PEDRO JORGE

                             ARTISTAS DE ARAPIRACA I (CAPÍTULO 1 – 2ª PARTE)

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Mário Maia, José Lessa Gama (Zé Lessa) & Afrísio Acácio do Acordeon (crédito da foto: Facebook José Lessa Gama Lessa)

                                                                            FORRÓ

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CAPÍTULO 1 – FORRÓ (2ª PARTE)

1.17. José Lessa Gama (Zé Lessa, Maceió – AL) // 1.18. Manoel Gazeta, O Ídolo do Forró-Brega // 1.19. Mário Maia // 1.20. Maxsuel do Acordeon // 1.21. Meire Silva // 1.22. Messias Lima (Pindoba – AL) // 1.23. Miguel Vieira // 1.24. Moisés do Forró // 1.25. Neide Morena // 1.26. Piter Lima, O Cantor Apaixonado! // 1.27. Radielson do Acordeon // 1.28. Riccardo Lima, Autoridade do Forró e Juiz Forrozeiro (Maceió – AL) // 1.29. Romilton Júnior, O Homem das 21 Profissões (Radialista, in Memoriam) // 1.30. Severino do Papel (In Memoriam) // 1.31. Severo do Acordeon (Severo da Mata Limpa, Lagoa da Canoa – AL) // 1.32. Tânia do Arrocha & Paixão Musical (Tânia Dules) // 1.33. Trio – Os 3 Nordestinos com Zezinho do Acordeon // 1.34. Zé do Rojão (In Memoriam) // 1.35. Zé Dules (Grupos Dengo do Forró e A2) // 1.36. Zé Moreira (Família Moreira) // 1.37. Zé Paulo, O Major do Forró.

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1.17 l  JOSÉ LESSA GAMA (ZÉ LESSA) [ Site Forró Alagoano, Maceió (AL) ]

“Foi muito importante conhecer pessoalmente o Pedro Jorge, pois não tenho dúvida que haverá um intercâmbio das nossas relações em defesa do genuíno forró alagoano. O projeto Cultura na Praça do nosso amigo, Afrísio Acácio do Acordeon, é um dos principais pontos de encontros dos forrozeiros do Agreste alagoano. Havendo o estreitamento das relações entre o blog Arapiraca Legal e o site Forró Alagoano, quem vai ganhar com isso são os amantes do forró pé de serra!” (José Lessa Gama, site Forró Alagoano, Maceió – AL)

José Lessa Gama (Zé Lessa) administra o site Forró Alagoano (www.forroalagoano.com) com sede, em Maceió (AL). Ele é um dos maiores pesquisadores, defensores e divulgadores do forró pé de serra do estado de Alagoas.

Linha do Tempo (José Lessa Gama / Zé Lessa):

2011 Zé Lessa, neste ano, foi o responsável pela reativação do Prêmio Gerson Filho de Cultura Popular, em 2011. Neste mesmo ano, ele promoveu a 1ª Noite do Forró Alagoano e o I Fórum do Forró Alagoano que contaram com as participações de Sandoval, Messias Lima, Toninho Guedes, Joci Batista (in memoriam) e sua filha Jocilmar Batista, Robertinho dos 8 Baixos (filho de Gerson Filho e Clemilda), Eliezer Setton, Geraldo Cardoso, Xameguinho, Tião Marcolino, Naldo do Baião, Afrisio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos, Chico Santos, Irineu Nicácio, Lula Sabiá e Chau do Pife. A entrega da Comenda Gerson Filho teve como palco o Teatro de Arena Sérgio Cardoso, em Maceió (AL), e condecorou os seguintes radialistas: Eudes Santos, Humberto Maia, Romildo Freitas, Jalon Cabral; entre outros responsáveis, há bastante tempo, pela divulgação maciça do forró pé de serra no estado de Alagoas. O idealizador do Prêmio Gerson Filho, Zé Lessa, recebeu inúmeros cumprimentos pela ativação do prêmio.

2015 – Neste ano, Zé Lessa, realizou a Exposição Gerson Filho, “O Rei dos 8 Baixos”; comemorando o centenário do saudoso sanfoneiro alagoano, Gerson Filho, e apresentou uma linha do tempo contando a biografia dele paralelamente ao que acontecia no Universo do Forró nas décadas de 1920 a 90. Foram expostos os LPs e, também, indumentários do acervo pessoal de Gerson e de sua esposa, Clemilda (in memoriam). Como curador da exposição, José Lessa, destacou o estado de Alagoas como berço de personagens relevantes para a cultura brasileira. “Nesta terra floresceram grandes artistas, como Gerson Filho: figura pioneira na sanfona dos 8 baixos”, declarou. A abertura da mostra foi no dia 19 de junho.

Homenagem (José Lessa Gama / Zé Lessa):                                                                                

“Zé Lessa, é o grande defensor do forró pé de serra. Precisamos de pessoas engajadas para poder difundir a nossa verdadeira música nordestina. Lessa é o maior divulgador do forró alagoano e um grande preservador da beleza musical do Nordeste!” (Chico Santos)

Fontes: sites Forró Alagoano José Lessa Gama e Qualquer Instante Jalon Cabral; blog Arapiraca Legal; jornal Gazeta Alagoas redação e Facebook José Lessa Gama Lessa.

 

1.18 l  MANOEL GAZETA, O ÍDOLO DO FORRÓ-BREGA    

O forrozeiro Manoel Gazeta, O Ídolo do Forró-Brega; atualmente está radicado no município de Marechal Deodoro (AL). Ele já se apresentou em diversas casas de espetáculos, em Arapiraca (AL) dedicadas ao forró pé de serra a exemplo do antigo Forró do Ciriaco. Gazeta, também, já participou diversas vezes do tradicional projeto Cultura na Praça – comandado pelo Mestre Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos.  O CD (Volume 2) de Manoel Gazeta contém 13 faixas e, é intitulado O Ídolo do Brega – Todo Amor Que eu Lhe Dei.

Fonte: blog Arapiraca Legal (entrevista exclusiva com Manoel Gazeta) Pedro Jorge.

 

 A imagem pode conter: 1 pessoa1.19 l  MÁRIO MAIA [ Cantor Popular e Forrozeiro ]

O veterano músico, cantor e compositor, Mário Maia; é um dos representantes do movimento musical denominado Jovem Guarda Arapiraquense. Ele nasceu na cidade de Bom Conselho (PE) e está radicado, há bastante tempo, no município de Arapiraca (AL). Maia se apresenta acompanhado de sua banda, em shows e festas particulares; e, também, participa regularmente do projeto Cultura na Praça. 

Mário Maia, integrou as seguintes bandas musicais: Som 7, Pop Som Show, Os Astronautas, Status Som, Águia de Ouro e Laranja Mecânica. A sua canção, Farinha do Mesmo Saco, foi incluída na trilha sonora da novela O Marajá: exibida, nos anos 1990, pela antiga Rede Manchete de TV. 

Linha do Tempo (Mário Maia):                                                                                                

2012 O evento Centenário de Luiz Gonzaga foi realizado no dia 12 de dezembro. Mário Maia, foi um dos destaques desta homenagem aos 100 anos de nascimento do Rei do Baião. A festa foi realizada na Tenda Cultural da praça Luiz Pereira Lima, em Arapiraca. Este show foi idealizado pelo ponto de cultura Corredor da Cultura e organizado pela SECTUR (Secretaria de Cultura e Turismo de Arapiraca) nas gestões de João José Marques (secretário de Cultura e Turismo); e de Luciano Barbosa (prefeito). A produção do audiovisual foi de Claudivan Santos.

2016 A arapiraquense, Jucyelle Pereira (moradora do sítio Breu) – Miss Mundo Alagoas (2016) –, gravou uma música de Luiz Gonzaga (1912-1989) com a participação de Mário Maia. Esta apresentação fez parte das provas obrigatórias (gravadas em vídeo) que as candidatas realizaram para pontuação no concurso Miss Mundo Brasil – 2016.

Fontes: blog Arapiraca Legal (entrevista exclusiva com Mário Maia) Pedro Jorge; Facebook Mário Maia e Youtube Claudivan Santos.

 

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1.20 l  MAXSUEL DO ACORDEON

“Tenho trabalhado para sempre progredir. Apesar de minha pouca idade, já conheço muita coisa e pretendo estar sempre em contato direto com a nossa Cultura. Guardo tudo o que vou ouvindo e a internet é um importante aliado nessa busca pelas nossas raízes nordestinas! Eu não tenho palavras pra agradecer a atenção que o Pedro Jorge tem ao meu trabalho artístico. Muito obrigado de coração!” (Maxsuel do Acordeon)

O jovem forrozeiro, Maxsuel do Acordeon, vem se destacando como sanfoneiro. Ele é um prodígio do forró arapiraquense e começou a se interessar por música ainda muito cedo. Aos 12 anos de idade, recebeu aulas do Mestre Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos no Centro de Tradições Nordestinas Rancho do Matuto (atual ACTNA –  Associação Cultural de Tradições Nordestinas de Arapiraca – AL), e chegou a acompanhá-lo tocando zabumba em diversos shows. Maxsuel, se apresentou com destaque, em 2014, no Arraiá aí Dento Tem Festa no Sítio (bairro Primavera, Arapiraca) e puxou, também, a quadrilha matuta deste evento.

Maxsuel, recorda-se de uma tarde especial em que passou ao lado do radialista e forrozeiro, Zé do Rojão (1938-2013). “No dia 27 de junho de 2015, fez dois anos de nosso encontro. Eu falei que estar conhecendo-o era uma honra pra mim, já que ele é referência para nossa Cultura popular. E, na minha frente, ele com lágrimas me disse emocionado: Meu filho, é muito raro um jovem feito você dar valor ao nosso trabalho hoje em dia!’ ”; conta Maxsuel do Acordeon, afirmando se sentir realizado por ter conhecido pessoalmente este baluarte da tradição nordestina. No final de 2013, ainda teve a oportunidade de tocar zabumba  acompanhando o saudoso e inesquecível, Zé do Rojão  durante um programa da Rádio Gazeta FM de Arapiraca (101,1). Com influências como Luiz Gonzaga (1912-1989) e Trio Nordestino; o jovem, Maxsuel do Acordeon, trilha um belo e desafiador caminho de resgate do forró pé de serra.

Homenagens (Maxsuel do Acordeon):                                                                                         

1 – “Eu me orgulho bastante do legado artístico que o meu filho está levando à frente. Meu irmão, também, é sanfoneiro, em Maceió (AL). Creio que seja de sangue!” (Luzineide Carvalho, mãe de Maxsuel do Acordeon)

2 “Maxsuel do Acordeon é um jovem de muito talento. A sua paixão pelo acordeom vai além de sua imaginação, levando alegria e harmonia aos corações de quem ouve o som de sua sanfona. Um verdadeiro dom de Deus! Não é pra qualquer um, é pra quem merece tão grande bênção do Céu!” (Memorial Damião do Acordeon – redação)

3 – “Muito bom, adorei. Mereces esse reconhecimento! Sou sua fã, meu amigo. Eu te desejo muito sucesso. Deus te abençoe nessa caminhada pela estrada afora!” (Betty Soares)

Fontes: site Prefeitura Municipal de Arapiraca – Departamento de Imprensa e Facebook Maxsuel Do Acordeon.

 

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1.21 l  MEIRE SILVA

A forrozeira, Meire Silva, é servidora pública municipal aposentada do município de Arapiraca (AL). Ocasionalmente, ela participa do projeto Cultura na Praça comandado pelo Poeta-Vaqueiro Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos. Este imperdível evento artístico-cultural é realizado, às segundas-feiras das 9 ás 12h, na Tenda Cultural localizada na praça Luiz Pereira Lima (antiga Praça da Prefeitura).

Uma das músicas preferidas de Meire Silva é Vou de Tutano um dos maiores sucessos de Jackson do Pandeiro (1919-1982)  cujos versos são os seguintes: “Se tutano fortalece / Eu vou correndo procurar um matadouro / Vou à procura de tutano / Pra me lembrar do meu tempo de namoro / Me disse um velho que tutano todo dia / Traz caloria para o homem de quarenta / E a mulher que tiver desanimada, / Ficará mais assanhada do que molho de pimenta / Essa receita veio caída do Céu / Vou de tutano pra outra lua de mel.“      

Fontes: blog Arapiraca Legal (entrevista exclusiva com Meire Silva) Pedro Jorge e; sites Letras Jackson do Pandeiro e Wikipédia, a enciclopédia livre redação.

 

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Crédito da foto: site Musicme.         

1.22 l MESSIAS LIMA   [Pindoba (AL)]

Messias Lima é um artista eclético: forrozeiro, compositor e radialista. Ele é natural de Pindoba (AL), contudo viveu sua adolescência e juventude na cidade de Maribondo (AL). São mais de 20 anos de carreira artística e diversos discos gravados. O primeiro vinil foi um compacto duplo intitulado Messias Lima e Seus Valentes (Beverly – 1986) contendo faixas Morando na Selva (Messias Lima / Ronaldo Café), Balanço Quente (Messias Lima), Canto de Outrora (Antônio Barros) e Acabou a Solidão (Messias Lima e Irineu Nicácio).

Grandes artistas já gravaram as composições de Messias Lima a exemplo de Clemilda & Mestre Zinho (in memorians); Edson Duarte, Alves Correia e outros grandes artistas de expressão nacional. Vale lembrar o compromisso de seu trabalho artístico com o cotidiano do povo brasileiro. Messias, participa ocasionalmente do projeto Cultura na Praça comandado pelo Poeta-Vaqueiro, Afrísio Acácio do Acordeon, em Arapiraca (AL).

Linha do Tempo (Messias Lima):                                                                                            

2015 Nos festejos juninos os apreciadores do forró tiveram a grande oportunidade de homenagear os 200 anos de Maceió (AL) e pela passagem do centenário do Rei dos 8 Baixos, Gerson Filho (1915-1994). Por sua contribuição pela difusão do genuíno forró pé de serra, merecidamente, o forrozeiro Messias Lima foi um dos convidados especiais.

2016  Em abril, em comemoração aos seus 30 anos de carreira artística, Messias lançou o CD 30 Anos de Forró.  Este disco foi gravado, em Maceió (AL), no Estúdio Xamego.

Homenagens (Messias Lima):                                                                                                         

1 – “O sentimento do nordestino, em especial do sertanejo, e as suas tradicionais indumentárias como o chapéu de couro, gibão e a famosa chinela xô boi; transformaram-se em um símbolo do forró cujo comércio movimenta milhões, além de empregar milhares de nordestinos e através dos forrozeiros invadiu a Europa, e hoje é produto de exportação. Quem deseja oferecer um grande show nos festejos juninos e nos outros meses do ano, com certeza, Messias Lima, é uma excelente opção. Viva o forró! “ (José Lessa Gama)

2 “Amigo, Messias Lima, te desejo saúde e sucesso. Deus ilumine toda a sua vida. Lembrei da Rádio Novo Nordeste AM (570) de Arapiraca. Quando inaugurou eu morava lá. Tempos bons!” (Ana Maria de Lima)

Fontes: sites Forró Alagoano José Lessa Gama (Zé Lessa, Maceió AL) e Forró em Vinil – DJ Ivan; e Facebook Messias Lima.

 

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Crédito da foto: arquivo pessoal de Miguel Vieira.

1.23 l  MIGUEL VIEIRA

“Sou um homem realizado – artisticamente e como pessoa – porque acima de tudo tenho Deus no coração e uma família feliz. Continuo gravando, compondo e realizando shows, pois essa é a minha missão: transmitir alegria a todos, através da minha arte!” (Miguel Vieira)

O cantor, compositor, músico e radialista, Miguel Vieira (Dules); nasceu no município de Palmeira dos Índios (AL), no dia 23 de setembro de 1941. Desde criança, ele está radicado na cidade de Arapiraca (AL) e foi um dos fundadores da primeira banda de música jovem da antiga Capital Brasileira do Fumo, Os Notáveis (grupo musical que animou muitos bailes, em Alagoas, no final dos anos 1960). Miguel Vieira, também, montou as bandas Dules, Limão Com Doce e Forrozão Arrasta Sandália.

Em julho de 2012, ele comemorou 50 anos (Bodas de Ouro) de um feliz casamento com dona Maria Aparecida. Ele é pai de seis filhos, sendo quatro deles (as) dedicados à música: Radielson do Acordeon, Tânia, Telma e Robson Dules (Nenê). Miguel Vieira, é irmão dos seguintes músicos: Bastião, Valdetrudes, Lula e Jota Dules (in memorians); e, de Carlinhos Dules do Acordeon.

Miguel Vieira, tem uma vida inteira dedicada à música nordestina e popular-romântica. O Príncipe do Carimbó  como era conhecido no início de sua carreira solo é descendente de uma família de músicos e em seu currículo artístico constam diversos sucessos autorais gravados por grandes nomes da música brasileira: Mercedão Vermelho, Maurício Reis (1942-2000); Garota, Alípio Martins (1944-1997); Pelo Amor de Deus, Sebastião do Rojão (1935-2011); Infância Perdida, Os Notáveis (na voz de Eraldo Magalhães) e Giullian Jacinto; entre outros êxitos musicais.

Ele continua realizando vários shows, sempre divulgando o forró pé de serra. Miguel Vieira, também, apresenta um programa, das 5 às 7h, pela Rádio Farol FM (107,1) de Maribondo (AL).

Linha do Tempo (Miguel Vieira):                                                                                             

2012 No dia 12 de dezembro, Miguel Vieira, participou do evento Homenagem ao Centenário de Nascimento de Luiz Gonzaga na praça Luiz Pereira Lima (antiga Praça da Prefeitura), em Arapiraca.  Este show foi idealizado pelo ponto de cultura Corredor da Cultura e realizado através da SECTUR (Secretaria de Cultura e Turismo de Arapiraca) nas gestões de João José Marques (Joãozinho do PT), secretário de Cultura e Turismo, e de Luciano Barbosa, prefeito. A realização audiovisual foi de Claudivan Santos.

Homenagens (Miguel Vieira):                                                                                                         

1 – “Grande, Miguel Vieira (Dules)! Amigo de quem tive o privilégio da convivência, como também de todos os seus talentosos irmãos. Saudades!” (Farnésio Silva, Petrolina PE) 

2 – “Miguel Vieira, te desejo muito sucesso, paz e luz para você; e a todos os seus familiares. Fiquem com Deus!” (Maria Aparecida Vieira, Presidente Prudente SP)

3 “Miguel, sinto muita saudade de você na Rádio Delmiro AM. Sou irmão do Silvano Barbosa, que fizemos participações no seu programa. Forte abraço!” (Cicinho Barbosa)

4 “Conheço a Família Dules e tenho o orgulho de dizer que minha irmã foi esposa de Valdetrudes. Sou amigo dos seus sobrinhos e de toda família. Tenho muita consideração ao Miguel & Carlinhos Dules e a todos que fazem parte dessa grande e tradicional família. Que Deus abençoe a vocês e a todos que se foram. Abraços!” (José Ramires Barros de Miranda, Garanhuns PE)

5 – “Trabalhei com Miguel Vieira, junto com Paulo Bento, Nivaldo Guimarães e cia. Muitos anos atrás na antiga Rádio Cultura AM de Arapiraca. Ele é um cara de bom humor e um excelente profissional. Hoje sou bombeiro PM/SP (Polícia Militar de São Paulo). Abraços para o Miguel, para os seus familiares e para toda a galera!” (Raimundo, São Paulo)

Fontes: blog Arapiraca Legal (entrevista exclusiva com Miguel Vieira) Pedro Jorge; Youtube Claudivan Santos; (extinto) jornal Tribuna de Alagoas redação e (extinta) revista O Mensageiro Pedro Jorge.

 

1.24 l  MOISÉS DO FORRÓ

José Lídio da Silva, artisticamente conhecido como Moisés do Forró, nasceu no município de São Bento do Una (PE), em 13 de agosto de 1959. Moisés é filho da Sra. Iraci Maria de Lima (in memoriam) e do Sr. Manoel Antônio da Silva. Ele, veio residir no município de Arapiraca (AL) com apenas um ano de idade. Ainda criança começou a trabalhar na agricultura e, aos dezenove anos, iniciou sua trajetória musical como cantor de forró.

Seu primeiro professor foi o veterano e consagrado músico, Carlinhos Dules do Acordeon (irmão de Miguel Vieira). Outro profissional que o ajudou no início de sua carreira artística foi Capitão do Forró, que escrevia as letras de diversos sucessos do gênero forró pé de serra pra ele, especialmente os sucessos de Luiz Gonzaga (1912-1989) e de Jorge de Altinho; formando, assim, o seu repertório musical. O seu nome artístico surgiu porque ele sempre andava com algumas pastas catálogo contendo letras de músicas.

Ele teve a oportunidade de se apresentar em diversas cidades do Nordeste, entre elas Esplanada e Salvador (BA); e, Estância e Cristinapólis (SE).  Em Arapiraca, cantou nas antigas casas noturnas de forrós (espaços dedicados para a divulgação do forró pé de serra): Forrós do Ciriaco, do Cabo e do Jacó; Panela de Barro e Cancela; entre outras. Durante muitos anos, ele acompanhou o forrozeiro, Zé Paulo, O Major do Forró; por todo o país nos shows e nas gravações dos discos dele. As suas composições de destaque são Homenagem a Maceió, Vida do Agricultor e Eu e Ela no Forró. Em 2010, Moisés do Forró, gravou o CD Xodó do Ritmo e, atualmente, se apresenta regularmente no projeto Cultura na Praça comandado pelo Mestre Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos.

Fonte: blog Arapiraca Legal (entrevista exclusiva com Moisés do Forró) Pedro Jorge.

 

 A imagem pode conter: 3 pessoas1.25 l  NEIDE MORENA

Rosineide da Silva Pereira é o nome de batismo da forrozeira, Neide Morena. Ela nasceu no dia 5 de outubro de 1982, em São Miguel dos Campos (AL). Neide Morena, se apresenta acompanhada do veterano e consagrado forrozeiro, Bastinho da Sanfona, em diversos shows no estado de Alagoas e no imperdível projeto Cultura na Praça – idealizado e comandado pelo mestre e Poeta-Vaqueiro Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos. Este imperdível evento é realizado todas às segundas-feiras, das 9 às 12h, na praça Luiz Pereira Lima (antiga Praça da Prefeitura) localizada na Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues.

 

Homenagem (Neide Morena):                        

“Neide é show! Ela canta e encanta com a sua linda voz e com muito talento. Morena é uma estrela que brilha qualquer hora. Deus a abençoe e a todos nós!” (Bastinho da Sanfona)

Fontes: Facebook Rosineide Da Silva Pereira e blog Arapiraca Legal.

 

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1.26 l  PITER LIMA, O CANTOR APAIXONADO!

“Residi muitos anos no estado de São Paulo. Tenho alguns trabalhos gravados, e me apresento em algumas regiões do país. Estou lançando uma música nova intitulada O Mosquito, que fala justamente do problema que este inseto vem causando.” (Piter Lima)

O cantor e compositor arapiraquense, Piter Lima, O Cantor Apaixonado!; nasceu no dia 2 de outubro de 1965. Recentemente, ele lançou o CD intitulado Fica Comigo. Todos os brasileiros ainda irão conhecer a criatividade deste grande artista. Piter Lima, se apresenta acompanhado da banda Capital do Forró.

Fontes: site Cifra Club redação e Facebook Piter Lima de Arapiraca.

 

 A imagem pode conter: 1 pessoa, sentado1.27 l  RADIELSON DO ACORDEON 

“A essência principal é a família. Muitos não valorizam o que sou, pois é sendo desse jeito que consigo ultrapassar barreiras e limites unicamente com Deus que é o nosso refúgio e socorro bem presente na hora da angústia!” (Radielson)

O sanfoneiro, compositor e cantor, Radielson do Acordeon; nasceu no dia 21 de fevereiro de 1978 na cidade de Arapiraca (AL). Ele é filho de família de músicos: seu pai é o veterano e consagrado forrozeiro e radialista, Miguel Vieira. O seu CD gospel intitulado Estou Aqui Senhor, contém 14 músicas, sendo todas de sua autoria (exceto a faixa 10). Este disco foi produzido e mixado pelo JRD Stúdio Gravação.

Fonte: Facebook Radielson José – Radielson do Acordeon.

 

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1.28 l  RICCARDO LIMA, AUTORIDADE DO FORRÓ E  JUIZ FORROZEIRO [ Maceió – AL]

“As músicas do CD Nordeste em Festa foram tocadas nas emissoras de rádio do estado de Alagoas. Quando chego, em Arapiraca (AL), muitas pessoas me pedem autógrafos. Sei de cor todas as letras que compus! ” (Riccardo Lima)

 

Autor de muitas músicas, com letras que falam de amor e resgatam o autêntico forró, o magistrado Riccardo (Jorge Cavalcante) Lima já ficou conhecido como Autoridade do Forró e Juiz Forrozeiro. No mês de junho de 2015 a vida dele foi muita agitada, pois além da sua atividade jurisdicional como titular do 8º Juizado Especial Cível e Criminal, ele fez sucesso nos festejos juninos com seu CD Nordeste em Festa. Neste mesmo ano, o magistrado cumpriu uma intensa agenda de entrevistas e divulgação do CD.

Além do forró ele, também, compõe axé, gospel e músicas carnavalescas. Riccardo Lima destaca que sua primeira composição foi Sorriso de uma Criança e garante que lembra de todas as canções. O som da sanfona e as letras românticas formam a combinação e a chave do sucesso de seu primeiro álbum com 17 músicas autorais.

Fontes: sites ALMAGIS e Palco MP3 redações.

 

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Crédito da foto: arquivo de Romilton Júnior (in memoriam).

1.29 l  ROMILTON JÚNIOR, O HOMEM DAS 21 PROFISSÕES [ Radialista (Forró), in Memoriam

“Quero morrer trabalhando em uma emissora de rádio. Mesmo estando fora dos estúdios, faço a minha própria comunicação nas praças e nos palcos!” (Romilton Júnior)

Romilton Antônio Paulino, conhecido artisticamente como Romilton Júnior (in memoriam), nasceu no dia 18 de setembro de 1952 na cidade de Palmeira dos Índios (AL) e veio residir, em Arapiraca (AL), quando ainda era criança. Ele foi um artista popular eclético e tinha na pluralidade artística a sua principal referência e superação, tendo realizado em seu extenso currículo as seguintes atividades: cantor, compositor, poeta-cordelista, radialista, animador de eventos, estilista, gravação de jingles, artista plástico, ator, professor e ensaísta teatral, entre outras atividades artísticas-culturais. Por tudo isso ficou conhecido como O Homem das 21 Profissões.

Ele foi um dos fundadores do antigo MOCE (Movimento Cultural e Estudantil de Arapiraca): um dos mais importantes movimentos culturais e estudantis da Terra do ASA Gigante. Como compositor teve músicas de sua autoria gravadas pelo showman, Alves Correia, e pelo cantor popular-romântico, Sandiel Júnior. Romilton Júnior, teve a oportunidade de fazer a abertura de shows de diversos artistas nacionalmente conhecidos, a exemplo da baiana Sarajane. Antes de ser radialista, trabalhou, ainda na adolescência, como locutor de estabelecimentos comerciais e carros de som.

Como radialista, ficou conhecido por sua versatilidade e irreverência no comando de vários programas populares dedicados à música regional. As principais emissoras de rádio que ele trabalhou foram as Rádios Sampaio AM (Palmeira dos Índios), em 1973; Novo Nordeste AM, de 1976 a 80 e de 1982 a 83; e Cultura AM, de 1992 a 1993 (ambas de Arapiraca); Jornal Centro-Sul AM (Iguatú CE) e, em várias emissoras comunitárias.

Júnior atuou na antiga peça Paixão de Cristo no Morro Santo da Massaranduba, em Arapiraca. Pouco antes de sua morte, ele estava se dedicando a atividade de artista plástico e produzindo a letra do Hino do ASA (Agremiação Sportiva Arapiraquense), em estilo de papiro (um tipo antigo de escrita). O radialista Romilton faleceu vítima de problemas de saúde, aos 58 anos de idade, no dia 27 de outubro de 2011. O seu corpo de foi velado na residência da irmã dele (Rita Maria Paulino) localizada na rua Maurício Pereira (bairro Baixão, ao lado do Campo do ASA) e o seu sepultamento ocorreu, às 16h do dia seguinte, no Cemitério Pio XII (bairro Baixa Grande), em Arapiraca.        

Segundo, Rita Maria – com quem Romilton Júnior conviveu nos últimos anos de sua vida – ele vinha enfrentando uma difícil batalha pela vida, buscando amenizar o sofrimento por causa das dificuldades financeiras. Dias antes de seu falecimento, Júnior encarou uma cirurgia para retirar uma bolha na panturrilha da perna esquerda e teve que retornar ao Hospital Regional de Arapiraca para uma segunda cirurgia. Ele permaneceu internado durante 13 dias, onde veio a falecer. No dia 28 de outubro, os arapiraquenses se despediram de Romilton Júnior. Compareceram ao seu sepultamento os radialistas Jarbas Lúcio (in memoriam), Nelson Filho, Waldo Cézar, Fátima Tenório e Diassis Lima; os cantores populares Carlito Cardoso (in memoriam) e Beto Borges (Jovem Guarda Arapiraquense); Pedro Jorge (funcionário público municipal e um dos administradores do blog cultural Arapiraca Legal); além dos familiares e outros amigos (as) de Romilton.

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O 30 DE OUTUBRO [ Soneto ]* (Autor: Romilton Júnior)

É o grande dia na história / De nossa comunidade / É data magna e altaneira / É símbolo de liberdade desta gente hospitaleira

Se não com um grito histórico / Mas com muita bravura e fé / No 30 da Emancipação / Saudamos Esperidião e brindamos Manoel André

Á você, o descobridor / Á ele, o emancipador / Deste torrão varonil

O arapiraquense agradece / E humildemente oferece / A cidade que mais cresce no Nordeste do Brasil.

A SAGA DA RÁDIO NOVO NORDESTE A PIONEIRA [ Cordel ]* (Autor: Judá Fernandes)

Vou embora pro passado / Que não me parece tão distante / Como escreveu Jessier Quirino / Sobre o seu tempo de infante. / Um poema palpitante / Que faz a gente se arrepiar / Narrando saudoso passado / Com seu estilo invulgar.

Vou embora pra Novo Nordeste / Para contemplar sua glória / Porque já faz quarenta anos / Que ela entrou para história. / Era mil e novecentos / E setenta e três, o ano / Quando um fato inesperado / mudou o meu cotidiano.

(…)

Vou embora pra História / De Arapiraca, e lembrar / Uma curiosa faceta / Que precisa divulgar. / Sob a chancela da ACALA / A qual merece atenção / É um projeto interessante / Do acadêmico Conceição.

Vou ficar nesta cidade / Festejar grande vitória / Amanhã, 30 de maio / O marco-zero da sua glória. / É o dia da Emancipação / E na sua memória / Que se comemora em outubro / Notável cochilo da história.

Mas não importa a data magna / Se maio ou outubro a sua glória / O interessante é a vibração / Dessa metrópole notória. / Pois logo mais faz novo ano / Oitenta e nove completa / Viva a nossa Arapiraca! / E salve o canto do poeta!

MEU TORRÃO [ Soneto ]* (Autor: Cícero Galdino, poeta e membro da ACALA)

Na Cidade dos Andrés, nossa Arapiraca / Vivemos hospitaleiros em harmonia. / Pássaros cantam nas manhãs em sinfonia; / No bosque, praças, no verde que se destaca.

Ao equívoco que Antônio Carlos alertou: / Trinta de outubro sempre se comemorou,         Mas trinta de maio foi que se emancipou, / Pois foi na ACALA que essa história ele contou.

Seu ouro verde foi cultivo do passado. / Temos clima bom controlado pelos ventos,           Onde se vive bem feliz e muito amado!

Precisamos ter coragem e corrigir, / Mesmo que se comemore até dois eventos. / Só depende de nós, nossa forma de agir.

  • Sonetos e cordel dedicados à Emancipação Política de Arapiraca (AL) que é comemorada erradamente no dia 30 de outubro. Segundo o membro da ACALA (Academia Arapiraquense de Letras e Artes), Antônio Carlos da Conceição, a data correta é 30 de maio de 1924 – dia, mês e ano que o projeto de lei foi assinado pelo então governador de Alagoas, Fernandes Lima – portanto, foi este o dia e o mês da Emancipação do município que passou a ser comemorado no dia 30 de outubro porque somente nesta data o governador pôde vir à Arapiraca comunicar oficialmente o fato.

UM SONHADOR [ Soneto ]* (Autor: Cícero Galdino, poeta e membro da ACALA)

Jovem ativo, sonhador que conheci,  / Ele pensava e foi locutor da emissora Novo Nordeste que foi grande professora, / Um talentoso amigo que nunca esqueci

O Romilton Júnior que se tornou famoso, / Trabalhando pela trilha da poesia;                     Sabe lidar com os simples e a burguesia / Com atitudes brandas, num gesto formoso

Adotou: Homem sete instrumentos por três. / Com persistência e garra tem ele vencido,   Procurando ser honesto e também cortês

A vivência lhe ensinou a buscar o caminho / Com pouca ajuda, a labutar quase esquecido, / Improvisando seus cordéis sempre sozinho.

  • Soneto em homenagem ao amigo, Romilton Júnior.

Tributos (Romilton Júnior):                                                                                                             

1 – “Romilton Júnior, sempre soube preservar as suas amizades. Ele costumava comparecer na minha loja: a Eletrontek, aos sábados, para buscar minha singela ajuda. Sua visita para mim era sempre uma renovada satisfação. Numa dessas visitas, ele me pedira um soneto. Na ocasião, brincando com a ideia, eu lhe disse: Faça você mesmo. Você não é poeta! ‘. Ele respondera: ‘Quero que você faça para quando você lançar seu livro, que fique um registro sobre minha pessoa’ ‘Tudo bem, Romilton, estou brincando. Vou fazer, mas o que você quer que eu escreva?’ Ele dissera: ‘Tenho 20 profissões e vou relacioná-las’. Logo, me pediu uma folha de papel e uma caneta. Sentou-se e escreveu rapidamente. Depois que li a lista, eu lhe disse: ‘Romilton! Descobri que você acaba de ganhar mais uma profissão. Você é um anotador de profissões’. Foi assim que surgiu o soneto, Um Sonhador. Após a despedida de Romilton Júnior os meus sábados não foram mais os mesmos, até me acostumar com sua ausência! ” (Cícero Galdino, empresário e membro da ACALA)

 2 “Ele iniciou sua vida profissional no rádio, em 1976, na inauguração da Rádio Novo Nordeste AM, onde apresentava, todas as tardes, o programa Casarão Nordestino. Ultimamente, ele também se dedicava à pintura, retratando o cotidiano de Arapiraca. Para o comunicador, Isve Cavalcante, ele era um profundo conhecedor das chamadas poesias matutas. Bastante versátil, Romilton Júnior tinha o dom do improviso!” (Cláudio Roberto, jornalista, e Mitchel Torquato, radialista)

Fontes: blog Arapiraca Legal (entrevista exclusiva com Romilton Júnior) Pedro Jorge; jornais (extintos) Novo Nordeste Romilton Júnior e O Jornal Alagoas (coluna Entre Linhas)  redação; sites 7Segundos redação e Portal 96 FM Arapiraca Cláudio Roberto e Mitchel Torquato; e, livros Desafio (2012) Cícero Galdino e O Cordel do Oitentão (2016) Judá Fernandes.

 

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Crédito da foto: site 7Segundos.

1.30 l  SEVERINO DO PAPEL         [ In Memoriam ]

O veterano e irreverente forrozeiro, Severino do Papel, se apresentava com o projeto denominado Forrozão me Leve Que eu Vou. Ele, também, cantava nas portas de estabelecimentos comerciais acompanhado de um trio de músicos formado por um trianguista, um zabumbeiro e um sanfoneiro. Em 2015, Severino, compôs a canção Arapiraca é Cidade Boa! cujos versos são os seguintes: “A cidade boa / Estado de Alagoas / Terra dos Marechais / Manoel André foi quem te criou / Inaugurou pra gente morar / A quem vier pra aqui / Não quer mais voltar / Não quer mais sair / A quem vier pra cá / Não quer mais sair / Não quer mais voltar!”  

Severino Firmino da Silva é o nome de batismo de Severino do Papel. Ele faleceu, aos 87 anos de idade, de causa natural no dia 14 de junho de 2017.Natural do estado de Pernambuco, era casado com D. Rita e deixou sete filhos, sendo seis mulheres e um homem. Todo ano a agenda dele era disputada, principalmente, no mês do São João. Segundo informações, o artista morreu na sua própria residência, localizada na rua José Cicero de Queiroz (bairro Santa Esmeralda, Arapiraca – AL). O seu sepultamento aconteceu no dia seguinte, às 10h, no Cemitério Pio XII (bairro Baixa Grande, Arapiraca).    

Linha do Tempo (Severino do Papel):                                                                                    

2016 – Em junho, ele se apresentou no palco do Mercado de Artesanato Margarida Gonçalves, no São João de Arapiraca: Terra de Mulher Arretada. Este evento foi uma realização da Prefeitura de Arapiraca, por meio da SECTUR (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), com apoio do MINC e do tradicional Grupo Coringa de Arapiraca.

Fontes: Facebook Notícias Cidade redação, site 7Segundos  Lais Pita e blog Arapiraca Legal (entrevista exclusiva com Severino do Papel) Pedro Jorge.

 

1.31 l  SEVERO DO ACORDEON (SEVERO DA MATA LIMPA) [ Lagoa da Canoa (AL)

O sanfoneiro, Severo do Acordeon (Severo da Mata Limpa), é bastante conhecido no Agreste alagoano e às segundas-feiras participa ao lado do Mestre Afrisio Acácio do Acordeon e de outros forrozeiros da região do projeto Cultura na Praça. Severo, já teve a oportunidade de fazer parte das caravanas de Gerson Filho & Clemilda (in memorians) e da gigante Maria Feliciana, em excursões pelos estados de Alagoas e Sergipe.

Severo do Acordeon, é um excelente acordeonista, cantor e compositor. Ele possui um repertório com composições próprias, a exemplo de Forrofiando e De Campo Grande a Arapiraca (parceria com Afrísio Acácio do Acordeon). As quatro últimas faixas são daqueles forrós que expressam a musicalidade e o sensualismo dos nordestinos. Os amantes do legítimo forró pé de serra gostam do sanfoneiro que sabe realmente brincar com os dedos e, Severo da Mata Limpa, sempre mostra seu estilo e a influência do Agreste do estado de Alagoas, com belos acordes e muita animação.

Fonte: site Forró Alagoano José Lessa Gama (Zé Lessa, Maceió AL).

 

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1.32 l  TÂNIA DO ARROCHA & PAIXÃO MUSICAL (TÂNIA DULES)

Tânia do Arrocha & Paixão Musical (Tânia Dules), é filha do veterano e consagrado forrozeiro e radialista, Miguel Vieira. Em algumas de suas performances – cantando o repertório de forró –  ela se apresenta acompanhada de seu pai, no acordeom; de seu irmão (Nenê), no contrabaixo; e de mais três músicos.

Linha do Tempo (Tânia Dules):                                                                                                

2016 No dia 10 de junho, o evento São João de Arapiraca – 2016 cujo tema foi Terra de Mulher Arretada, homenageou merecidamente a forrozeira Ditinha do Acordeon. O espaço denominado Polo Forró do Mercado, localizado no Mercado do Artesanato Margarida Gonçalves, foi intitulado de Palco Tânia Dules. A abertura aconteceu no dia 10 de junho e contou com as presenças de Tânia Dules acompanhada por seu pai, Miguel Vieira; Neide Morena com o acompanhamento de Bastinho da Sanfona e da veterana e consagrada forrozeira, Ditinha do Acordeon.

2016 No dia 25 de junho, duas grandes representantes do forró pé de serra: Tânia Dules e Alcina Acácio; foram homenageadas no palco do Mercado de Artesanato Margarida Gonçalves, localizado na Praça Ceci Cunha, no São João de Arapiraca – Terra de Mulher Arretada. O evento foi uma realização da Prefeitura Municipal de Arapiraca, por meio da SECTUR (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), com apoio do MINC (Ministério da Cultura) e do tradicional Grupo Coringa da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues. “Participar de uma homenagem desta a duas importantes artistas da nossa terra, nos enche de orgulho!”, disse o deputado estadual, Ricardo Nezinho.

Fontes: Facebook Notícias Cidade redação, jornal Jornal de Arapiraca (coluna Janu) Januário Leite e blog Arapiraca Legal (com informações de Miguel Vieira) Pedro Jorge.

 

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1.33 l  TRIO OS 3 NORDESTINOS COM ZEZINHO DO ACORDEON

Zezinho do Acordeon é o nome artístico de José dos Santos. Ele nasceu, em Pão de Açúcar (AL), no dia 1º de janeiro de 1940 e está radicado no município de Arapiraca (AL), desde 1966.  De sua terra natal, primeiro ele se mudou para a cidade de Carneiros (AL), aos seis anos de idade, onde passou toda a sua infância e adolescência.  Nesta época, Zezinho, já sonhava em ser caminhoneiro e músico. O primeiro instrumento que ele aprendeu a tocar foi o cavaquinho.

Aos 20 anos de idade, foi morar no povoado Lagoa da Volta (pertencente a Porto da Folha SE); aprimorando o aprendizado do cavaquinho, mas sempre sonhando em aprender a tocar acordeom. Para conseguir comprar este instrumento musical, ele resolveu plantar feijão: semeou treze litros e colheu 13 sacos e meio. Com parte do dinheiro arrecadado da safra, Zezinho conseguiu comprar o instrumento que tanto sonhava. Com oito dias de treino já estava tocando algumas músicas. Zezinho do Acordeon é casado com D. Josefa Maria dos Santos e, é pai de seis filhos: Cícera Maria, Maria de Fátima, José Carlos, Quitéria Maria, Marinês Maria e Valdíria Maria dos Santos.

Antes de vir morar, em Arapiraca, ele residiu um ano, em Maceió (AL). Chegando na antiga Capital Brasileira do Fumo, no ano de 1966, foi trabalhar no DER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagens). Nessa época parou com a música, só vindo retornar no ano de 1988, quando comprou o seu segundo acordeom. Em 1991, se aposentou pelo DER por tempo de serviço e resolveu se dedicar à música. Autodidata, Zezinho do Acordeon, aprendeu tocar sanfona escutando os LPs de Trio Nordestino, Luiz Gonzaga (1912-1989), Ari Lobo (1930-1980), Marinês (1935-2007) & Sua Gente, Genival Lacerda, Jorge de Altinho, Alcymar Monteiro, Zé Nílton; entre outros.

No início dos anos 1990, José dos Santos, participou como músico-integrante do grupo Os Alegríssimos, que era formado por um acordeonista, um trianguista, um zabumbeiro e um tocador de reco-reco no antigo programa Pell Marques (TV Gazeta de Alagoas). O apresentador desta atração televisiva gostou bastante de seu desempenho no acordeom e o batizou artisticamente de Zezinho do Acordeon. Ele já teve a oportunidade de se apresentar, além de todo o território alagoano, em diversas cidades de outros estados brasileiros: Caldas Novas (GO), Aracaju (SE), Recife (PE), Juazeiro do Norte (CE) e outras. Em Maceió (AL), Zezinho do Acordeon, cantou no Centro de Convenções; na casa de shows Sururu de Capote; no Clube Fênix Alagoano; e, em um navio de turistas que estava ancorado na Praia de Pajuçara.

Atualmente, Zezinho, está trabalhando na pré-produção de seu primeiro CD; que é uma antiga exigência de seus admiradores. Ele se apresenta com a formação Trio Os 3 Nordestinos com Zezinho do Acordeon. O estilo e timbre de voz de Zezinho do Acordeon é parecido com o do Rei do Baião, Luiz Gonzaga (1912-1989).

Fonte: blog Arapiraca Legal (entrevista exclusiva com Zezinho do Acordeon) Pedro Jorge.

 

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1.34 l  ZÉ DO ROJÃO [ Radialista e Forrozeiro, in Memoriam ]

“Sou um homem completo pois tenho minha família ao meu lado. Arapiraca é minha grande paixão. O estúdio da Rádio Novo Nordeste AM leva meu nome. Tem também um retrato bem grande me homenageando. A música e a poesia são meus amores! O caso é sério, conterrâneo, e ninguém zomba da verdade! ” (Zé do Rojão, in memoriam)

Perfil 1 O saudoso radialista, cantor e poeta-declamador, Zé do Rojão; foi um dos pioneiros da Rádio Novo Nordeste AM – 570 de Arapiraca (AL). Ele estreou O Rojão do Nordeste: primeiro programa da emissora que foi ao ar, em 21 de agosto de 1976, ás 5h. Desde então as famílias nordestinas acostumaram-se a tomar o café da manhã, em tão boa companhia. Ao mesmo tempo em que apresentava sua atração radiofônica na Novo Nordeste AM atuou também por alguns anos nas tardes da Rádio Sampaio AM de Palmeira dos Índios (AL).

A sua ligação com a radiodifusão teve início, aos 16 anos de idade. Durante o período que morou, em Maceió (AL), conheceu pessoas ligadas à radiodifusão de Alagoas onde deu seus primeiros passos. Em 1960, na antiga Rádio Clube de Arapiraca participou junto com amigos, em um programa de música regional. Foi nesse período que se descobriu com um timbre de voz caracteristicamente nordestino.

Em 1966, durante um ano, das 5 ás 7h, atuou na antiga Rádio Antena de Publicidade, em Arapiraca, com o programa Alegre Amanhecer. Em 1960, José Cícero passou uns dias no estado de Sergipe onde se apresentou na TV Aperipê, e por várias vezes cantou na Rádio Liberdade de Aracaju (SE). Seu nome foi aparecendo na região de Sergipe e interior de Alagoas passando a cantar, em várias cidades. Em 1971, o maestro Jovelino Lima produziu um compacto na Gravadora Rozenblit, em Recife (PE), e Zé Cícero gravou um rojão. Foi um grande sucesso, em sua carreira artística, então Jovelino deu um novo nome ao cantor, surgindo daí o Zé do Rojão. Em 1974, participou de uma excursão ao estado da Bahia, patrocinada pelo tradicional Grupo Coringa (fundado no ano de 1969) Que estava lançando naquela época seus produtos na região. Zé do Rojão cantou na Emissora Rural, em Petrolina (PE), no programa No Forró da Cuia Grande de onde foi conquistando popularidade além-fronteiras.

Com o início de sua carreira como radialista, Zé do Rojão, foi se projetando rapidamente no meio artístico ao mesmo tempo, em que fazia parte da Rádio Novo Nordeste AM, se apresentando nas Festas Juninas, Folclóricas e de Santos; circos; Vaquejadas; Emancipações Políticas; antigos comícios e outros eventos regionais do interior de Alagoas. Pela Rozenblit gravou, em 1979, o LP Boca de Forno O primeiro de uma série de músicas juninas ; um grande sucesso com o notável acompanhamento do sanfoneiro pernambucano, Basto Peroba. Em 1980, gravou o LP Boca de Forno – Volume 2; outro grande sucesso e, ainda, um compacto intitulado Zé do Rojão Canta o Novo Nordeste. Seu último trabalho foi o CD Zé do Rojão, Poesias Matutas – uma coletânea de sua autoria e de outros grandes poetas. Em sua carreira artística cantou ao lado de Genival Lacerda e Trio Nordestino; Luiz Gonzaga, Jacinto Silva, Mestre Zinho e João do Pife (in memorians); e outros astros da música popular nordestina. Por volta de 1947, conhecido por Zé Cícero, se apresentou na Feira Livre de Cana Brava acompanhado pelo sanfoneiro, Zé Luiz.

Perfil 2 José Cícero dos Santos é o nome de batismo de Zé do Rojão (in memoriam). Ele é natural do antigo distrito de Cana Brava (atual Taquarana – AL), que na época pertencia ao munícipio de Limoeiro de Anadia (AL). Primeiro filho do casal, senhor Pedro Silvestre e dona Regina Rosa dos Santos (in memorians). Ele nasceu no dia 27 de fevereiro de 1938. Aos seis meses de idade foi trazido pela família para Arapiraca (AL). Com seis anos a família se transferiu para o povoado Lagoa do Rancho (atual Vila São José). Aos 14 anos, José Cícero, foi trabalhar na padaria do senhor José Nobre e, nos finais de semana tocava pandeiro nos forrós e sítios da redondeza. Mais adiante, em 1957, foi servir o Exército Brasileiro no quartel do 20 BC (Vigésimo Batalhão de Caçadores). Após um ano na caserna foi dispensado e voltou para Lagoa do Rancho, retomando o trabalho na padaria. Dois anos depois, em 1959, casou-se com a jovem Mailza Matias dos Santos, em Coité do Nóia (AL). Desse matrimônio nasceram cinco filhos (a): Jackson, Jacy, Jailson, Jadielson e Jair Matias dos Santos. O casal ainda adotou, Claudiane Lima da Silva.

Além de radialista, poeta-declamador, compositor e forrozeiro ele, também, foi vereador pelo município de Coité do Nóia eleito, em l982, pelo antigo PDS (Partido Democrático Social). Durante este período continuou seu trabalho na Rádio Novo Nordeste AM (570) – Conceito e Liderança. Zé do Rojão com seu vozeirão característico, sua animação inconfundível, carisma e dedicação; prestou uma grande contribuição à música regional nordestina, divulgando a antiga Capital Brasileira do Fumo e alegrando semanalmente o povo do Agreste e Sertão de Alagoas durante décadas.

Zé do Rojão, faleceu na manhã do dia 23 de novembro de 2013, aos 75 anos de idade, vítima de insuficiência respiratória. Ele estava internado havia mais de 15 dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Regional de Arapiraca. O velório foi bastante movimentado com a presença de amigos, fãs e familiares. O seu sepultamento aconteceu às 9h da manhã de domingo (24 de novembro de 2013) no Cemitério Pio XII da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues. Zé do Rojão deixou sua marca registrada ao longo de mais de 50 anos de vida dedicada à produção artística por meio do rádio e de diversos outros seguimentos da Cultura regional.

Linha do Tempo (Zé do Rojão):                                                                                                

2010 Neste ano, a Rádio Novo Nordeste AM onde, Zé do Rojão, atuou por mais tempo da sua vida em um justo reconhecimento ao seu talento batizou um moderno estúdio com o seu nome artístico. Aproveitando o ensejo, o Museu Zezito Guedes lhe prestou uma homenagem como reconhecimento de seu inestimável valor e de sua importante atuação na radiodifusão arapiraquense. A exposição O Rojão do Nordeste, homenageou o Mestre do Rádio Interiorano. Esta mostra permaneceu aberta até o dia 17 de setembro de 2011 no referido museu, que fica localizado na praça Luiz Pereira Lima.

2012 A Câmara Municipal de Arapiraca (AL), prestou homenagens ao radialista e forrozeiro, Zé do Rojão, e ao empresário e gerente da Carajás, Munir de Paulo. Com a presença de familiares, amigos e convidados. Zé e Munir, receberam na noite de 27 de junho os títulos de Cidadãos de Arapiraca outorgados pelo vereador, João dos Santos. Daniel Rocha comparou os símbolos de Arapiraca como o ASA Gigante e a Rádio Novo Nordeste AM a Zé do Rojão, afirmando que o radialista também faz parte da história do município. Ao agradecer a homenagem, Zé do Rojão que teve o seu currículo apresentado pelo seu filho o radialista, Jadielson do Rojão aproveitou a oportunidade para agradecer ao responsável por tudo isso: o Dr. Judá Fernandes (primeiro diretor-presidente da NN AM), quem lhe deu a oportunidade de mostrar o seu trabalho, desde agosto de 1976, quando a emissora foi oficialmente inaugurada. Ainda, em 2012, Zé do Rojão e diversos outros radialistas foram homenageados durante as Festas Juninas.

2014 A emoção esteve no palco, contracenando com os sanfoneiros de Arapiraca reunidos na Tenda Cultural do Mercado do Artesanato, na noite do dia 6 de junho, onde foi celebrada a abertura do São João de Arapiraca – Especial Zé do Rojão. Houve apresentações da quadrilha estilizada Banaluar (Vila Bananeira) e da banda Forrofiando, sendo acompanhada pelo Mestre Afrísio Acácio, Bastinho da Sanfona, Severo e Zé Moreira. Os músicos dedicaram o show a Zé do Rojão. Levado ao palco o radialista, Jadielson do Rojão, agradeceu à prefeita, Célia Rocha, e à secretária de Cultura e Turismo de Arapiraca, Tânia Maria, pela homenagem.

 2016 No dia 23 de janeiro, o bloco Língua Solta participou do desfile carnavalesco denominado Folia de Rua de Arapiraca. Este bloco voltou a desfilar após um hiato de oito anos. Reunindo os profissionais da comunicação do Agreste alagoano, além de familiares e amigos, o Língua embalou com marchinhas de Carnaval e frevo com o acompanhamento da Orquestra Santa Cruz de Taquarana. O abadá trouxe uma homenagem a um dos maiores comunicadores do rádio alagoano, o Zé do Rojão. Ele tornou-se um ícone da comunicação radiofônica ao militar por mais de 30 anos na Rádio Novo Nordeste AM (570). O Língua Solta desfilou com cerca de 200 foliões no entorno do Bosque das Arapiracas.

CONTERRÂNEO [ Soneto ] (Autor: Cícero Galdino, poeta e membro da ACALA)

Leal, amigo, de versos encantadores, / Grande poeta e famoso nordestino. / O José agrada a homem, mulher e menino, / As canções satisfazem até doutores.

Sempre chama a todos nós de conterrâneo, / Nos programas das manhãs, fins de semana. / Como é bondoso, e também muito bacana, / Gente boa, meu xará contemporâneo.

Um grande pai, muito amado ele é também, / Recebe, acolhe os seus com muito carinho. / Zé do Rojão, só o bem faz, mal a ninguém.

Experiente! Só o tempo é quem o faz. / Quem direito trilha, não corta caminho: / O bom exemplo reflete e satisfaz.

Homenagens (Zé do Rojão):                                                                                                             

1 – “Há mais de 35 anos uma voz forte e cadenciada acorda o povo alagoano. Com sua linguagem simples este vulto da comunicação nordestina foi o responsável pela formação de toda uma geração. Valorizando o trabalho, a cultura do nosso povo, a boa música e a credibilidade de Zé do Rojão forjaram um linguajar todo especial. Tão importante como ouvir os bordões do Zé é apreciar seu dom quase que exclusivo para a declamação poética popular. Ouvir Zé do Rojão é viajar pelas paisagens deste grande Sertão nordestino. Deus te abençoe, e sempre continues como guardião e salvaguarda da nossa cultura popular!” (Ronaldo Oliveira empresário, radialista, cordelista e incentivador cultural)

2 – “Sou de Coité do Nóia e hoje resido, em São Paulo, mas sempre procurei notícias do nosso Zé do Rojão, pois cresci ouvindo a Rádio Novo Nordeste AM (570). Minha mãe ligava o rádio para ouvir a abertura da programação que era com Desiderata na voz de Cid Moreira, e não parávamos mais de escutar. Gostava muito dos poemas que o Zé declamava. Minha mãe uma analfabeta, chorava quando ouvia o poema É Triste Não Saber Ler, e com isso fez com que seus oito filhos fossem todos para a escola. Que Deus continue protegendo o nosso Zé do Rojão!” – (Domingos Eugênio de Melo São Paulo)

3 – “Nesta data, 27 de fevereiro de 2012, desejamos ao Zé do Rojão muitos anos de vida, saúde e lucidez para levar adiante o seu potencial artístico e que só engrandece a nossa querida Arapiraca e região!” (Ely Leão, Brasília DF)

4 – “Há 25 anos resido, em Maceió. Sou natural de Porto Real do Colégio (AL) e, passei um tempo, sem ter notícias desse Gigante da Comunicação, mas, sempre guardava em minhas lembranças, quando meu pai, ás 5h ligava o nosso Motorádio, daí então não dormíamos mais. Com suas lições de vida, ele é, até hoje, para mim, uma referência de honestidade, caráter e moral. Recentemente descobri, que o Zé, juntamente com seu filho Jadielson do Rojão, estão fazendo uma audição especial do Rojão do Nordeste, daí então, todos os sábados, logo cedinho, estou ligado na NN AM, através da Internet. Muita vida para você, Zé do Rojão e muito obrigado, por ter contribuído, com seus ensinamentos e ter ajudado a formar o meu caráter de homem de bem!” (Izidoro, Maceió)

5 – “O Novo Nordeste canta desassombrado na voz de Zé do Rojão. O verdadeiro Nordeste brasileiro de hoje, supermoderno, musicalmente avançado e que, graças a Deus, não perde a singeleza e a ternura das coisas bem nossas, cantadas ontem, hoje e sempre na história de nossa gente, que cada vez mais encontra novos e bons motivos para cantar!” (Rosa Maria Guerrera)

Tributos (Zé do Rojão):                                                                                                                     

1 – “O conheci desde seu início profissional. Ele valorizava a riqueza da natureza através de prosas, versos e canções brejeiras. A poesia nascera com ele e a sua voz era de trovão. Ele sabia como ninguém emocionar a todos com mensagens que ficarão gravadas nos corações de cada um que o admirava. A NN AM soube reconhecer seu valor, o colocando até seus últimos dias fazendo seu programa. Sua despedida foi por muito tempo adiada. Seus sintomas, sua fragilidade… mas você voltava no outro dia. Acredito, que até o Criador queria ver você um pouquinho mais com a gente. Nós, sempre nos alegrávamos ao ouvi-lo nas manhãs. Infelizmente o adeus inevitável. Hoje (24 de novembro de 2013) é uma manhã de domingo muito triste! Uma grande multidão lhe deu o último adeus, em forma de poesia e reconhecimento!! Vá Zé, fazer duetos com pessoas que lhe esperam no Céu. Aqui ficamos relembrando sua trajetória, suas manhãs, seus recados… Mereces todos os nossos aplausos. Vá com Deus, insubstituível, Zé do Rojão!!!” (Marcos Góes, empresário)

2 – “Fui agraciado por Deus em ouvir, Zé do Rojão, desde o dia 21 de agosto de 1976, estreando na Rádio Novo Nordeste AM, até abril de 1980 quando fui pra São Paulo. É uma perda irreparável. Descanse em paz, Zé!” (Luiz Barbosa da Silva, São Paulo SP)

3 – “A sua voz calou, mas sua presença permanece. Sua partida deixou em nossos corações profunda tristeza, confortada com a presença da vida eterna. Fostes uma semente que semeou, nasceu e cresceu com fruto de amor que tivesses por todos aqueles que tiveram o privilégio de conviver com você!” (Igor Pinheiro)

4 – “Zé do Rojão: a vida cumpre seus ciclos e ao girar como um disco de vinil deixa no ar e na nossa memória aquilo que escutamos. Ouvi durante muito tempo o programa Rojão do Nordeste, na NN AM de Arapiraca, onde também trabalhei. O apresentador era o Zé do Rojão, que dedicou mais de 50 anos à vida artística cantando e narrando histórias do povo da região. Hoje ele está de partida, mas certamente continuará sendo ouvido ou lembrado da sua voz forte, do seu carisma e do seu talento!” (Valdir Oliveira, Olinda / Recife PE)

5 – “Morreu um dos pais do rádio arapiraquense! Acabei de saber que perdi um grande amigo, o Zé do Rojão. E, saber que vou chegar em Arapiraca e não vou mais ouvi-lo na Novo Nordeste AM – coisa que fazia há mais de 36 anos. Liguei no programa dele, ficamos felizes, ganhei até uma poesia de presente. Radialista de uma voz inconfundível. Cantor, artista – O melhor poeta do Nordeste brasileiro, premiado em todo o Brasil. Os radialistas arapiraquenses estão órfãos. Adeus, pai! Adeus, amigo! Fica com Deus! Minhas condolências à família. Estou muito triste!” (Márcia Meirellys, colunista social e esportiva, Aracaju SE)

6 – “Recebi uma notícia triste: perdemos mais um grande artista nordestino – nosso grande Zé do Rojão. Fica aqui minha homenagem póstuma a esse cara que aprendi a admirar. O Pedro Jorge, sempre me deu todas as informações a respeito dele. Os meus sinceros pêsames a todos os seus familiares e a toda nação que admirava o seu trabalho. Arapiraca e todo o Brasil estão muito tristes com essa perda de hoje!” (Felipe Batista, Belo Horizonte MG)

7 – “Para mim o Zé do Rojão era único e deu muitas alegrias para mim e para toda a minha família. Zé, você sempre estará pra sempre nos nossos corações. Descanse em paz!” – (Gilvan Nunes)

8 – “Vamos sentir muita falta das gargalhadas do Zé do Rojão, nas manhãs da Novo Nordeste AM com o seu tradicional programa Rojão do Nordeste! ” (Prof. Sebastião Cândido)

9 – “Zé do Rojão, foi uma figura muito conhecida e ligada a Cultura tradicional da região Nordeste do Brasil. Seja no âmbito do forró pé de serra, com o qual teve muita ligação por ter apresentado um programa matinal por mais de três décadas e por ter gravado vários discos nesse estilo ou pela sua maneira de comunicar e divulgar todos os momentos culturais e folclóricos de Arapiraca. Ele era um amante da vida e um profissional entusiasmado!” (Paulo Marcello, radialista e DJ)

10 – “Eu me lembro de uma das composições do Zé do Rojão. Eu era adolescente e nunca esqueci. Ele fez para o Sr. Alonso de Abreu (in memoriam). Sou fã do Zé do Rojão. Meu grande abraço, a todos os arapiraquenses!” – (Gomes Cruz, cantor São Paulo)    

11 – “O povo sente saudades de nosso Zé do Rojão contando suas histórias. Em sua comunicação sempre era bem descontraído e com muita educação. Nós, jamais iremos lhe esquecer: verdadeiro Herói do Sertão!” – (Donizete Batalha, radialista, Jacaré dos Homens / Batalha – AL )

12 – “Zé do Rojão foi um dos primeiros radialistas da Rádio Novo Nordeste AM. A sua voz com boa dicção despertava a Nação Agrestina com música de raiz, forró pé de serra e declamações de poesias matutas de autoria de Zé da Luz, Catulo da Paixão Cearense e outros.” (Roberto Gonçalves, jornalista)

13 “O saudoso comunicador e forrozeiro Zé do Rojão, foi um dos maiores defensores da genuína cultura nordestina. O poeta de Palmeiras dos Índios – AL, Turunguinha, lançou a obra literária intitulada Zé do Rojão do Nordeste (1995); Jadielson do Rojão, está escrevendo um livro e o radialista, Donizete Batalha, um cordel sobre Zé do Rojão! ” (Pedro Jorge, blog Arapiraca Legal)

14 – “Hoje (23 de novembro de 2016) faz exatamente três anos que esse Rei nos deixou triste, mas infelizmente é a realidade. Meu pai, Zé do Rojão – Que nos deu muitas alegrias –, tu saibas que a sua ausência é, e sempre será muito triste, mas nunca iremos te esquecer. Obrigado, Zé, por tudo o que fizestes, em vida, por nós: filhos, esposa (Mamãe) e amigos (as). Descanse em paz, papai!” (Jair Matias Santos, filho de Zé do Rojão)

Fontes: exposição O Rojão do Nordeste (Museu Zezito Guedes – Centro de Apoio à Educação Integral II) redação; sites: Prefeitura Municipal de Arapiraca ASCOM, Diário Arapiraca Bernardino Souto, 7 Segundos Ronaldo Oliveira, Paulo Marcello e Kamylla Lima, e 96 FM Arapiraca Cláudio Roberto; contracapa do compacto Zé do Rojão Canta o Novo Nordeste Rosa Maria Guerrera; Facebooks Cláudio Roberto Silva, Jair Matias Santos, Afrísio Acácio, Marcos Góes e Valdir Oliveira; jornal Expresso Alagoas redação; livro Desafio (2012) Cícero Galdino; (extinta) revista O Mensageiro Pedro Jorge e blog Arapiraca Legal.

 

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1.35 l  ZÉ DULES, O DENGO DO FORRÓ (GRUPOS DENGO DO FORRÓ E A2 – TOCANDO SEU CORAÇÃO!) 

“O evento Viva Nossos Artistas (2013) com músicos arapiraquenses evidenciou e trouxe o devido reconhecimento aos artistas da nossa querida Arapiraca (AL). Neste projeto representamos todos os músicos da Terra de Manoel André!” (Zé Dules)

José Dules de Oliveira é o nome batismo de Zé Dules, O Dengo do Forró. Ele nasceu no dia 26 de novembro de 1962, em Arapiraca (AL), e é uma das mais belas e versáteis vozes de sua geração. A sua trajetória artística teve início nos anos 1960, influenciado principalmente pelo convívio familiar  já que em sua residência, literalmente, se respirava música. No começo de sua carreira artística tocava instrumentos percussivos tais como zabumba, triângulo e outros, até sentir o gosto pela arte de cantar. Depois ele teve passagem por várias bandas até chegar, enfim, a sua carreira solo. Zé Dules, sempre inclui em seu repertório o forró pé de serra.

Dules é um músico nato. Percorreu os inúmeros caminhos que a canção pode proporcionar a um profissional foi do forró ao rock e do axé ao forró, até chegar à MPB. Eclético, ele mostra em seus mais de 30 anos de carreira que o público é seu mediador. Hoje, Zé Dules, tem três projetos musicais: solo (violão e voz) & Grupos Dengo do Forró e A2 Tocando seu Coração!

A primeira experiência de Dules num grupo musical foi no antigo Limão Doce. Participou, também, do Cio da Terra, Alta Voltagem e Folha Verde: todos, em Arapiraca. Zé Dules passou uma temporada de 12 anos no estado da Bahia participando das seguintes bandas musicais: Lordão, Phases, Dengo e Flor de Cacau; e no Rio Grande do Norte foi um dos integrantes do Circuito Musical.

Linha do Tempo (Zé Dules, O Dengo do Forró):                                                

2013 Esteve presente no Palco Perucaba (evento Viva Arapiraca – 2013), em 14 de novembro, gravando o DVD do projeto Viva Nossos Artistas com músicos arapiraquenses. Ele participou, juntamente, com os (as) cantores (as) Lourenço, Nelsinho Silveira, Jorginho, Marcelo Vieira, Dira Lino, Eribério, César Soares, Elaine Kundera e Paulinho. Todos (as) fizeram performances históricas.

2016 Em junho, participa do show de lançamento do DVD Viva Nossos Artistas no Palco Ditinha do Acordeon, em frente ao Ginásio João Paulo II localizado no Parque Ceci Cunha.

Homenagem (Zé Dules, O Dengo do Forró):                                                                            

“O amigo, Zé Dules, é um excelente artista e tem profundas raízes musicais familiares. Acompanho e gosto bastante de seu trabalho!”  (Dira Lino, intérprete musical)

Fontes: release Zé Dules – redação; site Prefeitura Municipal de Arapiraca – Departamento de Imprensa; jornal Jornal de Arapiraca redação e Facebook José Dules.

 

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1.36 l  ZÉ MOREIRA (FAMÍLIA MOREIRA)

José Moreira Brito, é o nome de batismo do forrozeiro Zé Moreira. Ele nasceu no sítio Guaribas (atualmente bairro) pertencente a cidade de Arapiraca (AL), em 1965. Casou com Josefa Rosa Brito no ano de 1979 com quem teve nove filhos, mas apenas cinco se criaram. Devido as dificuldades que persistiam, Zé Moreira, com muita força de vontade e bastante perseverança, em busca de uma vida melhor, deixa a Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues rumo a Aracaju (SE) onde formou um grupo de forró pé de serra com amigos que acabou sendo desfeito, em virtude da falta de entrosamento entre seus componentes.

Sozinho, Zé Moreira, não deixava de extrair o som da sua sanfona com seus filhos ao seu redor  todos acompanhando e cantando a música que o pai tocava. Nesses momentos, ele percebeu os potenciais artísticos que eles possuíam para a musicalidade e formou o grupo Família Moreira com três de seus filhos: Claudevan (acordeom), Claudeir (guitarra) e Claudilane (back-vocal). Este grupo anima eventos, em Arapiraca e região.

Homenagem (Zé Moreira / Família Moreira):                                                                    

“Que pena não ter alguém que se interesse por essa turma. Para mim, são nota 10. Tem gente aí que não chega nem no rastro deles e são famosos!” (Edmilson Messias dos Santos)

Fontes: release Família Moreira redação e blog Arapiraca Legal.

 

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1.37 l  ZÉ PAULO, O MAJOR DO FORRÓ

“O meu maior prazer é cantar o forró pé de serra desde menino. Fazer o que eu gosto é muito bom. Eu me sinto feliz assim! É pena que os representantes dos órgãos públicos do estado de Alagoas que cuidam da cultura não deem o devido valor a minha profissão. Os meus cachês, geralmente, são menores do que os de muitos artistas ‘amadores’. Verdadeiramente, desde o início de minha trajetória artística, não tive o reconhecimento que deveria ter!” (Zé Paulo, O Major do Forró)

José Paulo Silva conhecido como Zé Paulo, O Major do Forró; nasceu no dia 3 de dezembro de 1947 no povoado Capivara, pertencente ao município de Traipu (AL) e está radicado, em Arapiraca (AL), desde 1962. Ele continua em plena atividade musical, realizando vários shows. Este veterano e consagrado cantor e compositor de forró começou tocando, em festas religiosas, aos 10 anos de idade. Tocou nos grupos de guerreiro, chegança e reisado e, também, participou de pastoris. Zé Paulo cantou 25 anos, no estado de Sergipe, durante as Festas Juninas e Festas de Vaquejadas no período de 1973 a 1998  .

Em 1967, Zé Paulo, viajou para São Paulo (SP) onde se apresentou representando Alagoas no Forrozão de Pedro Sertanejo – localizado no bairro Belém. Ele já teve o privilégio de se apresentar ao lado de grandes nomes da música regional nordestina: Jackson do Pandeiro; Jacinto Silva; João do Pife, O Rei do Pife; Osvaldo Oliveira; Marinês & Sua Gente; Trio Nordestino; entre outros. Zé do Paulo, O Major do Forró acompanhou Luiz Gonzaga, O Rei do Baião de 1964 até 1985, tocando zabumba e fazendo back-vocal. Também acompanhou Zé Gonzaga (irmão do Gonzagão), Oswaldinho do Acordeon, Elba Ramalho, Dominguinhos; e outros representantes da autêntica música nordestina.

Ele é cadastrado, desde 1989, na SICAM (Sociedade Independente de Compositores e Autores Musicais) e na SOCINPRO (Sociedade Brasileira de Administração e Proteção de Direitos Intelectuais); nas categorias de cantor e compositor. Zé Paulo, O Major do Forró participou de diversos programas de televisão: Clube do Bolinha (TV Bandeirantes – atual BAND / SP), Pell Marques Show (TV Gazeta de Alagoas – afiliada da Rede Globo / RJ), antigo Programa do Ratinho (TV Record – SP); entre outros.

Zé Paulo foi casado com D. Lenira Maria Silva (1946-2016).  Ele é pai de quatro filhos. Suas duas filhas, Adriana e Ana Paula, estão entre as cantoras mais conhecidas das bandas de forró eletrônico da Terra do ASA Gigante; e os seus filhos, José Flávio e José Fábio, se apresentam em casas noturnas de São Paulo (SP): tocando e cantando diversos estilos musicais. Ao longo de sua trajetória artística, Zé Paulo, O Major do Forró gravou três vinis, seis CDs (independentes) e um DVD.

Discografia Básica (Zé Paulo, O Major do Forró):                                                                    

LP José Paulo – Forró da Dona Aurora (Iracema, 1987); // LP Zé Paulo –  Gemido de Madalena (Chororó Discos – Madrigal Discos, 1988); // LP 2 em 1 – Zé Paulo e Miguel Vieira (JM Som / 1994); // CD Zé Paulo, O Major do Forró  A Andorinha (Discos Chororó); // CD Zé Paulo, O Major do Forró – Tradicional Volume 6 (independente). 

Linha do Tempo (Zé Paulo, O Major do Forró):                                                                  

2011 Neste ano, ele lança o CD As Belezas de Arapiraca, onde homenageia a Terra de Manoel André com a faixa-título. Este disco conta com as participações especiais de Damião do Acordeon (in memoriam), Cláudia Santos e Moisés do Forró.

2011 No mês de junho o forrozeiro, Zé Paulo, grava um DVD com a coordenação de D. Lurdes na AAPIAR (Associação dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de Arapiraca). Este DVD contém 23 faixas e conta com Damião do Acordeon (in memoriam), na sanfona, e Eduardo Silva Leite (neto de Zé Paulo), nos teclados; e, as participações especiais de Afrísio Acácio do Acordeon, Bastinho da Sanfona, Moisés do Forró e Zezinho Gasolina.

Homenagem (Zé Paulo, O Major do Forró):                                                                           

“Zé Paulo, iniciou a carreira musical aos 10 anos de idade. Sua atividade artística teve início nas manifestações folclóricas: guerreiro, chegança e reisado que tiveram grande influência para a consolidação do forró como gênero musical e na forma de interpretação dos forrozeiros alagoanos!” (José Lessa Gama / Zé Lessa, site Forró Alagoano, Maceió)

Fontes: blog Arapiraca Legal (entrevista exclusiva com Zé Paulo, O Major do Forró) Pedro Jorge e site Forró Alagoano José Lessa Gama (Zé Lessa, Maceió AL).

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PERFIL – PEDRO JORGE

Meu nome completo é Pedro Jorge de Melo. Nasci, em Arapiraca (AL), no dia 2 de
maio de 1965. Sou filho da Sra. Dalva Melo (costureira, 1924-2005) e do Sr. Pedro
Vicente da Silva (agricultor, 1919-2001). Casado com Simone Santos e pai de Pedro
Vinícius (1999-2017) e Eduardo Jorge de Melo. Sou servidor público efetivo na
Prefeitura Municipal de Arapiraca (Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Obras) na
função de fiscal municipal.

Cursei o 1° Grau (atuais Ensinos Fundamentais I e II) na Escola Estadual
Adriano Jorge; e o 2° Grau (Ensino Médio) nas Escolas Estaduais Senador Rui
Palmeira e Quintella Cavalcanti. Possuo os seguintes certificados: Treinamento
Sobre Tributação Municipal (Secretaria de Economia e Finanças / Ministério da
Fazenda – 1985); Pastoral Familiar (Diocese de Penedo / AL – 1997); Fiscal de
Tributos (Min. do Trabalho / Fundação Teotônio Villela – 1998); Relacionamento
Interpessoal (Secretaria de Administração e Recursos Humanos de Arapiraca – 2004);
Curso de Escrita e Redação (Cursos 24 Horas – 2013); Artigos por Pedro Jorge:
Centenário de D. Guiomar, O “Rei” Roberto Carlos em Arapiraca e Sílvio Brito em
Família (blog Arapiraca Legal – 2013 e 2014) e Habilidades Para Sucesso no Trabalho
(SENAC – 2016).

Eu administro, juntamente com Gilvan Juvino, o blog cultural Arapiraca Legal
(arapiracalegal.wordpress.com) e estou escrevendo uma série de oito livros
intitulada Artistas de Arapiraca com os subtítulos: Forró e Forró Eletrônico;
Cantores (as) e Colecionadores de Discos; Regional, Folclórico e Cordelistas;
Escritores (as), Jornalistas e Colunistas Sociais; Artistas Plásticos e Artesões;
Radialistas; Bandas; e, Atores (Atrizes) e Palhaços (as). Esta coleção terá como
finalidade prestigiar e divulgar os legados dos artistas, escritores (as) e
radialistas nascidos (as), radicados (as) e/ou que iniciaram as suas atividades
artísticas culturais, em Arapiraca (AL). Artistas de Arapiraca será uma compilação
livre, fruto de várias entrevistas exclusivas e consultas em diversas fontes:
livros, jornais, revistas, releases, informativos, sites, blogs… Esta coletânea
literária será de grande utilidade para pesquisas e preservação da memória cultural
da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues.

De minha autoria, foram publicados 24 artigos na (extinta) revista O
Mensageiro (idealizada pelo saudoso Mons. Aldo de Melo Brandão e, editada pela
atriz e radialista, Rejane Barros) e um no jornal Tribuna Independente; várias
sinopses de perfis na coluna Agreste do Caderno Tribuna TV do Tribuna Independente
(da jornalista e fotógrafa, Lourdes Rizzatto) e colaborei em uma ampla reportagem
no Caderno B do Gazeta de Alagoas (do repórter, Jorge Barboza) dedicada ao veterano
e consagrado historiador e artista popular, Zezito Guedes. Sou apaixonado por
música e tenho o privilégio de ser amigo-irmão de dois cantores populares: o
alagoano, Giullian Jacinto e o mineiro, Sílvio Brito: ambos radicados, em São
Paulo-SP.

Sou sócio honorário da ACALA (Academia Arapiraquense de Letras e Artes). A
indicação foi feita pelo presidente da ACALA, Cláudio Olímpio dos Santos, e
aprovada pelos membros deste notável patrimônio cultural da capital do Agreste
alagoano.

Tenho dois sonhos:
1) Editar uma revista de circulação nacional sobre música de qualidade;
2) Fomentar projetos com os seguintes temas: Incentivo à Leitura e Produção de
Textos.

CONTATOS
E-mail: pjorge-65@hotmail.com;
Facebook: https://www.facebook.com/pedro.melo.5815.

ENDEREÇO
Rua São Domingos, 170 – Centro
CEP: 57.300-240
Arapiraca (AL).