Simone Bastos

FICHA ARTÍSTICA

Nome completo: Simone Bastos Silva Dantas
Nome artístico: Maestrina Simone Bastos
Data de nascimento: 05/02/1969
Local: Santos/SP
Gênero: Regente de coral.

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BIOGRAFIA – Maestrina Simone Bastos

Simone Bastos Silva Dantas nasceu em 5 de fevereiro de 1969, em Santos/SP. Filha de Darci Alves Silva e Josefa Bastos Silva (In memoriam).
Iniciou sua carreira estudantil na Escola Municipal de 1º e 2º Graus Bernardo José Maria de Lorena, em Cubatão/SP, onde fez o 1º grau na Escola Estadual Afonso Schimidt, também em Cubatão.

Estuda Música desde 1977, aos sete anos de idade, iniciando no Conservatório Ivanildo Rebouças – Cubatão, onde ingressou por destacar-
se na pré-escola, na mesma Cidade. Estudou piano por 11 anos, também concluiu o Curso de Ballet Clássico. Participou de vários concursos de
piano, dança e flauta-doce. Fez várias audições e recitais de piano, apresentações de Música de Câmara, ballet clássico, Jazz, ballet moderno e
flauta-doce (soprano e tenor). Durante o curso de piano, no conservatório, também fez parte de coral.

Em 1983, participou do Concurso Destaque do Ano, obtendo o 1º lugar do VI turno na categoria infanto–juvenil, modalidade: piano; realizado pelo Conservatório Rebouças, em Cubatão.

Em 1985, ingressa na banda musical de Cubatão, como integrante da linha de frente e depois de um ano participou de um naipe de percussão onde tocou durante oito anos. Nesta banda, participou de vários concertos na cidade e fora dela; concursos regionais, estaduais e nacionais; sempre com a 1ª colocação. Gravou um disco em 1992 em São Paulo/SP, no mesmo ano em que foi campeã nacional.

Participou do Verão Vivo da TV Bandeirantes em 1988. Fez temporada de dois meses no Teatro Cultura Artística de SP, no Show de Bibi Ferreira;
tocando percussão. Depois de ter terminado o curso de ballet e piano, em 1985 e 1986, respectivamente, no Conservatório Ivanildo Rebouças,
começou a trabalhar com Música: dava aulas a crianças para a formação da Bandinha Rítmica na Prefeitura de Cubatão, aulas de teoria musical no Conservatório Ivanildo Rebouças. Piano, ballet e ginástica aeróbica, na Academia Bastos de propriedade de sua mãe. Fez parte por vários anos da banca examinadora nos testes de Ballet Clássico no Conservatório em que estudou.

No dia 22 de dezembro de 1990, casa-se com o contador Nourivaldo Dantas
dos Santos, na Seicho-No-Ie em Santos/SP, e em Cubatão, é realizado o
casamento civil. Do matrimônio nasceram os dois filhos: Willian e Raphael Bastos Calazans dos Santos.

Em outubro de 1993, vem para Arapiraca, onde sua família mora. Começou a dar as aulas de piano e a ter muitos alunos. Assim oficializou a Escola de Música Villa-Lobos, onde hoje oferece os cursos: piano, canto, cavaquinho, teclado, guitarra, contra-baixo, teoria musical, musicalização, cursos preparatórios para vestibular na área musical para a UFAL.

Fez alguns cursos de regência: Maestro J. Júlio Stari, em São Paulo/1995 e Maestro Henrique Lins, em Pernambuco/1998.

Em 1995, começa a reger o Coral FUNESA (Fundação Universidade Estadual de Alagoas), participando de várias apresentações em eventos na cidade e fora dela.

Em 1997, fundou o Coral Villa-Lobos de sua escola, que até hoje encontra-se em atividade.

No dia 12 de novembro de 1999, rege a Orquestra da Câmara da UFAL, a Peça de I. Stravinsky-Suíte a Pulcinela-Overture. Em 1999, gradua-se em Música (Licenciatura) na UFAL (Universidade Federal de Alagoas).

Ainda em 2000, o Coral Villa-Lobos participa do Art-Coros em Maceió/AL, com músicas folclóricas de Arapiraca e região. A regente Simone Bastos fez o arranjo da melodia da Destaladeiras de Fumo de Arapiraca, resgatando o Folclore, que é um dos propósitos do coral.

Hoje é sócia-efetiva da ACALA, empossada em 25 de outubro de 2001. Em 28 de dezembro de 2001, recebeu em sua escola o grande músico alagoano Hermeto Pascoal, onde o Coral Villa-Lobos o homenageou.

Realizou o Mestrado em Educação Musical pela Campbellsville University -EUA, no Campus de Recife/PE, no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil. Concluiu em julho de 2008, defendendo o tema em sua dissertação: “Socialização e Formação de uma Banda Rítmica com Idosos na Associação de Assistência São Vicente de Paulo (Casa dos Velhinhos) em Arapiraca/AL”.

[ Fonte: Livro “ACALA: História e Vida”, abril de 2009 ]

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“Vozes Femininas – O Tom da História” Homenageia Cantoras Arapiraquenses
Por Lourdes e Silvestre Rizzatto ( 7 de março de 2012 )

Na última segunda, dia 5, treze cantoras que fizeram e fazem parte da história da musicalidade arapiraquense foram homenageadas no Memorial da Mulher Ceci Cunha com a exposição “Vozes Femininas – O Tom da História”.

Elaine Kundera, Dira Lino, Simone Bastos, Olga Soares, Margarida Barbosa, Marize Barboza, Gorete Gois, Maria Julieta , Elza Maria, Lia Leão, Terezinha Leite, Edelvita Gomes e Expedita Sobreira – Ditinha da Sanfona apresentaram suas biografias revelando nas entrelinhas ao público visitante o quão grande é o amor por esta terra de Manoel André.

A exposição que faz parte das comemorações da “Semana Viva a Mulher! Viva Arapiraca!” em alusão ao Dia Internacional da Mulher, na realidade é um presente a todos os arapiraquenses que desconhecem a contribuição musical feminina do município desde o século passado. Mulheres que escreveram seus nomes interpretando cantigas de aboio, folguedos, forró, xote, xaxado, baião, MPB, músicas clássicas e a beleza dos corais, fazem parte da memória viva de uma região que se orgulha em falar de cultura.

Na noite do dia 5, algumas das homenageadas soltaram a voz. Elaine Kundera e Dira Lino, com suas vozes potentes e ao mesmo tempo acolhedoras, mostraram aos convidados a força, a vibração e o calor da alma quando a musicalidade se faz presente. Simone Bastos deixou o recado do compartilhar. A maestrina do “Vocal Villa Lobos” encantou todos ao trazer a tona a vibracidade e o remelexo de algumas das músicas que fazem parte da história de um Brasil onde o céu, literalmente e simbolicamente, é mais azul.

Espedita – Ditinha da Sanfona, com os acordes de seu instrumento acompanhados de uma voz suave nos fez entender que o som do nordeste permite viajar na delicadeza feminina e, foi com o “ritmo perfeito” que o cantor e instrumentista Nelsinho Silveira acompanhou as cantoras Olga Soares, Margarida Barbosa e Gorete Gois.

Evento inesquecível! A exposição “Vozes femininas – O Tom da História” permanece no Memorial da Mulher até o próximo mês aberta à visitação no período de segunda a sexta das 09 às 18 hs e aos sábados das 14 às 16 hs. Aproveito para convidar a você leitor deste blog, conhecer a exposição e viajar no universo destas treze mulheres encantadoras.

[ Fonte:  http://minutoarapiraca.com.br/noticia/2012/03/07/vozes-femininas-o-tom-da-historia-homenageia-cantoras-arapiraquenses ]

[ Editado por Pedro Jorge / E-mail: pjorge-65@hotmail.com ]

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