PRÉDIOS E MONUMENTOS


Concatedral Nossa Senhora do Bom ConselhoIgreja do Santíssimo Sacramento, antiga MatrizCapela de São Sebastião

PRÉDIOS E MONUMENTOS CONTAM A HISTÓRIA DE ARAPIRACA

Não há presente sem passado, nem futuro sem presente. Assim foi e continuará sendo documentada a história de Arapiraca (AL) que, no próximo dia 30 de outubro de 2017 estará completando 93 anos de Emancipação Política. Prédios antigos, monumentos, estátuas e bustos espalhados pela cidade guardam lembranças e informações históricas para moradores e pessoas que visitam Arapiraca.

O mais importante de todos os monumentos históricos, certamente, é a Conctaedral N. S. do Bom Conselho, edificação que nos idos de 1975 começou a surgir de forma imponente na Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues. 50 anos antes da
edificação da Concatedral, o terreno localizado na antiga Rua da Matança (atual Largo Dom Fernando Gomes), deu lugar um Cemitério, considerado a primeira obra do prefeito, Esperidião Rodrigues, construído no ano de 1925.

Igreja do Santíssimo Sacramento, antiga Matriz

Igreja do Santíssimo (Antiga Matriz):
A história da edificação da mais importante Igreja de Arapiraca começou no ano de 1865, quando Manoel André construiu sob o túmulo de Maria Izabel Silva Valente a primeira Matriz de N. S. do Bom Conselho, também conhecida como Santuário do
Santíssimo Sacramento está localizada na Praça Manoel André.

Concatedral Nossa Senhora do Bom Conselho

Concatedral N. S. do Bom Conselho:
Com o crescimento do município foi necessário construir uma Matriz maior, surgindo,
assim, a Concatedral cujo primeiro pároco foi o Padre Epitácio Santos (in memoriam). Logo depois quem assumiu a Paróquia foi o Monsenhor Aldo de Melo Brandão (in memoriam), onde permaneceu por 25 anos, logo após sendo administrada por um período de seis anos pelo padre Murilo dos Santos e, atualmente, tem como pároco o padre, Antenor Montenegro.

Capela de São Sebastião

Capela de São Sebastião:
Pequenina, a Capela de São Sebastião, localizada na Avenida Rio Branco, é uma das edificações mais antigas do centro de Arapiraca. O prédio foi construído, em 1904, pelo agricultor, José Zeferino de Magalhães (in memoriam), em sua propriedade. O objetivo era pagar uma promessa feita ao santo para defender da varíola, doença sque assolou o Nordeste brasileiro no início do século XX.

A Igreja é considerada Patrimônio Histórico e Cultural de Arapiraca (AL), tendo um dos cidadões que mais fizeram pela fé da região, o Monsenhor Epitácio Rodrigues (in memoriam), que foi pároco do município, descansando seus restos mortais no interior
da Capela. No chão desta Igreja também foram sepultados os primeiros habitantes da antiga “Terra do Fumo” até o ano de 1905. Lá, também, está sepultada D. Isabel da Rocha Pires, sogra de Manoel André (in memoriam), que faleceu no ano de 1873.

Edificação residencial mais antiga continua imponente

Sobrado que Pertenceu à Família do Ex-Prefeito Luiz Pereira Lima:
A construção residencial mais antiga de Arapiraca (AL) é o sobrado que pertenceu à família do ex-prefeito, Luiz Pereira Lima (in memoriam), pai dos ex-deputados estaduais, Claudenor e Cláudio de Albuquerque Lima (in memoriam), cassados pela
Revolução de 1964 e de outros dois filhos.

O prédio está localizado na praça Manoel André, esquina com a Rua Aníbal Lima. O ano da construção foi 1938: gravado no alto da fachada do imóvel, que foi palco de um dos capítulos mais tumultuados da história apolítica da região, entre os anos de
1950 e 1964. Posteriormente o prédio foi vendido pra família penedense, Peixoto Gonçalves, atualmente está alugada para um ponto comercial. A moradia foi desocupada depois de 1955, pois nessa data Luiz Pereira adoeceu e foi para São Paulo, onde faleceu, enquanto sua esposa, Afra de Albuquerque Lima (in memoriam), foi encaminhada enferma e acabou falecendo, em Maceió (AL).

Antigo Paço Municipal:
O primeiro sobrado edificado, em Arapirca (AL), foi construído pelo comerciante, Antônio Apolinário (in memoriam), na Praça Deputado Marques da Silva. Na época, o prédio colonial foi escolhido para servir de sede para a festa de Posse da
Emancipação Política da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues, em 30 de outubro de 1924. Na época, chamado de Paço Municipal, no local passou a funcionar a Junta Governativa por líderes da comunidade e presidida por Francisco de Paula
Magalhães (in memoriam), cuja gestão provisória foi de 31 de outubro de 1924 a 1.º de janeiro de 1925, quando foi eleito o primeiro prefeito, o major Esperidião da Silva (in memoriam).

No antigo Paço Municipal continuou, também, a Administração Municipal que passou a ser a primeira Prefeitura Municipal de Arapiraca. Anos depois, após a administração ser transferida para a Avenida Rio Branco, o Paço Municipal deu lugar à primeira Delegacia de Polícia e, mais adiante, o imóvel serviu para a instalação do primeiro hotel a cidade (Hotel Estrela), que passou por sucessivos proprietários. Até que, em 1952, o Paço Municipal passou para a iniciativa privada, e, em 1970, foi demolido.

Memorial da Mulher, uma homenagem a ex-deputada federal Ceci Cunha

Memorial da Mulher Ceci Cunha:
Inaugurado, em 8 de março de 2008, no Dia Internacional da Mulher, o Memorial Ceci Cunha chegou num momento de emancipação e valorização da mulher e constitui-se, inicialmente, num exercício de pesquisa de experiências passadas que confirmam novos sentidos ao nosso presente e exaltem a história do município. Tendo como objetivo principal promover a valorização da mulher pelo reconhecimento, resgate e preservação do patrimônio existente, através de exposições, manutenção de acervo e atividades de de interação com escolas, instituições, empresas e população em geral.

As mulheres da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues que desempenham este importante papel na construção da história do município, a esse elenco de personalidades que que ilustra o Memorial da Mulher de Arapiraca, presta esta homenagem às heroínas que com altruísmo e abnegação deram tudo de si para tornar Arapiraca (AL) uma cidade mais humana e feliz na posteridade. A ex-deputada federal, Ceci Cunha (in memoriam), assassinada no ano de 1998, foi homenageada como patrona do Memorial, tendo, inclusive seu busto exposto no alto da fachada do prédio.

Fonte: jornal Alagoas Agora (edição de 16 a 22 de outubro de 2017) – Ascom (Assessoria .de Comunicação).

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