VIOLÃO E VOCAL – MPB – CANTORIA. GILMAR “GILVEIRA”

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e violão

PERFIL

Nome: Gilmar de Oliveira Santos.

Apaixonado: Na vida, pela família; Na música, por acordes que emitam sons de difícil complexidade.

Formação: Pedagogo, bacharel em Direito e pós-graduado.

Profissão: Professor e analista judiciário do Tribunal de Justiça em Alagoas.

Influências Musicais: Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Chico Buarque, Luiz Gonzaga (in memoriam), Fagner, Zé Ramalho, Elba Ramalho, Gal Costa, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Lenine, Chico César, Moraes Moreira e outros (as).

Na Cantoria: Xangai, Elomar, Vital Farias, Almir Sater, Renato Teixeira e outros.

Contato: (082) 9.9812-6656.

HISTÓRIA

Gilmar é natural de Arapiraca, cidade pertencente ao estado de Alagoas. Nascido em agosto de 1962, é musicista desde 1971. Casado com Ana Carla, tendo ambos gerado uma prole de três lindos filhos: Kamyla, João Vítor e Felipe.

O lugar em que nasceu era repleto de árvores, dessa forma, durante suas derrubadas para criação do povoamento, ficaram espalhados pelo chão vários pedaços de madeira, dos quais deram origem ao nome do bairro: “CAVACO”. Lá permanecia uma grande diversidade de pássaros que com seus cantos/cantigas faziam ecoar uma infinidade de sons.

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FRASES

Ainda quando criança pensava: um dia ainda irei reproduzir ou produzir sons, assim como os pássaros ou igual ao meu pai, nem que seja em um instrumento. Achei ter imaginado muito além, mesmo assim, acreditava e continuo acreditando em meus propósitos, sendo eles o combustível para minha existência”. – (Gilmar)

Acredito ter sido inspiração para os belos assovios produzidos por meu Pai, o “Sirva” e que se sucederam até próximo de sua despedida. Foi muito lindo. Aquilo me deixava apaixonado por música(s), pois toda vez que produzia sons, eu sentia vontade de fazer o mesmo no bico, mas não saía era nada. Ufa!!!” – (Gilmar)

Mas logo veio a dúvida: que instrumento tocar? Na primeira oportunidade em que vi e ouvi alguém tocando foi em um violão, lá numa feira de ciências em um colégio arapiraquense. Eu tinha apenas 9 (nove) anos de idade e quase enlouqueci de desejo em pelo menos realizar um toque físico no “troféu”; mas não tive acesso”. – (Gilmar)

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A vida continuou, mas nunca havia desistido do sonho. Sem nunca mais ter visto outro instrumento igual, quando Gilmar já havia completado 11 anos de idade, seu irmão Valfredo apanhou em uma troca um instrumento chamado “VIOLÃO”. Seu irmão tinha mais idade do que ele e sempre teve vontade de aprender tocar, mas faltou algo mais.

No mesmo dia em que realizou a troca, após algumas tentativas, o comprador já desistira deixando o instrumento para trás, guardado em cima da TV de marca Telefunken (1971). Gilmar dormiria logo cedo, mas neste dia esperou que todos se recolhessem e aproximando-se das cordas, tocou-lhe o bordão que ecoou suavemente. O som adentrou em seus ouvidos até chegarem no âmago de seu interior. Foi mesmo de arrepiar!

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Gilmar, aos 11 anos de idade, ouvindo a natureza e reproduzindo em acordes os cantos dos pássaros.

FRASE

“Depois daquela façanha, logo em seguida, agarrei-me de um jeito que ao final do próximo dia já estava tocando (arranhando) mais de 3 (três) músicas”. Detalhe: notas inventadas as quais faziam de mim um autodidata. Se elas existiam daquele jeito em partitura, não sei. O importante é que conseguia produzir sons harmônicos e aceitáveis, tanto para mim como para quem os ouvia.”  – (Gilmar)

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Agora vou à luta até onde for possível…

Tal como na matemática, em PG (Progressão Geométrica), a coleção foi sempre se multiplicando e não mais parou de acontecer. Foi motivo de grande surpresa para toda a família, pois disseram todos que ali havia o nascituro de um “artista”. Embora não se importasse com isso, não sabia ele que realmente acabara de mostrar-se afeito à “arte”. Mas tudo que queria era participar na música e satisfazer suas vontades pessoais, sem jamais pensar em estrelismo.

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Mesmo crescido, jamais se afastou da natureza para buscar sua inspiração.

ESTRADA DA VIDA

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Sempre rodeado de colegas/amigos que participavam e o incentivavam a seguir adiante na via artística (Foto registrada em Salvador (BA) – Gilmar e seus amigos em um iate – Ilha de Itaparica).

Ao se tornar jovem, resolveu montar uma bandinha alternativa, que teve por nome “Arribaçã”, depois “Andanças” ou levava o show utilizando-se apenas de seu próprio nome.

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Foto registrada em 1990 – Gilmar realizando uma performance musical.

Tocou e cantou (realizou serestas) em barzinhos, escolas e clubes por várias cidades em Alagoas, tendo passado por Palmeira dos Índios, São José da Tapera, Carneiros, Olho D’água das Flores, Batalha, Craíbas, Mata Grande, Campo Grande, Major Isidoro, Coruripe, povoados e outras mais, como Canaã, Capim, Vila São Francisco, Pau Ferro, Bananeiras, etc. Também realizou apresentações em outras cidades fora deste estado.

Não se contentando apenas em tocar violão, estudou teclado chegado a dividir o instrumento consigo mesmo. Polivalente, em um mesmo show, hora tocava violão, hora tocava teclado.

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Duas fotos demonstrando a intimidade instrumental e os shows de serestas realizados durante o ano de 1992.

Como instrumentista, chegou a realizar shows com teclado, mas garante que seu instrumento nato é mesmo o violão, pois este ficou enraizado tal como “Capim – Alho”: quando se arranca, nasce de novo.

Em showmícios e eventos, convidava músicos para participarem como coadjuvantes. Alguns que contribuíram como backing vocals foram Sílvio, Sidney, Israel e outros. Sempre recebeu apoio da família, dos amigos particulares como Pedro Jorge (destaque na cultura imortal em nossa cidade – referência no blog Arapiraca Legal) e dos músicos arapiraquenses, preferindo não mencionar o nome deles para não incorrer no risco de exclusão.

Tudo aconteceu a partir dos anos 1988 até sua própria decisão em estudar para a vida, onde sempre buscou um senso crítico para tudo, bem como visando estabilidade na vida. Tais batalhas lhes renderam resultados efetivos para o sustento da família. O estudo lhe proporcionou a conquista de mais de uma graduação, pós-graduação e alguns títulos.

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Como é de se ver, o músico jamais afastou-se da natureza, sempre em busca de inspirações.

Mesmo assim, durante este tempo, jamais parou de tocar, uma vez que não pode perder de vista sua participação em vários eventos/seminários socioeducativos e culturais, em que veio e vem levando sua interpretação solo – violão e voz – mostrando trabalhos relacionados a temas ali abordados. Se o evento fala das águas, então vamos buscar músicas que façam tal alusão; se fala da devastação, educação, segurança, trabalho, etc, então façamos o mesmo.

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Gilmar e o músico Barbosa – Clube dos Fumicultores – 2002.

Podemos ter como exemplo sua participação na terceira Bienal do Livro, no Centro de Convenções, anos atrás em Pernambuco, com uma estimativa de mais de vinte mil visitantes. Em palestras realizadas no Clube dos Fumicultores entre os anos 2001, 2002, 2003 e 2004. Seminário de formação de Multiplicadores do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania em Arapiraca, com apoio da AMATRA XIX, TRT 19ª Região Federal, nos anos de 2012.

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Recentemente, no Planetário e Casa da Cultura, em Arapiraca (2019). O evento contou com aproximadamente 300 alunos, sendo eles do Ensino Fundamental regular e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Iniciativa dos gestores da escola Crispiniano de Brito, com o tema de “Violência Doméstica” e apoio da Secretaria de Educação.

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Público presente no Planetário de Arapiraca.

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Público presente no Planetário de Arapiraca.

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Atualmente, além de músico, também é compositor, sendo que a maioria das letras  tem sido escritas (registradas) por escritor pernambucano que tem registros profissionais de publicitário, radialista, jornalista e artista, além de escritor para crianças e adultos, tanto em livros como histórias (roteiros) de cinema e televisão. O nome dele é Valdir Oliveira, consagrado e autor de mais de 11 livros  por todo o Brasil, os quais também são comercializados fora do país.

No dia 20 de janeiro de 2020, na Chácara Flor e Perfume situado no bairro Cavaco, pertencente a Sílvio Oliveira, aconteceu a estreia do show/espetáculo lítero-musical intitulado Profética Poética. Este evento foi produzido e dirigido por Valdir Oliveira,  sendo as melodias cantadas por Gilmar com a participação do produtor artístico.

Dentre as letras que  foram entregues ao Gilmar para compor/musicar, estão:

  • FLUIDEZ;
  • VOZ DO ARTISTA;
  • ADIANTE;
  • VAMPIROS MUTANTES;
  • VOU A LUTA DE NOVO;
  • O BELO É ESCAÇO ;
  • E OUTRAS.
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Valdir Oliveira e Gilmar: show Profética Poética (2020) – chácara Flor e Perfume, bairro Cavaco.