Janu

Janu Leite, com a segunda parte do seu show Lindeza

JANU LEITE E SUA “LINDEZA”
Por Lourdes Rizzatto (jornalista e fotógrafa)

Janu Leite, “Mano Janu”; é um dos representantes da força da musicalidade arapiraquense e do engajamento de um núcleo que marca o trabalho autoral como o DNA da região Agreste de Alagoas. Em um papo informal com Janu descobri que sua “veia compositora” surgiu, aos 12 anos de idade, escrevendo peças teatrais escolares e, que a partir dos 14 anos passou a se interessar por música. O primeiro violão, aos 15, e o cachê “number one” de R$ 70,00, aos 18; tocando no grupo musical Senhora Rita no réveillon do município de São Sebastião (AL): são lembranças que fazem parte da memória afetiva deste jovem que traz na “bagagem” um currículo de quem vai a “luta”. Nessa trajetória artística, uma pausa, entre os anos de 2007 e 2009, foi fundamental para Janu avaliar o que realmente queria da música. Esse intervalo rendeu uma longa pesquisa musical onde ler, ouvir e estudar pulsou de forma visceral para o desabrochar de um profissional mais atento à qualidade de suas produções artísticas.

Em 2010, ao retornar à cena musical com o projeto Matuto Urbano é selecionado em um edital do estado e grava o seu primeiro CD demonstrativo com cinco canções autorais. A partir daí, Janu não parou mais. Ele marcou presença no palco Aberto da Boibumbarte que “rolou”, em Arapiraca (AL), Ibateguara (AL) e na capital alagoana, além da participação, em grandes eventos como por exemplo o Festival Rock Cordel, o Viva Arapiraca, o Grito Rock, a Bienal de Arte & Cultura do Rio de Janeiro/RJ (2012) e de de shows, em diversos teatros do estado de Alagoas.

O sucesso do Matuto Urbano trouxe elogios e fortalecimento ao trabalho autoral de Janu, que no biênio 2013/2014 lançou um novo projeto: uma verdadeira ode à alma feminina… nasce Lindeza com arranjos mais sofisticados e com maior maturidade profissional. Contando com as participações de cantores (as) e músicos alagoanos, enriquece o projeto que se desdobra, em duas partes. A primeira gravada, entre os meses de janeiro e abril de 2015, no Siri Home Studio com a produção de Janu e Sandro Bass. O lançamento desta primeira parte virtual do álbum aconteceu no Teatro do SESI (Serviço Social da Indústria) na “Terra do ‘ASA Gigante'”. A segunda parte, também virtual, foi lançada no ano de 2006 no Teatro Jofre Soares, em Maceió.

O CD (compact disc) físico, intitulado Lindeza, foi concretizado no final de 2017: fruto da premiação de um edital lançado pela SECULT (Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas), além de investimento próprio. Neste projeto a conceituada empresa, Pífanos Pitzza, também contribuiu com uma cota de patrocínio para a gravação do álbum.

Entre os anos de 2016 e 2017, Janu, realizou mais shows na capital de Alagoas do que na “Capital do Agreste Alagoano”. A divulgação do disco online o levou para os melhores teatros alagoanos, entre eles o majestoso e tradicional, Teatro Deodoro. “Antenado”, atualmente, ele investe no projeto Lindeza nas redes sociais, para isso contratou uma distribuidora digital que leva sua música ao cenário nacional e internacional, inclusive dirigido para os continentes europeu e asiático. A projeção de Janu Leite, rendeu o convite da editora Punka S.A. de São Paulo (SP), para fazer parte de seu cast. Entre os artistas que fazem parte do portfólio da Punka está o Duofel (formada pelo paulistano, Luiz Bueno, e pelo arapiraquense, Fernando Melo). A editora irá representar, Janu, em transações para possíveis comerciais e outras campanhas publicitárias.

O fato é que o substantivo, Lindeza, também pode ser aplicado à trajetória de Janu, por sua simplicidade e profissionalismo repleto de iniciativas produtivas que vão do abraçar colegas ao compartilhar composições e apresentações ou pela participação, em projetos, como o da banda Quiçaça e, ainda, pelo seu engajamento junto a SMCLJ (Secretaria de Cultura, Lazer e Juventude de Arapiraca), na qual contribui na coordenação cultural dos eventos realizados pelo município arapiraquense. Enfim, Janu Leite é um múltiplo artista: cantor, compositor, músico e produtor cultural.

Fonte: coluna “Agreste” do jornal “Tribuna Independente” (13 e 14/01 de 2.018) – Lourdes Rizzatto .

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JANU & OS MATUTOS URBANOS
Por Breno Airan (1 de março de 2014)

Januário Leite, 25 anos, carrega consigo nada menos que o nome do avô. Sob alcunha de Janu, caminha com os Matutos Urbanos: Adams, no baixo, Elisson Xuxa, nas baquetas, e Cristian, no teclado/órgão – não necessariamente com os instrumentos a postos. A banda começou em meados de 2010 e, já em julho daquele ano, fazia seu primeiro show, abrindo para o cultuado Sonic Júnior.

No começo, o grupo contava com Diego Wally, nas guitarras, Adams, nas linhas de baixo, Vitor Nicotina, na bateria, e Janu, nos vocais e ao violão, dando um toque mais classudo à coisa.

Ele e os Matutos Urbanos, que desde janeiro de 2011 tenta manter a mesma formação, fazem um som calcado nas raízes. Embora nascidos em terras do forró elétrico, a pegada deles é mais zabumbada com um toque de samba­rock – vestígios claros de um certo Jorge Ben (Jor).

Num primeiro projeto, um EP com seis faixas que na verdade terminam por serem oito, canções que retratam o Anticristo aparecendo, as janelas da percepção sendo abertas através da internet e suas polissemias, contradições de quem se é, obsessões bregas de Lampião e Graciliano. Nuances funkeadas e roqueiras – em certo ponto –, com letras muito bem encaixadas e irônicas. “Brega da Obsessão” conta com a participação de Júnior Bocão (Mopho/Casa Flutuante/Divina Supernova) no Órgão e na produção técnica da música.

Algumas vezes selecionado pro Projeto Palco Aberto (Arapiraca/Maceió/Ibateguara) com música em coletânea. Tocou em eventos da Popfuzz/Fora do Eixo (Grito Rock Alagoas / Semana do Audiovisual).

Foi programação de diversos projetos culturais de Arapiraca (Som do Mercado, Cine Inverno/Primavera, Viva Juventude!, 1º Festival Universitário da UNEAL / Som da Fonte / Jazz & Blues na Praça), além de bares e festas privadas.

Atração da 7ª Bienal de Arte e Cultura da UNE ­ no Rio de Janeiro (2011) e da 1ª Mostra Planetário (2013), integrando festivais renomados como: Viva! Arapiraca (Palco Principal em 2012 e selecionado em 1º lugar no Palco Planetário 2013), o nordestino festival Rock Cordel e o popular Rock Pro Cultura.

Em nova fase, de parcerias diversas, entre elas com o baterista e compositor Wilson Silva, a escritora Vanessa Daiany e a nova cantora Anne Maia, que além da música Bluetooth (disponível no youtube.com), estão desenvolvendo novas ideias, inclusive integrando parte do show com parcerias em outras músicas. Januário Leite & os Matutos Urbanos são a banda e o povo, a música que ela simplesmente espelha e escreve sobre.

Perfil no Facebook: http://facebook.com/januleite

[ Fonte ( link): http://arapiracamotofestival.com/janu-e-os-matutos-urbanos/ ]

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PERFIL / Janu

Janu é um artista da cidade de Arapiraca (AL). Mistura na sua obra toda frivolusidade da música brasileira, com ênfase no regional (como o coco de roda e o brega tradicional).

Em 2010, ano de início da sua carreira, ganhou o Prêmio de Incentivo à Produção de Música em Alagoas, pela Secult–AL e gravou 8 músicas do seu primeiro projeto, intitulado “Matuto Urbano”. (que pode ser conferido no link http://www.myspace.com/janu ). Já fez alguns shows pela cidade e já abriu apresentações de artistas como Sonic Jr. e Wado. Em Janeiro seu trabalho foi selecionado para a Bienal da UNE, que aconteceu no Rio de Janeiro/RJ. Repertório 100% autoral.

SHOW NO PALCO ABERTO – 6a EDIÇÃO / “MATUTOS URBANOS”

Com a proposta sonora regional e eclética, passando de um blues afrossambado até o funk [brasileiro] rockiado, o título Matuto Urbano ilustra a universalidade do termo.

É certo que vivemos na tão falada “Era da Informação”, munidos de todo conhecimento possível através de uma “janela” interligada em todo planeta. A todo o momento todo tipo de influência, como espírito, é baixada sem o menor precedente pelos jovens assíduos por conhecimento. O novo gera o gosto da diferença. A diferença te dá o desejo de liberdade; mas o que fazer quando na diferença todos se tornam iguais?

As pessoas absorvem de tudo e sem preconceitos ou julgamento divagamos sobre a tecnoexistencialidade do ser diante do novo século. Ilustres são mencionados como metáforas em protesto ao descaso do Estado de Alagoas com a Cultura e com o estilo bom senso de se viver.

Entre essa compilação comportamental, Janu vem 2011 já tocando suas novas músicas do próximo projeto: “Love Tropical”.

CONTATOS JANU:
Fone: 9-9600 3766
E-mail: januleite@gmail.com

Fonte: Instituto Boibumbarte de Cultura.

Link: http://boibumbarte.blogspot.com.br/2011/04/mais-uma-dose-dupla-no-projeto-palco.html

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ENTRETENIMENTO / Bandas alagoanas se destacam no Viva Arapiraca! em meio a atrações de fora

Janu Matuto Urbano é uma das Grandes Promessas no Cenário Local
Por Breno Airan ( 29 de março de 2012 )

Janu sobe ao palco hoje com a Gato Negro. Não só de Double You, Jota Quest e CPM 22 vive o maior evento do Agreste alagoano.

Há várias bandas da terra que se destacam por colocar em seu repertório as raízes e influências de fora. É o caso das bandas que se apresentam nesta quinta-feira (29) na 3ª edição do ‘Viva Arapiraca!’, a partir das 22 hs, no Lago da Perucaba.

São elas a Senhora Rita, que tem músicas próprias com ótimas pegadas roquenrou; a Mopho, banda de Alagoas que chegou a ser comparada com Os Mutantes; a Double You, grupo europeu que se destacou na década de 1990 com seu eurodance; e, enfim, Janu Matuto Urbano, que transcende tudo o que tem sido feito por esses lados da “Terra dos Marechais”.

O show deste último terá ainda a participação do grupo Gato Negro. O funk-samba-rock-alagoano vai fazer a Perucaba – que deve ter público de 40 mil pessoas por dia de festival – vibrar.

Matutando Pelo Povo

Januário Leite, de 23 anos, carrega consigo nada menos que o nome do avô. Sob alcunha de Janu, ainda leva nas costas (ou ‘no lombo’) a Matuto Urbano: Adams, no baixo, Elisson Xuxa, nas baquetas, e Cristian, nos teclados – não necessariamente com os instrumentos a postos.

A banda arapiraquense começou em meados de 2010 e, já em julho daquele ano, fazia seu primeiro show, abrindo para o cultuado Sonic Júnior.

No começo, o grupo contava com Diego Wally, nas guitarras, Adams, nas linhas de baixo, Vitor Nicotina, na bateria, e Janu, nos vocais e ao violão, dando um toque mais classudo à coisa.

Ele e os Matutos Urbanos, que desde janeiro de 2011 tentam manter a mesma formação, fazem um som calcado nas raízes. Embora nascidos em terras do forró elétrico, a pegada deles é mais zabumbada com um toque de samba-rock – vestígios claros de um certo Jorge Ben Jor.

Num primeiro projeto, um EP com seis faixas que na verdade terminam por serem oito, canções que retratam o Anticristo aparecendo, as janelas da percepção sendo abertas através da internet e suas polissemias, contradições de quem se é, obsessões bregas de Lampião e Graciliano, rindo. Nuances funkeadas e roqueiras – em certo ponto –, com letras muito bem encaixadas e irônicas.

Um som sobrevivente das Alagoas. E, bem antes dessa carreira solo, o cantor e compositor de Arapiraca se aventurava nas guitarras distorcidas da banda de rock Senhora Rita, que tinha com amigos de colégio e de infância.

Mas Janu saiu. Não por divergências musicais que tenham ocasionado brigas; nada disso. “Principalmente pela liberdade de fazer o que se tem vontade. Não é por questão de ‘querer fazer sozinho’. A banda que toca comigo – a gente se chama de ‘Matuto Urbano’ – tem sempre liberdade de criar tudo”, pontua ele.

E, emenda, brincando: “E eu quero mesmo é tocar com todo mundo daqui [de Alagoas], daí não seria carreira solo, mas sim carreira conjunta”.

Janu, com efeito, junge alguns elementos populares e ‘de fora’ que o tornam único. Seu grupo não parece com nada igual antes feito; nem nova MPB, tampouco algo que se assemelhe com a moda manguebeatiana.

Janu [Januário Leite] e os Matutos Urbanos são a banda e o povo, a música que eles simplesmente espelham e escrevem sobre.

Fonte: Site – Tribuna Hoje.

Link: http://www.tribunahoje.com/noticia/22339/entretenimento/2012/03/29/pdo.exec

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JANU LEITE
Por Lourdes & Silvestre Rizzatto

O cantor arapiraquense, Janu Leite, está em fase de produção do seu primeiro CD. Com o título “Lindeza”, ele promete trazer um repertório que irá os amantes a boa música. Querido, conte conosco no lançamento!

Fonte: coluna “Click Due” do jornal ” “, 10 a 16 de outubro de 2014.

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[ Editado por Pedro Jorge / E-mail: pjorge-65@hotmail.com ]

3 Respostas para “Janu

  1. Cantautor chegou, em Alagoas!

    Numa parceria com o BACO Pub & Dozão, a edição especial de 2ANOS do Cantautor recebe dois importantes compositores da atual cena musical de Alagoas:

    >> JANU [AL]
    Janu é cantautor e produtor cultural, natural de Arapiraca. Vem com o show `Lindeza`, nome do disco mais recente que passeia pelo jazz, samba-rock-progressivo, baião e eletro. O artista orquestra um momento real na música alagoana, com participação em importantes festivais de música em Alagoas e em outras regiões do Brasil.

    >> PRISCILLA PRILL [AL]
    Priscilla Prill começou a tocar violão e compor aos 15 anos. Aos 17 anos teve duas músicas gravada pela banda de Alta Voltagem, sucesso rádios locais com a música A Chuva, uma parceria com Josy Alves. Temn influências do pop-rock (O Jardim). Fez inúmeras apresentações e escreveu canções que cativaram o público alagoano, como ‘Conselhos pra Maria Juana’, ‘O medo não é simples’ e ‘A Página’. Além de compositora, Priscilla também atua no mercado musical como Técnica de áudio, acompanhando a banda alagoana Gato Negro, referência da nova música produzida em Arapiraca.

    SERVIÇO
    CANTAUTOR ESPECIAL 2 ANOS – EDIÇÃO ARAPIRACA/AL
    Shows: Janu e Priscilla Prill
    Data e horas: 21 de julho de 2017 / 22h
    Ingressos e local: BACO Pub.

    Fortalecer e divulgar a nova música popular brasileira e latinoamericana! Esta é uma luta constante entre os diversos produtores musicais e artistas independentes em diversas partes do mundo. Atualmente, o trabalho em rede tem sido uma alternativa bastante contudente para os profissinais da música, no que diz respeito à troca de experiências, abertura de espaços para a difusão da música independente e formação de público.

    Pensando nisso, o projeto CANTAUTOR, que comemora dois anos de existência criou parcerias com produtoras locais, em diversas cidades, para a promoção de shows autorais com o objetivo de ampliar o alcance da nova música autoral latinoamericana.

    Estão confirmadas as cidades:
    – Arapiraca (AL)
    – Arcoverde (PE)
    – João Pessoa (PB)
    – Montevideo (Uruguai)
    – Rio de Janeiro (RJ)
    – Recife (PE)
    – São Paulo (SP).

  2. “Pedro Jorge e Gilvan Juvino, vocês fazem um bom trabalho para a cultura arapiraquense. Valeu amigos! Parabéns pelo o blog cultural “Arapiraca Legal que vocês administram'” – (Janu Leite, músico e produtor cultural)

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