista, Roberto Baia e o concunhado de Cláudio Gomes, Noberto Dias.

Tributos:
1. “Ontem à tarde recebi um telefonema do radialista, Nelson Filho, da Rádio Novo Nordeste AM. Ele me informava sobre o falecimento do colega de profissão, Cláudio Gomes. Profissional experiente e de muito sucesso, ele tinha se afastado de suas funções para cuidar da saúde. Passou alguns dias internado, mas não resistiu e faleceu em Arapiraca (AL). O sepultamento acontece hoje. Adeus, Cláudio Gomes. Descanse em paz, amigo!” – (Maikel Marques, 28/03/2008)

2. “Cláudio Gomes foi um dos mais experientes profissionais da radiodifusão arapiraquense. Foioi muito prazeroso a função que Cláudio exercia como discotecário na Rádio Novo Nordeste AM e que eu admirava muito por sua sensibilidade pessoal e profissional! Como ele sentia as músicas!! Ele passava emoção ao falar delas!! A organização da discoteca era impecável e era eletrizante fazer o programa com a participação dos ouvintes!!!” – (Maria de Fátima Cavalcante Tenório, 2013)

3. “Agradeço a vocês meus amigos por terem lembrado de mim e terem me homenageado com a Medalha Valores de Nossa Terra e pelo tributo ao meu concunhado, Cláudio Gomes!” – (Noberto Dias, abril de 2018)

Fontes: livro A Saga da Rádio Novo Nordeste: a Pioneira (2013) – Fátima Tenório, jornal Jornal de Arapiraca – Sérgio Tenório e sites Maikel Marques e Arapiraca News – Rafaela Tenório.

1.10 |  DAMIÃO DO ACORDEON [ In Memoriam ]

Damião do Acordeon (in memoriam) é o nome artístico de Damião Barbosa dos Santos. Ele nasceu, no dia 19 de março de 1959, em Batalha (AL). Antes de se dedicar à sua carreira artística solo ele fez parte do Trio Cristalino, juntamente com Toni Maceió e Val. Damião do Acordeon faleceu no dia 2 de setembro de 2012 no HE/Agreste–AL (Hospital de Emergência do Agreste de Alagoas), onde estava internado após sofrer uma colisão da bicicleta que conduzia com uma moto.                                                                                        Ele foi sepultado na manhã do dia 3 de setembro no cemitério particular Parque São Francisco de Assis em Arapiraca (AL). Vários artistas, músicos e amigos (as) de Damião do Acordeon prestaram suas últimas homenagens. Seus colegas de profissão lhe homenagearam cantando músicas e declamando versos durante o seu sepultamento. Os cantores, Mário Maia e César Soares; os sanfoneiros, Afrísio Acácio do Acordeon, Bastinho da Sanfona, Miguel Vieira, Severo do Acordeon, Zé Neto da Sanfona, Cecílio Barbeiro e Domingos da Sanfona; a dupla, Cícero & Rozevaldo Cajé; o secretário municipal de Cultura e Turismo de Arapiraca na época, Joãozinho do PT; o vereador, João dos Santos, e o irreverente radialista, Edvan Cavalcante; foram algumas das personalidades artísticas que marcaram presença ao enterro dele.                                  Uma semana após o seu sepultamento, houve uma homenagem póstuma para o talentoso e inesquecível sanfoneiro, Damião do Acordeon, com a execução de diversas músicas de cantores (as) que ele sempre prestigiava. Este tributo foi realizado durante o projeto Cultura na Praça, idealizado e comandado por Afrísio Acácio . Este evento é realizado às segundas-feiras, das 9 ás 12h, na Pça. Luiz Pereira Lima (antiga Pça. da Prefeitura).

Tributos:
1. “Quando nós perdemos pessoas especiais de nossas vidas é impossível não se entregar ao choro e ao desabafo, pois ninguém é de ferro. Mas precisamos seguir em frente, e como podemos prosseguir deixando apenas as boas lembranças para trás? O próprio Deus nos conforta… Saudades de meu pai: de quem um dia me ensinou a ver a vida com tanto amor!” – (Betty Soares, filha de Damião do Acordeon)

2. “No dia 19 de março de 2013 era o aniversário de nosso pai. Esse é o primeiro ano sem ter ele conosco. Essa data era sempre especial para nós, pois era um motivo de alegria onde sempre nos reuníamos pra fazer aquela surpresa de aniversário: uma festinha, um bolinho ou mesmo um almoço. Era um dia de se preocupar com o presente, de pedir perdão pelas raivas que fazíamos e de se reunir na casa dele com todos os netos e filhas para cantar os parabéns e desejar tudo de melhor para ele. Hoje quero lhe dizer que nunca irei te esquecer e, saibas que onde estiveres com certeza estarás no coração da gente!!” – (Penha, Kelly, Daniela e Betty são filhas de Damião)

3. “Ele faz uma falta imensa para todos  os seus (as) familiares. Mas onde ele estiver, ao lado do nosso Pai Todo Poderoso: Deus, ele está olhando para todos nós! Muitas saudades!!!” – (Jéssica Mayara é sobrinha de Damião do Acordeon)

Fontes: release-tributo Damião do Acordeon – redação; blogs Rapadura: o Blog do Mingas – Miguel Alves e Arapiraca Legal e Facebooks Betty Soares e Memorial Damião do Acordeon – redações.

1.12 |  DITINHA DO ACORDEON [ Ditinha da Sanfona ]

“Essa reverência realizada pela SECTUR (Secretaria de Cultura e Turismo) e Prefeitura Municipal de Arapiraca no evento São João: Terra de Mulher Arretada me fez ver como sou benquista por aqui, onde vivo há 20 anos. Mas essa homenagem, na verdade, é para todas as mulheres!” – (Ditinha do Acordeon/Ditinha da Sanfona)

Ditinha do Acordeon (Ditinha da Sanfona) nasceu no dia 13 de maio de 1952, em Serra Talhada (PE). Seu nome de batismo é Espedita Sobreira. Ela é filha do sanfoneiro, Sr. Vicente Sobreira, e da costureira, Sra. Francisca Gomes de Lima. Desde criancinha mostrou interesse pela música, influenciada por seu pai. Começou a tocar, aos nove anos de idade, com a sanfona de 48 dele, que costumava pegar às escondidas, quando ele ia trabalhar. Não teve ninguém que realmente a ensinasse tocar. O seu genitor lhe ensinou apenas algumas músicas. Ditinha do Acordeon, costuma dizer que seu dom vem de Deus.                                                                                                                                                                    Ela ganhou sua primeira sanfona do político, Nildo Pereira (ex-prefeito de Serra Talhada). No início da década de 1970, mudou-se para São Paulo (SP) onde passou a morar na casa de seu irmão, José Sobreira, também sanfoneiro. Apesar de ter levado seu acordeom, ela passou algum tempo tocando apenas ocasionalmente por diversão. Com aproximadamente 30 anos de idade começou a tocar profissionalmente nos salões de festa da Lapa, na AABB (Associação Atlética Banco do Brasil) de Santo Amaro (SP), dentre outros lugares; e costumava tocar na Rádio Atual CTN localizada no bairro Limão.
No ano de 1993, Ditinha da Sanfona, conheceu o pai de Oswaldinho do Acordeon, Pedro Sertanejo (1927-1986), num salão de forró onde ele estava tocando. Na ocasião, Ditinha, foi convidada para fazer uma demonstração de seu trabalho, Sertanejo gostou e pediu o número de seu telefone, onde dias depois estabeleceu contato e a convidou para tocar no seu salão – Localizado no Parque São Lucas, em Santo André (SP). Começou uma parceria com ele, chegando a participarem de um programa da Rede Record de TV e lá, no estado de São Paulo, também esteve ao lado de grandes artistas como Oswaldinho do Acordeon, Dominguinhos e Anastácia. A parceria de Ditinha do Acordeon com Pedro Sertanejo foi curta, durando apenas dois anos; pois se mudou para Arapiraca (AL), em 1996, para ficar mais próxima de seus familiares.
Na antiga Capital Brasileira do Fumo, Ditinha, costumava tocar na Rádio Novo Nordeste AM (atual FM) nos antigos programas No Terreiro da Fazenda, apresentado por Cláudio Gomes (in memoriam),  e no Rojão do Nordeste, comandado por Zé do Rojão (in memoriam).
Ela já tocou bastante nos festejos juninos e em eventos formais da Prefeitura Municipal de Arapiraca, geralmente executando o Hino de Arapiraca e o Hino Nacional Brasileiro. Ditinha da Sanfona já se apresentou voluntariamente no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) e no Lar São Domingos: ambos em Arapiraca. Ditinha do Acordeon é mãe de uma filha, Priscila Zandinni (cantora), e de um filho, André Santos (advogado).

Linha do Tempo:
2012 – Na noite do dia 5 de março, 13 cantoras que fazem parte da história da musicalidade arapiraquense foram homenageadas no Memorial da Mulher Ceci Cunha com a exposição Vozes Femininas: o Tom da História. Ditinha do Acordeon e mais 12 mulheres apresentaram suas biografias revelando nas entrelinhas ao público visitante o quão grande é o amor por Arapiraca! Esta exposição foi um presente a todos (as) que desconhecem a contribuição musical feminina na Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues, desde o século passado. Ditinha do Acordeon, com os acordes de seu instrumento acompanhados de sua voz suave nos fez entender que o som do Nordeste brasileiro permite viajar na delicadeza feminina!

2016 – Em junho, faz a abertura do São João de Arapiraca – Terra de Mulher Arretada. Ao subir no Palco Tânia Dules (Polo Forró do Mercado) no Mercado do Artesanato Margarida Gonçalves, Ditinha parecia uma autoridade de 64 anos de idade prestes a fazer um discurso inflamado. Mas sua fala majestosa se fez cantando e tocando alguns clássicos do forró. Ela é uma figura notável e foi a homenageada desse ano dos festejos juninos. No repertório, diversas puxadas no fole que garantiram seu renome durante todos esses anos. Na mesma noite, cantaram Tânia Dules ao lado de seu pai: o sanfoneiro, Miguel Vieira, e Neide Morena com o acompanhamento de Bastinho da Sanfona.

Homenagem:
1. “Ditinha do Acordeon é a voz feminina que representa o Agreste alagoano e o forró. Ela sempre se apresenta às segundas-feiras no projeto Cultura na Praça, em Arapiraca. Este evento é realizado ás segundas-feiras das 9 às 12h. Parabéns, Ditinha, por sua intensa paixão pelo ritmo de Luiz Gonzaga e Dominguinhos (in memorians); e, ao poeta-declamador e sanfoneiro, Afrísio Acácio, por idealizar e coordenar este fantástico projeto!” – (Lourdes Rizzatto é jornalista e fotógrafa & Silvestre Rizzatto é fotógrafo)

Fontes: sites Minuto Arapiraca (blog Click Due) – Lourdes & Silvestre Rizzatto, Secretaria de Cultura de Alagoas – redação e Prefeitura Municipal de Arapiraca – Dep. de Imprensa e exposição Vozes Femininas: o Tom da História (Memorial da Mulher Ceci Cunha) – redação.

1.13 |  DUDA SANTOS

Duda Santos é um artista arapiraquense.  Ele é uma daquelas figuras fabulosas, seja como cantor ou compositor e, especialmente, como pessoa humana. Atualmente, Duda Santos, está residindo em Aracaju (SE).
Em seu disco O Bom do Forró merecem destaques as faixas Convite ao Nordeste, História do Nordeste e Santo do Nordeste: uma das mais belas homenagens a Frei Damião (1898-1997) e ao misticismo que já faz parte da alma nordestina. Ele é, também, autor do Forró do Magnata e de diversas composições de duplo sentido, demonstrando a versatilidade e irreverência deste artista que, felizmente, voltou à ativa depois de alguns anos afastado do mundo artístico-musical. Duda Santos, teve a oportunidade de participar das gravações de diversos discos de Clemilda (1936-2014).

Discografia Básica:
* O Bom do Forró;
* As Melhores de Duda Santos.

Homenagem:
“Arapiraca: este belo e progressista município não só na economia, mas no aspecto cultural, tem se destacado principalmente pela música e nos presenteado com filhos ilustres como os músicos João do Pife, O Rei do Pife (in memoriam) e Hermeto Pascoal, O Mago; e o cantor, Duda Santos, que é uma das figuras mais fabulosas que conheci como artista e pessoa humana!” – (José Lessa Gama/Zé Lessa – site Forró Alagoano, Maceió/AL)*

* O Forró Alagoano é um site dirigido por José Lessa Gama (Zé Lessa) e tem como finalidade divulgar o que há de melhor no forró do estado de Alagoas.

Fontes: site Forró Alagoano – José Lessa Gama (Zé Lessa, Maceió/AL) e blogs O Vinil – Kinkas, Pindorama – redação e Arapiraca Legal.

2.05 | FORRÓ DO CABRUNCO

Como forma de manter e continuar com a difusão da tradição do legítimo forró pé de serra, a banda musical Forró do Cabrunco carrega em seu repertório interpretações de músicas de nomes renomados do cenário musical, a exemplo de Luiz Gonzaga (1912–1989), Alceu Valença, Jorge de Altinho, Fagner, entre outros. Em meio as festividades juninas, não haveria melhor situação e vontade de manter essas raízes, levando-as também aos ouvidos dos (as) jovens, com interpretações renovadas, porém ainda com a presença do indispensável trio (sanfona, zabumba e triângulo).
Apostando numa performance irreverente e na interação com o público, em suas apresentações os componentes da banda Forró do Cabrunco fazem releituras de gêneros musicais como rock e reggae.

Linha do Tempo:
2018 – A primeira edição do Festival da Juventude, organizado pela Prefeitura Municipal de Arapiraca por meio da SMCLJ (Secretaria Municipal de Cultura, Lazer e Juventude) aconteceu no dia 1º de setembro. O palco deste projeto-piloto foi o Bosque das Arapiracas. Além de outras atividades, a música tomou conta do ambiente. Às 16h, a “batida” foi com o som do DJ K-Luck. Na sequência, o público curtiu a banda Alfabeto Numérico, a cantora Karol Vitória e o grupo Forró do Cabrunco finalizou o evento. Esta primeira edição do Festival da Juventude, além do protagonismo da Prefeitura de Arapiraca, contou com a apresentação da Faculdade Pitágoras e da produtora cultural Insight e, também, com o patrocínio da rede de supermercados Unicompra, Bake Burger, Faculdade Fera e Academia Life.

Fontes: sites Sua Música – redação e Prefeitura Municipal de Arapiraca (Cultura, Lazer e Juventude) – Breno Airan.

2.05 |  IVALDO MACEIÓ

Ivaldo Maceió, é um arapiraquense que merecidamente faz sucesso. Ele é um dos forrozeiros mais populares de Alagoas. Sua agenda está sempre repleta com apresentações nos municípios brasileiros por onde conseguiu conquistar com seu talento, milhares de fãs que lotam suas apresentações.
Há mais 20 anos na estrada, ele já se apresentou nos estados de Tocantins, Pernambuco, Sergipe, Paraíba, Piauí, Maranhão, Amazonas, São Paulo, Rio Grande do Norte e Alagoas. Em seu currículo artístico consta um disco de ouro. Ivaldo Maceió está sempre presente nas grandes Vaquejadas. Ele continua obtendo bastante êxito em todo o Nordeste brasileiro e seus discos vem conquistando um público maior a cada dia, principalmente pela excelente qualidade de seus trabalhos musicais.

Discografia Básica (Comentada):
* CD Ivaldo Maceió & Banda Bem me Quer (SomZoom Estúdio) – Contém as músicas Ponta de Lápis (Roberto Barbosa e Marcos Vagareza) e Num Galope só (Cláudio Rios), entre outras;

* CD Ivaldo Maceió: Marcas do Passado (Escalamaris e WVM Edição e Produção) – com Sucessos de grandes artistas como Petrúcio Amorim, Accioly Neto, Roberto Barbosa, Kara Veia e Pinto do Acordeon; a faixa autoral Marcas do Passado e uma homenagem a Luiz Gonzaga (1912-1989): Cartinha Pra “Seu Luiz” (Pinto do Acordeon);

* CD Ivaldo Maceió & Banda (Seleto) – 12 faixas de xotes e forrós de vaquejadas. São composições autorais (em parceria com Marcus Vinícius e Hercília Fernandes) e de diversos outros autores, a exemplo do alagoano, Cláudio Rios, que assina três músicas: É Assim na Vaquejada, Morena Linda e Num Galope Só. Este CD conta com a direção artística de Valmir Mendonça e George Wagner. Os arranjos são de Marcus Vinícius e Otílio Moura.

Linha do Tempo:
2012 – Em dezembro, Ivaldo Maceió, foi agraciado pela Câmara de Vereadores de Maceió (AL) com o Troféu Luiz Gonzaga.

2015 – Maceió foi homenageado, em 20 de junho, na Praça São Francisco de Borja, Centro de Piaçabuçu (AL) – Participando do Arraiá da Educação. Milhares de pessoas prestigiaram este show. Ivaldo Maceió lembrou que esteve neste município, há três anos, no evento denominado Casamento do Matuto.

Homenagem:
“Conheci pessoalmente o cantor, Ivaldo Maceió, na capital alagoana. Ele é uma grande pessoa! Abraços!!” – (Elenita Maria Fripp)

Fontes: site Forró Alagoano – José Lessa Gama (Zé Lessa) & Rosiane Pedrosa e site Piaçabuçu News – ASCOM e blog Arapiraca Legal.

1.15 |  JADIELSON DO ROJÃO [ Radialista ]

“Meu pai, Zé do Rojão, teve a oportunidade de acompanhar João do Pife, Luiz Gonzaga e Trio Nordestino. Eu e a minha família ficamos honrados pela iniciativa que a Prefeitura Municipal de Arapiraca teve em homenageá-lo, evidenciando seus talentos e a sua representação em prol da genuína cultura nordestina!” – (Jadielson do Rojão)

Jadielson Matias dos Santos é o nome de batismo do radialista, Jadielson do Rojão. Ele é filho da Sra. Mailza Matias dos Santos e de Zé do Rojão (1938-2013): um dos mais importantes cantores, poetas-declamadores, radialistas e representantes da genuína cultura nordestina.                                                                                                                Jadielson do Rojão continua apresentando, aos sábados das 4 às 7h, o tradicional programa Rojão do Nordeste pela pioneira Rádio Novo Nordeste AM (atual FM) de Arapiraca (AL). Esta atração radiofônica foi comandada durante décadas por seu talentoso e inesquecível pai, Zé do Rojão.

Fontes: site Prefeitura Municipal de Arapiraca – Dep. de Imprensa e blog Arapiraca Legal – Pedro Jorge.

1.33 | JOSÉ DULES/ZÉ DULES xxxxxxx [ Zé Dules, Grupos Dengo do Forró e A2 ]

“O evento Viva Nossos Artistas (2013) com músicos arapiraquenses evidenciou e trouxe o devido reconhecimento aos artistas da nossa querida Arapiraca. Neste projeto representamos todos os músicos da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues!” – (José Dules/Zé Dules)

José Dules (de Oliveira)/Zé Dules, O Dengo do Forró. Ele nasceu no dia 26 de novembro de 1962 no município de Arapiraca (AL), e, é uma das mais belas e versáteis vozes de sua geração. A sua trajetória artística teve início nos anos 1960, influenciado principalmente pelo convívio familiar já que em sua residência literalmente se respirava música. No começo de sua carreira artística tocava instrumentos percussivos tais como zabumba, triângulo e outros, até sentir o gosto pela arte de cantar. Depois ele teve passagem por várias bandas até chegar, enfim, a sua carreira solo. José Dules/Zé Dules, sempre inclui em seu repertório o nosso tradicional forró pé de serra.                                                     Dules é um músico nato. Percorreu os inúmeros caminhos que a canção pode proporcionar a um profissional – indo do forró ao rock e do axé ao forró, até chegar à MPB. Eclético, ele mostra em seus mais de 30 anos de carreira que o público é seu mediador. Hoje, Dules, tem três projetos musicais: solo (violão e voz) e grupos Dengo do Forró e A2 – Tocando seu Coração! A primeira experiência de Dules num grupo musical foi no antigo Limão Doce. Participou, também, do Cio da Terra, Alta Voltagem e Folha Verde: todos da Terra do ASA Gigante. José Dules/Zé Dules passou uma temporada de 12 anos no estado da Bahia participando das bandas musicais Lordão, Phases, Dengo e Flor de Cacau; e no Rio Grande do Norte fez parte do Circuito Musical.

Linha do Tempo:
2013 – Esteve presente no Palco Perucaba (evento Viva Arapiraca 2013), em 14 de novembro, gravando o DVD do projeto Viva Nossos Artistas com músicos arapiraquenses. Ele participou juntamente com os (as) cantores (as) Lourenço, Nelsinho Silveira, Jorginho, Marcelo Vieira, Dira Lino, Eribério, César Soares, Elaine Kundera e Paulinho. Todos (as) fizeram performances históricas.

2016 – Em junho, participou do show de lançamento do DVD Viva Nossos Artistas no Palco Ditinha do Acordeon em frente ao Ginásio João Paulo II localizado no Parque Ceci Cunha.

Homenagem:
“O colega, Zé Dules, é um excelente artista e tem profundas raízes musicais familiares. Acompanho e gosto de seu trabalho!” – (Dira Lino é cantora)

Fontes: release Zé Dules – redação; site Prefeitura Municipal de Arapiraca – Dep. de Imprensa; jornal Jornal de Arapiraca – redação e Facebook José Dules.

JOSEANE DYJOSA [ Aracaju (SE) ]

O mais recente CD da sergipana, Joseane DyJosa, é intitulado Joseane DyJosa Canta O Vaqueiro do Sertão (Stúdio Chamego/2018). Neste CD ela canta composições de seu pai: o grande artista sergipano e figura humana Josa, O Vaqueiro do Sertão. Vale destacar que foi Josa o responsável pela fixação de Gerson Filho e de Clemilda em Aracaju (SE). Josa foi amigo de todas as horas do alagoano,  Gerson Filho, que tanto contribuiu para a história do forró.                                                                                                                             Josa apresentou durante muitos anos o programa Festa na Casa Grande. Ele ficou famoso integrando a caravana de Luiz Gonzaga em suas andanças pelo Brasil e ainda hoje é um nome lembrando pelos artista artistas alagoano. Josa continua residindo em Aracaju, e vem enfrentando problemas de saúde, mais o guerreiro tem em Joseane a continuadora de sua obra e por isso merece todo o respeito do povo alagoano.                                           Se Luiz Gonzaga (O Rei do Baião) receitava ovo de codorna, para dar mais virilidade aos homens, Josa (O Vaqueiro do Sertão.) já prescrevia uma das delicias do culinária nordestina o famoso pirão de mocotó como outra grande alternativa para combater esta preocupação dos homens e que Joseane DyJosa canta brilhantemente esta composição deste incansável “guerreiro” das raízes nordestinas.

Homenagem:
Encontrei com Joseane DyJosa no dia 12/08/1949, em Arapiraca (AL), no aniversário de Afrísio Acácio do Acordeon. Na oportunidade ela me presentou o CD Joseane DyJosa Canta O Vaqueiro do Sertão, que teve como produtor musical, arranjos e regência Chameguinho do Acordeon. Não tenho dúvidas que se você ouvir as 20 canções vai adorar a interpretação de Joseane e não terá dúvida que ninguém melhor que ela para dar continuidade a obra de seu pai, que mesmo atravessando todas as dificuldades da vida Josa tem em vida a continuadora de sua obra, e é uma pena que ele não esteja em condições físicas para andar pelo Brasil ao lado desta extraordinária cantora!” – (José Lessa Gama/Zé Lessa é administrador do site Forró Alagoano, Maceió/AL)

Fonte: site Forró Alagoano – José Lessa Gama/Zé Lessa (Maceió/AL).

1.17 |  JOSÉ LESSA GAMA [ Zé Lessa, Site Forró Alagoano – Maceió (AL) ]

“Foi muito importante conhecer pessoalmente o Pedro Jorge do blog Arapiraca Legal, pois não tenho dúvida que haverá um intercâmbio das nossas relações em defesa do genuíno forró alagoano. O projeto Cultura na Praça do nosso amigo, Afrísio Acácio do Acordeon é um dos principais pontos de encontros dos (as) sanfoneiros (as) do Agreste alagoano. Havendo o estreitamento das relações entre o Arapiraca Legal e o Forró Alagoano, quem vai ganhar com isso são os amantes do forró pé de serra! ” – (José Lessa Gama/Zé Lessa)

José Lessa Gama/Zé Lessa, administra o site Forró Alagoano, cuja sede fica em Maceió (AL). Ele é um dos maiores pesquisadores, defensores e divulgadores do forró pé de serra do estado de Alagoas.

Linha do Tempo:
2011 – José Lessa Gama/Zé Lessa foi o responsável pela reativação do Prêmio Gerson Filho de Cultura Popular, em 2011. Neste mesmo ano, ele promoveu a 1ª Noite do Forró Alagoano e o I Fórum do Forró Alagoano que contaram com as participações de Sandoval, Messias Lima, Toninho Guedes, Joci Batista (in memoriam) e sua filha Jocilmar Batista, Robertinho dos 8 Baixos (filho de Gerson Filho e Clemilda), Eliezer Setton, Geraldo Cardoso, Xameguinho, Tião Marcolino, Naldo do Baião, Afrisio Acácio do Acordeon, Chico Santos, Irineu Nicácio, Lula Sabiá e Chau do Pife. A entrega da Comenda Gerson Filho teve como palco o Teatro de Arena Sérgio Cardoso na capital alagoana, condecorando os radialistas Eudes Santos, Humberto Maia, Romildo Freitas, Jalon Cabral; entre outros responsáveis pela divulgação do forró pé de serra no estado de Alagoas. Zé Lessa, idealizador do Prêmio Gerson Filho, recebeu inúmeros cumprimentos pela reativação do prêmio.

2015 – José Lessa, realizou a Exposição Gerson Filho, O Rei dos 8 Baixos; comemorando o centenário do sanfoneiro alagoano, Gerson Filho (in memoriam), e apresentou uma linha do tempo contando a biografia dele paralelamente ao que acontecia no universo do forró nas décadas de 1920 a 1990. Foram expostos os LPs e, também, indumentários do acervo pessoal de Gerson e de sua esposa, Clemilda (1936-2014). Como curador da exposição, Zé Lessa, destacou o estado de Alagoas como berço de personagens relevantes para a cultura brasileira. A abertura da mostra foi no dia 19 de junho.

Homenagem:                                                                                                                                 “José Lessa Gama/Zé Lessa, é o grande defensor do forró pé de serra. Precisamos de pessoas engajadas para poder difundir a nossa verdadeira música nordestina. Lessa é o maior divulgador do forró alagoano e um grande preservador da beleza musical do Nordeste brasileiro!” – (Chico Santos)

Fontes: sites Forró Alagoano – José Lessa Gama/Zé Lessa e Qualquer Instante – Jalon Cabral, jornal Gazeta Alagoas – redação, Facebooks José Lessa Gama Lessa e blog Arapiraca Legal.

1.18 |  MANOEL GAZETA, O ÍDOLO DO FORRÓ-BREGA

O cantor Manoel Gazeta, O Ídolo do Forró-Brega; atualmente, está radicado no Município de Marechal Deodoro (AL). Ele já se apresentou em diversas casas de espetáculos, dedicadas ao legítimo forró pé de serra, na Cidade de Arapiraca (AL), a exemplo do antigo Forró do Ciriaco.           ~                                                                                              Gazeta, participou diversas vezes do tradicional projeto Cultura na Praça comandado por Afrísio Acácio do Acordeon. O segundo CD de Manoel Gazeta, contém 13 faixas e é intitulado O Ídolo do Brega – Todo Amor Que eu Lhe Dei.

Fonte: blog Arapiraca Legal (entrevista com Manoel Gazeta) – Pedro Jorge.

1.20 |  MAXSUEL DO ACORDEON

“Tenho trabalhado para sempre progredir. Apesar de minha pouca idade, já conheço muita coisa e pretendo estar sempre em contato direto com a nossa Cultura. Guardo tudo o que vou ouvindo e a internet é um importante aliado nessa busca pelas nossas raízes nordestinas! Eu não tenho palavras pra agradecer a atenção que o Pedro Jorge tem ao meu trabalho artístico. Muito obrigado de coração!” – (Maxsuel do Acordeon)

Maxsuel do Acordeon é um jovem  que vem se destacando como sanfoneiro. Ele é um prodígio do forró arapiraquense e começou a se interessar por música ainda muito cedo. Aos 12 anos de idade, recebeu aulas de Afrísio Acácio do Acordeon no CTNA (Centro de Tradições Nordestinas de Arapiraca). Ele se apresentou com destaque, em 2014, no Arraiá aí Dento Tem Festa no Sítio (bairro Primavera) e puxou, também, a quadrilha matuta deste evento.                                                                                                                            Ele recorda-se de uma tarde especial que passou ao lado do radialista e cantor, Zé do Rojão (1938-2013): “Eu falei que estar o conhecendo era uma honra pra mim, já que ele é referência pra nossa cultura. E, na minha frente, ele com lágrimas me disse emocionado: ‘Meu ‘filho’ é muito raro um jovem feito você dar valor ao nosso trabalho hoje em dia!’”; conta, afirmando se sentir realizado por ter conhecido pessoalmente este baluarte da tradição nordestina. No final de 2013, ainda teve a oportunidade de tocar zabumba acompanhando o inesquecível, Zé do Rojão, durante um programa da Rádio Gazeta FM Arapiraca. Com influências como Luiz Gonzaga (1912-1989) e Trio Nordestino; o jovem Maxsuel do Acordeon trilha um belo e desafiador caminho de resgate do forró pé de serra.

Homenagens:
1. “Eu me orgulho bastante do legado artístico que o meu filho está levando à frente. Meu irmão, também, é sanfoneiro em Maceió (AL). Creio que seja de sangue!” – (Luzineide Carvalho é mãe de Maxsuel do Acordeon)

2. “Maxsuel do Acordeon é um jovem de muito talento. A sua paixão pelo acordeom vai além de sua imaginação, levando alegria e harmonia aos corações de quem ouve o som de sua sanfona. Um verdadeiro dom de Deus! Não é pra qualquer um, é pra quem merece tão grande bênção do Céu!” – (redação do Memorial Damião do Acordeon)

3. “Muito bom, adorei! Mereces esse reconhecimento!! Sou sua fã meu amigo, Maxsuel do Acordeon. Te desejo sucesso e que Deus te abençoe nessa caminhada pela estrada afora!!!” – (Betty Soares)

Fontes: site Prefeitura Municipal de Arapiraca – Dep. de Imprensa e Facebook Maxsuel Do Acordeon.

1.21 |  MEIRE SILVA

“Uma das músicas que mais gosto de cantar é Vou de Tutano (Jackson do Pandeiro, 1919-1982), cujos versos são os ‘Se tutano fortalece / Eu vou correndo procurar um matadouro / Vou à procura de tutano / Pra me lembrar do meu tempo de namoro / Me disse um velho que tutano todo dia / Traz caloria para o homem de quarenta / E a mulher que tiver desanimada, / Ficará mais assanhada do que molho de pimenta / Essa receita veio caída do Céu / Vou de tutano pra outra lua de mel’.“ – (Meire Silva)

Meire Silva é servidora pública municipal aposentada do município de Arapiraca (AL). Ocasionalmente, ela participa do projeto Cultura na Praça idealizado e comandado pelo Poeta-Vaqueiro, Afrísio Acácio do Acordeon. Este imperdível evento artístico-cultural é realizado, às segundas-feiras das 9 às 12h, na Tenda Cultural localizada na praça Luiz Pereira Lima (antiga Praça da Prefeitura).

Fontes: blog Arapiraca Legal (entrevista com Meire Silva) – Pedro Jorge e site Letras – Jackson do Pandeiro.

1.22 |  MESSIAS LIMA [ Pindoba (AL) ]

“Grandes artistas já gravaram as minhas composições de Lima: Clemilda e Mestre Zinho (in memorians); Edson Duarte, Alves Correia e outros (as). O compromisso que eu tenho com o meu trabalho artístico é destacar o cotidiano do povo brasileiro!” – (Messias Lima)

Messias Lima é um eclético artista: ele é sanfoneiro, cantor, compositor e radialista. Ele é natural de Pindoba (AL), contudo viveu sua adolescência e juventude na cidade de Maribondo (AL). São mais de 20 anos de carreira artística e vários discos gravados.          O primeiro vinil que ele gravou foi um compacto duplo intitulado Messias Lima e Seus Valentes (Beverly/1986) contendo as faixas Morando na Selva (Messias Lima/Ronaldo Café), Balanço Quente (Messias Lima), Canto de Outrora (Antônio Barros) e Acabou a Solidão (Messias Lima e Irineu Nicácio). Messias Lima, ocasionalmente, participa do projeto Cultura na Praça comandado por Afrísio Acácio do Acordeon, em Arapiraca (AL).

Linha do Tempo:
2015 – Neste ano nos festejos juninos os (as) apreciadores (as) do forró tiveram a grande oportunidade de homenagear os 200 anos de Maceió (AL) e pela passagem do centenário do Rei dos 8 Baixos, Gerson Filho (1915-1994). Por sua contribuição pela difusão do forró pé de serra, merecidamente, Messias Lima foi um dos convidados especiais.

2016 – No mês de abril, em comemoração aos seus 30 anos de carreira artística, Messias Lima lançou o CD 30 Anos de Forró. Este disco foi gravado no Estúdio Xamego (Maceió/AL).

Homenagens:                                                                                                                                       1. “O sentimento do nordestino, em especial do sertanejo, e as suas tradicionais indumentárias como o chapéu de couro, o gibão e a famosa chinela xô boi; transformaram-se em um símbolo do forró cujo comércio movimenta milhões, além de empregar milhares de nordestinos e através dos sanfoneiros invadiu a Europa, e hoje é produto de exportação. Quem deseja oferecer um grande show nos festejos juninos e nos outros meses do ano, Messias Lima é uma excelente opção. Viva o forró!“ – (Zé Lessa, Maceió/AL)

2. “Amigo, Messias Lima, te desejo saúde e sucesso. Deus ilumine toda a sua vida. Lembrei da Rádio Novo Nordeste AM de Arapiraca. Quando inaugurou eu morava lá. Tempos bons!” – (Ana Maria de Lima)

Fontes: sites Forró Alagoano – José Lessa Gama/Zé Lessa (Maceió/AL) e Forró em Vinil – DJ Ivan e Facebook Messias Lima.

1.23 |  MIGUEL VIEIRA, O MENESTREL DO FORRÓ

“Sou um homem realizado, artisticamente e como pessoa, porque acima de tudo tenho Deus no coração e uma família feliz. Continuo gravando, compondo e realizando shows, pois essa é a minha missão: transmitir alegria a todos, através da minha arte!” – (Miguel Vieira, O Menestrel do Forró)

O cantor, compositor, músico e radialista, Miguel Vieira (Dules)/O Menestrel do Forró; nasceu no Município de Palmeira dos Índios (AL) no dia 23 de setembro de 1941. Desde criança, ele está radicado na cidade de Arapiraca (AL) e foi um dos integrantes da primeira banda de música jovem da antiga Capital Brasileira do Fumo, Os Notáveis: grupo musical que animou muitos bailes, em Alagoas, no final dos anos 1960). Miguel Vieira, montou as bandas Dules, Limão Com Doce e Forrozão Arrasta Sandália.                               Ele tem uma vida inteira dedicada à música nordestina e romântica. O Príncipe do Carimbó – como era conhecido no início de sua carreira solo –, é descendente de uma família de músicos e em seu currículo artístico constam diversos sucessos autorais gravados por grandes nomes da música brasileira: Mercedão Vermelho, Maurício Reis (1942-2000); Garota, Alípio Martins (1944-1997); Pelo Amor de Deus, Sebastião do Rojão (1935-2011); Infância Perdida, Os Notáveis (Na interpretação de Eraldo Magalhães) e Giullian Jacinto; entre outros êxitos musicais.                                                                                         Miguel Vieira, continua realizando vários shows e nas suas apresentações ele sempre divulga o forró pé de serra para todos (as) os (as) apreciadores (as) deste autêntico ritmo nordestino e apresenta um programa das 5 às 7h pela Rádio Farol FM (107,1) em Maribondo (AL).   novo projeto fumageira xxxxxxx

Linha do Tempo:
2012 – Em julho, ele comemorou 50 anos (Bodas de Ouro) de um feliz casamento com D. Maria Aparecida. Ele é pai de seis filhos, sendo quatro deles (as) dedicados (as) à música: Radielson do Acordeon, Tânia, Telma e Robson Dules (Nenê). Miguel Vieira é irmão dos músicos Bastião, Valdetrudes, Lula e Jota Dules (in memorians) e de Carlinhos Dules do Acordeon.

2012 – No dia 12 de dezembro, Miguel Vieira, participou do evento Homenagem ao Centenário de Nascimento de Luiz Gonzaga na praça Luiz Pereira Lima (antiga Praça da Prefeitura), em Arapiraca. Este show foi idealizado pelo ponto de cultura Corredor da Cultura e realizado através da SECTUR (Secretaria de Cultura e Turismo de Arapiraca) nas gestões de João José Marques (Joãozinho do PT), secretário de Cultura e Turismo, e de Luciano Barbosa, prefeito. A realização audiovisual foi de Claudivan Santos.

Homenagens:
1. “Grande, Miguel Vieira (Dules)! Amigo de quem tive o privilégio da convivência, como também de todos os seus talentosos irmãos. Saudades!” – (Farnésio Silva, Petrolina/PE)

2. “Miguel Vieira, te desejo muito sucesso, paz e luz para você e a todos os seus familiares. Fiquem com Deus!” – (Maria Aparecida Vieira, Presidente Prudente/SP)

3. “Miguel Vieira, sinto muita saudade de você na Rádio Delmiro AM. Sou irmão do Silvano Barbosa, que fizemos participações no seu programa. Forte abraço!” – (Cicinho Barbosa)

4. “Conheço a Família Dules e tenho o orgulho de dizer que minha irmã foi esposa de Valdetrudes. Sou amigo dos seus sobrinhos e de toda família. Tenho muita consideração ao Miguel & Carlinhos Dules e a todos que fazem parte dessa grande e tradicional família. Que Deus abençoe a vocês e a todos que se foram. Abraços!” – (José Ramires Barros de Miranda, Garanhuns/PE)

5. “Trabalhei com Miguel Vieira juntamente com Paulo Bento, Nivaldo Guimarães… muitos anos atrás na antiga Rádio Cultura AM de Arapiraca. Ele é um cara de bom humor e um excelente profissional. Hoje sou bombeiro PM/SP (Polícia Militar do Estado de São Paulo). Abraços para o Miguel, para os seus familiares e para toda a galera!” – (Raimundo, São Paulo)

6. “Muito bom o trabalho deste artista alagoano. Convivo com ele, sei da sua história e o quanto ele merece esse reconhecimento. Muito obrigado, Miguel Vieira, por fazeres parte da história de Arapiraca!” – (Tiago)

Fontes: blog Arapiraca Legal (entrevista com Miguel Vieira) – Pedro Jorge, Youtube Claudivan Santos, (extinto) jornal Tribuna de Alagoas – redação e (extinta) revista O Mensageiro – Pedro Jorge.

1.24 |  MOISÉS DO FORRÓ

“Além de Carlinhos Dules do Acordeon, outro sanfoneiro que me ajudou no início de minha carreira artística foi o Capitão do Forró: ele escrevia as letras de diversos sucessos de forró pra mim, especialmente as músicas de Luiz Gonzaga (1912-1989) e de Jorge de Altinho; formando, assim, o meu repertório musical. O meu nome artístico surgiu porque eu sempre andava com algumas pastas-catálogos contendo letras de músicas.” – (Moisés do Forró)

José Lídio da Silva, artisticamente conhecido como Moisés do Forró, nasceu no Município de São Bento do Una (PE), em 13 de agosto de 1959. Moisés é filho da Sra. Iraci Maria de Lima (in memoriam) e do Sr. Manoel Antônio da Silva. Ele, veio residir no município de Arapiraca (AL) com apenas um ano de idade. Ainda criança começou a trabalhar na agricultura e, aos dezenove anos, iniciou sua trajetória musical como cantor de forró. Seu primeiro professor foi o veterano e consagrado músico, Carlinhos Dules do Acordeon (irmão de Miguel Vieira).                                                                                                                 Ele teve a oportunidade de se apresentar em diversas Cidades do Nordeste brasileiro, entre elas Esplanada e Salvador (BA); e, Estância e Cristinapólis (SE). Em Arapiraca, cantou nas antigas casas noturnas de forrós (espaços dedicados ao forró pé de serra): Forrós do Ciriaco, do Cabo e do Jacó; Panela de Barro e Cancela; entre outras. Durante muitos anos, ele acompanhou o forrozeiro, Zé Paulo (O Major do Forró) por todo o país e nas gravações dos discos de Zé Paulo. As suas composições de destaque são
Homenagem a Maceió, Vida do Agricultor e Eu e Ela no Forró. Em 2010, Moisés do Forró, gravou o CD Xodó do Ritmo.

Fonte: blog Arapiraca Legal (entrevista com Moisés do Forró) – Pedro Jorge.

1.25 |  NEIDE MORENA [ Neide Silva ]

Rosineide da Silva Pereira é o nome de batismo da cantora de forró, Neide Morena/Neide Silva. Ela nasceu, no dia 5 de outubro de 1982, em São Miguel dos Campos (AL). Neide Silva, se apresenta acompanhada do veterano e consagrado sanfoneiro, Bastinho da Sanfona, em diversos shows no estado de Alagoas e no imperdível projeto Cultura na Praça, idealizado e comandado pelo Poeta-Vaqueiro, Afrísio Acácio do Acordeon. Este evento é realizado todas às segundas-feiras, das 9 às 12h, na Tenda Cultural da Pça. Luiz Pereira Lima (antiga Pça. da Prefeitura), em Arapiraca (AL).

Homenagem:
“Neide Morena/Neide Silva é show! Ela canta e encanta com a sua linda voz e com muito talento! Morena é uma estrela que brilha a qualquer hora. Deus a abençoe e a todos nós!!” – (Bastinho da Sanfona é sanfoneiro e cantor de forró)

Fontes: Facebook Rosineide Da Silva Pereira e blog Arapiraca Legal.

1.26 |  RADIELSON DO ACORDEON

“A essência principal é a família. Muitos (as) não valorizam o que sou, pois sendo desse jeito é que eu consigo ultrapassar barreiras e limites unicamente com Deus… Deus é o nosso refúgio e socorro bem presente na hora da angústia!” – (Radielson do Acordeon)

O músico (acordeonista), compositor e cantor Radielson do Acordeon (Radielson Dules); nasceu no dia 21 de fevereiro de 1978 na cidade de Arapiraca (AL). Ele é filho de família de músicos: seu pai é o veterano e consagrado sanfoneiro e radialista, Miguel Vieira. O seu CD gospel autoral (exceto a faixa 10), Estou Aqui Senhor, contém 14 músicas. Este disco foi produzido e mixado pelo JRD Stúdio Gravação.

Fontes: Facebook Radielson Dules – Radielson do Acordeon e blog Arapiraca Legal – Pedro Jorge.

1.27 |  ROMILTON JÚNIOR, O HOMEM DAS 21 PROFISSÕES [ Radialista ]

“Quero morrer trabalhando em uma emissora de rádio. Mesmo estando fora dos estúdios, faço a minha própria comunicação nas praças e nos palcos!” – (Romilton Júnior)

Romilton Antônio Paulino, conhecido artisticamente como Romilton Júnior (in memoriam), nasceu no dia 18 de setembro de 1952 na cidade de Palmeira dos Índios (AL) e veio residir, em Arapiraca (AL), quando ainda era criança. Ele foi um artista popular eclético e tinha na pluralidade artística a sua principal referência e superação, tendo realizado em seu extenso currículo as atividades artísticas de cantor, compositor, poeta-cordelista, radialista, animador de eventos, estilista, gravação de jingles, artista plástico, ator, professor e ensaísta teatral; entre outras… por tudo isso ficou conhecido como O Homem das 21 Profissões.
Ele foi um dos fundadores do antigo MOCE (Movimento Cultural e Estudantil de Arapiraca): um dos mais importantes movimentos culturais e estudantis da Terra do ASA Gigante/O Fantasma das Alagoas. Como compositor teve músicas de sua autoria gravadas pelo showman, Alves Correia, e pelo cantor popular, Sandiel Júnior. Romilton Júnior, teve a oportunidade de fazer a abertura de shows de diversos artistas conhecidos nacionalmente, a exemplo da baiana Sarajane.                                                                                          Antes de ser radialista, trabalhou ainda na adolescência como locutor de estabelecimentos comerciais e carros de som. Como radialista, ficou conhecido por sua versatilidade e irreverência no comando de vários programas dedicados à música regional. As principais emissoras de rádio que ele trabalhou foram as Rádios Sampaio AM (Palmeira dos Índios), em 1973; Novo Nordeste AM, de 1976 a 1980 e de 1982 a 1983 e na antiga Cultura AM, de 1992 a 1993; ambas de Arapiraca; Jornal Centro-Sul AM (Iguatú/CE) e, em várias emissoras comunitárias.
Romilton Júnior atuou na antiga peça Paixão de Cristo no Morro Santo da Massaranduba, em Arapiraca. Pouco antes de sua morte, ele estava se dedicando a atividade de artista plástico e produzindo a letra do Hino do ASA (Agremiação Sportiva Arapiraquense) em estilo de papiro (um tipo antigo de escrita). O radialista Romilton Júnior faleceu vítima de problemas de saúde, aos 58 anos de idade, no dia 27 de outubro de 2011. O corpo de Romilton Júnior foi velado na residência da irmã dele (Rita Maria Paulino) localizada na rua Maurício Pereira (bairro Baixão, ao lado do Campo do ASA) e o sepultamento ocorreu, às 16h do dia seguinte, no Cemitério Pio XII (bairro Baixa Grande, Arapiraca).
No dia 28 de outubro, os arapiraquenses se despediram de Romilton Júnior. Compareceram os radialistas Jarbas Lúcio (in memoriam), Nelson Filho, Waldo Cézar, Fátima Tenório e Diassis Lima; os cantores populares Carlito Cardoso (in memoriam) e Beto Borges (Jovem Guarda de Arapiraca); Pedro Jorge (blog Arapiraca Legal); além de seus familiares e amigos (as).

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Rita Maria (Irmã do comunicador), com quem Romilton Júnior conviveu nos últimos anos de sua vida, relatou que ele vinha enfrentando uma difícil batalha pela vida, buscando amenizar o sofrimento por causa das dificuldades financeiras. Dias antes de seu falecimento, Júnior encarou uma cirurgia para retirar uma bolha na panturrilha da perna esquerda e teve que retornar ao Hospital Regional de Arapiraca para uma segunda cirurgia. Ele permaneceu internado durante 13 dias, onde veio a falecer.

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O 30 DE OUTUBRO [ Soneto ]*
Autor: Romilton Júnior (in memoriam)

É o grande dia na história
De nossa comunidade
É data magna e altaneira
É símbolo de liberdade desta gente hospitaleira

Se não com um grito histórico
Mas com muita bravura e fé
No 30 da Emancipação
Saudamos Esperidião e brindamos Manoel André

A você, o descobridor
A ele, o emancipador
Deste torrão varonil

O arapiraquense agradece
E humildemente oferece
A cidade que mais cresce no Nordeste do Brasil.

A SAGA DA RÁDIO NOVO NORDESTE – A PIONEIRA*
Autor: Judá Fernandes (cordelista e membro efetivo da ACALA – Local: Fórum da Justiça Estadual, 29/05/2013)

1. Vou embora pro passado / Que não me parece tão distante / Como escreveu Jessier Quirino / Sobre o seu tempo de infante. / Um poema palpitante / Que faz a gente se arrepiar / Narrando saudoso passado / Com seu estilo invulgar

2. Vou embora pra Novo Nordeste / Para contemplar sua glória / Porque já faz quarenta anos / Que ela entrou para história. / Era mil e novecentos / E setenta e três, o ano / Quando um fato inesperado / mudou o meu cotidiano

(…)

3. Vou embora pra história / De Arapiraca, e lembrar / Uma curiosa faceta / Que precisa divulgar. / Sob a chancela da ACALA / A qual merece atenção / É um projeto interessante / Do acadêmico Conceição

4. Vou ficar nesta cidade / Festejar grande vitória / Amanhã, 30 de maio / O marco-zero da sua glória. / É o dia da Emancipação / E na sua memória / Que se comemora em outubro / Notável cochilo da história

5. Mas não importa a data magna / Se maio ou outubro a sua glória / O interessante é a vibração / Dessa metrópole notória. / Pois logo mais faz novo ano / Oitenta e nove completa / Viva a nossa Arapiraca! / E salve o canto do poeta!

MEU TORRÃO [ Soneto ]*
Autor: Cícero Galdino (poeta e membro efetivo da ACALA)

Na Cidade dos Andrés, nossa Arapiraca
Vivemos hospitaleiros em harmonia.
Pássaros cantam nas manhãs em sinfonia;
No bosque, praças, no verde que se destaca.

Ao equívoco que Antônio Carlos alertou:
Trinta de outubro sempre se comemorou,
Mas trinta de maio foi que se emancipou,
Pois foi na ACALA que essa história ele contou.

Seu “ouro verde” foi cultivo do passado.
Temos clima bom controlado pelos ventos,
Onde se vive bem feliz e muito amado!

Precisamos ter coragem e corrigir,
Mesmo que se comemore até dois eventos.
Só depende de nós, nossa forma de agir.

* Sonetos e cordéis dedicados à Emancipação Política de Arapiraca que é comemorada equivocadamente no dia 30 de outubro. Segundo o membro da ACALA (Academia Arapiraquense de Letras e Artes), Antônio Carlos da Conceição (in memoriam), a data correta é 30 de maio de 1924 – dia, mês e ano que o projeto de lei foi assinado pelo então governador de Alagoas, Fernandes Lima – portanto, foi este o dia e o mês da Emancipação do município que passou a ser comemorado no dia 30 de outubro porque somente nesta data o governador pôde vir à Arapiraca comunicar oficialmente o fato.

Homenagem:
UM SONHADOR [ Soneto ]
Autor: Cícero Galdino (poeta e membro efetivo da ACALA)

Jovem ativo, sonhador que conheci,
Ele pensava e foi locutor da emissora
Novo Nordeste que foi grande professora,
Um talentoso amigo que nunca esqueci

O Romilton Júnior que se tornou famoso,
Trabalhando pela trilha da poesia;
Sabe lidar com os simples e a burguesia
Com atitudes brandas, num gesto formoso

Adotou: Homem sete instrumentos por três.
Com persistência e garra tem ele vencido,
Procurando ser honesto e também cortês

A vivência lhe ensinou a buscar o caminho
Com pouca ajuda, a labutar quase esquecido,
Improvisando seus cordéis sempre sozinho.

Tributos:
1. “Romilton Júnior, sempre soube preservar as suas amizades. Ele costumava comparecer na minha loja (Eletrontek), aos sábados, para buscar minha singela ajuda. Sua visita para mim era sempre uma renovada satisfação. Numa dessas visitas, ele me pedira um soneto. Na ocasião, brincando com a ideia, eu lhe disse: ‘Faça você mesmo. Você não é poeta!‘. Ele respondera: ‘Quero que você faça pra quando você lançar seu livro (Desafio, 2012), que fique um registro sobre minha pessoa’… ‘Tudo bem, Romilton, estou brincando. Vou fazer, mas o que você quer que eu escreva?’ Ele dissera: ‘Tenho 20 profissões e vou relacioná-las’. Logo, me pediu uma folha de papel e uma caneta. Sentou-se e escreveu rapidamente. Depois que li a lista, eu lhe disse: ‘Romilton, descobri que você acaba de ganhar mais uma profissão, a de anotador de profissões’. Foi assim que surgiu o soneto intitulado Um Sonhador. Após a despedida de Romilton Júnior os meus sábados não foram mais os mesmos, até me acostumar com sua ausência!” – (Cícero Galdino é poeta e membro efetivo da ACALA, 10/08/2012)

2. “Ele iniciou sua vida profissional na radiodifusão, em 1976, na inauguração da Rádio Novo Nordeste AM, onde apresentava todas as tardes o programa Casarão Nordestino. Ultimamente ele, também, se dedicava à pintura retratando o cotidiano de Arapiraca. Para o veterano comunicador, Isve Cavalcante, ele era um profundo conhecedor das chamadas poesias matutas. Bastante versátil, Romilton Júnior, tinha o dom do improviso!” – (Cláudio Roberto é jornalista)

3. “Romilton Júnior, conviveu comigo nos últimos anos de sua vida. Ele vinha enfrentando uma difícil batalha pela vida, buscando amenizar o sofrimento por causa das dificuldades financeiras. Dias antes de seu falecimento, Júnior encarou uma cirurgia para retirar uma bolha na panturrilha da perna esquerda e teve que retornar ao Hospital Regional de Arapiraca para uma segunda cirurgia. Ele permaneceu internado durante 13 dias, onde veio a falecer!” – (Rita Maria é irmã de Romilton Júnior)

Fontes: blog Arapiraca Legal (entrevista com Romilton Júnior) – Pedro Jorge, (extintos) jornais Novo Nordeste – Romilton Júnior e O Jornal Alagoas (coluna Entre Linhas) – redação, sites 7Segundos – redação e Portal 96 FM Arapiraca – Cláudio Roberto & Mitchel Torquato, e, livros Desafio (2012) – Cícero Galdino e O Cordel do Oitentão (2016) – Judá Fernandes.

1.29 |  SEVERO DA MATA LIMPA [ Severo do Acordeon, Lagoa da Canoa (AL) ]

O sanfoneiro, , cantor e compositor Severo da Mata Limpa/Severo do Acordeon, é bastante conhecido no Agreste alagoano e às segundas-feiras participa regularmente, ao lado do Mestre Afrisio Acácio e de outros artistas da região, do projeto Cultura na Praça. Severo do Acordeon fez parte das caravanas de Gerson Filho & Clemilda (in memorians) e da “gigante” Maria Feliciana em excursões pelos estados de Alagoas e Sergipe.              No repertório de Severo da Mata Limpa/Severo do Acordeon constam composições próprias a exemplo de Forrofiando e De Campo Grande a Arapiraca (Severo & Afrísio Acácio do Acordeon).

Homenagem:
“As músicas de Severo da Mata Limpa/Severo do Acordeon são daqueles forrós que expressam a musicalidade e o sensualismo dos (as) nordestinos (as). Os (as) amantes do legítimo forró pé de serra gostam do sanfoneiro que sabe realmente ‘brincar’ com os dedos. Ele sempre mostra seu estilo e a influência do Agreste do estado de Alagoas com belos acordes e muita animação!” – (José Lessa Gama/Zé Lessa é pesquisador musical e administrador do site Forró Alagoano)

Fonte: site Forró Alagoano – José Lessa Gama/Zé Lessa (Maceió/AL).

1.30 |  TÂNIA DULES 

Tânia Dules é filha do veterano e consagrado sanfoneiro, cantor, compositor e radialista, Miguel Vieira. Em algumas de suas performances, interpretando forró, ela se apresenta acompanhada de seu pai no acordeom; de seu irmão, Nenê, no contrabaixo; e de outros músicos.  Tânia Dules, também, se apresenta com a formação Tânia do Arrocha & Paixão Musical.

Linha do Tempo:                                                                                                                                  2016 – No dia 10 de junho, o evento São João de Arapiraca 2016 cujo tema foi
Terra de Mulher Arretada homenageou merecidamente a sanfoneira, Ditinha do Acordeon. O espaço Polo Forró do Mercado localizado no Mercado do Artesanato Margarida Gonçalves foi denominado de Palco Tânia Dules. A abertura aconteceu no dia 10 de junho e contou com as presenças de Tânia Dules acompanhada por seu pai, Miguel Vieira; Neide Morena com o acompanhamento de Bastinho da Sanfona e de Ditinha do Acordeon.

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2016 – No dia 25 de junho, duas grandes representantes do forró pé de serra, Tânia Dules e Alcina Acácio, foram homenageadas no palco do Mercado de Artesanato Margarida Gonçalves, localizado na Pça. Ceci Cunha, no São João de Arapiraca – Terra de Mulher Arretada. As duas artistas foram prestigiadas pelo deputado estadual, Ricardo Nezinho, e pelo vice-prefeito, Yale Fernandes. O evento foi uma realização da
Prefeitura Municipal de Arapiraca por meio da
SECTUR (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), com apoio do
MINC (Ministério da Cultura) e do tradicional Grupo Coringa. “Participar de uma homenagem desta a duas importantes artistas de Arapiraca nos enche de orgulho!”, disse Ricardo Nezinho.

Fontes: Facebook Notícias Cidade – redação, jornal Jornal de Arapiraca (coluna Janu) – Janu (Januário Leite) e blog Arapiraca Legal – Pedro Jorge.

1.31 |  TRIO – OS 3 NORDESTINOS COM ZEZINHO DO ACORDEON cccccc

“No início dos anos 1990, participei como músico do grupo Os Alegríssimos que era formado por um acordeonista, um trianguista, um zabumbeiro e um tocador de reco-reco no antigo programa Pell Marques (TV Gazeta de AL). O apresentador gostou de meu desempenho no acordeom e me batizou artisticamente de Zezinho do Acordeon. Eu já tive a oportunidade de me apresentar, além de todo o território alagoano, em diversas cidades de outros estados a exemplo de Caldas Novas (GO), Aracaju (SE), Recife (PE), Juazeiro do Norte (CE) e outras. Em Maceió, cantei no Centro de Convenções; na casa de shows Sururu de Capote; no Clube Fênix Alagoano; e em um navio de turistas que estava ancorado na Praia de Pajuçara.” – (Zezinho do Acordeon)

Zezinho do Acordeon é o nome artístico de José dos Santos. Ele nasceu em 1º de janeiro de 1940 no Município de Pão de Açúcar (AL), no dia 1º e está radicado desde 1966 na cidade de Arapiraca (AL). De sua terra natal, primeiro ele se mudou para Carneiros (AL) aos seis anos de idade onde passou toda a sua infância e adolescência. Nesta época, Zezinho do Acordeon já sonhava em ser caminhoneiro e músico. O primeiro instrumento que ele aprendeu a tocar foi o cavaquinho.

Aos 20 anos de idade ele foi morar no povoado Lagoa da Volta (zona rural de Porto da Folha/SE) aprimorando o aprendizado do cavaquinho, mas sempre sonhando em aprender a tocar acordeom. Para conseguir comprar este instrumento musical resolveu plantar feijão: semeou treze litros e colheu 13 sacos e meio. Com parte do dinheiro arrecadado da safra, Zezinho conseguiu comprar o instrumento que tanto sonhava. Com oito dias de treino já estava tocando algumas músicas. Zezinho do Acordeon é casado com D. Josefa Maria dos Santos e, é pai de seis filhos: Cícera Maria, Maria de Fátima, José Carlos, Quitéria Maria, Marinês Maria e Valdíria Maria dos Santos.                                Antes de vir morar na Cidade de Arapiraca, ele residiu um ano, em Maceió (AL). Chegando na antiga Capital Brasileira do Fumo, no ano de 1966, foi trabalhar no DER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem). Nessa época parou com a música, só vindo retornar no ano de 1988, quando comprou o seu segundo acordeom. Em 1991, se aposentou pelo DER por tempo de serviço e resolveu se dedicar à música. Autodidata, Zezinho do Acordeon, aprendeu tocar sanfona escutando os LPs de Trio Nordestino, Luiz Gonzaga (1912-1989), Ari Lobo (1930-1980), Marinês (1935-2007) & Sua Gente, Genival Lacerda, Jorge de Altinho, Alcymar Monteiro, Zé Nílton; entre outros (as).                  Atualmente, ele está trabalhando na pré-produção de seu primeiro CD; que é uma antiga exigência de seus (suas) admiradores (as) e se apresenta com a formação Trio – os 3 Nordestinos com Zezinho do Acordeon. O estilo e timbre de voz de Zezinho do Acordeon é bastante parecido com o do Rei do Baião, Luiz Gonzaga (1912-1989).

Fonte: blog Arapiraca Legal (entrevista com Zezinho do Acordeon) – Pedro Jorge.

1.33 |  VICTOR JORDÃO [ Victor do Acordeon ]

“Fiz por alguns meses meus estudos com o mestre Afrísio Acácio do Acordeon, a quem devo boa parte do que sou hoje musicalmente falando. Hoje toco em formato solo e também com a banda Forró na Van. Sempre fui fã de Luiz Gonzaga, O Rei do Baião (1912-1989) desde criança. Por influência do meu pai e da minha avô sempre tive contato direto com o aboio. Então, a cultura nordestina me impregnou desde cedo. Pretendo continuar na estrada artística e participar de mais festejos juninos, representando e resguardando a cultura e as tradições regionais!” – (Victor Jordão/Victor do Acordeon)

O jovem sanfoneiro arapiraquense, Victor Jordão (Victor do Acordeon), nasceu no dia 18 de março de 1998. Ainda pequeno, Jordão, teve contato com a música nordestina em reuniões de família. Ela (a música), foi entrando pelas “beiradas” até que lhe tomou por completo. Por isso, Jordão foi uma das gratas surpresas do evento São João: Arapiraca Virou Xodó (2017) com uma apresentação musical fechando as noites de arrasta-pé no Arraiá Centrá, no Mercado do Artesanato Margarida Gonçalves. Além de abrilhantar esse polo do forró Victor Jordão, também, participou na Tenda Cultural do projeto Cultura na Praça Especial, na Pça. Luiz Pereira Lima (antiga Pça. da Prefeitura), durante todo o mês de junho às segundas-feiras das 9 às 12h.
Em janeiro de 2012, Victor Jordão iniciou suas aulas de sanfona com o mestre Afrísio Acácio do Acordeon, O Poeta-Vaqueiro: o grande homenageado dos festejos juninos deste ano. Homagem super merecida pois Afrísio Acácio, além de “encabeçar” o projeto Cultura na Praça tem tempo, também, para ensinar jovens músicos a tocar acordeom e 8 baixos na ACTNA (Associação Cultural de Tradições Nordestinas) de Arapiraca (AL).

Fontes: Facebook Victor Jordão e site Prefeitura Municipal de Arapiraca (Cultura, Lazer e Juventude) – Breno Airan.

1.33 |  ZÉ CÍCERO [ Músico do Projeto Cultura na Praça, in Memoriam ]

Tributo:
“Hoje, te vi pela última vez na minha vida… foi o dia mais triste que passei o ano todo, a tua perda em todos (as) nós seus (as) amigos (as) aqui na Terra, mas sabemos que daí onde estás está muito melhor do que por onde você nesses últimos dias por conta de bandidos injustos que retiraram sua vida sem um pingo de pena ou piedade, mas não existe justiça maior que a de Deus, pois é nas mãos dele que entregamos todas as nossas dores por tua saudade aqui na Terra. Mas o nosso consolo é saber que no Céu hoje tá chegando um Anjo brincalhão, sorridente e acima de tudo um nosso amigo fiel e companheiro! Muitas Saudades de todos nós seus (suas) amigos (as) verdadeiros (as) aqui na Terra!” – (Maxsuel do Acordeon, 13/04/2014)

Fonte: Facebook Maxsuel do Acordeon – Maxsuel do Acordeon.

1.32 |  ZÉ DO ROJÃO [ In Memoriam ]

“Sou um homem completo pois tenho minha família e os (as) meus (minhas) amigos (as) ao meu lado. Arapiraca é minha grande paixão. O estúdio da Rádio Novo Nordeste AM leva meu nome. Tem também um retrato bem grande me homenageando. A música e a poesia são meus amores! O caso é sério, conterrâneo, e ninguém zomba da verdade!!” – (Zé do Rojão)

Perfil 1 – O radialista, cantor e poeta-declamador, Zé do Rojão; foi um dos pioneiros da Rádio Novo Nordeste AM (atual FM) de Arapiraca (AL). Ele estreou O Rojão do Nordeste: primeiro programa da emissora que foi ao ar, em 21 de agosto de 1976, ás 5h. Desde então as famílias nordestinas acostumaram-se a tomar o café da manhã, em tão boa companhia. Ao mesmo tempo em que apresentava sua atração radiofônica na Novo Nordeste AM atuou também por alguns anos nas tardes da Rádio Sampaio AM de Palmeira dos Índios (AL).

A sua ligação com a radiodifusão teve início, aos 16 anos de idade. Durante o período que morou, em Maceió (AL), conheceu pessoas ligadas à radiodifusão de Alagoas onde deu seus primeiros passos. Em 1960, na antiga Rádio Clube de Arapiraca participou junto com amigos, em um programa de música regional. Foi nesse período que se descobriu com um timbre de voz caracteristicamente nordestino.

Em 1966, durante um ano das 5 ás 7h atuou na antiga Rádio Antena de Publicidade, em Arapiraca, com o programa Alegre Amanhecer. Em 1960, José Cícero passou uns dias no estado de Sergipe onde se apresentou na TV Aperipê, e por várias vezes cantou na Rádio Liberdade de Aracaju (SE). Seu nome foi aparecendo na região de Sergipe e interior de Alagoas passando a cantar, em várias cidades. Em 1971, o maestro Jovelino Lima produziu um compacto na Gravadora Rozenblit, em Recife (PE), e Zé Cícero gravou um rojão. Foi um grande sucesso, em sua carreira artística, então Jovelino deu um novo nome ao cantor, surgindo daí o Zé do Rojão. Em 1974, participou de uma excursão ao estado da Bahia, patrocinada pelo tradicional Grupo Coringa (fundado no ano de 1969) – Que estava lançando naquela época seus produtos na região. Zé do Rojão cantou na Emissora Rural, em Petrolina (PE), no programa No Forró da Cuia Grande de onde foi conquistando popularidade além-fronteiras.

Com o início de sua carreira como radialista, Zé do Rojão, foi se projetando rapidamente no meio artístico ao mesmo tempo, em que fazia parte da Rádio Novo Nordeste AM, se apresentando nas Festas Juninas, Folclóricas e de Santos; circos; Vaquejadas; Emancipações Políticas; antigos comícios e outros eventos regionais do interior de Alagoas. Pela Rozenblit gravou, em 1979, o LP Boca de Forno – O primeiro de uma série de músicas juninas –; um grande sucesso com o notável acompanhamento do sanfoneiro pernambucano, Basto Peroba. Em 1980, gravou o LP Boca de Forno – Volume 2; outro grande sucesso e, ainda, um compacto intitulado Zé do Rojão Canta o Novo Nordeste. Seu último trabalho foi o CD Zé do Rojão, Poesias Matutas – uma coletânea de sua autoria e de outros grandes poetas. Em sua carreira artística cantou ao lado de Genival Lacerda e Trio Nordestino; Luiz Gonzaga, Jacinto Silva, Mestre Zinho e João do Pife (in memorians); e outros astros da música popular nordestina. Por volta de 1947, conhecido por Zé Cícero, se apresentou na Feira Livre de Cana Brava acompanhado pelo sanfoneiro, Zé Luiz.
UNIFICAR – Perfil 1 E Perfil 2

Perfil 2 – José Cícero dos Santos é o nome de batismo de Zé do Rojão (in memoriam). Ele é natural do antigo distrito de Cana Brava (atual Taquarana – AL), que na época pertencia ao munícipio de Limoeiro de Anadia (AL). Primeiro filho do casal, senhor Pedro Silvestre e dona Regina Rosa dos Santos (in memorians). Ele nasceu no dia 27 de fevereiro de 1938. Aos seis meses de idade foi trazido pela família para Arapiraca (AL). Com seis anos a família se transferiu para o povoado Lagoa do Rancho (atual Vila São José). Aos 14 anos, José Cícero, foi trabalhar na padaria do senhor José Nobre e, nos finais de semana tocava pandeiro nos forrós e sítios da redondeza. Mais adiante, em 1957, foi servir o Exército Brasileiro no quartel do 20 BC (Vigésimo Batalhão de Caçadores). Após um ano na caserna foi dispensado e voltou para Lagoa do Rancho, retomando o trabalho na padaria. Dois anos depois, em 1959, casou-se com a jovem Mailza Matias dos Santos, em Coité do Nóia (AL). Desse matrimônio nasceram cinco filhos (a): Jackson, Jacy, Jailson, Jadielson e Jair Matias dos Santos. O casal ainda adotou, Claudiane Lima da Silva.

Além de radialista, poeta-declamador, compositor e forrozeiro ele, também, foi vereador pelo município de Coité do Nóia eleito, em l982, pelo antigo PDS (Partido Democrático Social). Durante este período continuou seu trabalho na Rádio Novo Nordeste AM (570) – Conceito e Liderança. Zé do Rojão com seu vozeirão característico, sua animação inconfundível, carisma e dedicação; prestou uma grande contribuição à música regional nordestina, divulgando a antiga Capital Brasileira do Fumo e alegrando semanalmente o povo do Agreste e Sertão de Alagoas durante décadas.

Zé do Rojão, faleceu na manhã do dia 23 de novembro de 2013, aos 75 anos de idade, vítima de insuficiência respiratória. Ele estava internado havia mais de 15 dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Regional de Arapiraca. O velório foi bastante movimentado com a presença de amigos, fãs e familiares. O seu sepultamento aconteceu às 9h da manhã de domingo (24 de novembro de 2013) no Cemitério Pio XII da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues. Zé do Rojão deixou sua marca registrada ao longo de mais de 50 anos de vida dedicada à produção artística por meio do rádio e de diversos outros seguimentos da cultura regional.

Pioneiro no rádio arapiraquense, Zé do Rojão – que até teve em sua homenagem batizado com o seu nome o estúdio da Rádio Novo Nordeste AM

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CONTERRÂNEO [ Soneto ]
Autor: Cícero Galdino (poeta e membro efetivo da ACALA)

Leal, amigo, de versos encantadores,                                                                                   Grande poeta e famoso nordestino.
O José agrada a homem, mulher e menino,                                                                                  As canções satisfazem até doutores

Sempre chama a todos nós de conterrâneo,                                                                                Nos programas das manhãs, fins de semana.                                                                        Como é bondoso, e também muito bacana,                                                                            Gente boa, meu xará contemporâneo

Um grande pai, muito amado ele é também,                                                                      Recebe, acolhe os seus com muito carinho.                                                                                  Zé do Rojão, só o bem faz, mal a ninguém

Experiente! Só o tempo é quem o faz.                                                                                     Quem direito trilha, não corta caminho:                                                                                       O bom exemplo reflete e satisfaz.

TRIBUTO A ZÉ DO ROJÃO I
Autor: José Amaro Filho/Zé Amaro (poeta-cordelista e repentista, 28/11/2013)

1. Em vinte e três do novembro / De dois mil e treze o ano / Arapiraca cobriu-se / De tristeza e desengano / Zé do Rojão se acabou / Só resta a saudade que ele deixou / Para o povo alagoano.

2. José Cicero dos Santos / Era o seu nome verdadeiro / Nasceu no ano de 38 / Em vinte sete de fevereiro / Em onze de dois mil e treze faleceu / Arapiraca perdeu / Um grande artista guerreiro

3. Deixou a mulher e filhos / Amigos, parentes e manos / Foi morar no cemitério / Cadeia do desengano / Uma morada esquisita / Onde só tem visita / Uma vez por ano.

4. Partiu do mundo dos vivos / Porque chegou o seu dia / Estar na morada eterna / Com Jesus e com Maria / Onde ninguém não era / E o corpo ficou na terra / Debaixo da terra fria

5. No Céu não se vê escravo / Nem um do outro senhor / As fortunas são iguais / E todos em só uma cor / É diferente daqui / Para o dono dali / Dinheiro não tem valor.

6. Dona Marisa chora / Derrama lágrimas no chão / Ao lado dos seus filhos / Triste sem consolação / Chorar é o seu papel / Para seu esposo fiel / Que foi o Zé do Rojão

7. Ela chorando diz: / Ou meu Deus tenha piedade / Protege o meu esposo / Por vossa Santa Bondade / Cubra ele com seu Véu / Lhe dê um cantinho no Céu / Lá na Santa Eternidade!

8. Era querido de todos / Foi bom esposo e bom pai / Do coração da família / Suas lembranças não sai / Lá em sua moradia / Ficou a fotografia / Lembrança que mais distrai

9. Cantor e declamador / De grande capacidade / Sorridente e brincalhão / Cheio de felicidade / Era querido e amado / Por todo mundo abraçado / Na alta sociedade

10. Grande comunicador / Locutor de tradição / Na Rádio Novo Nordeste / Fazia a locução / Foi embora o nosso artista / Declamador e humorista / Que foi Zé do Rojão!

TRIBUTO A ZÉ DO ROJÃO II
Autor: José Francisco Bezerra, Turunguinha (poeta, Palmeira dos Índios/AL)

O meu nome é Turunguinha, / Sou poeta da poeira, / Recomendo ao pessoal, / Da capital fumageira, / João de Lima sempre canta, / Na praça Luiz Pereira.

(…)

Eu sou filho correntino, / Pernambucano é o meu chão, / Lancei meu primeiro livro, / Na Princesa do Sertão, / Em homenagem ao locutor, / Chamado Zé do Rojão. // Falando em Zé do Rojão, / Peço que alguém não conteste, / Este grande locutor, / Do Sertão e do Agreste; / o nome do livro é: / Zé do Rojão do Nordeste.

Norte, Sul, Leste e Oeste, / Se ouvia Zé do rojão, / Todo mundo se ligava, / Em Zé com seu vozeirão, / Na Hora do Fazendeiro… / Na Princesa do Sertão. // A voz de Zé do Rojão, / Deixava o povo animado, / Eu aprendi a lição, / Do Rojão considerado, / Um abraço pra família… / Terminei… muito obrigado!”

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Velório e Sepultamento de Zé do Rojão – Fora bastante intensa na tarde do sábado (23 de novembro de 2013) e continuou durante a noite, a movimentação de amigos e fãs ao velório de Zé do Rojão, que morreu na manhã, no Hospital Regional de Arapiraca depois de permanecer internado por vários dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). No início da tarde, entre os amigos (as) e fãs do radialista, o empresário José Alexandre dos Santos (diretor-presidente do tradicional Grupo Coringa), compareceu ao velório. Em conversa com alguns (mas) amigos (as) e parentes do radialista, José Alexandre – de quem foi diretor de Zé do Rojão, na Rádio Novo Nordeste AM (atual FM) – disse que a morte do poeta-declamador, comunicador e cantor foi uma grande perda.

Outro grande amigo de Zé do Rojão, que também compareceu ao velório para prestar sua solidariedade à família foi o professor, Sebastião Cândido. “Vamos sentir muita falta das gargalhadas do Zé do Rojão, nas manhãs da Rádio Novo Nordeste AM com o seu tradicional Rojão do Nordeste. Não é apenas o rádio arapiraquense que perde um grande profissional, mas o Brasil porque a programação da Rádio Novo Nordeste AM era ouvida em todos os recantos brasileiros!”, disse Cândido. O sepultamento do radialista e forrozeiro, Zé do Rojão, aconteceu às 9h do domingo no Cemitério Pio XII (bairro Baixa Grande, Arapiraca).

Zé do Rojão Deixa Saudades – Dizem que para alguém ser considerado bom, primeiro deve se mudar de endereço ou morrer. Porém, este conceito nem de longe se aplica a alguém que durante mais de 50 anos defendeu com unhas e dentes a música regional nordestina, que foi o já a partir de hoje eterno Zé do Rojão. Quem conheceu este cidadão, nascido na Cidade de Taquarana (AL) e Cidadão Arapiraquense através de Decreto Legislativo da Câmara Municipal de Arapiraca de autoria do ex-vereador João dos Santos, só pode ter palavras de respeito e admiração pelo seu trabalho. Pioneiro no rádio arapiraquense, Zé do Rojão – que até teve em sua homenagem batizado com o seu nome o estúdio da Rádio Novo Nordeste AM – vai fazer muita falta.

* Cláudio Roberto é jornalista, assessor de Comunicação e repórter legislativo da Câmara Municipal de Vereadores de Arapiraca.

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Linha do Tempo:
1993 – O radialista, cantor e poeta-declamador, Zé do Rojão (in memoriam), participou de uma gravação no Estúdio Fernando Valões, em Arapiraca, para o programa de TV Alagoas Terra da Gente.

youtube Fernando Valões
2010 – Neste ano, a Rádio Novo Nordeste AM (atual FM): onde, Zé do Rojão, atuou por mais tempo da sua vida, em um justo reconhecimento ao seu talento batizou um moderno estúdio com o seu nome artístico. Aproveitando o ensejo, o Museu Zezito Guedes lhe prestou uma homenagem como reconhecimento de seu inestimável valor e de sua importante atuação na radiodifusão arapiraquense. A exposição O Rojão do Nordeste, homenageou o Mestre do Rádio Interiorano. Esta mostra permaneceu aberta até o dia 17 de setembro de 2011 no referido museu, que fica localizado na Pça. Luiz Pereira Lima.

2012 – A Câmara Municipal de Arapiraca (AL), prestou homenagens ao radialista e forrozeiro, Zé do Rojão, e ao empresário e gerente da Carajás, Munir de Paulo. Com a presença de familiares, amigos e convidados. Zé e Munir, receberam na noite de 27 de junho os títulos de Cidadãos de Arapiraca outorgados pelo vereador, João dos Santos. Daniel Rocha comparou os símbolos de Arapiraca como o ASA Gigante e a Rádio Novo Nordeste AM a Zé do Rojão, afirmando que o radialista também faz parte da história do município. Ao agradecer a homenagem, Zé do Rojão – que teve o seu currículo apresentado pelo seu filho o radialista, Jadielson do Rojão – aproveitou a oportunidade para agradecer ao responsável por tudo isso: o Dr. Judá Fernandes (primeiro diretor-presidente da NN AM), quem lhe deu a oportunidade de mostrar o seu trabalho, desde agosto de 1976, quando a emissora foi oficialmente inaugurada. Ainda, em 2012, Zé do Rojão e diversos outros radialistas foram homenageados durante as Festas Juninas.

2014 – A emoção esteve no palco, contracenando com os sanfoneiros de Arapiraca reunidos na Tenda Cultural do Mercado do Artesanato, na noite do dia 6 de junho, onde foi celebrada a abertura do São João de Arapiraca – Especial Zé do Rojão. Houve apresentações da quadrilha estilizada Banaluar (Vila Bananeira) e da banda Forrofiando, sendo acompanhada por Afrísio Acácio, Bastinho da Sanfona, Severo da Mata Limpa e Zé Moreira. Os músicos dedicaram o show a Zé do Rojão. Levado ao palco o radialista, Jadielson do Rojão, agradeceu à prefeita, Célia Rocha, e à secretária de Cultura e Turismo de Arapiraca, Tânia Maria, pela homenagem.

2016 – No dia 23 de janeiro, o bloco Língua Solta participou do desfile carnavalesco denominado Folia de Rua de Arapiraca. Este bloco voltou a desfilar após um hiato de oito anos. Reunindo os profissionais da comunicação do Agreste alagoano, além de familiares e amigos, o Língua embalou com marchinhas de Carnaval e frevo com o acompanhamento da Orquestra Santa Cruz de Taquarana. O abadá trouxe uma homenagem a um dos maiores comunicadores do rádio alagoano, o Zé do Rojão. Ele tornou-se um ícone da comunicação radiofônica ao militar por mais de 30 anos na Rádio Novo Nordeste AM. O Língua Solta desfilou com cerca de 200 foliões no entorno do Bosque das Arapiracas.

Homenagens:                                                                                                                              “Pedro Jorge, primeiramente gostaria de parabenizá-lo pelo blog Arapiraca Legal, que está bem estruturado e certamente com um conteúdo muito rico para a preservação da história cultural de Arapiraca. Contudo a respeito da exposição O Rojão do Nordeste, gostaria de retificar o período da exposição, que será até o dia 17 de setembro de 2011.” – (Patrícia Roberta é coordenadora de Pesquisa e Acervo do Museu Zezito Guedes, 2011)

Aí Zé do Rojão te ouvia todos os dias pela Rádio Novo Nordeste AM de Arapiraca, o Rojão do Nordeste era sucesso na região; um abraço Zé, moro atualmente em São Paulo e te encontrei na internet valeu!” – (Sebastião Aroldo Lima – São Paulo, 06/08/2011)
“Nosso Zé do Rojão, que há décadas nas manhãs Nordestinas fez e faz o amanhecer mais belo, nossa imensa gratidão á você. Não esquecendo Cláudio Gomes, Juliene Maria, entre outros que dedicaram suas vidas ao Rádio.” – (Roberto – São Paulo,  21/11/2011)
CARLOS
05/02/2012
ZÉ QUE DEUS TE ABENÇÕE! TE DÊ MUITOS ANOS DE VIDA E SAÚDE… LEMBRO DE TE OUVIR QUANDO EU ERA CRIANÇA… MEU PAI LIGAVA O RÁDIO DE PILHA, E EU ADORAVA AS SUAS POESIAS.
TEM AQUELA QUE LEMBRO MUITO BEM: “É TRISTE NÃO SABER LER” . HOJE MORO EM SÃO PAULO.
UM ABRAÇO, CARLOS.

1. “Há mais de 35 anos uma voz forte e cadenciada acorda o povo alagoano. Com sua linguagem simples este vulto da comunicação nordestina foi o responsável pela formação de toda uma geração. Valorizando o trabalho, a cultura do nosso povo, a boa música e a credibilidade de Zé do Rojão forjaram um linguajar todo especial. Tão importante como ouvir os bordões do Zé é apreciar seu dom quase que exclusivo para a declamação poética popular. Ouvir Zé do Rojão é viajar pelas paisagens deste grande Sertão nordestino. Deus te abençoe, e sempre continues como guardião e salvaguarda da nossa cultura popular!” – (Ronaldo Oliveira é empresário, radialista e cordelista)

2. “Sou de Coité do Nóia e hoje resido, em São Paulo, mas sempre procurei notícias do nosso Zé do Rojão, pois cresci ouvindo a Rádio Novo Nordeste AM (570). Minha mãe ligava o rádio para ouvir a abertura da programação que era com Desiderata na voz de Cid Moreira, e não parávamos mais de escutar. Gostava muito dos poemas que o Zé declamava. Minha mãe uma analfabeta, chorava quando ouvia o poema É Triste Não Saber Ler, e com isso fez com que seus oito filhos fossem todos para a escola. Que Deus continue protegendo o nosso Zé do Rojão!” – (Domingos Eugênio de Melo – São Paulo, 14/08/2011)

3. “Nessa data (27/02/2012), desejamos ao Zé do Rojão muitos anos de vida, saúde e lucidez para levar adiante o seu potencial artístico e que só engrandece a nossa querida Arapiraca e região!” – (Ely Leão, Brasília/DF,  27/02/2012)

4. “Há 25 anos resido, em Maceió. Sou natural de Porto Real do Colégio (AL) e, passei um tempo, sem ter notícias desse Gigante da Comunicação, mas, sempre guardava em minhas lembranças, quando meu pai, ás 5h ligava o nosso Motorádio, daí então não dormíamos mais. Com suas lições de vida, ele é, até hoje, para mim, uma referência de honestidade, caráter e moral. Recentemente descobri, que o Zé, juntamente com seu filho Jadielson do Rojão, estão fazendo uma audição especial do Rojão do Nordeste, daí então, todos os sábados, logo cedinho, estou ligado na Rádio Novo Nordeste AM, através da Internet. Muita vida para você, Zé do Rojão e muito obrigado, por teres contribuído, com seus ensinamentos e ter ajudado a formar o meu caráter de homem de bem!” – (Izidoro – Maceió/AL, 14/07/2012)

5. “O Novo Nordeste canta desassombrado na voz de Zé do Rojão. O verdadeiro Nordeste brasileiro de hoje, supermoderno, musicalmente avançado e que, graças a Deus, não perde a singeleza e a ternura das coisas bem nossas, cantadas ontem, hoje e sempre na história de nossa gente, que cada vez mais encontra novos e bons motivos para cantar!” – (Rosa Maria Guerrera)

Gisleno Lima Cavalcante
21/01/2015 às 23:07 Editar
Sou de Belém do Pará mais morei a minha infancia toda em Arapiraca e amava os trabalhos do nosso ZÉ e vc como filho do nosso inesquecivel Zé do Rojão publique o compacto que ele gravou e coloque imagens dele no youtube, agradeço e acredito que muita gente agradece tambem!!!

FRANCISCO DE ASSIS SILVA
30/12/2012 às 06:53 Editar
Sempre admirei este alagoano de uma vida exemplar e sincero, sou alagoano de Major Isidoro e sinto-me orgulhoso em saber que minha terra produziu pessoas admiráveis como ZÉ DO ROJÃO. Admiro sua veia poética. Hoje moro em Natal/RN, mas nunca esqueço do programa ROJÃO DO NORDESTE.

Responder
FRANCISCO DE ASSIS SILVA
30/12/2012 às 11:57 Editar
COMO ENCONTRAR OS CDS DE POESIAS DE ZÉ DO ROJÃO? QUERO COMPRAR PARA OUVIR E TER NO MEU ACERVO, POIS ADMIRO ESTE ARTISTA POPULAR. PESSOAS COMO ZÉ DO ROJÃO SÃO POUCAS ATUALMENTE, POIS TENHO ORGULHO DE SER ALAGOANO.

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quiteria
04/01/2013 às 23:50 Editar
Sou de Arapiraca mas moro em SP. Os meus familiares moram todos aí. Tenho saudades de vocês todos, bjs… Por favor, passe os números dos telefones da rádio.

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Elenisse
21/03/2013 às 16:22 Editar
Nosso querido Zé do rojão me lembra a vida que tive no Sertão alagoano, no acordar bem cedinho onde meu pai ligava o rádio enquanto vinha da cozinha o cheiro gostoso do café que minha mãe fazia. Hoje vivo fora de Alagoas mas continuo escutando meu poeta Zé do rojão pela internet. Grande beijo, poeta. Jesus te abençoe!

Responder
Gisleno Cavalcante
23/05/2013 às 00:04 Editar
Quem puder me enviar a capa do compacto de Zé do Rojão ficarei muito grato. Meu E-mail: boblimacavalcante@hotmail.com
Moro hoje no Pará mais amo essa terra e aos meus queridos arapiraquenses um abraço!!!

Responder
Jaci Matias
16/08/2013 às 13:17 Editar
Gostaria de parabenizar todos os que integram este BLOG pois tenho certeza que o intuito é divulgar nossos costumes, nossas tradições. Os artistas do nosso Estado sao nossa cultura e com este BLOG serão preservados para que nossos netos, bisnetos… conheçam seus trabalhos. PARABÉNSSSSS !!!

Responder
Gilvan
16/08/2013 às 19:46 Editar
Nós, Gilvan Juvino e Pedro Jorge – administradores do blog Arapiraca Legal, agradecemos as gentis e elogiosas palavras da leitora Jaci Matias enderecadas ao nosso site. Ficamos felizes pelo reconhecimento dos nossos relevantes servicos prestados em pro da divulgacao dos artistas arapiraquenses, da cultura e da história de nossa querida Arapiraca-AL.

Responder
Bob Cavalcante
01/09/2013 às 11:36 Editar
Fiquei maravilhado com esse blog, como moro no estado do Pará eu acompanho as noticias pela internet, gostaria muito de conhecer a capa do compacto de Zé do Rojão, vocês pode me ajudar? meu email: boblimacavalcante
Um forte abraço minha terra e minha gente querida!!!

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Tributos: faltam as datas
1. “Conheci o Zé do Rojão desde seu início profissional. Ele valorizava a riqueza da natureza através de prosas, versos e canções brejeiras. A poesia nascera com ele e a sua voz era de ‘trovão’. Ele sabia como ninguém emocionar a todos com mensagens que ficarão gravadas nos corações de cada um que o admirava. A Rádio Novo Nordeste AM soube reconhecer seu valor, o colocando até seus últimos dias fazendo seu programa. Sua despedida foi por muito tempo adiada. Seus sintomas, sua fragilidade… mas você voltava no outro dia. Acredito, que até o Criador queria ver você um pouquinho mais com a gente. Nós, sempre nos alegrávamos ao ouvi-lo nas manhãs. Infelizmente, o adeus inevitável… Hoje, 24 de novembro de 2013, é uma manhã de domingo muito triste! Uma grande multidão lhe deu o último adeus em forma de poesia e reconhecimento!! Vá Zé fazer duetos com pessoas que lhe esperam no Céu. Aqui ficamos relembrando sua trajetória, suas manhãs, seus recados… Mereces todos os nossos aplausos. Vá com Deus, insubstituível Zé do Rojão!!!” – (Marcos Góes é empresário musical, produtor de shows e radialista)

2. “Fui agraciado por Deus em ouvir, Zé do Rojão, desde o dia 21 de agosto de 1976, estreando na Rádio Novo Nordeste AM, até abril de 1980 quando fui pra São Paulo. É uma perda irreparável. Descanse em paz, Zé!” – (Luiz Barbosa da Silva, São Paulo)

3. “A sua voz calou, mas sua presença permanece. Sua partida deixou em nossos corações profunda tristeza, confortada com a presença da vida eterna. Fostes uma semente que semeou, nasceu e cresceu com fruto de amor que tivesses por todos (as) aqueles (as) que tiveram o privilégio de conviver com você!” – (Igor Pinheiro, )

4. “Zé do Rojão: a vida cumpre seus ciclos e ao girar como um disco de vinil deixa no ar e na nossa memória aquilo que escutamos. Ouvi durante muito tempo o programa Rojão do Nordeste, na NN AM de Arapiraca, onde também trabalhei. O apresentador era o Zé do Rojão, que dedicou mais de 50 anos à vida artística cantando e narrando histórias do povo da região. Hoje ele está de partida, mas certamente continuará sendo ouvido ou lembrado da sua voz forte, do seu carisma e do seu talento!” – (Valdir Oliveira, Recife/PE)

5. “Morreu, um dos pais do rádio arapiraquense! Acabei de saber que perdi um grande amigo, o Zé do Rojão. E, saber que vou chegar em Arapiraca e não vou mais ouvi-lo na Novo Nordeste AM. Liguei no programa dele, ficamos felizes, ganhei até uma poesia de presente. Radialista de uma voz inconfundível. Cantor… O melhor poeta do Nordeste brasileiro, premiado em todo o Brasil. Os radialistas arapiraquenses estão órfãos. Adeus, pai! Adeus, amigo! Fica com Deus! Minhas condolências à família. Estou muito triste!” – (Márcia Meirellys é colunista social, Aracaju/SE) xxxxxx

6. “Recebi uma notícia triste: perdemos mais um grande artista nordestino – nosso grande Zé do Rojão. Fica aqui minha homenagem póstuma a esse cara que aprendi a admirar. O Pedro Jorge, sempre me deu todas as informações a respeito dele. Os meus sinceros pêsames a todos os seus familiares e a toda nação que admirava o seu trabalho. Arapiraca e todo o Brasil estão muito tristes com essa perda de hoje!” – (Felipe Batista, Belo Horizonte/MG)

7. “O Zé do Rojão era único e deu muitas alegrias para mim e pra toda a minha família. Zé, você sempre estará pra sempre nos nossos corações. Descanse em paz!” – (Gilvan Nunes)

8. “Vamos sentir muita falta das gargalhadas do Zé do Rojão, nas manhãs da NN AM com o seu tradicional programa Rojão do Nordeste! ” – (Sebastião Cândido é professor)

9. “Zé do Rojão, foi uma figura muito conhecida e ligada a Cultura tradicional da região Nordeste do Brasil. Seja no âmbito do forró pé de serra, com o qual teve muita ligação por ter apresentado um programa matinal por mais de três décadas e por ter gravado vários discos nesse estilo ou pela sua maneira de comunicar e divulgar todos os momentos culturais e folclóricos de Arapiraca. Ele era um amante da vida e um profissional entusiasmado!” – (Paulo Marcelo é radialista e DJ)

10. “Eu me lembro de uma das composições do Zé do Rojão. Eu era adolescente e nunca esqueci. Ele fez para o Sr. Alonso de Abreu (in memoriam). Sou fã do Zé do Rojão. Meu grande abraço, a todos os arapiraquenses!” – (Gomes Cruz é sambista, São Paulo)

11. “O povo sente saudades de nosso Zé do Rojão contando suas histórias. Em sua comunicação sempre era bem descontraído e com muita educação. Nós, jamais iremos lhe esquecer: verdadeiro Herói do Sertão!” – (Donizete Batalha é radialista, Batalha/AL)

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– (Roberto Gonçalves é jornalista)

13. “Hoje (23/11/2016), faz exatamente três anos que esse ‘Rei’ nos deixou triste, mas infelizmente é a realidade. Meu pai, Zé do Rojão, que nos deu muitas alegrias, tu saibas que a sua ausência é, e sempre será muito triste, mas nunca iremos te esquecer! Obrigado, Zé, por tudo o que fizestes em vida, por todos nós: filhos (as), esposa (mamãe) e amigos (as). Descanse em paz, papai!!” – (Jair Matias Santos é filho de Zé do Rojão)

14. “Em Arapiraca, nós temos várias emissoras de rádio FMs 96, todas com excelentes locutores (as). Porém, a campeã está sendo a Rádio Celestial. Esta conta hoje com comunicadores como Cláudio Gomes, Alexandre Costa, Romilton Jr., Assis Gondim, Cid Santos, Jarbas Lúcio, José de Sá e agora Zé do Rojão que leva com ele o seu microfone de ouro para acordar às 5h, os Anjos que com suas trombetas anunciarão um novo programa, o Rojão Celestial. Dizem que para alguém ser considerado bom, primeiro deve se mudar de endereço ou morrer. Porém, este conceito nem de longe se aplica a alguém que durante mais de 50 anos defendeu com ‘unhas e dentes’ a música regional nordestina, que foi o já a partir de hoje eterno Zé do Rojão. Quem conheceu este cidadão, só pode ter palavras de respeito e admiração pelo seu trabalho. Pioneiro no rádio arapiraquense, Zé do Rojão deixa Saudades!” – (Cláudio Roberto é jornalista, assessor de Comunicação e repórter legislativo da Câmara de Vereadores de Arapiraca, novembro de 2013)

15. “Zé do Rojão, foi um dos maiores defensores da genuína cultura nordestina. O poeta de Palmeiras dos Índios (AL), Turunguinha (TRGA), lançou a obra literária intitulada Zé do Rojão do Nordeste (1995); Jadielson do Rojão (filho de Zé do Rojão), está escrevendo um livro e o radialista, Donizete Batalha, um cordel sobre Zé do Rojão!” – (Pedro Jorge)

Fontes: exposição O Rojão do Nordeste (Museu Zezito Guedes – Centro de Apoio à Educação Integral II) – redação; sites Prefeitura de Arapiraca – ASCOM, Diário Arapiraca – Bernardino Souto, 7Segundos – Ronaldo Oliveira, Paulo Marcelo & Kamylla Lima e 96 FM Arapiraca – Cláudio Roberto; compacto Zé do Rojão Canta o Novo Nordeste – Rosa Maria Guerrera; Facebooks Cláudio Roberto Silva, Jair Matias Santos, Afrísio Acácio, Marcos Góes e Valdir Oliveira; (extinto) jornal Expresso Alagoas – redação; youtube Fernando Valões; livros Desafio (2012) – Cícero Galdino e Alagoas 200 Anos (2017) – Turunguinha; (extinta) revista O Mensageiro – Pedro Jorge e blog Arapiraca Legal.

1.33 |  ZÉ DULES [ José Dules, Grupos Dengo do Forró e A2 ]

“O evento Viva Nossos Artistas (2013) com músicos arapiraquenses evidenciou e trouxe o devido reconhecimento aos artistas da nossa querida Arapiraca. Neste projeto representamos todos os músicos da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues!” – (Zé Dules/)

Zé Dules, O Dengo do Forró (José Dules de Oliveira), nasceu no dia 26 de novembro de 1962 no município de Arapiraca (AL). Ele é uma das mais belas e versáteis vozes de sua geração. A sua trajetória artística teve início nos anos 1960, influenciado principalmente pelo convívio familiar já que em sua residência literalmente se respirava música. No começo de sua carreira artística tocava instrumentos percussivos tais como zabumba, triângulo e outros, até sentir o gosto pela arte de cantar. Depois ele teve passagem por várias bandas até chegar, enfim, a sua carreira solo. José Dules/Zé Dules, sempre inclui em seu repertório o nosso tradicional forró pé de serra.                                                     Dules é um músico nato. Percorreu os inúmeros caminhos que a canção pode proporcionar a um profissional – indo do forró ao rock e do axé ao forró, até chegar à MPB. Eclético, ele mostra em seus mais de 30 anos de carreira que o público é seu mediador. Zé Dules se apresenta com as formações solo (violão e voz) e grupos Dengo do Forró e A2 – Tocando seu Coração!                                                                                                   A primeira experiência de Dules num grupo musical foi no antigo Limão Doce (pertencente ao seu tio, o sanfoneiro e radialista, Miguel Vieira). Ele, também, foi integrante dos grupos Cio da Terra, Alta Voltagem e Folha Verde: todos da Terra do ASA Gigante. Zé Dules passou uma temporada de 12 anos no estado da Bahia participando das bandas musicais Lordão, Phases, Dengo e Flor de Cacau; e no Rio Grande do Norte fez parte da banda Circuito Musical.

Linha do Tempo:
2013 – Esteve presente no Palco Perucaba (evento Viva Arapiraca 2013), em 14 de novembro, gravando o DVD do projeto Viva Nossos Artistas com músicos arapiraquenses. Ele participou juntamente com os (as) cantores (as) Lourenço, Nelsinho Silveira, Jorginho, Marcelo Vieira, Dira Lino, Eribério, César Soares, Elaine Kundera e Paulinho. Todos (as) fizeram performances históricas.

2016 – Em junho, participou do show de lançamento do DVD Viva Nossos Artistas no Palco Ditinha do Acordeon em frente ao Ginásio João Paulo II localizado no Parque Ceci Cunha (Centro de Arapiraca).

Homenagem:
“O colega, Zé Dules, é um excelente artista e tem profundas raízes musicais familiares. Acompanho e gosto de seu trabalho!” – (Dira Lino é cantora)

Fontes: release Zé Dules – redação; site Prefeitura Municipal de Arapiraca – Dep. de Imprensa; jornal Jornal de Arapiraca – redação e Facebook José Dules.

.35 |  ZÉ MOREIRA [ Família Moreira ]

José Moreira Brito é o nome de batismo do sanfoneiro e cantor, Zé Moreira. Ele nasceu no sítio Guaribas (atualmente bairro) pertencente a cidade de Arapiraca (AL) em 1965. Casou com Josefa Rosa Brito no ano de 1979 com quem teve nove filhos, mas apenas cinco se criaram. Devido as dificuldades que persistiam, Moreira com muita força de vontade e bastante perseverança, em busca de uma vida melhor, deixa a Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues rumo a Aracaju (SE) onde formou um grupo de forró pé de serra com amigos que acabou sendo desfeito em virtude da falta de entrosamento entre seus componentes.
Sozinho, Zé Moreira, não deixava de extrair o som da sua sanfona com seus filhos ao seu redor – Todos acompanhando e cantando a música que o pai tocava. Nesses momentos, ele percebeu os potenciais artísticos que eles possuíam para a musicalidade e formou o grupo Família Moreira com três de seus filhos Claudevan (acordeom), Claudeir (guitarra) e Claudilane (back-vocal). Este grupo anima diversos eventos, em Arapiraca e região.

Homenagem:
“Que pena não ter alguém que se interesse por essa turma (Família Moreira). Para mim são ‘nota 10’. Tem gente aí que não chega nem no ‘rastro’ deles (a) e são famosos!” – (Edmilson Messias dos Santos)

Fontes: release Família Moreira – redação e blog Arapiraca Legal.

1.36 |  ZÉ PAULO, O MAJOR DO FORRÓ ccccccc

“O meu maior prazer é cantar, desde menino, o genuíno forró pé de serra. Fazer o que eu gosto é muito bom. Eu me sinto feliz assim! É pena que os representantes dos órgãos públicos de Alagoas e, especialmente, de Arapiraca que cuidam da cultura não me deem o devido valor. Os meus cachês são menores do que os de muitos (as) artistas amadores (as). Verdadeiramente, desde o início de minha trajetória artística, não tive o reconhecimento que deveria ter por parte dos governantes de Arapiraca!” – (Zé Paulo, O Major do Forró)

José Paulo Silva conhecido como Zé Paulo, O Major do Forró; nasceu no dia 3 de dezembro de 1947 no povoado Capivara, pertencente ao município de Traipu (AL)
e está radicado, em Arapiraca (AL), desde 1962. Ele continua em plena atividade musical, realizando vários shows. Este veterano e consagrado cantor e compositor de forró começou tocando, em festas religiosas, aos 10 anos de idade. Tocou nos grupos de guerreiro, chegança e reisado e, também, dançou e cantou nos pastoris. Zé Paulo cantou 25 anos, em Sergipe, durante as Festas Juninas e Festas de Vaquejadas no período de 1973 a 1998.
Em 1967, ele viajou para o estado de São Paulo onde se apresentou representando Alagoas no antigo Forrozão de Pedro Sertanejo (localizado no bairro Belém). Zé Paulo já teve o privilégio de se apresentar ao lado de grandes nomes da música regional nordestina: Jackson do Pandeiro (1919–1982); Jacinto Silva (1933-2001); João do Pife,
O Rei do Pife (1932-2009 ); Osvaldo Oliveira (   ); Marinês & Sua Gente ( ); Trio Nordestino; Luiz Gonzaga, O Rei do Baião (    ) tocando zabumba e fazendo back-vocal no período de 1964 a 1985; Zé Gonzaga (irmão do Gonzagão), xxxxx
Oswaldinho do Acordeon, Elba Ramalho, Dominguinhos ( xxxxx ) entre outros (as) representantes da autêntica música nordestina.
O Major do Forró é cadastrado, desde 1989, na SICAM (Sociedade Independente de Compositores e Autores Musicais) e na SOCINPRO (Sociedade Brasileira de Administração e Proteção de Direitos Intelectuais) nas categorias de compositor e de cantor. Zé Paulo, participou de diversos programas de TV a nível nacional: antigos Clube do Bolinha (TV Bandeirantes – atual BAND/SP), Pell Marques Show (TV Gazeta de Alagoas – afiliada da Rede Globo/RJ), Programa do Ratinho (TV Record / SP), entre outros.
Ele foi casado com D. Lenira Maria Silva (1946-2016). Ele é pai de quatro filhos (as). Suas duas filhas, Adriana e Ana Paula, estão entre as cantoras mais conhecidas das bandas de forró eletrônico da Terra do ASA Gigante; e os seus filhos José Flávio e José Fábio, se apresentam em casas noturnas de São Paulo (SP): tocando e cantando diversos estilos musicais. Ao longo de sua trajetória artística, Zé Paulo, O Major do Forró gravou três vinis, seis CDs (independentes) e um DVD.

Discografia Básica:
* LP José Paulo – Forró da Dona Aurora (Iracema, 1987);
* LP Zé Paulo – Gemido de Madalena (Chororó – Madrigal Discos, 1988);
* LP 2 em 1 – Zé Paulo e Miguel Vieira (JM Som / 1994);
* CD Zé Paulo, O Major do Forró – A Andorinha (Discos Chororó). ccccccccc
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Linha do Tempo:
2011 – Neste ano, Zé Paulo, lança o CD intitulado As Belezas de Arapiraca, onde homenageia a Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues com a faixa-título. Este disco conta com as participações especiais de Damião do Acordeon (in memoriam), Cláudia Santos e Moisés do Forró.

2011 – No mês de junho, Zé Paulo gravou um DVD (com a coordenação de D. Lurdes) na
AAPIAR (Associação dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de Arapiraca). Este DVD contém 23 faixas e conta com os músicos Damião do Acordeon (in memoriam) e de Eduardo Silva Leite (neto de Zé Paulo) tocando teclados. As participações especiais são Afrísio Acácio do Acordeon, Bastinho da Sanfona, Moisés do Forró e Zezinho Gasolina.

Homenagem:
“Zé Paulo, iniciou sua carreira musical aos 10 anos de idade. Sua atividade artística teve início nas manifestações folclóricas: guerreiro, chegança e reisado que tiveram grande influência para a consolidação do forró como gênero musical e na forma de interpretação dos forrozeiros alagoanos!” – (José Lessa Gama/Zé Lessa, site Forró Alagoano, Maceió/AL)

Fontes: blog Arapiraca Legal (entrevista com Zé Paulo, O Major do Forró) – Pedro Jorge e site Forró Alagoano – José Lessa Gama (Zé Lessa, Maceió/AL).