Égide Amorim

 
BIOGRAFIA – Égide Jane de Amorim
 
A artista plástica arapiraquense, Égide Jane de Amorim, veio ao mundo através de uma cirurgia cesariana feita pelo então jovem médico Dr. Judá Fernandes de Lima na Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora de Fátima, no dia 4 de outubro de 1965, fato este do qual se orgulha bastante. Filha do comerciante Geraldo Amorim Ferro e da costureira Cecília Pereira Amorim (in memoriam).
 
Iniciou sua carreira escolar em O Pequeno Príncipe da saudosa Profª Maria das Neves e de sua filha Maria Elisa Barbosa Borges no curso de pré-alfabetização. Depois, continuou seus estudos fundamental e médio, nos Colégios São Francisco de Assis e Profº José Quintella Cavalcante, em Arapiraca/AL. Concluiu o 2º grau em Maceió/AL, no Colégio Sagrada Família. Gradou-se em Letras pela FUNESA – hoje UNEAL, em 2004 e pós-graduação em Psicopedagogia Institucional pela Universidade Castelo Branco – Rio de Janeiro/RJ, em 2005, e curso de Formação Pedagógica para atuação em EAD, no pólo Arapiraca, pela UNOPAR (Universidade Norte do Paraná), em 2008.
 
Em 10 de fevereiro de 1988, casou-se com o odontólogo (hoje professor MS, em Linguística da UNEAL) Ronaldo de Oliveira Nobre Leão, com quem teve um filho, Gabriel de Amorim Nobre Leão, nascido em 30 de agosto do mesmo ano. Desfazendo-se do casamento em meados de 1990.
 
Ainda na alfabetização, foi atraída pelas Artes Plásticas, admirando trabalhos do artista plástico Júnior Borges (in memoriam), existentes na Escola “Pequeno Príncipe”. Seus primeiros trabalhos em pintura foram feitos aos 11 anos, em 1976, quando participou de exposição coletiva, na (extinta) Galeria Virgílio Maurício, situada na Praça Marques da Silva, em Arapiraca. A partir daí dedicou-se cada vez mais á pintura e a diversas atividades artísticas, tendo participado de várias exposições em sua terra natal e em outras cidades do País.
 
Passou toda a sua pré-adolescência e adolescência estudando e dedicando-se á pintura: em tecido, objetos diversos e tela. Em outubro de 1994, participou de um curso de extensão de Estamparia Artesanal, pela Universidade Federal de Pernambuco, em Garanhuns/PE.
 
Em janeiro de 1995 expôs seus trabalhos de artes visuais na 5ª ARTNOR, em Maceió. De 1 a 6 de julho do mesmo ano, expôs telas na Mostra de Artes Plásticas da Olimpíada Marista em João Pessoa/PB.
 
No dia 22 de outubro, participou do Dia Cultural promovido pela ONG Candeeiro Aceso em praça pública, em Arapiraca. De 30 de novembro a 6 de dezembro de 1995 expôs telas a óleo na Expo de Artes Plásticas em Recife/PE. Fechando o ano com a participação em uma exposição coletiva de Artes Plásticas, de 27 a 30 de dezembro, no Espaço Cultural, em Arapiraca.
 
Em 1996 inicia o ano, em janeiro, com participação na 6ª ARTNOR. De 24 a 25 de agosto faz a I Oficina de Teatro Profissional em Arapiraca. Em 29 e 30 de novembro e 1 de dezembro, como estudante universitária, participa do II Seminário de Estudos Metodológicos e Científicos, expondo o Método Construtivista de Alfabetização, na FUNESA (Fundação Universidade Estadual de Alagoas).
 
De 10 a 19 de janeiro de 1997, morando em Maceió, expõe mais uma vez na 7ª ARTNOR, promovida pelo SEBRAE. No mesmo ano, como estudante de Letras da UFAL participa do I Encontro de Ciências Humanas Letras e Artes, de 21 a 25 de julho. Concomitantemente, de 23 a 30 do mesmo mês, expõe telas a óleo na Exposição Coletiva de Artes Plásticas, no Jaraguá, em Maceió. De 7 a 28 de agosto do ano em curso, participa do Grupo de Estudos Sobre a História da Linguística, pelo PET (Programa Especial de Treinamento) – CAPS/LETRAS, na UFAL.
 
Em 31 de agosto, expõe individualmente, dezenas de telas a óleo na Loja Rosacruz, em Maceió. De 18 a 21 de setembro, em Recife/PE expõe diversas telas na Expoarte Rosacruz. De 25 a 31 de outubro deste ano, participa de mais uma mostra coletiva de Artes Plásticas, no Espaço Cultural em Arapiraca.
 
De 10 a 14 de novembro expõe seus trabalhos na II Jornada Turística no Shopping Center IGUATEMI, em Maceió. No dia 30 de novembro, faz uma exposição individual de suas telas na Loja Rosacruz em Maceió, encerrando sua turnê anual. Inicia o ano de 1998 com uma exposição individual de Artes Plásticas na Biblioteca Central da UFAL, no período de 26 a 31 de janeiro. 
 
De volta a Arapiraca, inicia um estágio como revisora de textos, na sucursal do Jornal “Gazeta de Alagoas”, nos meses de março e abril. No dia 2 de junho de 1998 é contratada no cargo de revisora do (extinto) Jornal “Novo Nordeste,  função que exerce na empresa até o dia 15 de janeiro de 1999, quando é lançado o último número do semanário arapiraquense.
 
No dia 25 de setembro de 1998, na Festa dos Melhores – Personalidades de Ouro recebe a homenagem de “Artista Plástica do Ano”. No dia 6 de outubro, promove uma oficina de pintura, em atividade extracurricular com alunos do ensino básico e fundamental menor da Escola Alternativa, em Arapiraca. De 30 de outubro a 20 de novembro do mesmo ano, expõe na Exposição Coletiva de Artistas Plásticos Arapiraquenses, na Casa da Cultura em Arapiraca. Em janeiro, de 15 a 24, de 1999, é convidada especial para expor no salão vip do SEBRAE, durante a 9ª ARTNOR.
 
De 27 de agosto a 5 de setembro faz, na Casa Jaraguá, em Maceió, a exposição individual de Artes Plásticas, com o tema “Grafismos e iconografias indígenas, leitura da nova era”, obtendo grande repercussão nos meios midiáticos. Durante esta exposição, conta com a participação especial de integrantes do povo Xucuru-Kariri da Mata da Cafurna, que expõem, juntamente com a artista, seus trabalhos artesanais, e dançam o Toré na abertura da exposição e durante sua mostra. Ainda no percurso da exposição, é feito, no dia 3 de setembro, uma atividade artístico-cultural extracurricular com crianças excepcionais, que produzem releituras das obras da artista.
 
No dia 5 de outubro de 1999, a artista é convidada para realizar atividade extracurricular com crianças da Escola Alternativa, em Arapiraca. Ainda no mesmo mês deste ano, dia 11, vai à Aldeia Mata da Cafurna, em Palmeira dos Índios/AL, como voluntária, realizar atividade artística com crianças Xucuru-Kariri, alunos da escola indígena da aldeia.
 
Em 2000, inicia sua carreira de educadora. Leciona História, Arte e Língua Portuguesa no ensino fundamental na Escola Santa Clara de Assis, permanecendo na instituição até o ano 2007. Como voluntária, em 2000, ministra uma oficina de Arte para meninos assistidos pelo Abrigo Mãe Rainha, em Arapiraca.
 
Ainda em 2000, participa do Programa Federal Brasil Empreendedor, com os cursos “Orientação Para o Crédito”, de 25 a 26 de maio; “Estratégias de Marketing Cultural”, de 3 a 4 de agosto. “Produção Cultural com Qualidade”, de 21 a 22 de setembro; “Técnicas de Negociação – o Eneagrama Aplicado ao Marketing Cultural”, de 5 a 6 de outubro; todos eles ocorridos no SEBRAE, Arapiraca.
Ainda em 2000, expõe na coletiva Valorizando os Talentos da Terra, de 19 a 26 de outubro, no Banco do Brasil, em Arapiraca.
 
Em 2001, é contratada pela Escola Alternativa como professora de Arte, nos ensinos fundamental e médio, e História no ensino fundamental. Permanecendo na instituição até o ano de 2007.
 
Em agosto de 2001, faz doação da obra “Mistura de Raças”, ao Bar do Paulo, em reinauguração, após revitalização feita pela ONG Candeeiro Aceso.Em 6 de janeiro de 2002, faz o aplaudido cenário para a apresentação no Teatro Deodoro, em Maceió, do show inesquecível do mundialmente famoso cantor e compositor alagoano Hermeto Pascoal, onde participou “tocando um quadro” enquanto o músico “pintava uma música”, compondo assim a obra “Música Pintada”.
 
De julho a novembro de 2002, participa do curso profissional de teatro, uma de suas paixões, promovido pela Fundação Morro Santo da Massaranduba. Tomando parte em vários espetáculos, destacando as encenações da Paixão de Cristo, em Arapiraca, quando teve a satisfação de ser dirigida pelo famoso diretor Alberto do Carmo.
 
Em uma de suas encenações, na peça teatral “A Ver Estrelas”, também sob a direção de Alberto, teve a honra de conseguir o primeiro lugar no Festival de Teatro e Mostra Felipe Rinaldi, en 27 de julho de 2003.
 
No dia 13 de junho de 2003 é empossada como Sócia benemérita da ACALA.Em 2003 e 2004, participa de diversas oficinas de teatro profissional (perna de pau, comédia e improvisação, expressão corporal e vocal, teatro-dança), destacando-se a Oficina de Expressão Corporal e Teatro-Dança e Improvisação com a Tribo de Atuadores “Oi Nóis Aqui Traveiz” de Porto Alegre/RS, em 10 de outubro de 2003, no Espaço Cultural, em Maceió. 
 
Ainda em 2003, ministra oficina de cores para crianças e adolescentes, assistidos pelo Movimento Pró-Desenvolvimento Urbano de Palmeira dos Índios/AL, de 16 de novembro a 21 de dezembro.  
 
Em 2005, presta concurso público estadual na área da Educação e é aprovada. Sendo nomeada apenas em 2007, como professora de Língua Portuguesa no ensino médio na Escola Nossa Senhora da Conceição, em Craíbas/AL.
 
Participa da oficina “A Arte de Cantar e Contar Histórias” com Bia Bedran, em 3 de novembro de 2005, em Maceió. Em 2006, é indicada pelo Dr. Judá Fernandes a sócia efetiva da ACALA, e é aprovada unanimemente. Vindo a tomar posse da cadeira de Nº 38 no dia 5 de janeiro de 2008.
 
Em 26 de agosto de 2008, participa do workshop “A Família e Seus Mandamentos” com o Dr. Moisés Groisman, no Hotel Enseada, em Maceió. Em 2007, faz instrutoria de cursos no SENAC, pelo Programa de Aprendizagem.
 
De 2007 até o corrente ano – 2008, vem ministrando oficina de cores e de desenho para jovens e mães, além de oficina de contação de histórias e teatro para crianças e adolescentes, com incentivo da UNIMED/Arapiraca, no Programa de Responsabilidade Social. Além de exercer tutoria de sala em turmas de Letras e Pedagogia na UNOPAR – Universidade Norte do Paraná – Unidade Arapiraca.
 
Com as crianças e adolescentes da Casa da Menina, no natal de 2007, montou, encenou e dirigiu com desvelo, entusiasmo e sucesso o “Auto do Povo”” (autonatalino), apresentado no dia 23 de dezembro de 2007, na Praça do Artesanato, no Centro de Arapiraca.
 
Ainda para completar suas paixões artísticas, Égide também tem parca produção poética já aplaudida no I varal de Poesias do Curso de Letras da FUNESA, em 2003, onde recebeu elogios de professores e colegas, e algumas já publicadas no Informativo ACALA e no Jornal Tribuna de Alagoas.
 
Foi membro do Coral Villa-Lobos durante 10 anos, de 1996 a 2006. E seu maior troféu, segundo o seu parecer, é ser mãe do belo e talentoso Gabriel, de 20 anos de idade, cujo talento para a música já começa a se manifestar. Suas telas e desenhos, hoje, estão espalhados pelo Brasil, mas sua arte já se encontra também na Alemanha e na Suíça.
 
Fonte: livro ACALA – História e Vida, abril de 2009.
 
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[ Editado por Pedro Jorge / E-mail: pjorge-65@hotmail.com ]
 

4 Respostas para “Égide Amorim

  1. Ela foi minha professora no colégio Alternativa. Também ensinou na Escola Professora Isaura Antônia de Lisboa em Arapiraca.

  2. Ela é minha tutora na UNOPAR, ótima profissional e excelente pessoa, amo muito a amizade dela!! Me espelho muito nela por sua garra e profissionalismo, tem uma luz contagiante!! Att: Erlange Rafaela

  3. PERFIL – Égide Amorim

    Com um caminho ás artes que é praticamente iniciado no anos 1970, a artista realiza várias exposições individuais e coletivas ao longo da carreira. Um grande marco na sua história artística é a pintura de uma tela durante um show ao vivo de Hermeto pascoal, no Tetro Deodoro, no projeto “Fera dos Sons”. Além da pintura, também se dedica ao teatro e, é orientadora da oficina “Grafismo Indígenas”, em papel, na aldeia mata da Cafurna, em palmeira dos Índios/AL. O local a inspira para uma série de trabalhos e obras com a temática indigenista.

    Fonte: Livreto “Imaginário Coletivo” – SESC Alagoas.

  4. Tive o imenso prazer em conhecer a Pintora Égide, há muitos anos, durante uma exposição de seus trabalhos chamada Nozanina.
    Infelizmente o tempo e atropelos na vida não me deixaram rever essa mulher maravilhosa que revela uma bela índole através da Arte que realiza.
    Que D’us a abençoa com saúde e Paz.
    Giovanni Bosco

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