PEDRO JORGE DE MELO 2

                                                               CAPÍTULO 2 

                                                           HOMENAGENS 

 

2.01 |  COLECIONADORES DE DISCOS

ANTÔNIO LIMEIRA/TONHO DA PIPOQUEIRA

 

AUGUSTO SILVA [ Ti-Ti-Ti Discos]

 

FERNANDO ÁVILA [ Lima/Peru ]

 

MARCOS GÓES/MARCOS DA SOM POP DISCOS

 

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MARCOS DA SOM POP [ Acróstico ]
Autor: José Carlos Gueta, O POETA DO ABC*

M uito popular é o Marcos Góes da Som Pop Discos
A credita sempre em Deus, nele e no tempo Rei
R oberto Carlos é seu maior ídolo no mundo artístico
C antar as músicas dele nos shows de calouros era lei
O antigo grupo Os Notáveis, ele admirava
S ua primeira loja de discos, em 1976, ele inaugurava

D epois inaugura uma filial e na música gospel bota fé
A ssim é o Marcos: um grande empreendedor ele é

S eu currículo contribui para a difusão da cultura musical
O s talentos musicais de Arapiraca por Marcos é valorizado
M arcou presença, também, como radialista da rádio local

P arabenizo aqui neste acróstico este excelente profissional
O povo arapiraquense seu trabalho árduo tem acompanhado
P edro Jorge que é seu amigo disse-me que ele é genial!

* José Carlos Gueta, O POETA DO ABC é poeta de Santo André (SP) e sócio correspondente, em São Paulo, da ACALA.

OZEAS BARBOSA

PAULO LOURENÇO/PAULO DO BAR / DJ DO AGRESTE

 

2.02 |  FAMÍLIA DULES

CARLINHOS DULES DO ACORDEON                                                                                             O veterano acordeonista e tecladista, Carlinho (Dules) do Acordeon, é de família de músicos. Ele é irmão do consagrado sanfoneiro, Miguel Vieira,
e dos saudosos e inesquecíveis músicos Bastião, Valdetrudes, Lula & Jota Dules (baterista). Carlinhos é tio dos artistas Radielson do Acordeon, Tânia Dules, Robinson (Nenê) e Zé Dules. Carlinhos do Acordeon, já acompanhou artisticamente o seu sobrinho, Zé Dules, e o seresteiro, Sr. Francisco Santana de Oliveira (1947-2014), entre outros (as).

Linha do Tempo:
2015 – Na noite do dia 10 de abril, aconteceu o 1º Encontro de Artistas de Arapiraca e Região no tradicional Clube dos Fumicultores da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues. Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos foi o responsável por este evento que contou com as participações especiais de Bastinho da Sanfona, Carlinhos Dules do Acordeon, Basto Peroba (Bom Conselho/PE), Miguel Vieira, Duda Santos, Zé Neto, Ditinha do Acordeon, Mário Maia, Cecílio Barbeiro; entre outros.

Fontes: blog Arapiraca Legal (com informações de Miguel Vieira)– Pedro Jorge e jornal Tribuna Independente – redação.

MIGUEL VIEIRA                                                                                                                             Sou um homem realizado, artisticamente e como pessoa, porque acima de tudo tenho Deus no coração e uma família feliz. Continuo gravando, compondo e realizando shows, pois essa é a minha missão: transmitir alegria a todos, através da minha arte!” – (Miguel Vieira)

O cantor, compositor, músico e radialista, Miguel Vieira (Dules); nasceu no município de Palmeira dos Índios (AL) no dia 23 de setembro de 1941. Desde criança, ele está radicado na cidade de Arapiraca (AL) e foi um dos integrantes da primeira banda de música jovem da antiga Capital Brasileira do Fumo, Os Notáveis: grupo musical que animou muitos bailes, em Alagoas, no final dos anos 1960). Miguel Vieira, montou as antigas bandas Dules e Limão Com Doce e, atualmente,  Forrozão Arrasta Sandália.

Ele tem uma vida inteira dedicada à música nordestina e romântica. O Príncipe do Carimbó – como era conhecido no início de sua carreira solo –, é descendente de uma família de músicos e em seu currículo artístico constam diversos sucessos autorais gravados por grandes nomes da música brasileira: Mercedão Vermelho, Maurício Reis (1942-2000); Garota, Alípio Martins (1944-1997); Pelo Amor de Deus, Sebastião do Rojão (1935-2011); Infância Perdida, Os Notáveis (Na interpretação de Eraldo Magalhães) e Giullian Jacinto; entre outros êxitos musicais.

Vieira continua realizando vários shows. Em suas apresentações, Miguel Vieira, sempre divulga o forró pé de serra para todos (as) os (as) apreciadores (as) deste autêntico ritmo nordestino e apresenta um programa das 5 às 7h pela Rádio Farol FM (107,1), em Maribondo (AL). ccccccc

Linha do Tempo:
2012 – Em julho, ele comemorou 50 anos (Bodas de Ouro) de seu casamento com D. Maria Aparecida. Ele é pai de seis filhos, sendo quatro deles (as) dedicados (as) à música: Radielson do Acordeon, Tânia, Telma e Robson Dules (Nenê). Miguel Vieira é irmão dos músicos Bastião, Valdetrudes, Lula e Jota Dules (in memorians) e de Carlinhos Dules.

2012 – No dia 12 de dezembro, Miguel Vieira, participou do evento Homenagem ao Centenário de Nascimento de Luiz Gonzaga na praça Luiz Pereira Lima (antiga Praça da Prefeitura), em Arapiraca. Este show foi idealizado pelo ponto de cultura Corredor da Cultura e realizado através da SECTUR (Secretaria de Cultura e Turismo de Arapiraca) nas gestões de João José Marques (Joãozinho do PT), secretário de Cultura e Turismo, e de Luciano Barbosa, prefeito. A realização audiovisual foi de Claudivan Santos.

Homenagens: Datas xxxxxxxx
1. “Grande, Miguel Vieira (Dules)! Amigo de quem tive o privilégio da convivência, como também de todos os seus talentosos irmãos. Saudades!” – (Farnésio Silva, Petrolina/PE)

2. “Miguel Vieira Dules, te desejo muito sucesso, paz e luz para você e a todos (as) os seus familiares. Fiquem com Deus!” – (Maria Aparecida Vieira, Presidente Prudente/SP)

3. “Miguel Vieira, sinto muita saudade de você na Rádio Delmiro AM. Sou irmão do Silvano Barbosa, que fizemos participações no seu programa. Forte abraço!” – (Cicinho Barbosa)

4. “Conheço a Família Dules e tenho o orgulho de dizer que minha irmã foi esposa de Valdetrudes. Sou amigo dos seus sobrinhos e de toda família. Tenho muita consideração ao Miguel e Carlinhos e a todos (as) que fazem parte dessa grande e tradicional família. Que Deus abençoe a vocês e a todos (as) que se foram. Abraços!” – (José Ramires Barros de Miranda, Garanhuns/PE)

5. “Trabalhei com Miguel Vieira juntamente com Paulo Bento, Nivaldo Guimarães e cia., xxxxx   muitos anos atrás xxxxxxx
na antiga Rádio Cultura AM de Arapiraca (antiga). Ele é um cara de bom humor e um excelente profissional. Hoje sou bombeiro PM/SP (Polícia Militar do estado de São Paulo). Abraços para o Miguel, para os seus familiares e para toda a galera!” – (Raimundo, São Paulo)

6. “Muito bom o trabalho deste artista alagoano. Convivo com ele, sei da sua história e o quanto ele merece esse reconhecimento. Muito obrigado, Miguel Vieira, por fazeres parte da história de Arapiraca!” – (Tiago)

Fontes: blog Arapiraca Legal (entrevista com Miguel Vieira) – Pedro Jorge, Youtube Claudivan Santos, jornal Tribuna de Alagoas (extinto) – redação e revista O Mensageiro (extinta) – Pedro Jorge.

RADIELSON DO ACORDEON/RADIELSON DULES                                                                   A essência principal é a família. Muitos (as) não valorizam o que sou, pois sendo desse jeito é que eu consigo ultrapassar barreiras e limites unicamente com Deus… Deus é o nosso refúgio e socorro bem presente na hora da angústia!” – (Radielson do Acordeon)

O músico, compositor e cantor, Radielson do Acordeon (Radielson Dules), nasceu no dia 21 de fevereiro de 1978 na cidade de Arapiraca (AL). Ele é filho de família de músicos: seu pai é o veterano e consagrado sanfoneiro e radialista, Miguel Vieira. O seu CD gospel autoral (exceto a faixa 10), intitulado Estou Aqui Senhor, contém 14 músicas e foi produzido e mixado no JRD Stúdio Gravação.

Fontes: Facebook Radielson Dules e blog Arapiraca Legal – Pedro Jorge.

TÂNIA DULES/TÂNIA DO ARROCHA & PAIXÃO MUSICAL                                                     A cantora dos gêneros musicais forró e de arrocha, Tânia Dules/Tânia do Arrocha & Paixão Musical, é filha do veterano e consagrado sanfoneiro, cantor, compositor e radialista, Miguel Vieira. Em suas performances interpretando forró, ela se apresenta acompanhada de seu pai no acordeom; de seu irmão, Nenê, no contrabaixo; e de outros músicos.

Linha do Tempo: 2016 – No dia 10 de junho, o evento
São João de Arapiraca 2016 cujo tema foi
Terra de Mulher Arretada homenageou merecidamente a sanfoneira, Ditinha do Acordeon. O espaço denominado
Polo Forró do Mercado localizado no
Mercado do Artesanato Margarida Gonçalves foi intitulado de
Palco Tânia Dules. A abertura aconteceu no dia 10 de junho e contou com as presenças de Tânia Dules acompanhada por seu pai, Miguel Vieira; Neide Morena com o acompanhamento de Bastinho da Sanfona e de Ditinha do Acordeon.

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2016 – No dia 25 de junho, duas grandes representantes do forró pé de serra, Tânia Dules e Alcina Acácio, foram homenageadas no palco do Mercado de Artesanato Margarida Gonçalves, localizado na praça Ceci Cunha, no
São João de Arapiraca – Terra de Mulher Arretada. As duas artistas foram prestigiadas pelo deputado estadual, Ricardo Nezinho, e pelo vice-prefeito, Yale Fernandes. O evento foi uma realização da
Prefeitura Municipal de Arapiraca por meio da
SECTUR (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), com apoio do
MINC (Ministério da Cultura) e do tradicional Grupo Coringa. “Participar de uma homenagem desta a duas importantes artistas de Arapiraca nos enche de orgulho!”, disse Ricardo Nezinho.

Fontes: Facebook Notícias Cidade – redação, coluna Janu do jornal Jornal de Arapiraca – Janu Leite e blog Arapiraca Legal – Pedro Jorge.

ZÉ DULES, O DENGO DO FORRÓ

 

2.03         CORDELISTAS, FOLCLORE E REGIONAL

BANDA DE PÍFANOS OS AMBRÓSIOS [ Instrumental ]                                                         No Nordeste brasileiro ainda se encontram as tradicionais bandas de pífanos, sendo compostas por tocadores de pífanos, acompanhados geralmente por um tarol e um zabumba. O início da Banda de Pífanos os Ambrósios de Arapiraca (AL) foi com os tios e o pai do Sr. José Ambrósio da Silva que começaram tocando apenas o pífano, foi quando o dono da banda de pífanos, João Ambrósio, resolveu modificar a formação colocando cinco participantes. Com a banda de pífano formada, os Ambrósios começaram a ficarem conhecidos e a fazerem festas em outras Cidades como como Batalha, Major Izidoro, Craíbas, Cacimbinhas, Palmeira dos Índios (AL) e outras localidades.

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Quando Manoel André (fundador de Arapiraca, in memoriam) trouxe a imagem de N. Sra. do Bom Conselho de xxxx
que se tornou a Padroeira da onde ele estava radicado (Arapiraca), ele convidou a banda dos Ambrósios para acompanhar e fazer a festa em frente à Capela em que ficou a Santa. Desse momento em diante a banda de Pífanos os Ambrósios anima a Festa da Padroeira da antiga Capital Brasileira do Fumo.

As principais festas que a banda tocava, em Arapiraca, anualmente eram nas festas da Padroeira (os) dos bairros Cacimbas, Alto do Cruzeiro e Centro. Atualmente, participa apenas da festa do Centro, na área interna da Concatedral N. Sr.ª do Bom Conselho. A Banda de Pífanos os Ambrósios se apresenta todos os dias festivos (de 23 de janeiro a 2 de fevereiro).

Homenagens:
1. “Remanescentes dos escravos vindos da África, fixou no interior dos estados de Alagoas e Pernambuco, a Família Ambrósio, composta de agricultores. Desde dedo dedicaram-se a música folclórica do zabumba – que era o encanto do povo do Sertão e, revelaram-se exímios tocadores, atuando nas festas da região com muito sucesso. Manoel André construiu a primeira Capela do então povoado de Arapiraca, em 1864. No ano seguinte ao inaugurá-la contratou, em Palmeira dos Índios (AL), o Terno de Zabumba dos Ambrósios para acompanhar a imagem que vinha de Bom Conselho (PE). Dessa época até os anos atuais continuam tocando (uns sucedendo os outros) com regularidade da Padroeira. Assim, a primeira geração de zabumbeiros tocou nos primeiros anos da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues. A segunda geração dos Ambrósios tocou até o ano de 1930. A terceira tocou no Novenário de Nossa Senhora do Bom Conselho até 1965 e, a partir dessa data, já continua tocando na festa a quarta geração dos Ambrósios. O simples fato dessa modesta família de músicos animar as festas da cidade, merece um registro especial – não só pela dedicação, mas pela ação contínua através dos anos. Assim, com muita justiça, essas quatro gerações dos Ambrósios passam, automaticamente, a fazer parte da história da antiga Capital Brasileira do Fumo. ” – (Zezito Guedes é historiador, folclorista e artesão)

2. “Nós, arapiraquenses, devemos tratar os componentes deste tradicional terno de zabumba com muito carinho, pois eles tocam na Festa da Padroeira Nossa Senhora do Bom Conselho, recebendo apenas uma pequena contribuição. Eles são testemunhas vivas do passado de Arapiraca! ” – (Januário Leite/Janu é produtor cultural e músico)

Fontes: sites Grupo de Pesquisa Nordestanças/UFAL – Mapeamento do Patrimônio Cultural do Agreste Alagoano e Wikipédia – redações e Zoio TV – Marcelo Amorim, livro Arapiraca Através do Tempo (1999) – Zezito Guedes e jornal Jornal de Arapiraca – Januário Leite/Janu.
BRILHANTES DAS CAVALGADAS [ Toada ] 

Os cantores de toada Zominho Aboiador, Antônio Sobrinho e Nêgo xxxxxx
Aboiador são legítimos representantes da cultura de raiz dos vaqueiros nordestinos.

Perfis dos Integrantes:                                                                                                                  Zominho Aboiador (Manoel Fernandes Neto) – Nasceu, em 12 de fevereiro de 1945, no povoado Lagoa do Curral pertencente ao município de Palmeira dos Índios (AL). Ele é filho de D. Maria e do Sr. Dativo Fernandes da Silva (in memorians).

Ainda jovem descobriu o ritmo das toadas, mas só investiu na carreira de cantor de vaquejada aos 48 de idade, quando formou dupla com o seu sobrinho, Givanildo Fernandes da Silva, e começou a cantar em festas de vaqueiro, em 1992.

Zominho é desquitado de sua primeira esposa há 40 anos, com a qual é pai de um filho, Edson, e de uma filha, Edlane Fernandes da Silva. Depois da separação de sua segunda companheira há 20 anos, ele com a atual companheira é pai de cinco filhos: Andreza, Andréa, André, Juliana e Daiane Fernandes da Silva, além de seu filho adotivo, Joel de Oliveira.

Iniciou em 1992, em dupla, com seu sobrinho, Givanildo Fernandes da Silva, cantando durante três anos aboio/toada em diversos bares de nossa cidade. Depois formou dupla com Antônio Sobrinho (também seu sobrinho), durante 14 anos, e em trio a partir de 2009, com Antônio Sobrinho e Nêgo Aboiador. Só a partir de formar dupla com Antônio Sobrinho, foi que ele começou a participar como convidado em Pegas de Boi no Mato: um tipo de competição em que os vaqueiros participantes usam um traje, popularmente chamado de “incorados”: usando jibão, chapéu de couro e perneiras, e os cavalos uma proteção, chamada peitoral.

Zominho gravou, em 2001, o seu primeiro CD com Antônio Sobrinho e Nêgo Aboiador. Ele já lançou quatro CDs independentes. Suas principais composições são O Sofrimento de Uma Mulher, A Batida de um Caminhão, Moça Namoradeira e Eu Nasci no Meu Sertão (parcerias com Antônio Sobrinho).

Antônio Sobrinho (Antônio Ramos da Silva) – É sobrinho de Zominho Aboiador. Ele aprendeu a ter gosto pela cultura popular com o pai, Sr. José Ramos de Oliveira Filho, cantor de pagode e coco, que também tocava violão nas apresentações de reisado. Aos 13 anos de idade, ficou encantando com as toadas de Vavá Machado & Marcolino que escutava no rádio e passou a admirar ainda mais quando assistiu a apresentação da dupla, em festas de vaquejada e corridas de mourão, e a partir dai passou a cantar toada junto com o irmão, Manoel Ramos, aos 12 anos de idade. A dupla teve o total apoio do pai que deu liberdade para que fossem cantar nas festas da região. A união durou até 1995, quando o irmão decidiu ser zagueiro do Grêmio do Caititus (time de futebol amador do bairo Caititus xxxxx ,em Arapiraca AL).

Em 1985, Zominho e Givanildo desfizeram a dupla de toada e como Antônio também ficou sem parceiro, seu tio Zominho o convidou para formar uma nova dupla. Antônio Sobrinho & Zominho Aboiador passou a ser conhecida como Os Faceiros do Gado. O sucesso da dipla de toada rendeu vários convites para participar de pegas de boi no mato, corridas de mourão, vaquejadas, cavalgadas e cavalhadas; o que tornou a dupla conhecida em toda a região do Sertão e Agreste alagoanos.

De 1995 a 2000, a dupla gravou quatro fitas K7s que eram vendidas nos shows, mas o primeiro CD só foi gravado, em 2001, quando os Faceiros do Gado passaram a ser divulgados nas emissoras de rádio.

Nêgo xxxxxxx
Aboiador – Em 2004, Nêgo Aboiador convidou Antônio Sobrinho para participar da gravação de seu CD, a parceria deu tão certo que Nêgo Aboiador passou a compor um trio com Zomimho e Antônio Sobrinho, deixando então de existir os Faceiros do Gado para dar lugar ao Brilhantes das Cavalgadas. o trio passou a realizar vários shows, mas um problema de saúde fez Zominho se afastar por alguns anos dos palcos, mesmo assim o nome foi mantido em homenagem e respeito a Zominho.

Entre 2005 e 2012, foram gravados mais três CDs de Antônio Sobrinho & Nêgo Aboiador, a última gravação em 2012 contou com a participação de Zominho que totalmente recuperado voltou a fazer shows. Em 2013, os Brilhantes das Cavalgadas receberam premiação da Secretaria de Cultura de Arapiraca (AL) em reconhecimento a preservação das cantorias nordestinas e, em junho de 2014, o trio estava entre os artistas convidados para abrir oficialmente o São João de Arapiraca.

Fontes: Coluna Agreste do xxxxxx CONFERIR
jornal Tribuna Independente (10 de agosto de 2014) – xxxxx autoria
e blog Arapiraca Legal (janeiro de 2012) – Pedro Jorge.

 

CÁRLISSON GALDINO [ Cordelista ]  e Bacharel em Ciência da Computação ]

Encontrei por acaso, um dia desses, o blog Arapiraca Legal que é muito bacana pra quem quer conhecer melhor Arapiraca. O mais interessante deste blog é a apresentação das personalidades arapiraquenses. Inclusive, há uma página sobre mim.  Lá você, também, encontra referências históricas como a fundação da Rádio Novo Nordeste AM, o primeiro automóvel de Arapiraca… O portal está bem amplo.!” – (Cárlisson Galdino, 16/10/2011)

[ Fonte:
carlissongaldino .com. br ]

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Cícero Galdino dos Santos, ex-professor de Ciências, ex-bancário do BB (Banco do Brasil) e atualmente empresário e de Dona Eunice Maria Borges Tenório Galdino, professora de Português com especialização em Psicopedagogia.

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O cordelista, bacharel em Ciência da Computação e  sócio efetivo da ACALA ( xxxxxx), Cárlisson (Borges Tenório) Galdino, nasceu em 24 de abril de 1981 na
Maternidade N. Sra. de Fátima, em de Arapiraca (AL). Ele é filho do casal D. Erluce e Sr. Cícero Galdino dos Santos (Biólogo e poeta) e D. Eunice Maria Borges Tenório Galdino (Professora). Cursou a pré-escola no Jardim Escola Pequeno Polegar. Todo os ensinos Fundamental e Médio (Na época chamados de primeiro e segundo graus), foicursado no Colégio Normal São Francisco de Assis. Desde o início teminteresse pela leitura. Aos oito anos de idade já tinha lido a coleção de Monteiro Lobato, fato sempre lembrado com orgulho por seus pais. O irmão de Cárlisson Galdino tem um irmão (Cleberson) e duas irmãs (Evelyn e Ellen).
Cárlisson fez parte de um dos primeiros grupos de RPG de Arapiraca. RPG é um jogo de representação, onde se interpreta papéis em uma história interativa, onde cada participante ajuda a contar a história decidindo as ações e diálogos de um dos personagens. Também escreveu alguns conjuntos de regras e ambientações para RPG, não publicadas.

Seu interesse pela escrita, aumentou sua produção poética no final do Ensino
Médio, ainda no Colégio São Francisco. Concluindo o curso, prestou vestibular e
ingressou em Ciência da Computação pela UFAL (Universidade Federal de
Alagoas), isso no final de 1998, período no qual passou a morar em
Maceió (AL). Tendo contato com a causa do Software Livre, tornou-se um dos
divulgadores e defensores de uma forma mais compartilhada de tratar o conhecimento como um todo.

Em 2001, publicou o livro Chuva Estelar, pela Edições Catavento. Esta oba literária reuniu cerca de 50 poesias, sendo a maioria delas sonetos.

Dentre tal produção encontram-se dois romances: “Marfim Cobra Sibilo da
Justiça” e “Os Guerreiros do Fogo”. Há ainda um terceiro romance, ainda sendo escrito, chamado Sinas, Copos e Minas.

Há hoje publicada a ambientação para RPG: “Ases Magia no Sangue”, que foi
usada como ambiente para o romance “Marfim Cobra”. Na área dissertativa,
está disponível o livro online “Nós Temos os Fontes”, e na área técnica de
Informática o “Manual JavaScript”. Em 2006, foi publicado online o “Cordel do Software Livre”, que também pode ser encontrado no site.

Ratificando ainda sua presença mais forte na Internet, Cárlisson tem também
blogs, que podem ser considerados como colunas independentes ou diários de
notícias. Além do blog principal, que faz parte do seu site, tem um blog
exclusivo para tratar de projetos de software livre que ele desenvolve, dentre outros.

Em 1º de outubro de 2001, começou estágio no NPD (Núcleo de Processamento de Dados) da UFAL, depois foi contratado como assessor de tecnologia da Controladoria Geral do Estado.
Representando a UFAL, foi em 2003 a São Paulo, junto com um funcionário
(Reinaldo Cabral) e outro estagiário (Alex Muller), apresentar no Congresso
Nacional de Informática Pública daquele ano um trabalho desenvolvido por
toda a equipe do NPD.Na controladoria, além de desempenhar tarefas como apoio aos usuários, manutenção do site, instalação de máquinas e gerência de rede, iniciou um processo de migração para Software Livre.

Recebeu o diploma de bacharel no dia 29 de setembro de 2004. A medida de
2005, ingressou na primeira turma do curso de pós-graduação lato sensu
Produção de Software em ênfase em Software Livre, um curso semipresencial
(feito a distância, mas com parte das avaliações sendo presenciais) na
Universidade Federal de Lavras, Sul de Minas Gerais. Concluindo após um ano, em junho de 2006.
Na área de desenvolvimento de Software Livre, seu primeiro projeto foi um
editor de textos simples, o Cyber Editor, que apesar de simples chegou a ser
citado em uma sessão de indicação de softwares gratuitos da Revista “Veja”,
na edição especial “Vida Digital”, publicada em agosto de 2000. Outro projeto foi o IaraJS, que se tornou o tema de seu trabalho de conclusão de Curso de Graduação.

Hoje participa do projeto de Software Livre Mozilla Brasil e mantém os
projetos Academia Código Livre, Atomic Wegb Applications, Losango,
SlideShow e Spreader.Em 2006, foi aprovado em concurso público pela UFAL, Campus Arapiraca,
para o cargo de Analista de Tecnologia, integrando a equipe técnica inicial
que administra e dá suporte á UFAL no interior, mais especificamente em Arapiraca, Palmeira dos Índios, Penedo e Viçosa-AL.

[ Fonte: Livro “ACALA: História e Vida”, abril de 2009 ]

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PATETADAS DE ARAPIRACA [ Cordel ]
Autor: Cárlisson Galdino (cordelista, bacharel em Ciência da Computação e  da ACALA)

Quem anda por Alagoas / Pequena nesse Nordeste / E se afastando das praias / Vai em direção ao Oeste / Achará uma cidade / Que fica bem na metade / Do estado, lá no Agreste

Seu nome é Arapiraca / O tema da nossa história / É uma cidade até grande / Se for ver estado afora / É a segunda maior / Só perde pra Maceió / Se ver quanta gente mora

(…)

Hoje com universidades / Com praça pra todo lado / Com bosque, lago, museu /
Um shopping movimentado / Falta ao arapiraquense / Que estude um pouco e repense / Um pouco sobre o passado

Trouxe duas patetadas / Pra você ver que doideira / E sem demorar no papo / Vou dizer logo a primeira / Logo quando começou / O povo daqui trocou / O nome da Padroeira

No ano de 64
No estado de Pernambuco / Em Bom Conselho existia /

Veja bem: era da Guia /

(…)

A segunda patetada / Tem mais sérios resultados / É também pouco mais nova /
Quando ocorre Independência / Ou uma data parecida / Ninguém tem tempo pra festa / Na hora em que é conseguida / É preciso, muitas vezes / Passaram semanas, meses / Pra ter festança e bebida

Foi isso que aconteceu / Na nossa Emancipação / Que foi no final de maio /
Mas mudava a gestão / Do Governo do Estado / E tudo ficou parado / Durante essa transição

Quem pegou esses papéis xxxxxx / Foi José Fernandes Lima / No dia 30 de maio / O governador assina / Mas só no novo governo / Do Pedro da Costa Rego / Que pra festa o povo anima

Como já disse é normal / Atraso à primeira festa / Mas na segunda se ajeita / E em todas depois desta / Aqui, segunda, terceira / Basearam na primeira /
Até hoje a real é esta

Quando vai aparecer / Algum prefeito ou prefeita / Que corrija essa lambança /
(…)

Precisamos de memória / Precisamos de leitura / Menos jogo e novela / Mais arte e Literaura / Buscar a todo momento / Juntar mais conhecimento / Criar uma nova cultura

Precisamos dar valor / À nossa própria cidade / Arapiraca é bem mais que fumo, Igreja e padre / Que time de futebol / Que político sem dó / Cadê nossa identidade?

Vamos amar nossa terra / Corrigir a coisa errada / Estudar nossa história / Ajudá-la a ser traçada / Cada um tem seu papel / Até um outro cordel / (Espero, sem patetada!).

Linha do Tempo:

Jubileu de Prata da ACALA e Projeto Arborizar
Por Cárlisson Galdino ( 27 de junho de 2012 )

2012 – No último dia 15, a ACALA (Academia Arapiraquense de Letras e Artes) comemorou seu Jubileu de Prata. A festa foi muito boa, com presença de muitas autoridades. Por exemplo, tivemos a presença de Francisco Reynaldo especialmente para a solenidade. Ele é o autor do livro ABC das Alagoas, que tenta relacionar todos (as) os (as) escritores (as) e iniciativas de escritores (as), em nosso estado.

Outro acontecimento durante o Jubileu foi o lançamento do Informativo da Acala, uma revista de tiragem anual que traz textos dos acadêmicos e existe há dez anos. Nesta edição do informativo, que é distribuído gratuitamente, meu texto foi o prólogo de Escarlate III: Continentes Irmãos.

Projeto Arborizar
Meu pai, Cícero Galdino, tomou posse nessa solenidade, tornando-se também meu confrade na Academia. O artigo que ele fez para esta edição do informativo foi sobre um projeto dele a favor do meio ambiente, o Projeto Arborizar, que foi publicado esses dias no blog Arapiraca Legal.

[ Fonte: carlissongaldino .com.br

[ Fonte:
carlissongaldino .com. br ]

Fontes: site Carlisson Galdino – Cárlisson Galdino

 

CARTUXO VALDEMIR FERREIRA/CORDELISTA, O GANDHI DO NORDESTE                Raul Gonçalves
Não sei porque o poder Público tem tanta dificuldade em reconhecer os valores de Arapiraca. Cartuxo é uma autoridade da literatura de cordel, e não se vê nenhuma homenagem a uma pessoa que tanto se dedica à cultura de nossa cidade.

Cícero Brito
Cartuxo é uma expressão da arte na Literatura de Cordel de nossa cidade e uma pessoa autêntica que nos orgulha como Arapiraquense!

Célia Madeiro Aprato Pinheiro
Me orgulha muito ser amiga desse ser fantástico que é o grande Cartuxo. Um Viva para ele!!!

fonte:
José George (CONFAA)

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“Meu maior objetivo é investir na literatura de cordel ensinando os jovens a valorizar o conhecimento da região, e a receptividade das pessoas tem sido muito boa, sobretudo das crianças. Quero ver os jovens lendo coisas boas, ao invés de assistir a xxxx
programas como Big Brother (Globo) e A xxxx
Fazenda (Record), que deturpam os valores da nossa sociedade. Essa foi uma maneira divertida que encontrei para incentivar o hábito da leitura entre as crianças, além de ensinar um pouco. Eu nunca havia escrito nada ligado à literatura ou poesia. A ideia de produzir literatura de cordel surgiu de repente, após eu completar 54 anos de idade. As ilustrações dos meus livros são feitas pelo amigo, Paulinho da Julita, que reside em Girau do Ponciano (AL). Faço tudo com muito esforço e não recebo nenhuma compensação financeira. Meu sonho é contar com o apoio para confeccionar os livros e distribuir gratuitamente nas escolas”, completou.” – (Cartuxo Cordelista)

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CORDELISTA ARAPIRAQUENSE DA “GEMA”!
Por Lourdes Rizzatto (jornalista e fotógrafa)

“Valdermir Ferreira, poderia ser uma “figura comum”, entre tantos outros, que, sentado no banco da praça mais cultural de Arapiraca: a praça Luiz Pereira Lima (antiga Praça da Prefeitura), relembra a infância tendo com “pano de fundo” uma das escolas públicas, em que estudou (Escola Municipal Hugo Lima). Ele, aos 11 anos de idade, começou vender picolés para ajudar na renda familiar e, depois, ainda adolescente foi entregador de botijões de gás. Cartuxo (seu apelido desde criança) sempre soube que os estudos seriam a “mola mestra” para alcançar os seus objetivos profissionais, e foram eles que permitiram, durante anos, realizar-se como funcionário do BB (Banco do Brasil).

Mas, o que parecia improvável para Valdemir aconteceu, aos 55 anos de idade. Em uma manhã de sol fervilhante, em Arapiraca (AL): a “Capital do Agreste Alagoano”, como se tivesse levado uma “descarga elétrica”, sem se dar conta, Valdemir Ferreira, estava dando vida, ao Cartuxo Cordelista, ao escrever as primeiras rimas com o simples objetivo de ocupar com métricas, sextilhas ou agalopados.

Cartuxo: – seu apelido desde criança -, não colocou rédeas, em sua imaginação, e simplesmente “mergulhou” num “admirável mundo novo” se permitindo a elaborar cordéis. Em sete anos, ele já escreveu 82 livros dedicados a este gênero literário. O seu grande orgulho é a criação de uma anáfora com 30.000 versos, 6.000 estrofes de cinco versos, utilizando como mote as seguintes palavras: sem, nada, por que?, chega e pare.

Apesar de possuir uma mente produtiva e inquieta, apenas oito xxxxxxx
de seus trabalhos literários foram editados pela Agbook. Os demais estão “engavetados” esperando por patrocinadores (as). E, seguindo a máxima do ditado polar “santo de casa não faz milagres, para os conterrâneos, Cartuxo ainda é pouco ou quase nada conhecido e reconhecido. Mas, um dos
motivos que contribuíram para este cordelista não desistir de sua trajetória artística foi um convite que chegou, em 2015. Após a coordenação da 9ª edição da FLIPOÇOS (Feira Literária de Poços de Caldas-MG), encontrá-lo através das redes sociais, o convidando para participar deste tradicional evento. Cartuxo Cordelista, foi o único representante nordestino desta feira literária, ministrando palestras e oficinas para crianças,
adolescentes, idosos, cadeirantes e deficientes visuais. Realmente foi um momento ímpar que ele guardará para sempre, em sua memória.

Atualmente, Cartuxo realiza trabalhos voluntários para ensinar aos jovens de escolas públicas a escreverem cordéis. Em 2017, ele viveu uma grande emoção quando os alunos da Escola Estadual Padre Jefferson de Carvalho escolheram o livro de sua autoria intitulado “O Padre e o Ladrão de Galinhas” para teatralizá-lo numa apresentação cênica estudantil.

Para este ano (2018), tem os projetos de uma exposição no Museu Zezito Guedes, sob a curadoria da jornalista Lourdes Rizzatto, além de viagens para Olinda (PE) e Santo André (SP) para a divulgação de seu trabalho literário.

Para conhecer um pouco mais sobre esta personalidade arapiraquense – que teve a vida transformada pelo cordel – Lourdes Rizzatto (jornalista e fotógrafa)

Obras Publicadas (Editora AGBOOK:
* A BANDA DOS BICHOS; anos
* A BICHARADA EU VI…;
* A BOCA;
* É DOLOROSO VER…;     * Nas Voltas Que o Mundo dá.

Fonte: coluna “Agreste” do jornal “Tribuna Independente” (6 e 7/01 de 2018) – Lourdes Rizzatto.

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PERFIL – Cartuxo Cordelista, “O Gandhi do Nordeste” – Por Pedro Jorge

O arapiraquense,

Valdemir Ferreira é o nome de batismo do poeta-cordelista,Cartuxo Cordelista. Ele é filho de D. Flora xxxxxx
(costureira aposentarda) e do Sr. Emídio xxxxx
(mecânico, in memoriam). Cartuxo passou toda a sua infância e adolescência na rua Boa Vista e atualmente reside na rua Estudante José de Oliveira Leite. Começou a trabalhar, aos 11 anos de idade, vendendo picolés e aos 13 entregava botijões de gás. Antes de ingressar no BB (Banco do Brasil), onde trabalhou de 1981 a 1997, lecionou Matemática na Escola Municipal Hugo Lima e trabalhou em uma empresa multinacional de beneficiamento de tabaco.

Valdemir é casado com D. Zélia e, é pai de quatro filhos e avô de João Vinícius.

São 90 livros produzidos, alguns contando com os desenhos e ilustrações de Paulinho da Julita (Girau do Ponciano AL). Cartuxo Cordelista continua na luta pela realização de seu sonho de ver os seus cordéis publicados, dando assim a sua contribuição para o crescimento cultural de todos nós. Ele é um grande divulgador da literatura de cordel, que nasceu em Portugal e se tornou popular aqui no Nordeste brasileiro, ajudando a ensinar durante décadas o nordestino a ler. A sua meta é conseguir um patrocinador que esteja interessado em financiar e divulgar esta importante arte popular.
CORDEL CONTRA O ANALFABETISMO Por Davi Salsa ( 31/01/2010 )

Fonte: jornal “Tribuna Independente”, 31 de Janeiro de 2010.

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TV & MULHER – AGRESTE Por Lourdes Rizzatto ( 07/08/2011 )

Fonte: Jornal “Tribuna Independente”, 07/08/2011. / Fonte: Roberto Gonçalves , 17/08/201

Fonte: site tribuna hoje – Davi Salsa

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Linha do Tempo:
2014 – A convite de Gisele Corrêa Ferreira (GSC – Eventos Especiais: A Grife de Sucesso em Eventos), Cartuxo Cordelista, representou Alagoas na 9ª edição da FLIPOÇOS (Feira Nacional do Livro) realizada no período de 26/04
a xxxxxx
4/05, em Poços de Caldas (MG). Como tema principal o festival abordou A Cultura Popular na Arte da Literatura, cujo assunto é amplamente do conhecimento de Cartuxo.
A cidade mineira recebeu escritores (as) brasileiros (as) e estrangeiros (as). A FLIPOÇOS é a segunda mais importante do país. O patrono do evento foi o escritor, Ferreira Gullar.
Mas o talento do cordelista alagoano tem uma particularidade que o torna uma atração bastante esperada pelos organizadores e participantes da feira literária.

Uma licença poética que torna o escritor o único neste gênero de Cordel em todo o Brasil

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PARABÉNS, CARTUXO CORDELISTA!
Autor: José Carlos Gueta, O POETA DO ABC (Santo André/SP, 20/09/2017)

1. Parabéns, / Cartuxo Cordelista! / Você é um artista / Poeta extraordinário / Levanta a bandeira / Da arte e da cultura / Nossa nação inteira / Paz e amor procura

2. O poeta preocupado / Com meio ambiente / Quer deixar o legado / Para o povo carente / Pensa no estudante / E progresso escolar / Leva a poesia avante / Versos para ensinar.

ARAPIRACA, VALORIZE CARTUXO CORDELISTA
Autor: José Carlos Gueta, O POETA DO ABC (Santo André/SP, 13/02/2018)

1. Povo de Alagoas conclama / Nosso Cartuxo é talentoso / Em Arapiraca ele tem fama / Em São Paulo é famoso / Reconhecimento reclama / Mas o Cartuxo é vitorioso / Pois todo seu povo o ama / Com crianças é carinhoso

2. Adulto seu nome proclama / E o seu cordel é engenhoso / Ele tira o paciente da cama / Acalma quem fica nervoso / Seu poema a alegria chama / Tem um mundo maravilhoso / Nos versos que ele declama / Cartuxo é um poeta valoroso!

OBRIGADO, ARAPIRACA! [ Acróstico ]*
Autor: José Carlos Gueta, O POETA DO ABC (poeta Santo André/SP e membro honorário da ACALA)

O nosso mundo é pequeno!
B astante gente assim diz…
R espondo com olhar sereno
I nspirado neste seu povo feliz
G rande Arapiraca lugar pleno
A mizades importantes eu ali fiz
D ali um cidadão se destaca
O grande poeta de Arapiraca

A pelido: O Gandhi do Nordeste
R epresenta a cultura neste local
A voz que clama em todo Agreste
P reocupa-se com as crianças afinal
I nclusive na leitura infantil investe
R ealmente ser seu amigo é legal
A mor seu pela cultura é inconteste
C om poesia na escola é primordial
A tendendo de Norte, Sul, Leste e Oeste!

O PADRE E O LADRÃO DE GALINHA [ Acróstico ]*
Autor: José Carlos Gueta, O POETA DO ABC (poeta, Santo André/SP)

O nosso país é carente de cultura

P recisa levar a literatura na escola
A rapiraca faz o uso desta estrutura
D edicados alunos dão show de bola
R epresentando a sociedade madura
É a vontade popular que se extrapola

E Cartuxo Cordelista é autor da peça

O seu valor cultural ninguém impeça

L embrado será pela sua biografia
A sua extensa obra é reconhecida
D eixa um legado de amor e alegria
R ecebeu uma homenagem em vida
A nova geração mostra maturidade
O s seus olhos brilham de felicidade

D esfrutar cultura é direito primordial
E o jovem estudante tem o potencial

G anham todos valorizando os autores
A escola, professores alunos também
L embro que a formação de doutores
I nfluência o cidadão na busca do bem
N ossos estudantes buscam os valores
H omenagem merecida, mestre Cartuxo!
A literatura de cordel é o verdadeiro luxo.

Comentário:
Cartuxo Cordelista, foi homenageado pelos (as) alunos (as) e professores (as) da Escola Padre Jeferson de Carvalho, de Arapiraca, com a encenação da peça baseada em seu cordel intitulado O Padre e o Ladrão de Galinha.” – (José Carlos Gueta, O POETA DO ABC)

  • José Carlos Gueta, O POETA DO ABC é poeta Santo André (SP) e sócio honorário correspondente, em São paulo, da ACALA.

Homenagens:
1. “Cartuxo Cordelista dá o exemplo de que a poesia popular nordestina – mais precisamente a literatura de cordel –, pode baixar os índices de analfabetismo e melhorar o aprendizado das crianças no interior de Alagoas. Autor de mais de 50 folhetos impressos coloridos em papel off-set, o ex-bancário intitula seu trabalho de novo cordel. Ele, mantém a tradição do cordel antigo com versos rimados e estrofes curtas, mas está inovando o trabalho com a escolha de temas ligados à ecologia, prostituição infantil…” – (Davi Salsa é jornalista, 31/01/2010)

2. “O trabalho do cordelista, Cartuxo, é excelente. Já li três livros de cordel de sua autoria e achei todos bons, com histórias interessantes e divertidas!” – (Valter Plácido Santiago Jr., 12 anos de idade, é estudante da 5ª série do Ensino Fundamental I da Escola Municipal Hugo Lima, 31/01/2010)

3. “Cartuxo Cordelista, está desenvolvendo mais um projeto cultural voltado á educação. Após lançar o ABC dos Bichos, agora ele está empenhado na Cartilha ABC que visa estimular a alfabetização com rimas. O ilustrador Paulinho da Julita de Girau do Ponciano (AL), também, abraçou a causa.” – (Lourdes Rizzatto é jornalista e fotógrafa, 07/08/2011)

4. “O arapiraquense, Cartuxo Cordelista, vem dedicando grande parte do seu tempo escrevendo versos em cordéis abordando vários temas, a exemplo do tema pedofilia colocando como foco principal os cuidados básicos para enfrentar o perigo alertando pais (mães), professores (as) e crianças. Cartuxo, também, aborda temas com foco na literatura infantil com ilustrações como o ABC dos Bichos, ABC Infantil, Banda dos Bichos, O Vendedor de Bananas e Sinfonia dos Bichos. O poeta lamenta da falta de apoio e incentivo do Estado e Município. Explicou que recebeu umconvite da Biblioteca Belmonte (São Paulo) e não teve como cumprir o compromisso para expor o seu trabalho por falta de patrocínio. Apesar da falta de apoio e incentivo, Cartuxo não desanima e a cada dia busca mais inspiração para escrever novos temas atuais preservando e divulgando a cultura popular, as raízes e a cultura nordestina.” – (Roberto Gonçalves é jornalista, 17/08/2011)

5. “Cartuxo Cordelista, dá o exemplo de que a poesia popular nordestina, mais especificamente a literatura de cordel, pode ser uma importante ferramenta na educação de crianças, adolescentes e adultos. Autor de 12 cartilhas em cordel, Cartuxo conseguiu, com recursos próprios, a publicação da cartilha ABC Infantil Aprendendo a Respeitar a Vida. Na cartilha, o cordelista arapiraquense traduz em texto simples e divertido as principais lições de educação para o trânsito, incluindo as formas seguras de atravessar as ruas, obedecer e respeitar os sinais de trânsito e trafegar com bicicletas, motos e outros veículos.O escritor diz que as xilogravuras são feitas pelo amigo e parceiro Paulinho da Julita, que mora na Cidade de Girau do Ponciano (AL). “Meu maior objetivo é investir na literatura de cordel ensinando os jovens a valorizar o conhecimento da região, e a receptividade das pessoas tem sido muito boa, sobretudo as crianças. Quero ver os jovens lendo coisas boas, ao invés de assistir a alguns programas de tevê que deturpam os valores da nossa sociedade”, comenta.

Ele lançou, recentemente, um blog para divulgar seus trabalhos. Apesar disso, Cartuxo reclama da falta de apoio para produzir seus livros de cordel. Cartuxo Cordelista pretende publicar um cordel contando a história de Arapiraca e participar da Bienal do Livro, neste ano em Minas Gerais.

Seus trabalhos fazem parte do Projeto Alfa Cordel. A cartilha foi impressa com tiragem de 2.500 exemplares, em uma gráfica de São Paulo. O livreto contém 16 páginas com ilustrações e textos educativos. “Estamos na semana do início do Carnaval, e acredito que a cartilha pode ser aproveitada para educar crianças e, sobretudo, os adultos acerca dos cuidados para evitar acidentes e atropelamentos.” – (Davi Salsa (14/02/2012)

6. “As Proezas do É de autoria de Cartuxo Cordelita, tem 2.000 versos começados com o verbo ser na 3ª pessoa do presente do indicativo. A sua poética o torna o único no gênero da literatura de cordel. Ele é autor de dezenas de livretos com temas voltados, principalmente, para a educação de crianças e adolescentes. Mas o talento do cordelista alagoano tem uma licença poética que torna o escritor o único neste gênero de cordel em todo o Brasil.” – (Davi Salsa, 30/03/2014)

7. “Cartuxo , vem desenvolvendo um bom trabalho poético. Este cordelista é apaixonado pela natureza e conhecido por muitos (as). Hoje, seu nome tornou-se nacionalmente conhecido. Parabéns, por sua atuação e por representares os poetas de cordel do Nordeste brasileiro na FLIPOÇOS!” – (Cicero Galdino é biólogo, poeta e membro da ACALA – 27/04/2014)

8. “O trabalho de Cartuxo Cordelita é simples, singelo e traz xxxxx
em seu conteúdo o natural e o belo fomentando a cultura de nosso querido país verde e amarelo. Participar da edição do seu livro
infantojuvenil xxxxx
foi de grande importância e enorme prazer. Seu livro está disponível para o leitor ávido por literatura de qualidade. Deus o abençõe, amigo! Parabéns, Pedro Jorge, pela divulgação dos artistas de Arapiraca e região, especialmente ao poeta Cartuxo Cordelista! Você merece toda nossa estima e consideração!” – (José Carlos Gueta, O POETA DO ABC; 05/08/2016)

Raul Gonçalves
12. Não sei porque o poder Público tem tanta dificuldade em reconhecer os valores de Arapiraca. Cartuxo é uma autoridade da literatura de cordel, e não se vê nenhuma homenagem a uma pessoa que tanto se dedica à cultura de nossa cidade.

Cícero Brito
13. Cartuxo é uma expressão da arte na Literatura de Cordel de nossa cidade e uma pessoa autêntica que nos orgulha como Arapiraquense!

Fontes: Facebooks José Carlos Gueta, José George (CONFAA) e Cartuxo Cordelista Ferreira, jornal Tribuna Independente – xxxxxx
e, blogs Poeta do ABC – José Carlos Gueta e Arapiraca Legal.
PAI ALEX GOMES/COCO DOS GOMES,  O Patriarca dos Gomes                                “Atualmente, resido na zona urbana de Arapiraca, onde mantenho o Ilè Axé Odadara Xangô Agodô e a Fazendinha de Zé da Pinga. Junto com meus (minhas) filhos (as) do Axé e outros (as) parceiros (as) criei, no ano de 2005, a ONG Casa de Caridade de Candomblé Ilè Axé Odadara Xangô Agodô. Esta ONG, liderada por mim, vem desde sua criação se dedicando ao enfrentamento das desigualdades sociais, por meio da cultura, sobretudo as de matriz Nagô Juremeira.” – (Pai Alex Gomes/)

Pai Alex Gomes/Alex Gomes da Silva é Mestre de Cultura Popular. Ele é o Patriarca dos Gomes/Coco dos Gomes. Tocador de pífano, aprendeu, ainda menino, a tocar este instrumento na cidade de Igaci (AL): onde nasceu e viveu até seus 11 anos de idade. Morou, em Maceió (AL), durante a adolescência e lá pôde conviver com mestres (as) da cultura popular. Aos 19 anos, passa a residir na comunidade quilombola Carrasco (zona rural de Arapiraca/AL), criando seu primeiro terreiro de Candomblé, permanecendo neste local por alguns anos.

Linha do Tempo:
2015 – CINEMA – Iniciativa abordará cultura afrodescendente no interior de Alagoas

Uma pesquisa desenvolvida pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Estadual de Alagoas (NEAB-Uneal), com a coordenação do professor Clébio Correia de Araújo, vai subsidiar a construção do documentário ‘O juremeiro de Xangô’, com direção da premiada cineasta Arilene de Castro. As gravações estão previstas para serem iniciadas ainda este ano, em Arapiraca. O projeto do filme foi selecionado pelo edital Curta afirmativo 2014: Protagonismo de Cineastas Afro-Brasileiros
na produção audiovisual, do MINC (Ministério da Cultura), e vai receber o aporte financeiro no valor de R$ 100 mil para a execução da obra.

2017 – O Teatro Hermeto Pascoal recebeu, no dia 18 de agosto, a apresentação musical Coco de Raiz ao Pop, com o multiartista, Igor Machado (Coco Pop Xote Novo), e o Pai Alex Gomes (Coco dos Gomes): ambos do estado de Alagoas. A apresentação fez parte do Projeto SESC das Artes – Arapiraca. A partir das relações artísticas que “Pai” Alex Gomes e Igor machado estabelecem com o universo poético musical de Alagoas, sobretudo das ligações com as tradições de matrizes Nagô Juremeiras que atravessam rios, mares e sertões, faz surgir a ideia de Coco de Raiz Pop, cuja proposta é trazer aos palcos a arte da terra, do chão batido, da voz que ecoa até alcançar outras dimensões, do trupé que afirma: “Esse chão é nosso!”. Em 2014, Igor Machado conheceu Alex Gomes, O Patriarca dos Gomes; a partir de pesquisas para o docunetário intitulado O Juremeiro de Xangô. O projeto foi aprovado pelo MINC (Ministério da Cultura), através do dital “Curta Afirmativo – 2014”: Machado assina como roteirita, diretor assistente e trilha musical. Igor machado, em 2012, é contemplado no edital “Microprojetos da Bacia do São Francisco”, para então produzir e gravar, ao lado do coletivo por ele articulado, Arteiros S/A, o disco Coco Pop Xote Novo, fazendo com que o grupo aprofundasse suas buscas na música sem, contudo, perder o diãlogo com a literatura, e com as artes cênicas e circenses. Foi começando como “riacho” que ,o Coco Pop Xote Novo, “desaguou” na 7ª Feira dos Municípios de Alagoas, em janeiro de 2013. Em seguida, nas Festas dos Santos Juninos de 2013, compondo as programações das cidades de Arapiraca, Maceió, Traipú, Craíbas (AL) e outras. Passaram pela Feira da Reforma Agrária de Arapiraca e por várias outras apresentações. Igor Machado, concorreu e foi contemplado no edital Mais Cultura nas Escolas do MINC/MEC.

Homenagem:
“Fizemos um projeto para falar da Jurema Sagrada, que é uma religião afro-ameríndia criada no Nordeste. A Jurema é o retrato da diversidade cultural brasileira. Seu lastro ritual vem da pajelança indígena e do uso da fumaça como instrumento de cura. O Candomblé e a Jurema Sagrada serão retratados a partir do trabalho do Pai Alex, cujos terreiro e templo estão localizados em Arapiraca. A ideia é tratar desse tema a partir da narrativa da vida do Pai Alex e seu duplo pertencimento ao Candomblé e à Jurema!” – (Clébio Correia de Araújo é professor e pesquisador, 2015)

Fontes: jornal Jornal de Arapiraca (coluna Janu) – Janu (Januário Leite) e site Gazeta Web – Assessoria.

CURIÓ DE ALAGOAS [ Ex-Curió & Verdelinho, Embolador ]                                                  “Nós artistas, precisamos de mais espaço para mostrarmos os nossos trabalhos artísticos. A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo xxxxx deveria nos dar mais apoio para podermos divulgar nossa arte. Reinvidicamos um espaço na Pça. Marques da Silva, onde outrora sempre nos apresentamos, para que possamos continuar desenvolvendo e divulgando a nobre arte da embolada! Alguns projetos foram apresentados por nós, com a contribuição de simpatizantes, para participação em encontros da categoria em festas, mas devido a falta de apoio público, ficamos de fora!!” – (Curió)

Geraldo Evaristo da Rocha é o nome de batismo do embolador, Curió de Alagoas (ex-Curió & Verde Linho). Ele nasceu, no dia 20 de abril de 1949, na cidade de Cacimbinhas (AL).
Ele está radicado em Arapiraca (AL) desde 1970. Neste ano conheceu o Verde Linho (Francisco de Assis Gomes), formando a antiga dupla Curió & Verde Linho. Em seu currículo consta várias apresentações, ao lado de Verde Linho e de outros parceiros, em diversas cidades a exemplo de Guatipuru (PA), Aracaju (SE) e outros municípios.
Curió de Alagoas já participou de um comercial de TV, divulgando o Fumo Coringa. Ele se apresentou no programa televisivo Terreiro da Fazenda, (apresentando pela saudosa Clemilda), em Aracaju, na inauguração da Rádio Gazeta FM de Arapiraca, entre outros importantes eventos culturais.

Curió é casado com Da. Josefa Maria da Rocha, e pai de seis filhas Francisca Maria, Sandra Maria, Gilvaneide Maria, Míriam e Maria da Rocha. xxxxxxx

Curió & Lavandeira

Linha do Tempo:
1988 – Curió & Verde Linho e outros emboladores, violeiros e repentistas protestaram contra a falta de apoio á cultura popular em Arapiraca. Eles reclamaram da ausência de projetos para a divulgação destas manifestações, que eram tidas como atrações aos (as) visitantes e moradores (as), principalmente às segundas-feiras, dia em que acontece a Feira Livre. Neste local estes artistas insistem em levar adiante a tarefa de cantar, em versos e prosas os valores da região onde vivem.

2011 – A dupla de emboladores, Curió & Verde Linho, gravou uma participação especial no DVD Cultura na Praça (produzido por Afrísio Acácio do Acordeon).

Fontes: blog Arapiraca Legal – Pedro Jorge e jornal Tribuna Independente(coluna Agreste do caderno Tribuna TV) – Lourdes Rizzatto.

 

DESTALADEIRAS DE FUMO DA CANAFÍSTIULA & JABABOYS

Destaladeiras de Fumo de Arapiraca da Vila Fernandes.

Destaladeiras de Fumo da Canafístula & Jababoys.
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Memorial Resgata História da Mulher no Agreste de Alagoas
Por Davi Salsa ( Repórter* /com colaboração da Jornalista Mônica Nunes )

Arapiraca (Sucursal) – Elas já não queimam mais sutiãs em praça pública, mas o fariam de novo, caso necessário. Afinal, as lutas e vitórias femininas não têm limites.

Uma história deixada por lideranças que marcaram suas vidas, em busca de novas conquistas, sobretudo nas áreas social e política e que estão sendo resgatados no Agreste alagoano, com a implantação do Memorial da Mulher Ceci Cunha.

Inaugurado no dia sete de março deste ano, não por acaso na véspera do Dia Internacional da Mulher, o espaço funciona nas imediações do Parque Municipal de Arapiraca, sendo mantido pelo poder público local.

O memorial tem o nome da ex-Deputada Federal Ceci Cunha, uma das mais expressivas lideranças políticas de Alagoas e que foi brutalmente assassinada a tiros de espingarda. Ceci Cunha faleceu no dia 16 de dezembro de 1998, momentos depois de ter sido diplomada deputada, em solenidade ocorrida no Fórum de Maceió.

A parlamentar foi executada juntamente com três familiares: o esposo Juvenal Cunha, o cunhado Iran Carlos Maranhão e a sogra da irmã, Ítala Neide Maranhão Pureza. Conhecida como “Chacina da Gruta”, o crime ganhou repercussão nacional. Médica obstetra, Ceci Cunha foi a primeira mulher eleita para a Câmara Federal por Alagoas.

Para Mulheres e Homens

Dotado de moderna estrutura, o Memorial da Mulher abriga obras, documentos e relíquias que relatam a história da participação feminina na construção da história de Arapiraca e de outros Municípios agrestinos.

A ideia é ultrapassar os limites da conservação de documentos, entrando na interatividade possível, via da Era Moderna, entrelaçando fatos do passado, presente e do futuro.

O Memorial da Mulher ocupa uma imponente localização na área de requalificação urbana do Centro da Cidade. É um dos únicos do País no gênero, com similar apenas no Rio Grande do Norte.

O espaço dispõe de auditório para 50 lugares, galeria, sala de reuniões, santuário, praça lateral e jardins. Sobre ele, um mirante com espaço para apresentações e transformado em área de lazer onde o público joga xadrez, jogo-de-dama, entre outras diversões.

Num toque bem feminino – e franqueado a todos – o local tem ainda um Café Cultural, com balcão para visitantes – disponível para a degustação de informações de temas voltados para a história da identidade feminina no Município.

A visita ao mundo das mulheres também é possível através de painéis fotográficos e de documentários com relatos de personalidades femininas.
O memorial tem ainda parceria com grupos da sociedade civil organizada, a exemplo da Associação dos Idosos e das Empregadas Domésticas, além de secretarias de governo, escolas, entre outros segmentos sociais.

O local virou símbolo e uma justa homenagem do povo às mulheres que se destacaram em diversos segmentos da atividade econômica, social e política na região.

Canto das Destaladeiras Escapa da Extinção

A música ainda não é conhecida da indústria fonográfica – e tampouco toca nas rádios brasileiras – mas é, digamos, um hit entre os milhares de trabalhadores da agricultura de Alagoas e já vem sendo cantada em palcos de todo o País.

Os versos fazem parte de um conjunto de mais de 50 canções – já catalogadas – e que irão fazer parte do CD a ser lançado pelo Grupo de Destaladeiras de Canafístula – movimento cultural genuíno de Arapiraca, formado oficialmente no ano passado.

O álbum e um vídeo serão elaborados com recursos adquiridos por meio do Prêmio Culturas Populares, promovido pela Secretaria da Diversidade, do Ministério da Cultura, e que contemplou o Ponto de Cultura de Arapiraca “Cultura para o Desenvolvimento”.

O resultado desses trabalhos tem endereço certo e vai muito além dos fãs e admiradores que o grupo pretende conquistar: será entregue ao Memorial da Mulher Ceci Cunha. “ Será um presente que elas mesmas irão dar ao local, ampliando o acervo e deixando registrando um pouco da história dessas mulheres que fizeram o progresso da Cidade”, destacou a presidente da Associação de Moradores de Canafístula, Mariângela Lopes Barbosa, vista como um anjo-da-guarda entre as 20 destaladeiras-cantoras.

Mulheres como a Senhora Angelina da Silva, 72, viúva, mãe de oito filhos. Aposentada, ela vivia, até então, em estado permanente de depressão. “Todos os dias eu arrumava minha mortalha. Agora, eu nasci de novo”, desabafou.

Quem Canta os Males Espanta

Hoje elas são, sem exceção, o retrato fiel da alegria e do entusiasmo. Duas vezes por semana ensaiam a coreografia e a voz. Na agenda, aulas de canto em escola de música patrocinada pela Prefeitura de Arapiraca. Tudo para aprimorar uma vocação natural nascida através do ofício de destalar e juntar as folhas de fumo.

A profissão, multiplicada na região, por conta da ascensão da cultura do fumo, era praticada em grandes salões que reuniam milhares de pessoas. Numa jornada de trabalho que atravessava a madrugada, na época em que os rádios eram raros, era comum – e necessário – que surgisse algo que divertisse o grupo, mesclado por homens e mulheres.

Coube a elas, no entanto, a criação de uma espécie de brincadeira e que passou a ser levada a sério por quase quatro décadas. A partir de um mote nasciam os versinhos.

“Podia ser a fome, uma namorico novo ou até uma briguinha”, explicou Ana Xavier, 62, destaladeira por mais de 50 anos e cantora do grupo desde sua fundação. O canto, cantado na forma de quadrilhas, sextilhas ou até pé quebrado ( quando a rima não é obrigatória ), ultrapassou anos, atravessou gerações, mas não resistiria aos novos ritmos da vida moderna.

A aplicação das leis trabalhistas, por exemplo. Afinal, já não é mais permitida a jornada de trabalho ampliada, a presença das crianças no trabalho e a chegada dos aparelhos eletrônicos trazendo músicas para os mais variados gostos musicais.

Mesmo resgatadas através do livro do Historiador Zezito Guedes, denominado “As Cantigas das Destaladeiras”, as músicas estavam ameaçadas de extinção, pois não eram mais cantadas. Até que surgiu a primeira iniciativa de renascimento na Vila Fernandes, na zona rural de Arapiraca, e, mais recentemente, a do grupo de mulheres de Canafístula. Felizes da vida, literalmente, elas cantam. Fazem isso sem cerimônia e sobre qualquer pretexto. Ainda como no passado, improvisam ou repetem a ladainha dos tempos em que Arapiraca era conhecida como a “Capital Brasileira do Fumo”.

Tempo em que elas, anonimamente, construíram essa história de desenvolvimento e progresso. Hoje, vestidas em figurino apropriado e produzido por elas, as arrancam aplausos – como na apresentação de Juazeiro, no Ceará. Assim, mesmo com os dias contados para desaparecer dos salões de fumo, as cantadoras-destaladeiras trabalham pela preservação da “espécie”. Fazem isso através do Grupo de Canafístula e da formação de novos cantores formados pelo Projeto Mestres da Cultura Popular Ação Griô, do qual Dona Angelina faz parte.

Nas escolas da rede pública municipal ela dá aulas de Cultura Popular e, mais ainda, de como é possível ser e fazer feliz através da arte. “ Hoje quero viver para cantar muito mais “, garantiu.

Fonte: AL Notícias.

[ Fonte: queremosjustica.com.br ]

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Grupo de Mulheres Resgata Cantos dos Salões de Fumo de Arapiraca
Por G1/AL (16/09/2014)

O cultivo do fumo para a produção de tabaco foi a principal atividade econômica por mais de cinco décadas em Arapiraca. Além das plantações e dos varais onde a produção era colocada para secar, também chamavam a atenção os salões onde o fumo era destalado (retirada do talo), permitindo que as folhas pudessem ser enroladas.

Neste processo, mulheres trabalhavam horas a fio nos salões ou armazéns na destalagem e seleção das folhas para formar o rolo. Em meio ao trabalho árduo de bater e enrolar as folhas, elas criaram cantos e versos que ficaram conhecidos como “cantigas de salão de fumo”. A atividade, que surgiu de forma natural, se tornou um atrativo na época da colheita e acabou deixando o trabalho mais alegre e menos cansativo.

Com o passar dos anos e o declínio da cultura do fumo na região, a atividade diminuiu. Atualmente, nos poucos salões que ainda resistem na região, já não se ouve mais os cantos que embalavam mulheres, homens e crianças. Para resgatar essa atividade que se tornou tradição no período da colheita, um grupo de mulheres revive as cantigas entoadas durante a destalagem nos salões.

O grupo, criado há oito anos, conta com mulheres que trabalhavam na colheita e destalação do fumo. Elas se apresentam em Arapiraca/AL, em outras cidades e até estados. A maioria deixou o plantio do fumo há algum tempo e estava sem nenhuma atividade até que decidiu participar da ação de resgate cultural, que começou na associação da Canafístula, bairro tradicional em Arapiraca.

Uma das integrantes, Maria José dos Santos, 62, explica que os cantos surgiram de improviso durante o trabalho. “Era uma forma de espantar o sono. Trabalhávamos durante o dia na colheita e à noite o cansaço batia. Aí começaram a surgir os versos. Uma falava um, a outra completava e a canção vinha de forma natural”, diz.

A destaladeira Severina da Silva conta que no auge do cultivo na região, quando o trabalho era pesado, a única diversão que ela e outras mulheres tinham era cantar nos salões. “Juntava gente para nos ver cantando. Era criança, adulto, velho, de todas as idades. Dava até para paquerar”, brinca.

Severina é a única integrante do grupo que ainda trabalha na destalação do fumo. “Continuo nos salões de fumo, mas o canto agora só com o grupo mesmo. Com o tempo, as pessoas foram deixando de fazer versos. Por isso acho o grupo importante para que todos lembrem como era animado o trabalho no passado”, diz.

As mulheres contam que os temas das músicas são variados. “Fazemos brincadeiras, declarações de amor e até brigamos, mas é tudo para descontrair. Uma vai falando uma coisa e a outra completa com resposta. É até divertido criar os versos”, fala Maria José.

A coordenadora do grupo, Mariângela Lopes Barbosa, explica que, inicialmente, a proposta era de que as mulheres participassem de um grupo de pastoril da comunidade. “Quando as mulheres se reuniram e começaram a lembrar os cantos e versos da destalação, percebemos que essa cultura deveria ser retomada. Que isso era uma coisa da região e não poderia ser esquecido”, fala.

Mariângela explicou que as mulheres começaram a reunir as anotações e lembrar dos versos que cantavam nos salões. O resultado foi uma reunião de mais de 50 cânticos, que começaram a ser ensaiados pelo grupo. “A maioria já conhecia os cantos. Uma começava e logo as outras iam lembrando. O nosso trabalho foi de escolher o que seria ensaiado e quais músicas seriam melhores para as apresentações”, diz.

Depois dos ensaios e organização dos figurinos, as mulheres começaram a se apresentar em festas no bairro. Mas o sucesso foi tamanho que elas receberam convites e saíram para se apresentar em outros locais da cidade.

Com a divulgação, o grupo foi convidado para outras cidades de Alagoas e até para outros estados. Na ocasião, elas também chegaram a gravar um CD com as canções mais populares. “É uma alegria ver a cultura da região ser levada para outros lugares. Onde as mulheres chegam, são bastante elogiadas e isso está sendo muito importante para a autoestima delas e até para a saúde”, observa a a coordenadora.

Melhora da Qualidade de Vida
Para todas as destaladeiras, o grupo foi uma forma de sair da rotina e dar mais motivação para viver. “Vivia em médicos e nunca sabia qual era o meu problema. O que falavam era em solidão e depressão. Depois que eu vim para o grupo, tudo mudou. Nunca mais tive nada. É só alegria agora”, fala a integrante Antônia Barbosa da Silva, 72.

Assim como Antônia, a destaladeira Maria Solange diz que sua vida mudou muito com o início do grupo. “Vivia triste e agora isso não faz parte da minha vida. Tudo é divertimento. Além disso, tem a amizade que formamos. Somos uma família, uma ajuda a outra e isso não tem como agradecer”, afirma.

E não são apenas as destaladeiras que comemoram as apresentações. Com elas, se apresenta um grupo de forró pé de serra que surgiu no período auge da colheita. O “Jababoys” que é composto por três pessoas que acompanha as mulheres durante os cantos.

O sanfoneiro Domingos da Fonseca diz que lembra o período de auge da colheita e que sempre encerrava as safras com uma grande festa. “Participar das apresentações, é reviver as comemorações que viravam o dia após as colheitas. Eu acompanhei os salões de fumo e ouvia as destaladeiras cantando. Esse resgate que é feito pelo grupo é uma renovação para nós e toda a região”, comemora.

Fontes (link): site Sou Mais Arapiraca

JANGADA BRASIL – Destaladeiras de Fumo de Arapiraca

Com a expansão da cultura de fumo em Arapiraca (AL), a partir da década de 1920, cresceu, também a necessidade de mão de obra e assim convergiram para Arapiraca trabalhadores de várias regiões do Nordeste, que foram trazendo em suas bagagens, costumes, folguedos, crendices, seitas, cantos, os quais foram se adaptando à primitiva cultura já existente e assim se concentrou um sem número de cantigas que há mais de meio século são cantadas na época da colheita de fumo pelas mulheres que retiram os talos de folhas de fumo: as conhecidas destaladeiras de fumo.Estando o Município de Arapiraca, situado no Agreste alagoano, entre a Zona da Mata e a do Sertão, essas regiões muito contribuíram e exerceram grande influência na formação dessas cantigas utilizadas nas colheitas. Na Zona da Mata temos o Coco, a Cantiga de Roda, o Reisado. No sertão, o Aboio, a Toada, a Cantoria de Viola, a Cantiga de Eito. Todas essas manifestações folclóricas influíram decisivamente na formação das cantigas de salão de fumo que as mulheres entoam, sentadas no chão, afastando o sono enquanto destalam folhas e que, com o passar do tempo, foram adquirindo características próprias, constituindo uma manifestação do povo da região fumageira…

…Entoando essas cantigas, muitas cantadeiras marcaram época nos salões onde cantavam, tirando os versos: Maria de Lima Araújo, Rosa Leite, Detinha, no bairro Cacimbas. Maria Julieta, Maria Neuza, Amália, Luzia, Rosa Macário, no bairro Baixa Grande; Joana, Regina, Nina Vital, no bairro Alto do Cruzeiro; Júlia, Rosália, Maria de Lourdes, Angelita, no Sítio Mangabeira; Alice Alves, no sítio Lagoa de Pedra; Lourdes Zacarias, Zeza, na Fazenda Pernambucana. Essas cantigas em forma de trovas, (rimas ABCD), sem acompanhamentos musicais, são entoadas em várias vozes, formando um só coro harmonioso no estribilho, com uma só voz no improviso dos versos geralmente tirado pelas líderes do salão. Se o refrão da cantiga agrada em cheio, elas cantam até durante horas; mas, normalmente, as destaladeiras mudam a cantiga para não esfriar o entusiasmo: Essa cantiga já tá veia Tá boa de remendá / Com taquinho de pano novo / Uma agúia e um dedá.

E assim elas estimulam cada vez mais, mantém o salão em permanente alegria, evitando o tédio ou o sono, usando sátiras, ironias, chistes, gracejos espirituosos que são mais das vezes interrompidos por uma algazarra geral:
Eu agora vou casá / Se eu casá eu vivo bem / Se eu ficá no caritó / Não é da conta de ninguém.

E principalmente versos românticos impregnados de lirismo, reminiscências puras do romantismo do século passado que o Sertão nordestino conservou talvez como nenhuma outra região brasileira e que são geralmente dedicados pelas destaladeiras aos rapazes solteiros – bem amados: Eu tranquei na mão um riso / De tua boca mimosa / Quando eu fui abrir a mão / Tava toda cor de rosa.

Existe ainda os versos que as destaladeiras empregam para chamar alguém, fazer interrupções, pedidos, insinuações, juntos aos proprietários como observamos nessa estrofe: Feche a porta e abra a porta / Sem bulir na fechadura / Se eu fosse o dono do fumo / Oferecia rapadura.

Muitos usados também eram os chamados versos de maltratar que as destaladeiras cantam quando querem xingar alguém que não mais desejam: Quem quisé comprá eu vendo / Um amor que já foi meu / Uma banda tá inteira / E a outra a barata roeu.

Como acontece com várias manifestações folclóricas, as destaladeiras também gostam de render homenagens, fazer louvações a lugares, a proprietários, algum visitante, em versos improvisados nos salões de fumo: Oh, que estrela tão bonita / O lado de Murici / Só comparo aquela estrela / Com uma pessoa d’aqui.

Nas cantigas das destaladeiras observamos os mais variados temas: do lírico ao sarcástico, do satírico ao irreverente, do espirituoso ao chamado verso de roedeira, que também é conhecido como paixão recolhida.

Um fato curioso no entanto, nos chama a atenção nessa pesquisa: não conseguimos registrar um só verso contendo reclamações ou desprezo pelo trabalho, não há lamentações nas cantigas da colheita de fumo, daí concluímos que existe um grande contentamento no ambiente onde elas executam a tarefa.

Os temas empregados no apogeu dessas cantigas, nas décadas de 1940 e 50, retratavam o meio ecológico da época: árvores, frutas, flores, pássaros, açudes, que ainda não tinham sido devastados pelo homem , para dar lugar a cultura de fumo.

…Também convém ressaltar que muitas dessa cantigas de salão de fumo já foram publicadas, plagiadas e até gravadas com modificação da letra, da música e do ritmo. Mas, essas cantigas são anônimas, produtos da invenção do povo simples da roça.

E assim, as mulheres trabalham melhor durante horas à fio, na destalagem e seleção das folhas para formar o rolo, em salas, salões ou armazéns utilizados para a tarefa. Essas “cantigas de salão de fumo” como são conhecidas em Arapiraca, sempre constituíram uma grande atração na época da colheita, quando um imensa alegria tomava conta dos salões e ouvia-se a longa distância, a cantilena das destaladeiras. É pena que essas cantigas, autênticas manifestações, tão apreciadas pelo povo, não continuem com a mesma frequência do passado, vítimas que foram à evolução tecnológica implantada na região nos últimos anos da década de 1950, quando em Arapiraca se instalaram importantes firmas internacionais que passaram a explorar o comércio de folhas de fumo, proibindo as destaladeiras de cantar no trabalho de seleção das folhas, alegando que, além de fazerem barulho, diminuíam a produção diária dos armazéns. Hoje, elas trabalham caladas nos armazéns, sem conversar ou fazer qualquer ruído.

As cantigas tiveram seu período áureo nas décadas de 1940 e 1950; até o ano de 1959 as “destaladeiras” cantavam muito nos salões de fumo e se deleitavam, cantando versos de amor o dia inteiro, numa alegria contagiante e que atingia o seu ponto máximo no chamado derradeiro dia de fumo, quando era encerrada a destalação da safra e o patrão oferecia uma buchada de um carneiro gordo, bem como um forró acompanhado ao som de harmônica e muita bebida para comemorar o encerramento da colheita. Foram dias memoráveis os derradeiros dias de fumos nos salões da Fazenda Seridó, Fazenda Ouro Preto, Fazenda Pernambucana. Eram verdadeiras festas, com os salões enfeitados e as destaladeiras bem inspiradas com o vinho, cantando versos de despedida:
Rapaziada adeus, adeus / Adeus, adeus que já me vou / Eu levo pena e saudade / Do moreno que ficou / Adeus Cajueiro / Adeus Cajuí / Adeus que eu vou-me imbora / Para o ano eu volto aqui. / Despedida meu bem despedida / A nossa função se acabou / Vamos deixá para o ano / Se nós todos vivo for.

Fonte: jangadabrasil

SESC Pompéia / SP

O Trabalho e o Canto das Mulheres de Arapiraca no Palco do SESC Pompéia
( 29 de Novembro de 2007 )

A Cia. Cabelo de Maria: Felipe Dias (violino), Lucilene Silva (voz e percussão), Renata Mattar (voz e sanfona) e Gustavo Finkler (violão e viola caipira). Com participação especial de Ceumar, as vozes e memórias das Destaladeiras de Fumo de Arapiraca viram CD e invadem o palco.

Pela segunda vez as Destaladeiras de Fumo de Arapiraca saem de Alagoas para mostrar ao público de São Paulo a força impressionante de suas vozes. O CD e o show [6 de dezembro, no Teatro do SESC Pompéia] são puxados pela cantora e pesquisadora Renata Mattar e sua Cia. Cabelo de Maria, e contam ainda com a participação da cantora Ceumar.

Além das mulheres de Arapiraca, as cantigas apresentadas vêm das descascadeiras de mandioca de Porto Real do Colégio/AL, das plantadeiras de arroz de Propriá/SE, da farinhada da comunidade de Barrocas/BA, da colheita de cacau de Xique-Xique/BA, da bata do feijão de Serrinha/BA e das fiandeiras de algodão do Vale do Jequitinhonha/MG. Os arranjos tendem ao acústico, percorrendo diversos estilos e ritmos regionais brasileiros. As vozes femininas são apoiadas por violão, viola caipira e violino. A percussão é feita com instrumentos convencionais e com os próprios objetos utilizados em cada região.

Renata Mattar pesquisa cantos de trabalho há mais de dez anos. Conduziu gravações, participou de rituais e festas tradicionais, aprendeu versos e cantigas. A musicista viajou por diversas localidades de diferentes regiões do Brasil buscando comunidades que ainda trabalhassem em mutirão e que utilizassem a música na lida. O CD Cantos de Trabalho surge a partir das canções registradas em campo por ela e sua parceira Lucilene Silva.

Destaladeiras de Fumo: Trabalho e Canto

Destalar é retirar o talo ou nervura principal das folhas de tabaco para seu aproveitamento industrial. E é precisamente isso que o canto faz com o calejado cotidiano dessas mulheres: desfia, peneira, alivia, como um mantra.

“O público sai do espetáculo cantando, pois facilmente as melodias ficam fixadas na memória. Assim, já temos visto por aí algumas crianças brincando de roda com essas cantigas e, quem sabe um dia, irão lembrá-las ao embalar seus filhos, assim como fez minha mãe”, diz Renata.

Durante o show e a partir de 6 de dezembro, o CD “Cantos de Trabalho” estará à venda nas lojas das unidades e na loja SESC virtual.

O quê: Show de lançamento do CD Cantos de Trabalho | Cia. Cabelo de Maria, com Ceumar e Destaladeiras de Fumo de Arapiraca
Quando: 6 de dezembro de 2007, quinta, às 21h
onde: SESC Pompéia

[ Fonte: sescsp

Linha do Tempo:
2009 – Com a presença de representantes dos diversos segmentos da sociedade arapiraquense, a direção do Memorial da Mulher Ceci Cunha realizou, dia 27 de outubro, a abertura da exposição O Canto das Destaladeiras. A mostra é composta por equipamentos de salão de fumo e fotos que registram parte da história de vida da figura feminina nos salões de fumo, bem como a criação de uma expressão cultural tipicamente arapiraquense. Durante a solenidade, que contou com a presença da secretária de Governo, Rita Nunes, a diretora do Memorial, Kika Sousa, destacou a importância da manifestação artística para o desenvolvimento da cultura e da história nos 85 anos do município de Arapiraca. Ainda durante o evento, o grupo das destaladeiras de fumo fez apresentação para o público presente ao Memorial da Mulher.

Destaladeiras São Homenageadas no Memorial da Mulher
Por Departamento de Imprensa da Prefeitura de Arapiraca ( 29/10/2009 )

[ Fonte: arapiraca.al

06/10/2013
Grupo de Arapiraca Fará Apresentação na TV Canção Nova
Por Ascom Arapiraca –

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2013 – O município de Arapiraca foi atração, em nível nacional, com apresentação do Grupo da Melhor Idade do bairro de Canafístula e das Destaladeiras de Fumo de Arapiraca, em Aparecida do Norte (SP). Eles (as) se apresentaram em um programa da TV Canção Nova, mantida pela Igreja Católica. Os (as) integrantes do Grupo da Melhor Idade do bairro da Canafístula promoveu a Festa da Amizade para arrecadarem verba a fim de ajudar no custeio da viagem à cidade de Aparecida do Norte.

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Canto das Destaladeiras Escapa da Extinção
Por Davi Salsa ( Colaboração: Mônica Nunes )

“Pisa Morena no caroço da mamona / Você toma o amor das outras / Mas o meu você não toma / Se tomar eu vou buscar / Pisa morena no caroço do Juá…”: Estes versos sáo um hit entre os milhares de trabalhadores (as) da agricultura de Alagoas e já vem xxx
sendo cantados em palcos de todo o país. Eles fazem parte de um conjunto de mais de 50 canções e que irão fazer parte do CD a ser lançado pelo Grupo de Destaladeiras de Canafístula – movimento cultural genuíno de Arapiraca. O álbum e um vídeo serão elaborados com recursos adquiridos por meio do Prêmio Culturas Populares, promovido pela Secretaria da Diversidade, do Ministério da Cultura, e que contemplou o Ponto de Cultura de Arapiraca Cultura para o Desenvolvimento.
O resultado desses trabalhos tem endereço certo e vai muito além dos fãs e admiradores (as) que o grupo pretende conquistar: será entregue ao Memorial da Mulher Ceci Cunha.

“Será um presente que elas mesmas irão dar ao local, ampliando o acervo e deixando registrando um pouco da história dessas mulheres que fizeram o progresso da Cidade”, destacou a presidente da Associação de Moradores de Canafístula, Mariângela Lopes Barbosa, vista como um Anjo da Guarda entre as 20 destaladeiras-cantoras.
Hoje elas são, sem exceção, o retrato fiel da alegria e do entusiasmo. Duas vezes por semana ensaiam a coreografia e a voz. Na agenda, aulas de canto em escola de música patrocinada pela Prefeitura de Arapiraca. Tudo para aprimorar uma vocação natural nascida através do ofício de destalar e juntar as folhas de fumo.

A profissão, multiplicada na região, por conta da ascensão da cultura do fumo, era praticada em grandes salões que reuniam milhares de pessoas.
Numa jornada de trabalho que atravessava a madrugada, na época em que os rádios eram raros, era comum – e necessário – que surgisse algo que divertisse o grupo, mesclado por homens e mulheres.

Coube a elas, no entanto, a criação de uma espécie de brincadeira e que passou a ser levada a sério por quase quatro décadas. A partir de um mote nasciam os versinhos.
O canto, cantado na forma de quadrilhas, sextilhas ou até pé quebrado ( quando a rima não é obrigatória ), ultrapassou anos, atravessou gerações, mas não resistiria aos novos ritmos da vida moderna.
Mesmo resgatadas através do livro do historiador Zezito Guedes, denominado “As Cantigas das Destaladeiras”, as músicas estavam ameaçadas de extinção, pois não eram mais cantadas. Até que surgiu a primeira iniciativa de renascimento na Vila Fernandes, na zona rural de Arapiraca, e, mais recentemente, a do grupo de mulheres de Canafístula. Felizes da vida, literalmente, elas cantam. Fazem isso sem cerimônia e sobre qualquer pretexto. Ainda como no passado, improvisam ou repetem a ladainha dos tempos em que Arapiraca era conhecida como a “Capital Brasileira do Fumo”.

Tempo em que elas, anonimamente, construíram essa história de desenvolvimento e progresso. Hoje, vestidas em figurino apropriado e produzido por elas, as arrancam aplausos – como na apresentação de Juazeiro, no Ceará. Assim, mesmo com os dias contados para desaparecer dos salões de fumo, as cantadoras-destaladeiras trabalham pela preservação da “espécie”. Fazem isso através do Grupo de Canafístula e da formação de novos cantores formados pelo Projeto Mestres da Cultura Popular Ação Griô, do qual Dona Angelina faz parte.

Nas escolas da rede pública municipal ela dá aulas de Cultura Popular e, mais ainda, de como é possível ser e fazer feliz através da arte. “ Hoje quero viver para cantar muito mais “, garantiu.

Fonte: AL Notícias – [ Fonte: queremosjustica

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Homenagem:

1. “Ao lançar o CD Cantos de Trabalho, o selo SESC corrobora seu papel de apoiar o registro e a difusão da obra de artistas que possuem a faculdade de provocar rupturas e suscitar o inesperado e, ao mesmo tempo, atender ao compromisso da instituição de apoiar ações voltadas para a educação e para a diversidade da cultura brasileira.” – (Danilo Santos de Miranda é diretor regional do SESC/SP)

Fontes: sites Prefeitura Municipal de Arapiraca – Dep. de Imprensa, Minuto Arapiraca e Jangada Brasil – redações.
D. EURIDES [ Pastoril São Vicente da Melhor Idade de Canafístula ]

De uma família de Tanque d’Arca (AL) de nove irmãos da qual só se criaram dois, Eurides Ferreira da Silva/D. Eurides) veio ainda criança para Arapiraca devido às condições precárias de emprego. Por aqui, se estabeleceram no bairro Canafístula (berço cultural de Arapiraca). Lá havia muitas olarias e o trabalho durante o Verão e o Inverno xxxx
era constante com o plantio de fumo. E esse contato com a roça despertou nela um sentimento de raiz. Logo, conheceu o pastoril. Sua primeira personagem foi a Borboleta, ainda aos sete anos de idade. Daí à frente, não se afastou mais das atividades folclóricas.
Aos 13, viu onde hoje se localiza a praça Manoel André algumas apresentações de eventos organizados por Maria Fragoso. Entrou então para o grupo de pastoril do Sr. Procópio e D. Morena, refinando ainda mais seu gosto e sua aptidão para a dança. Casou e teve 16 filhos (as) – muitos deles (as) herdaram a vontade de levar esse folguedo adiante. Dona Eurides, foi a idealizadora do Pastoril São Vicente – O Pastoril da Melhor Idade de Canafístula. Hoje referência em Arapiraca, Dona Eurides tem 71 anos e agora atua como Diana ( xxxxxx ).

Fonte: site Prefeitura de Arapiraca (Cultura e Lazer) – Breno Airan. xxxxxxx

MENSAGEIRO DO GADO [ Aboio e Toada ]                                                                                  O cantor de músicas de aboios e toadas, Mensageiro do Gado, já gravou diversos CDs e um DVD, gravado na Festa do Vaqueiro realizada no município de Simão Dias, interior do estado de Sergipe.  Mensageiro do Gado, tem dois roteiros de documentários prontos e está precisando de patrocinadores (as) para a produção destes documentais.

Fonte: blog Arapiraca Legal – Pedro Jorge.
Reisado do Mestre Duda [ Mestre da Tradição Oral ]                                                         Um dos maiores nomes do reisado, em Alagoas, é José Magalhães da Silva. Ele faleceu no mês de novembro de 2018, aos 94 anos de idade. Porém deixou o seu legado.
O Mestre
Duda, nasceu em Arapiraca (AL) em 1922, dois anos antes de ela se emancipar politicamente de Limoeiro de Anadia (AL). Ele é agricultor e alternava essa profissão com a de pedreiro qundo o Verão xxxx
chegava.
Mas foi longe da labuta que seu coração palpitou mais forte: aos oito anos de idade, assistiu ao que mudaria sua visão de mundo. Cores e mais cores rodopiando e sendo melodiadas. Aquela visão ficaria guardada. Era dezembro de 1930 e o grupo que estava se apresentando era da cidade de Junqueiro (AL). Um dos integrantes desse grupo era Antônio Militão, artista que pouco depois também viria a morar em Arapiraca, mais especificamente no bairro de Canafístula (o mesmo de Duda). Passado algum tempo (Duda já tinha mais de 25 anos), Antônio inicia o primeiro grupo de reisado naquele local. Como havia casado há pouco e estava com filhos pequenos, o jovem não queria se envolver muito e apenas via os ensaios.
Certo dia, na falta de um personagem, lhe chamaram – e a visão que ficara guardada se fez ao vivo. Passou 12 anos lá até a morte de Antônio Militão. Depois foi convidado a participar do Grupo de Reisado da Camadanta.
Apesar da distância, ele fazia questão de ir realizar este resgate das nossas tradições nordestinas. Em pouco tempo, esse reisado também se desfez e só em 2001 o Mestre Duda voltou a dançar, por meio da Associação de Moradores (as) e Amigos (as) da Comunidade de Canafístula, comandando seu próprio grupo. Por causa disso, ele recebeu reconhecimento nacional com o título de Mestre da Tradição Oral, pelo MINC (Ministério da Cultura). Seu trabalho cultural hoje rendeu no Reisado do Mestre Duda, coordenado pelo artesão, José Wilson, na Canafístula que conta com componentes entre 14 e 87 anos de idade.

Fonte: site Prefeitura de Arapiraca (Cultura e Lazer) – Breno Airan.

JOSÉ AMARO FILHO/ZÉ AMARO [ Cordelista e Repentista ]                                                     “A vida é um vai e vem / A morte é um vem e vai / O corpo é um bole-bole / O fôlego é um entra e sai / O coração faz teco-teco / Quando para o corpo cai / No município de Flores / Em maio de 1932, o ano / Data do meu nascimento / Por ordens do Soberano / O meu nascimento foi / No sítio Tanque do Boi / Estado pernambucano!” – (Zé Amaro, 10/07/2016)

O pernambucano, José Amaro Filho/Zé Amaro, nasceu no dia 11 de maio de 1932. Ele é filho do casal Sr. José Amaro Silva e da Sra. Maria Francisca da Conceição (In memorians) e está radicado desde o ano de 1952, em Arapiraca (AL).
Sua esposa, Maria Julieta de Menezes, e sua filha, Elza Maria, formam uma dupla de Tuadeiras, com um CD e um DVD lançados. José Amaro Filho costuma dizer que não há apoio para o artista popular, pois são poucos (as) os que valorizam as coisas da própria terra, a maioria só gosta do que vem de fora!
Zé Amaro trabalhou nas antigas emissoras de rádio de Arapiraca Cultura (do Claudionor, in memoriam); Antena de Publicidade (do prefeito João Lúcio, in memoriam) e Cultura de Arapiraca (do Grupo Geraldo Bulhões) e na Rádio Novo Nordeste AM (atual FM).

Ele teve como parceiros os alagoanos Darci Felix de Menezes, José Pequeno, Abelardio de Souza, José de Souza, José Francisco, José Gonzaga, Manoel Oliveira, João Caboclo Linho, Guarita, Benedito Pereira, Olegário, Barros Novais, Roxinó, Lourival, Antônio do Algodão, Alfredo de Menezes, Duda Ferreira, José Ferreira, Antônio Minrin, Antônio Pinheiro, Lavandeira, João de Lima, Gilberto Calixto, José Calixto, Noel Calixto, Andorinha, Manoel de Góis, Patativa Branca, Patativa Preta & Dão; os pernambucanos Raul Vicente, Lourival Barbosa, Manoel de Souza, Prigídio, Bernardi, Ivanildo Vila Nova, José Lucas e Neve Branca & Curió e os baianos Limeira da Bahia e Palmerinha da Bahia.

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CASA DA CULTURA
Autor: José Amaro Filho (cordelista e repentista, 20/08/1998)

Obrigado a Célia Rocha / Por nos dar esta riqueza / Esta Casa da Cultura / Acabou nossa tristeza / Assim é que Arapiraca / É Forte por Natureza

Maria Cicera Pinheiro / Maravilhosa figura / Valoriza os artistas / Por ser ótima criatura / Merece ser secretária / De Educação e Cultura

Parabéns a Pedo Onofre / Com sua dignidade /Valorizando o artista / Com carinho e amizade / Para a Casa da Cultura / É a nossa sociedade

Obrigado Zezito Guedes / Nosso diretor de cultura / Que é folclorista e poeta / De uma ideia segura / O seu trabalho escrito / É uma certeza pura.

FEIRA DE ARAPIRACA
Autor: José Amaro Filho (cordelista e repentista, 28/04/2016)

Na Feira de Arapiraca / Dia de segunda-feira / Arroz, farinha e feijão / Tem batata e macaxeira / Laranja doce e banana / Abacaxi de primeira / Tem muitas bancas na feira / De roupas para vender / Calças, camisas e vestidos / Para a pessoa escolher / Vestir bem e passeia / Com muito gosto e prazer

Carne de boi de primeira / De bode, porco e galinha / Peixe pra vender nas bancas / Cara, traíra e sardinha / Quem não compra peixe grande compra uma piabinha / Cebola, alho e tempero / Batatinha e verdura / Queijo, bolo e tapioca / Mal casada e rapadura / Abóbora caboclo e de leite / E melancia madura

Tem bancas de calçados / Pra gente comprar barato / Você escolhe o melhor / Chinelo bom e barato / Botina forte de couro / Pra gente correr no mato / Lá na feira dos arreios / Tem facão, facas e foices /Sela, rabixo e chicote / Chapéu de couro e macaca / O que procura encontra / Na Feira de Arapiraca.

Homenagem:
“AS RAÍZES DO REPENTE PERSISTEM EM ZÉ AMARO FILHO.
Aos 72 anos de idade, José Amaro Filho, fotógrafo aposentado, divide seu tempo entre fabricar remédios caseiros e escrever poesias. Para ele qualquer assunto pode se transformar numa trova. Ele conta que começou a escrever versos e fazer repentes, aos 20 anos de idade, junto com um amigo, que já faleceu. “O poeta tem o dom da vidência. O verso chega assim no pensamento e se ele não escrever o verso, o verso acaba indo embora. Mas como eu decoro fácil, algumas poesias eu sei de cabeça”, afirmou Zé Amaro. Ele era fotógrafo, mas acabou sendo aposentado por invalidez. Quando ele ia revelar as fotos, manuseava o líquido revelador com as mãos e depois acabava esfregando nos olhos, o que acabou prejudicando a vista. Hoje ele tem que fabricar e vender remédios caseiros para completar a renda da família. “Realmente não há apoio para o artista popular. São poucos os que valorizam as coisas da própria terra, a maioria só gosta do que vem de fora”, disse o poeta!” – (redação do antigo jornal Alagoas Em Tempo, 15 a 30 de dezembro de 2003)

Fonte: Jornal “Alagoas Em Tempo”, edição de 15 a 30 de dezembro de 2003.

José Amaro Filho, violeiro, repentista e cordelista , tem realmente uma grande folha de serviços prestados a cultura popular regional e ainda vai continuar por muito tempo pois ainda tem muita disposição para atuar como poeta em diversas áreas conforme podemos observar.

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Fontes: (extinto) jornal Alagoas Em Tempo e cordel xxxxxx – xxxxxx e xxxxxx
5.55 | JUDÁ FERNANDES DE LIMA ´[ Cordelista ]

O cordelista e escritor e médico, Dr. Judá Fernandes de Lima, nasceu em Viçosa (AL) no dia 25 de março de 1933. É filho do Sr. João Fernandes e da xxxxx
Sra. Gertrudes Magna Lima da Costa e casado com a assistente social, Almira Gouveia Alves Fernandes. Ele está radicado em Arapiraca (AL) desde 1963. Formado pela Faculdade de Medicina de Alagoas em 1960 (Quinta turma), especializou-se em São Paulo (SP) durante dois anos. Judá Fernandes está radicado em Arapiraca desde o ano de 1963. Foi aqui o primeiro cirurgião e, por muitos anos, somente ele, na região, ostentou o TEGO (Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia).
Fez pioneirismo nas áreas médica, religiosa, cultural, social. Dentre outros no Hospital Regional de Arapiraca, Coordenadoria Regional de Saúde, ADESG, IPASEAL, Lions Clube, Cursilho da Cristandade; emissoras ádio (AM e FM), Jornal e gráfica Novo Nordeste… Foi fundador e, por 15 anos, diretor-presidente da primeira empresa de comunicação da Yerr de Manoel André e Esperidião Rodrigues denominada EDINNOL (Empresa Divulgadora Novo Nordeste Ltda.). É cidadão honorário de Arapiraca e de Coité do Nóia (AL).

Já foi presidente da ACALA (Academia Arapiraquense de Letras e Artes), sendo um dos grandes interessados na reestruturação desta Academia. Judá Fernandes continua batalhando pela divulgação e progresso da ACALA.

Linha do Tempo:
1998 – Em Arapiraca, da Loja Maçonica Perfeita União II recebeu o Título – Cidadão Arapiraca, em 07/11/1998.

2003 – Em 18/10/2003 recebeu da SOBRAMES, Regional/AL o Diploma e Honra ao Mérito, por relevantes trabalhos literários difundidos durante o ano de 2003.

2004 – Em 18 de outubro, numa solenidade oficial de abertura da Semana do Médico, foi homenageado pela Sociedade de Medicina de Alagoas, pelo seu trabalho ao longo de uma vida dedicada á Medicina, contribuindo para melhorar a
qualidade de vida da nossa população.

2005 – Foi declarado Médico Jubilado pela AMB (Associação Médica Brasileira), em 17/10/2005.

2006 – Do CREM/AL (Conselho Regional de Medicina de Alagoas), em 20/10/2006, recebeu o Título de Honra ao Mérito, por Seus Relevantes Serviços Prestados á Medicina e á Sociedade Alagoana.

2007 – e, da Loja Maçonica União e Bondade Nº 13 recebeu o Diploma de Reconhecimento Maçônico Pelos Relevantes Serviços Prestados no Âmbito Profissional e Social na Prática da Medicina, em 21/08/2007.

Comendas:
* 1992 – Cel. Esperidão Rodrigues (Prefeitura Municipal de Arapiraca);
* 2001 – Jornalista Noaldo Dantas (Associação Alagoana de Imprena);
* 2002 – Jurista Sílvio Macedo (Sindicato dos Escritores de Alagoas);
* 2003 – Dr. Volney C. Leite (AAI – Associação Alagoana de Imprensa);
* 2004 – Escritor Cipriano Jucá (Academia Maceioense de Letras);
* 2005 – Jornalista Rodrigues Gouveia (Academia Maceioense de Letras);
* 2005 – Comenda Rotária Domício Silva (Rotary Clube Arapiraca);
* 2005 – Jurista Antônio Aleixo P. Albuquerque (AAI);
* 2008 – Médico José Fernandes de Lima (AAI).

Sócio Efetivo das Instituições:
* AAI (Associação Alagoana de Imprernsa);
* SOBRAMES (Sociedade Brasileira de Médicos Escritores);
* Academia Maceioense de Letras (Cadeira Nº 33);
* Academia Alagoana de Cultura (Cadeira Nº 31);
* ACALA (Academia Arapiraquense de Letras – Cadeira Nº 19).

Prêmios Literários: xxxxxxxx
Livros Publicados:
* (1998) A Xícara do Padre (Crônicas de um Médico do Interior);
* (2002) Um Genuíno Tangerino (Crônicas de Uma Família do Interior);
* (2007) Um Provinciano na Academia (Discursos de Médico Cambembe Metido a Letrado);
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DESAFIO [ Soneto ]*
Autor: Cícero Galdino (biólogo, poeta e membro efetivo da ACALA)

Ser poeta é ter o dom que pouco indíviduo tem,
Extrai seus versos e frases de um mundo imaginário.
Quando tem dúvidas recorre ao grande dicionário,
Registra fatos e contos, tudo que lhe convém.

Leite de pedra profunda o poeta tão bem tira.
Quando ele para e pensa, tudo sai do coração;
Parcas estórias e versos, também sua canção.
O Poeta não valoriza a fofoca e a mentira.

Pra quem nasceu poeta, não precisa ter anel.
Tendo muita inspiração, considere-se formado
Uma perfeita união de farinha com o mel.

Articulando ideias, provindas frequentemente
Vai espalhando o que sente, por esse País amado.
Só narrando explica bem o que sai de sua mente!

* Dedico esse soneto ao poeta, Dr. Judá Fernandes de Lima.

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2011 –

O CORDEL DO SETENTÃO / Livro Medalha de Ouro

Trabalho do Médico e Escritor Judá Fernandes é Premiado “Livro Medalha de Ouro”
Por Roberto Gonçalves

Reconhecimento foi analisado pela Comissão de Seleção da Câmara do Livro da ABEPL (Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias). “O Cordel do Setentão” a mais recente publicação em livro do médico e escritor Judá Fernandes Lima, foi premiada entre 182 publicações de livros de poesias, romances, crônicas, trovas, biografias e memórias pela Câmara do Livro da ABEPL.

A iniciativa cultural é uma promoção cultural em nível nacional e contou com o apoio de escritores, poetas, críticos literários e educadores dos quadros acadêmicos da instituição cultural. Todos os trabalhos apresentados possuem excelente apresentação gráfica e pedagógica de inúmeros escritores consagrados em todo o País e foram consagrados “Livros de Ano” 2010 na ótica de ABEPL.

O prêmio e o reconhecimento do escritor e médico Judá Fernandes Lima foi matéria de destaque nas páginas amarelas da Revista Brasília, de circulação nacional, na sua edição de maio de 2011.

A revista destaca que o médico Judá Fernandes Lima nascido em Viçosa, interior de Alagoas após uma bem sucedida carreira como médico, que ainda continua a exercer em Arapiraca/AL, ingressou na carreira literária com o vigor e o entusiasmo de um adolescente. O resultado dessa dedicação que conta com o apoio da esposa, a escritora e assistente social Almira Fernandes foi a publicação de inúmeros livros que lhe abriram as portas das academias de letras além de prêmios, medalhas e diplomas.

Em seu mais recente livro, “O Cordel do Setentão”, Judá Fernandes resgata o cordel e eleva da condição de gênero popular e folclórico a peça literária digna de figurar com destaque nas melhores bibliotecas.

“O Cordel do Setentão”, comemorativo das sete décadas bem vividas do autor, é um trabalho que merece observação mais aprimorada, sobretudo pelas características poéticas que a colocam á classificação de gênero literário da melhor qualidade.

[ Fonte: Informatico “ACALA”, junho de 2011 ]

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2012 – O prefeito, Luciano Barbosa, e a secretária municipal de Saúde, Aurélia Fernandes, inauguraram na manhã da última sexta-feira, 28, a Unidade Básica de Saúde Dr. Judá Fernandes Lima, no bairro Cacimbas, construída com recursos próprios.  Em sua fala, o homenageado, Dr. Judá Fernandes, disse estar muito emocionado pela generosidade do prefeito em colocar seu nome na unidade de saúde que fica no bairro em que mora há mais de 46 anos. “Esta unidade trará benefícios para a sociedade alagoana. Só tenho a agradecer pela homenagem que o prefeito e a cidade de Arapiraca estão fazendo. Estou muito feliz e sem palavras para decifrar esse momento”, completou.

[ Fonte: evolucaoarapiraca.blogspot.com, postado em 7 de fevereiro de 2012 ]

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2018 – Com as presenças de sua esposa Almira Fernandes, dos filhos Paulo de Tarso, Aurélia Fernandes (Vereadora) e Aline Régia e dos netos Hurbert, Hermann e Isabel o Dr. Judá Fernandes foi um dos homenageados no II Sarau Literário — Autores Alagoanos, realizado pela 5ª GERE (Gerência Regional de Educação) no auditório da Escola Estadual Profª. Izaura Antônia Lisboa na quinta-feira, no dia 12 de julho. O evento que, também, é promovido pela Secretaria de Educação de Alagoas com o Projeto Comunidade em Ação — Dia D da Leitura, Concurso de Produções Literárias; contou com as participações de gestores, articuladores de ensino e coordenadores pedagógicos das 31 escolas estaduais pertencentes a esta gerência regional. E trouxe, como convidados (as) especiais, os escritores e poetas alagoanos Afrísio Acácio, Elenilda Cavalcante, Dr. Judá Fernandes, Igor Augusto, José Inácio Vieira de Melo, Milene Lima e Ronaldo Oliveira. A apresentação das obras literárias do Dr. Judá Fernandes foi realizada por sua esposa que relatou um pouco da história de cada um dos livros do médico, poeta e escritor Judá Fernandes. Durante a cerimônia seu filho, Paulo de Tarso, declamou um dos poemas de seu pai.

Homenagens:
1. “Dr. Judá Fernandes é um homem de bem e de grande capacidade. Ele merece todas as homenagens. Deus continue o iluminando!” – (Genivaldo Pereira dos Santos, 16/07/2018)

Ao iniciar minha carreira de propagandista farmacêutico, em 1998, havia na minha lista de médicos um chamado Judá Fernandes. De pronto, me dirigi pra rua Fernandes Lima (Centro de Arapiraca) e abordei sua atendente, que me fez esperar até o paciente em que atendia terminasse a sua consulta. A porta se abre. Vi um senhor já sem muitos cabelos, mas com uma lucidez impressionante e um humor contagiante. (…) Desde então, nos cumprimentamos dessa forma e ao longo do tempo percebi que a história da Terra de Manoel André não podia se contar sem o seu legado. Esta é apenas uma singela homenagem e reconhecimento à esse casal (Dr. Judá e D. Almira) que de forma simples e sem nenhuma intenção de fazê-lo, compôs uma linda história de vida pautada pelo amor, respeito e lealdade!” – (André Pepes é radialista e administrador de empresas)

1. “Dr. Judá Fernandes de Lima é um homem de bem e de grande capacidade. Ele merece todas as homenagens. Deus continue o iluminando!” – (Genivaldo Pereira dos Santos, 16/07/2018)

Fonte (link) http://7segundos.ne10.uol.com.br/arapiraca/blog/andre-pepes/02/05/2016/61201/medico-tem-sua-historia-contada-com-a-de-arapiraca

Dr. Judá Fernandes é uma pessoa ímpar de nossa sociedade! Deus lhe dê saúde, paz e prosperidade! Cultura e conhecimento é salutar nos dias de hoje!” – (Micheline Magna)

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Fontes: livros xxxxxx
e Alagoas 200 Anos ( xxxxx ) – José Francisco Bezerra/Turunguinha (TRGA), informaivo xxxxxx e sites 7Segundos e Minuto Nordeste – redações.

 

 

JOÃO DA GAITA/JOÃO DO VIALEJO[ João do Vialejo, Músico ]

O veterano músico, João da Gaita (João do Vialejo), é autodidata. O seu nome de batismo é João Correia de Oliveira. Ele se apresenta regularmente no projeto Cultura na Praça comandado pelo Mestre Afrísio Acácio do Acordeon. Esta imperdível atração cultural acontece todas às segundas-feiras a partir das 9h na praça Luiz Pereira Lima (antiga Praça da Prefeitura).

Fontes: portal Notícias da Sua Cidade – redação e blog Arapiraca Legal – Pedro Jorge.

nelson rosa

Marcos Vinny Gonçalves Saudades desse grande Mestre… quantas conversas boas quantos ensinamentos e aprendizados. obrigado Mestre por Fazer parte da minha história.

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Rejane Rosa É muito triste, ao abrir minha porta não ver mais meu pai e mestre a sombra do umbuzeiro, mas imagino que ele vai está sempre lá cuidando e zelando por todos nós, onde o senhor estiver cuida de mim, amor pra toda vida!

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Regineide Rosa está com Nelson Rosa e outras 3 pessoas.
15 de outubro às 12:12 ·
Um ano e um mês sem meu pai, mas neste dia quero enaltecer o seu orgulho por ter quatro filhas professoras. “Salve 15 de Outubro!”
O meu respeito e carinho a todos os professores e professoras desse imenso Brasil que mesmo diante a tantos desafios vestem a camisa e buscam fazer a diferença para a construção de uma educação melhor.
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Marcos Vinny Gonçalves compartilhou uma foto.
15 de setembro ·
Um ano se passou e, sabe todas as vezes que passo de frente a este umbuzeiro, penço que o senhor vai está lá Nelson Rosa, sentado em uma cadeira lendo ou escrevendo alguam verso,em momentos de conversa ou escutar alguama História. Sabe quando lembro da música Biá, ou da tina, ou da minininha, lembro da sua voz saudades, meu mestre e obrigado por mim ensinar tantas coisas e tantos momentos e, lembrança da minha infância que nunca vou esquecer.

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Regineide Rosa compartilhou uma lembrança — sentindo-se abençoada com Nelson Rosa.
15 de setembro ·
Um ano de muita saudade, de muitas lembranças, da falta da frase Deus te abençoe minha filha, falta das perguntas: Como estás? Já tá indo? Como foi hoje? Mas a presença espiritual está sempre conosco e com a certeza que ele está bem ao lado do Pai eterno. Gratidão eterna ao meu Pai, meu espelho. O grande PAI, o grande homem! Não existem palavras que possam definir o meu amor por ele. Amor revestido de saudades…

Regineide Rosa está com Nelson Rosa.
15 de setembro de 2016 ·
Tirar um sorriso dele às 6h da manhã, não tem preço!
Regineide Rosa
14 de setembro ·
Um ano se passou sem a presença do sorriso e do olhar marejado de emoção, mas a presença marcante do Pai e Mestre Nelson Rosa permanece sempre nos nossos corações. Assim a família desse grande homem Nelson Rosa, convida a todos os familiares e amigos para a Celebração Eucarística em intenção de sua alma, que será celebrada amanhã (sábado 15/09/18) às 17 h na Igreja de São Silvestre, localizada na Vila Fernandes.
Desde já agradecemos a todos que puderem se fazer presente.
A imagem pode conter: 1 pessoa, texto
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SÉRGIO TENÓRIO [ Projeto Valores da Nossa Terra ]                                                              O projeto cultural Valores da Nossa Terra é bom para o povo e melhor para o estados de Alagoas, Pernambuco e Sergipe!” – (Sérgio Tenório)

O radialista, locutor de vaquejada e produtor cultural, Sérgio Tenório, coordena o importantíssimo projeto e comenda
Valores da Nossa Terra que têm por finalidade incentivar os artistas, radialistas, escritores (as), jornalistas e profissionais liberais dos estados de Alagoas, Pernambuco e Sergipe. Ele é (re) conhecido como
O Guerreiro da Cultura Nordestina
por sua contribuição pela valorização da cultura regional do Nordeste brasileiro.
Sérgio Tenório assina (com Sidnéia Tavares) xxxxxx
a coluna Valores da Nossa Terra no jornal Jornal de Arapiraca. O projeto Valores da Nossa Terra, através da
Caravana Respirando Cultura, tem ramificações em todo o Nordeste brasileiro. No estado de Pernambuco o representante é Tiago Nagô, O Embaixador da Cultura Afro no Brasil e; em Sergipe Radarane Tenório.

Linha do Tempo:
2015 – Em julho, Sérgio Tenório realizou na Comendaria Escritório o primeiro Papo de Botequim. Este evento foi transmitido ao vivo pela rádio comunitária Cidade FM de Arapiraca (AL). Os homenageados foram Tony Medeiros(jornalista), Afrísio Acácio do Acordeon (sanfoneiro e radialista), Marcelo Mascaro (artista plástico) e Marcos Sena (maestro). Todos eles receberam a comenda Valores da Nossa Terra e no mês de setembro, foi a vez de outras personalidades arapiraquenses receberem a comenda
Valores da Nossa Terra foram Rejane Barros (atriz e radialista), Alberto do Carmo (diretor teatral e dramaturgo), Janu Leite (músico e produtor cultural), Lourdes Rizzatto (jornalista e fotógrafa), Silvestre Rizzatto (fotógrafo) e Roberto Baía (jornalista).

Comentário:
“Ser homenageada com a comenda Valores da Nossa Terra, em Arapiraca – essa cidade que há 15 anos me acolheu pelas mãos de um homem que dedicou sua vida ao trabalho social: um servo de Deus, Mons. Aldo (in memoriam), que me educou e me mostrou que podemos escrever sempre uma nova história para nossas vidas. Ser reconhecida pelo meu simples trabalho na radiodifusão comunitária e no teatro é uma grande satisfação pessoal. O acesso à educação e cultura me levou ao caminho da cidadania e oportunidade, e é isso que procuro passar para as pessoas. Agradeço imensamente a oportunidade de dividir este momento na esfera cultural com grandes nomes – meus companheiros (as) de lutas -; que também foram homenageados (as) e ao amigo, Sérgio Tenório. O projeto cultural Valores da Nossa Terra é um incentivo forte!” – (Rejane Barros é radialista e atriz)

Fontes: jornais Tribuna Independente (coluna Cidades em Foco) – Roberto Baía e jornal Jornal de Arapiraca (coluna Valores da Nossa Terra) – Sérgio Tenório (com Sidnéia Tavares); Facebooks Rejane Barros e Sergio Tenorio.
VELHO MESTRE DAVI [ Quadrilha Junina ]

O pequeno Davi Bernadino via seu avô Antônio puxando os passos de quadrilha matuta e ficava encantado nos casamentos. Sim, nos casamentos. Antes de elas serem integradas nos festejos juninos, os casórios é que recebiam a dança. E Antônio era um grande mestre nesse ofício lá em Pernambuco. Mas por problemas de saúde, ele passou o “cajado” para o filho Manuel, pai de Davi (Velho Mestre Davi), que nasceu em Canhotinho (PE). Foi inclusive o pai de Davi que incluiu as quadrilhas matutas nas festas locais de

São João. Aos nove anos de idade, Davi (Velho Mestre Davi) dançou pela primeira vez e logo com Manuel como puxador. Em 1961, Davi já estava comandando a sua própria quadrilha, a
Pé de Serra, passando a divulgar seu trabalho sociocultural nas escolas pernambucanas. Ele só tinha 18 anos de idade.
Já em 1985, Velho Mestre Davi muda-se para Arapiraca (AL) e traz consigo a sua quadrilha. No ano seguinte, fez sua primeira festa junina no bairro Jardim Esperança, um dos mais tradicionais neste quesito aqui em Arapiraca. Ganhou diversos campeonatos e chegou a ter até 88 componentes de uma vez em seu grupo. O Velho Mestre Davi, deixou sua marca no solo e na sola arapiraquense, com seus passos tradicionais bem marcados, e faleceu do coração em 2013, com 70 anos.

Fonte: site Prefeitura de Arapiraca (Cultura e Lazer) – Breno Airan.

MESTRE WILSON DA CANAFÍSTULA [ Artesão de Chapéus de Reisado ] 

Mestre Artesão das Culturas Populares
Por Ronaldo Oliveira* ( 1º de abril de 2013 )

Esta semana xxxx
foi consagrada a São José, o padroeiro dos artesãos. Em Arapiraca/AL, um mestre artesão desempenha brilhantemente esta atividade, inclusive voltada para os folguedos natalinos, reisado e guerreiro. Trata-se de Mestre Wilson da Canafístula. Seus chapéus em forma de Igrejas e outros formatos encantam os apreciadores destas artes populares.

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O mestre Wilson da Canafístula nasceu no bairro Canafístula (reduto cultural de Arapiraca/AL). Ele passou vários anos na capital paulistana, lá se especializou como motorista de ônibus, porém sua vocação pela cultura popular, principalmente pela arte de fazer chapéus de reisado e guerreiro, sempre lhe acompanhou. De volta a Arapiraca, há vinte anos, Ronaldo Oliveira o encontrou num trabalho de resgate as tradições populares, percebemos a grandeza de sua arte.

Passou a ministrar oficinas e, juntos resgatamos o reisado do Mestre Duda. A partir daí Mestre Wilson não parou mais de produzir. Hoje tem participação efetiva nos principais grupos de culturas populares de Canafístula, repassa seus conhecimentos aos mais novos, e atende encomendas para grupos em formação em diversas cidades alagoanas.

mestre Wilson, tem sido elemento fundamental para o resgate das culturas populares. Canta, dança, organiza e articula as apresentações de diversos folguedos em nosso Estado e até por esse Brasil afora, mas o principal papel deste “guerreiro” é de repassar para os mais novos de forma contagiante os saberes e fazeres.

Homenagem:
Parabéns, mestre Wilson da Canafístula! Sua arte e sua disposição para repassar seus conhecimentos às gerações futuras são posturas fundamentais para uma cultura de paz. Seu voluntariado precisa e deve ser reconhecido pelo Brasil afora. Deus te abençoe e te ilumine e, que teu exemplo seja seguido por outras pessoas!” – (Ronaldo Oliveira é cordelista, radialista, administrador de empresas e membro da ACALA)

Fontes: site 7Segundos (blog Ronaldo Oliveira) – Ronaldo Oliveira.
1º de abril de 2013

YOYÔ DO JAPÃO [ Pega de Boi no Mato ]

Sr. Epitácio, popularmente conhecido como Yoyô do Japão, foi um dos melhores vaqueiros nordestinos em competições denominada Pega de Boi no Mato, ao lado de Arestides Zezinho, seu cunhado; e um dos idealizadores da tradicional festa da região Agreste de Alagoas: a Pega de Boi no Mato, que era realizada anualmente, no mês de dezembro, no povoado Serrote do Japão que faz limite com as cidades de Arapiraca (AL) e Girau do Ponciano (AL). Este evento atraia vaqueiros de todo o Nordeste brasileiro. Ele também foi um dos maiores incentivadores e divulgadores dos aboiadores de nossa região. “Seu” Yoyô do Japão é pai do Pita (funcionário da SMTT de Arapiraca), Zé Lúcio (ex-vereador de Arapiraca e ex-presidente do Clube dos Fumicultores), Manoel, China, Jório, Nenê e Coelho; e de várias filhas.

A Pega de Boi no Mato é uma competição onde os competidores se lançam pela região árida na tentativa de vencer os desafios trazendo como prêmio os animais fugidos. A dupla de aboiadores que sempre fazia a abertura desta tradicional festa era Zominho Aboiador & Antônio Sobrinho. Os outros convidados que, também, participavam desta e, portanto, merecem destaque são Zé de Almeida & Paulo Nunes; Vavá Machado & Léo Costa; George & Neno do Gado; Abílio Neto & Irmão e Gero Batista & Miguel Simão do Gravatá (toadas e versos).

Em uma determinada competição, da Pega de Boi no Mato, que aconteceu no povoado Mata D´Àgua, onde fica localizada a Churrascaria da Bica, no município de Girau do Ponciano (AL), “Seu” Yoyô estava perseguindo a vaca Siricora e, batendo em um tronco o cavalo Desejado (de propriedade do soldado Gilmar ), caiu morto. Yoyô ficou ferido e foi socorrido, sendo levado em seguida para o hospital por seus filhos. Baseado neste acontecimento o poeta-aboiador André compôs a toada intitulada Dia Oito de Janeiro, devido este fato ter acontecido num dia 8 do mês de janeiro.

“Seu” Yoyô, faleceu no dia 22 de dezembro de 2006. Depois de seu falecimento, segundo Zominho Aboiador, só houve uma competição de Pega de Boi no Mato, juntamente com a Missa do Vaqueiro, em memória de Seu Yoyô, em 2007. Depois só aconteceu outra Missa, em memória dele, em 2008. Como lembrança e herança, Yoyô do Japão, deixou o seu filho Jório e o seu neto Junior como exímios vaqueiros. Com certeza, toda a vaqueirama continua sentindo saudade das festas que eram realizadas no Serrote do Japão e do inesquecível Yoyô do Japão.

Linha do Tempo:
2012 – Neste ano o cantor de aboios e toadas, Zé de Almeida, gravou a música O Melhor da Vaquejada no CD intitulado Homenagem a Yoyô do Japão.

2007 – A Prefeitura Municipal de Arapiraca, mais uma vez participou de uma das mais tradicionais festas da região Agreste: a Pega de Boi no Mato. Realizada no povoado Serrote do Japão, este evento atrai vaqueiros de todo o Nordeste. A Pega de Boi de 2007, aconteceu entre os dias 21 e 22 de dezembro, e homenageou o vaqueiro Yoyô do Japão – um dos idealizadores da festa -, falecido no ano passado. O primeiro dia foi marcado por uma recepção de boas-vindas aos participantes, embalada pelo autêntico forró pé-de-serra. No sábado, 22, uma Missa Campal, às 8h abençoou a corrida. A seguir, os inscritos se lançaram pela região árida na tentativa de vencer os desafios trazendo como prêmio os animais fugidos. Entre os convidados especiais estavam aboiadores famosos, como Vavá Machado & Zé de Almeida.

Tributo:
Há 22 de dezembro do ano de 2006 / A morte levou Yoyô / Ligeiro com rapidez / O Homem de confiança / Morreu, mas deixou lembrança / Pra eu e todos vocês!” – (Zominho Aboiador)

Fontes: blog Arapiraca Legal (com informações de Zominho Aboiador) – Pedro Jorge e site Prefeitura Municipal de Arapiraca – Dep. de Imprensa.
ZEZITO GUEDES [ Folclorista, Escultor e Historiador ] vê jornal

“As monografias e livros escritos por mim são fruto de longas e minuciosas pesquisas. A dificuldade de coligir fontes esparsas e variadas me levou a reinventar os métodos da história: nela se unem Sociologia, Antropologia, Economia, Artes e Folclore. Sendo, assim, sou um criador! Eu utilizo todos os materiais que estão a meu dispor para contar o passado de Arapiraca. Coleciono fotos, imagens populares, objetos religiosos, fósseis e minérios, que, acredito, seja um acervo único. Mas, sobretudo aproveito a memória dos (as) homens (mulheres) que são testemunhas dos eventos, possuidores (as) de lembranças e de conhecimentos que não se encontram em livros ou arquivos. Tirao da transmissão oral inúmeros fatos e os analiso com minudência. Assim, podemos hoje saber tudo sobre Arapiraca: ruas e praças, prédios, comércios, instituições, atividades familiares e sociais, festas, crendices e tradições, sem esquecer-se daa cultura fumageira.” – (Zezito Guedes)

“O livro Arapiraca Através do Tempo (1999) de minha autoria aé um volume de crônicas, onde está o fruto da minha vivência, em Arapiraca (AL), desde a infância, quando aqui cheguei, oriundo de Princesa Isabel (PB).
Ainda criança, ‘palmilhei’ as ruas da cidade, joguei bola de meia, estudei com a Prof.ª Chiquinha Macêdo (in memoriam), banhei-me no riacho Perucaba (atual Vale da Perucaba), no antigo Açude da Lourença e colhi xxxx araçá no bairro Poço Frio (atual xxxx ); enfim, vivi xxxx o dia a dia xxxx da comunidade durante cinco décadas. Ao escrever o conteúdo das páginas deste livro, alimentei o desejo de realizar uma obra prima e nem tive outra pretensão, a não ser o desejo de legar à posteridade o registro dos fatos, episódios, personagens, ruas de ontem, figuras populares, pontos de encontro, o ‘modus vivendi’ de Arapiraca através dos anos. Por outro lado, me senti feliz e realizado, em poder oferecer esta modesta contribuição á terra que me viu crescer e passar toda a juventude sem ‘arredar o pé’ agradecido por toda essa trajetória que fiz em Arapiraca!” – (Zezito Guedes)
O escritor, historiador, folclorista e escultor, Zezito Guedes (José Gomes Pereira). Ele é filho do Sr. João Pereira Nunes e de D. Antônia Gomes Pereira (in memorians). Guedes nasceu, em 21 de abril de 1936, no município de Princesa Isabel (PB), atual Juru. cccccc

Zezito Guedes está radicado, em Arapiraca (AL) desde o ano de 1943. Autodidata, iniciou suas atividades artísticas como escultor, em 1958. Expôs pela primeira vez no I Salão de Artes de Arapiraca, onde recebeu Menção Honrosa. Ele é um dos artistas plásticos mais premiados do Nordeste brasileiro. Tendo, inclusive, a oportunidade de participar de uma Mostra de Artes na Itália, em 1983, representando Alagoas, através de um intercâmbio cultural. Nesta mostra também representaram o nosso estado os escritores Graciliano Ramos e Jorge de Lima e outros intelectuais.

O Mestre Zezito Guedes foi diretor do antigo Departamento de Cultura de Arapiraca, em quatro gestões, e coordenador de Estudos Históricos e Geográficos de Arapiraca. Formou os artistas plásticos Lucas, Edvaldo Santos, Expedito Florentino, Gilberto Militão (in memoriam), Geraldo Dantas, Raimundo Oliveira, José Humberto (in memoriam), Saturnino João e Irmãs Petuba (Zenaide, Zenilda e Zeneide). Zezito Guedes participou de diversas exposições nos estados de Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

No ano de 1983 representou Alagoas através de um intercâmbio cultural, como artista plástico, em Roma (Itália). Nesta mostra também representaram o nosso estado os escritores Graciliano Ramos, Jorge de Lima e outros intelectuais. Por inúmeras vezes foi chamado para apresentar suas esculturas pelo Nordeste e Sudeste brasileiros, nesse último participou efetivamente os salões de Artes do Rio de Janeiro (RJ). Como folclorista publicou vários livros. Entre eles Cantigas das Destaladeiras de Fumo de Arapiraca, A Feira de Arapiraca e Padre Cícero no Folclore.

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Monografias (Centro de Estudos Folclóricos da Fundação Joaquim Nabuco de Recife/PE):
* O Padre Cícero;
* A Feira de Arapiraca;
Sinais de Chuva;
A Força da Lua;
O Folclore da Seca.

Livros Publicados:
* Cantigas das Destaladeiras de Fumo de Arapiraca;
* Arapiraca Através do Tempo.*
a
* Sobre o Livro Arapiraca Através do Tempo I:
Por Profº xxxxxx
Eliseu Diógenes (ex-secretário de Planejamento de Arapiraca, aprofessor, funcionário administrativo da UFAL e ex-secretário de Planejamento de Arapiraca, novembro de 1995)

Na condição de secretário da Prefeitura de Arapiraca, comecei a descobrir a cidade com seu povo, suas origens, indicadores sócio-econômicos, sua cultura, a fim de fazer um diagnóstico e apresentar uma proposta do governo ao prefeito a quem passei a ser auxiliar. Á xxxxxx procura de alguns dados, sobretudo de caráter histórico, fui informado por meu assessor, Samoel Balbino de Melo, que havia, na cidade, “uma figura de nome Zezito Guedes e, que poderia me dar as informações de que eu tanto precisava e, que se ele não as tivesse, ninguém mais as teria e nem asa saberia”.

Como necessidade não tem “cabeçote”, dirigi-me ao laboratório de prótese dentária de Zezito Guedes, a fim de obter as informações necessárias ao meu trabalho. Á primeira vista, deparai-me com seu local de trabalho, ambiente simples e modesto, onde artes plásticas se misturavam com as técnicas protéticas, o que menos indicava era que fosse um lugar onde eu pudesse conseguir os dados históricos que procurava. Apresentei-me e disse a que vinha. Tive logo a ideia do tipo de pessoa com quem estava falando, um homem simples, sem arrogância conhecedor do que dizia. Tive uma verdadeira aula de história de Arapiraca, a partir da etimologia da palavra, passando por seu fundador Manoel André e pela cultura do fumo, envolvendo a figura de Francisco Magalhães, com o plantador do primeiro pé de fumo em Arapiraca. Se eu não tivesse pedido licença para ir embora, ainda hoje estaria escutando Zezito contar a história de Arapiraca. Então foi aí que começou o meu conhecimento, com Zezito Guedes, minha profunda admiração por sua pessoa e meu reconhecimento por seus conhecimentos históricos sobre a “Terra de Manoel André”. Tornamo-nos bons e grandes amigos.

No decorrer de meu trabalho como secretário de planejamento, percebi que Arapiraca tinha pouco ou quase nada de sua memória escrita e que o maior cabedal ou acervo de suas memórias residia na pessoa de Zezito Guedes. Certo dia, lhe perguntei: “Zezito, por que você ainda não escreveu um livro sobre a história de Arapiraca?”. Ele respondeu: “Eu já tenho muita coisa rabiscada, mas acontece que há uma pessoa a quem eu rendo homenagem e que sabe mais do que eu. Inclusive, ele tem um livro para ser publicado sobre Arapiraca”. Daí porque dele não querer publicar um livro antes desta pessoa. Sua referência era o Dr. Nelson Rodrigues, juiz de Direito de Maceió (AL). Fiz vê-lo que um fato não era impeditivo o outro e, eu achava que o dr. Nelson Rodrigues não ia se melindrar porque alguém, paralelamente a ele, escrevia um sobre a história de Arapiraca. Acredito que minha colocação e outras que se seguiram tenham sido uma injeção de coragem para que Zezito decidisse publicar seu livro sob o título de Arapiraca Através do Tempo(1999).

Entre os três tipos de classificação da História, seu texto situa-se no gênero narrativo ou episódio, alguns fundamentados na tradição e os demais, um testemunho vivo de quem presenciou o próprio acontecimento dos fatos, daí porque há de se dá fé, ainda ao argumento de autoridade. Seu estilo é muito peculiar e, acredito que só ele sabe contar os fatos como ele conta. O grande valor de seu livro reside, a meu ver, no registro da memória de Arapiraca e, como tal, ele merece parabéns e seu Arapiraca Através do Tempo (é digno de ser lido pelas gerações presentes e futuras.

* Sobre o Livro Arapiraca Através do Tempo II:
Por Gilvan Custódio de França

O livro Arapiraca Através do Tempo (1999) de autoria do escritor, folclorista e escultor Zezito Guedes, é uma obra literária que se exibe em documentário sério, originado de fontes fidedigmas e de testemunhas contemporâneas. É um volume de uma grande densidade pitoresca, que descreve fatos da vida cotidiana, figuras de relevo e tipos populares. Dá aos arapiraquenses uma visão clara e precisa dos anos dourados, dos jovens homens que aqui se fixaram e conseguiram transformar Arapiraca numa cidade acolhedora.

De memória privilegiada, Zezito Guedes menciona com detalhes, as brincadeiras das crianças, as lutas e os hábitos dos mais velhos, sem esquecer as proezas dos jovens, mente fértil que transforma muitas vezes um caso banal numa história interessante e cômica. Mostra Arapiraca através do tempo, de uma maneira que agrada a todos, principalmente a quem dela participou. É, de extraordinária importância, que proporcionará um mundo de felicidades e, também um turbilhão de saudades aos arapiraquenses da velha guarda. Ninguém deve faltar com uma palavra de estímulo e um aplauso a um talento que surge forte e promissor. Dou o meu aval a você, Zezito, que tão bondosamente me permitiu ler o original do seu livro. Que você continue com suas pesquisas e dentro de pouco tempo, teremos um novo livro, que como este, alegrará a todos que têm interesse sobre esta “Terra de Manoel André”. A você, desejo sucesso neste e, em outros empreendimentos e, que continues como sempre: um homem simples.

* Sobre o Livro Arapiraca Através do Tempo III:
Por Oliveiros Nunes Barbosa

Zezito Guedes, me pediu pra opinar sobre o livro de sua autoria, Arapiraca Através do Tempo (1999). Nesta obra liter´ria ele não fez um compêndio sobre a história de Arapiraca, mais reuniu uma pesquisa admirável dos fatos e dados, apresentando a evolução e involução de algumas manifestações culturais. O livro tranporta-nos ao tempo e faz-nos reviver uma época saudosa. Escritos com amor e bem narrados, os fatos trazem-nos a sensação de que somos inseridos nesse contexto passado, dando-lhe vida, a vida que só a mágica da ‘pena’ de um bom escritor poderia fazê-lo.

Esta é uma obra de grande valor, não só para a descendência dos (as) fundadores (as), mas, especialmente, para professores (as) e estudantes que terão em mãos uma rica fonte de pesquisa sobre a Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues. Zezito Guedes fala-nos, com sabor de saudade, dos primeiros Carnavais, das festas, das manifestações folclóricas, das serenatas; descreve-nos alguns tipos populares, bem como aborda questões como O Ciclo da Mandioca, A Origem da Cultura do Fumo, dentre tantos outros temas palpitantes.

Linha do Tempo:
1983 – Neste ano, Zezito Guedes, representou Alagoas, em Roma (Itália) – como artista plástico –, através de um intercâmbio cultural. Nesta mostra também representaram o nosso estado os escritores Graciliano Ramos, Jorge de Lima e outros intelectuais. Por inúmeras vezes foi chamado para apresentar suas esculturas pelo Nordeste e Sudeste brasileiros, nesse último participou efetivamente dos Salões de Artes do Rio de Janeiro (RJ). Como folclorista publicou vários livros. Entre eles Cantigas das Destaladeiras de Fumo de Arapiraca, A Feira de Arapiraca e Padre Cícero no Folclore.

2009 – No dia 29 de outubro foi inaugurado o Museu Zezito Guedes e Centro de Apoio à Educação Integral II. Estes espaços funcionam como apoio às atividades artísticas e culturais realizadas pela Rede Municipal de Ensino. Os locais contam com museu, auditório, sala de balé, artes plásticas e música. Estão localizados na praça Luiz Pereira Lima (antiga Praça da Prefeitura), em Arapiraca.

Homenagens:
“Existia no Centro de Arapiraca, um pequeno lugar mágico: a ‘oficina’ de protése dentária do Prof.º Zezito Guedes. Esta ‘oficina’ escondia nos fundos uma Galeria de Arte onde eram expostos quadros e esculturas. Porque Zezito é um artista! O lugar era um imprescindível ponto de encontro onde fregueses, amigos (as) ou os (as) transeuntes param para conversar. Ali, escutávamos histórias da cidade, contos do Sertão, poesias, música… era um Centro Cultural.
Por isso, traçar o perfil de Guedes é uma das tarefas mais difíceis que conheço; seria ele mais artista plástico do que escritor, mais poeta ou compositor do que historiador e folclorista, mais protético do que professor? Pouco importa. Em todo caso é uma dessas pessoas raras que sabem atuar em diversos campos de atividade com competência e talento.

Zezito Guedes é, antes de tudo, um homem que reage aos ritmos do coração de Arapiraca. Transcende-se para reproduzi-los com sua sensibilidade em escultura de pedra, poemas e canções tais como: Meizinhas do Povo e Os Cravos de Santa Cruz. Participa em muitas mostras de artes onde recebe prêmios com frequência.

Ficou, porém, mais conhecido por seus trabalhos sobre a história e folclore, cuja disciplina foi professor livre docente da Fundação Universidade Estadual de Alagoas (atual xxxx ).

Não é á toa que Zezito Guedes é considerado como
A Memória Viva da cidade. Mas, sua obra não se reduz a isto. É, muito mais extensa e tem múltiplos aspectos: é como um mosaico centralizador que representa, descreve, narra e canta a história bem como o presente e a alma de Arapiraca e de seu hospitaleiro povo!” – (Jean Baptiste Nardi é historiador e especialista da cultura de fumo no Brasil)

Fontes: livro Arapiraca Através do Tempo (1999) – Zezito Guedes, caderno B do jornal Gazeta de Alagoas  –  xxxxxx  .

 

2.04 |  FAMÍLIA JACINTO/FAMÍLIA GOIS xxxx

ANTÔNIO JACINTO, O PULMÃO DE AÇO DO TROMBONE [ in Memoriam ]

O saudoso músico, Sr. Antônio Jacinto (Filho) – O Pulmão de Aço do Trombone,
é o patriarca xxxx
da Família Jacinto. Seus filhos (a) são os (a) artistas
Giullian Jacinto , Jacinto do Sax e Silene e César Jacinto. Segundo o
veterano integrante da Banda Marcial do Colégio N. Sra. do Bom Conselho,
Eunildo Barbosa, Antônio Jacinto era conhecido no meio musical como O Pulmão
de Aço do Trombone, devido ao fato dele tocar trombone xxxx
com vitalidade.

Além da Banda Marcial do Colégio Bom Conselho, Antônio Jacinto, participou,
como músico, de vários pastoris. Um deles foi o Pastoril Imaculada Conceição,
em 1995, que tinha a direção da Família Sá. Assista ao vídeo do Pastoril
Imaculada Conceição, acessando o blog cultural Arapiraca Legal na postagem Silene.
Este vídeo foi cedido gentilmente pelo radialista, José de Sá (in memoriam),
e editado por Gilvan Juvino (administrador do blog Arapiraca Legal).

Fonte: blog Arapiraca Legal (com informações do músico, Eunildo Barbosa – GARRAL) –
Pedro Jorge.

CÉSAR JACINTO [ Baterista ]                                                                                                           O músico (baterista), César Jacinto Melo, nasceu no dia 9 de março de 1984 na cidade de Arapiraca (AL). Ele é filho de uma família ligada á música: seu pai é o Sr. Antônio Jacinto ((in memoriam) e seus irmãos são Giullian Jacinto (cantor e músico), Jacinto do Sax (músico) e Silene, La Garota de Oro (intérprete musical).

Fontes: blog Arapiraca Legal – Pedro Jorge e Facebook César Jacinto Melo.

GIULLIAN JACINTO/GIULLIAN DOS TECLADOS                                                                        Giullian Jacinto (Giullian dos Teclados) é o nome artístico de Cícero Jacinto de Gois. Ele nasceu, no dia 7 de junho de 1954, em Olho d’Água das Flores (AL) xxxxxx.
É filho do trompetista, xxxxxxx
Sr. Antônio Jacinto, e da doméstica, D. Iraci xxxxx (in memorians).
Giullian iniciou sua carreira artística como baterista e crooner em diversas bandas musicais do estado de Alagoas. Giullian Jacinto é um dos representantes do movimento musical denominado Jovem Guarda de Arapiraca.
Atualmente, divide o seu tempo lecionando música, tocando em Igreja Católica em SP e trabalhando na produção de um CD com um repertório muito bem escolhido, com participação especial de sua irmã – Silene, “La Garota de Oro”: consagrada cantora no exterior, inclusive, ganhadora de um disco de ouro no Peru, em 1991.

Os destaques desse seu novo trabalho são as canções Sol e Mar (Parceria com Pedro Jorge), Infância Perdida (omposição de Miguel Vieira) e a regravação do sucesso autoral Baby I Love You.
Atualmente, reside em São Paulo (SP) e está produzindo um CD com a participação especial de sua irmã, Silene (La Garota de Oro), e de seu irmão, Jacinto do Sax ( xxxxxx ). Os destaques deste novo trabalho do cantor, compositor e músico Giullian Jacinto são as canções Sol e Mar (composta em parceria com Pedro Jorge), Mamãe, Quem Planta Colhe e a regravação do sucesso Baby i Love You. Ele, yaambém,

Currículo – Giullian Jacinto (Giullian dos Teclados) em Artes

Cursos:
* Básico em Ciências Sociais (Clube dos Fumicultores – Arapiraca/1974);
* English Curso Básico A e English Curso Básico B (1988).

Música (Alagoas):
* Participação como baterista e crooner de diversas bandas;
* Seminário na área de música;
* Banda musical do Natal de Arapiraca (maestro Nelson Palmeira);
* Oficina de música ministrada pelo maestro Nelson Palmeira e promovida pela Prefeitura Municipal de Arapiraca;
* Acompanhou como músico os (as) artistas Altemar Dutra ( ), Agnaldo Timóteo, Fabiana, Jerry Adrianni ( ), Silene, Sidney Magal e outros (as);
* No ano de 1982 foi um dos vencedores, interpretando o sucesso Gosto de Maçã (Wando, ), no antigo quadro Show de Calouros do Programa Sílvio Santos (1982).

Atividades Exercidas:
* (São Paulo) – Gravação do compacto duplo intitulado Tudo Foi Ilusão
(Nacional Discos do Brasil/1982). Faixas: Tudo Foi Ilusão, Tudo Foi Ilusão, Baby I Love You, Lembrança do Nosso Amor e Samba Maria;
* (Perú) xxxxxx
– Participou ccc
Música Popular: Um Encanto de Música Profissional no período de 19 de março a xxx
25 de julho de 1999 em Cuzco (teclado e voz);
* Foi jurado na modalidade Música do Festival Arte Pela Paz (Música, Poesia, Pintura e Escultura) no dia 24 de julho de 2005;
* Gravou um CD no Atlantis Estúdio de Gravação (CEU Alvarenga, Arranjos – Trilhas.

Atividades Recentes (São Paulo/SP):
* Professor do
Departamento Infanto-Juvenil (Colégio Santa Rita): área prática de violão;
* Instrutor de teclado no Projeto Jovens Local (Igreja Bom Jesus);
* Instrutor de violão no CESPAST (Centro Social Pe. Aldo da Tofori): Curso Profissionalizante para adolescentes e adultos;
* Instrutor de violão e acompanhamento com teclado, de canto e coral, em Missas e quermesses;

Fontes: Facebook Giullian Jacinto e, blogs Giullian Jacinto e Arapiraca Legal (entrevista com Giullian Jacinto) – Pedro Jorge.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

* Giullian Jacinto (Cícero Jacinto de Gois) – É cantor e compositor. Nasceu no dia 7 de junho de 1954. É filho de família de músicos e iniciou o seu trabalho artístico como baterista e crooner, em diversos grupos musicais de música jovem de Arapiraca (AL). Atualmente, divide o seu tempo lecionando música, tocando em Igreja Católica em SP e trabalhando na produção de um CD de alta qualidade e repertório muito bem escolhido, com participação especial de sua irmã – Silene, “La Garota de Oro”: consagrada cantora no exterior, inclusive, ganhadora de um disco de ouro no Peru, em 1991.

Os destaques desse seu novo trabalho são as canções Sol e Mar (parceria com Pedro Jorge), Infância Perdida (Miguel Vieira) e a regravação do sucesso autoral Baby I Love You.

CURRÍCULO / Giullian Jacinto em Artes, Cícero Jacinto ( 03/06/2011 )
Por Giullian Jacinto

JACINTO DO SAX [ Instrumentista, Saxofone ]                                                                    José Jacinto Góes é o nome de batismo do veterano e versátil músico (saxofonista) alagoano, Jacinto do Sax. Ele nasceu, no dia 17 de abril de 1951, no município de Olho d’Água das Flores. xxxxxx

Jacinto é filho de família de músicos. Seu pai é o instrumentista, Antônio Jacinto – O Pulmão de Aço do Trombone (In memoriam); seu irmão é o cantor, Giullian Jacinto; sua irmã é a cantora, Silene ; e seu sobrinho é o músico e tenor, Klebio Jakson. Jacinto do Sax, integrou alguns antigos conjuntos musicais da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues e faz parte do movimento musical Jovem Guarda de Arapiraca (AL).

Homenagem:
“Jacinto do sax, revive o conjunto musical Impacto Som. Ele é um músico ‘fera’. Eu posso descrever a qualidade dele: viveu toda sua vida só de música. Esse é um músico que em sua biografia consta um legado artístico…. ele é meu irmão e tem muita história no Brasil. Parabéns! Cada um dos meus irmãos-músicos já é uma banda. Eu me orgulho dos meus manos. Sou muito feliz, porque todos eles são bons artistas! Parabéns!!” – (Silene é cantora)

Fontes: facebooks Jose Jacinto Goes, Hugo Tupã O Cigano e Silene Gois; e blog Arapiraca Legal – Pedro Jorge.
2.03 |

KLEBIO JAKSON                                                                                                                         Klebio Jakson Gois dos Santos é um cidadão arapiraquense. Ele é tenor e faz parte da ABRASCI (Academia Brasileira de Ciências, Arte, História e Literatura), e também é “Comendador” desta entidade artística-cultural. Klebio Jakson é casado com a policial militar, Patrícia Baroco Gois dos Santos, com quem teve dois filhos: Rodrigo e Felipe. Nascido em Arapiraca/AL, em uma família tradicional de músicos: é Sobrinho dos músicos Jacinto Gois (saxofonista por 15 anos das bandas LSD de Djavan e Impacto Som na década de 1970) e Giullian Jacinto (“Cícero baterista”), e da cantora Silene. Residiu durante a infância na avenida André Leão (antiga “Av Sul”), bairro Brasília, Arapiraca/AL. Morava com seus avós paternos: Sr. Antônio Jacinto Filho, marceneiro e trombonista, e D. Iraci Cavalcante de Gois Monteiro, do lar (in memorians).

* Klebio Jackson (Klebio Jakson Gois dos Santos) – É músico e tenor arapiraquense. Nasceu no dia 22 de abril de 1971, em Arapiraca (AL). Ele faz parte da ABRASCI (Academia Brasileira de Ciências, Arte, História e Literatura) e, também, é “Comendador” desta importanteentidade artística-cultural. Casado com Patrícia Baroco Gois dos Santos, com quem tem dois filhos, Rodrigo e Felipe. Nascido, em uma família tradicional de músicos: é Sobrinho dos músicos Jacinto Gois (saxofonista) e Giullian Jacinto e de Silene (cantora). Residiu durante a infância na avenida André Leão (antiga “Av Sul”), bairro Brasília, morando com seus avós paternos: Sr. Antônio Jacinto Filho, marceneiro e trombonista, e D. Iraci Cavalcante de Gois Monteiro, do lar (in memorians). No sia 31 de março de 2014, foi o participante mais aplaudido do quadro de “Dez ou Mil” do “Programa do Ratinho” (SBT). Na oportunidade, Klebio cantou a música “Granada”, que virou sucesso mundial na interpretação dos tenores Plácido Domingo, José Carreras e Luciano Pavarotti. Bastante a vontade no palco, Klebio fez questão de enaltecer o nome de sua cidade de origem, que foi reforçada pelo apresentador Carlos Massa (Ratinho) como terra do fumo e uma das maiores cidades do Nordeste.

Quando o artista soltou a voz, o público se levantou e o aplaudiu de pé. Um dos jurados disse que Klebio tem tudo para se transformar num dos maiores tenores da nova geração da música brasileira. O artista arapiraquense recebeu nota máxima dos jornalistas Décio Piccinini, Nadja Haddad e Leão Lobo, do humorista Pedro Manso e do produtor musical Arnaldo Sacomani. Como premiação levou para casa a quantia de R$ 1 mil.

Artista arapiraquense se apresenta no Programa do Ratinho no SBT

O cantor alagoano Klebio Jakson participou durante a noite desta segunda-feira (1) de um quadro musical ao vivo no Programa do Ratinho, da emissora paulistana SBT. O artista, que é natural da cidade de Arapiraca cantou uma música clássica e conquistou o publico e jurados, conseguindo levar pra casa o prêmio de R$ 1 mil.

Ao entrar no palco, Klebio se mostrou bastante a vontade e logo após falar de sua cidade foi lembrado pelo apresentador do programa, de que sua terra é conhecida como a “Terra do Fumo”. Cantando a música Granada, do mexicano Augustín Lara, o arapiraquense mostrou toda a sua potencia vocal e logo agradou o público, o aplaudiu de pé.

Na hora da votação, todos os jurados (a) reconheceram a qualidade do cantor.

Fontes: xxxx

SILENE, LA GAROTA DE ORO                                                                                                    Sou ex-crooner do antigo conjunto musical Impacto Som. Saí de Arapiraca em 1984. Sempre lembro dos amigos e músicos que participaram de minha história musical, quando eu tinha 12 anos de idade. Aprendi muito com todos eles – (eternos amigos e profissionais): Renan Torres (cantor); Petrúcio Silva (crooner, in memoriam) que em um show no antigo Cine Triunfo me colocou nos braços; Jota (bateria, in memoriam); Dija (contrabaixo); Edson (Piston); Pedro (teclados); Galego; Uziel; Zé de Sá (in memoriam) e outros. Beijos e agradecimentos a todos eles. Sou filha do saudoso Antônio Jacinto e irmã de grandes músicos: Giullian Jacinto (Cícero baterista), e Jacinto do Sax, O Homem do Sax.
Os admiro e para mim foi uma honra eles terem participado em muitas de minhas gravações: salsa, merengue, lambada, forró… Saudades de minha querida Arapiraca, onde dei os meus primeiros passos artísticos-musicais!” – (Silene – São Paulo/SP, 19/09/2011)

Tradução livre: “Aos 12 anos eu formei minha própria banda, porque eu sempre tive gosto pela arte, mas como eu nunca gostei de ficar quieta, tornei-me independente e agora eu estou sozinha, fazendo o que eu mais amo: música quente.” (Silene)

Silene (Jacinto Gois) nasceu na cidade de Olho d’Água das Flores (AL), no dia 25 de maio de 1962. Ela é filha do Sr. Antônio Jacinto Filho e da D. Irací Cavalcante de Gois (in memorians). Ela nasceu na cidade Silene iniciou sua carreira musical em Arapiraca (AL). Nos anos 1970, se apresentou com sucesso em diversas bandas musicais como crooner e nos shows de calouros, que eram apresentados por Jarbas Lúcio (In memoriam) e outros comunicadores. A música que ficou marcada na sua interpretação para todos (as) que acompanharam estes shows foi Ben: um dos maiores de Michael Jackson, O Rei do Pop (1958—2009).
Desde os anos 1980 ela estava radicada em Lima (Perú), onde conseguiu realizar o seu grande sonho: ser uma das cantoras mais populares do Peru, que lhe acolheu e lhe deu o título de La Garota de Oro. Atualmente, está residindo em São Paulo (SP) e possue um estudio de gravação. Silene é filha de família de músicos: seu pai, Antônio Jacinto tocou durante muitos anos na Banda Marcial do Colégio N. Sra. do Bom Conselho. Seus irmãos Giullian Jacinto (Cantor e músico), e Jacinto do Sax (Saxofonista), continuam desenvolvendo seus trabalhos artísticos em São Paulo (SP).

Comentário:
“Sou ex-crooner do antigo conjunto musical Impacto Som. Saí de Arapiraca em 1984. Sempre lembro dos amigos e músicos que participaram de minha história musical, quando eu tinha 12 anos de idade. Aprendi muito com todos eles – (Eternos amigos e profissionais): Renan Torres (Cantor); Petrúcio Silva (Crooner, in memoriam) que em um show no Cine Triunfo me colocou nos braços; Jota (Bateria, in memoriam); Dija (Contrabaixo); Edson (Piston); Pedro (Teclados); o Galego; Uziel; Zé de Sá (In memoriam) e outros. Beijos e agradecimentos a todos eles. Sou filha do saudoso Antônio Jacinto e irmã de grandes músicos: Giullian dos Teclados (Cícero baterista), e Jacinto do Sax, O Homem do Sax.
Os admiro e para mim foi uma honra eles terem participado em muitas de minhas gravações: salsa, merengue, lambada, forró… Saudades de minha querida Arapiraca, onde dei os meus primeiros passos artísticos-musicais!” – (Silene – São Paulo/SP, 19/09/2011)
Homenagens:

3. “Mamãe Silene, te amo muito! Beijos e abraços. Felicidade para ti e para todos. Que Deus abençõe a ti e a todos os nossos familiares. “Olá mamãe, Silene! Eu te amo! Te amo muito! Também és a melhor vovó do mundo! Beijos!!!” – (Maria Paula Seuma Perla Hipólito Jacinto Gois, 26/11/2011)

Eu lembro quando ia para o antigo Cine Triunfo ver grandes artistas arapiraquenses mostrando talento. Silene era muito esperada para estar no palco do cinema. Além de ser uma linda mulher foi é, e sempre será uma grande cantora. Fico muito feliz te rever depois de tanto tempo, mesmo pela net! Obrigado meu Deus!!” – (Bira Cruz é cantor)

4. “Olá Silene! saudações do Perú. Já faz muitos que nos conhecemos em Lima, um forte abraço. Eu trabalhava em um banco quando te conheci. Fico muito contente em saber que estás bem!” – (Juan Salcedo – Lima/Peru, 27/11/2011)

5. “Silene, continuo sendo teu eterno fã. Tu és minha “Musa Brasileira” e uma lenda aqui no Peru. Sempre é bom saber um pouco mais sobre a tua vida artística. És linda e somos gratos por compartilhares a tua história com todos nós. Sou teu fã…” – (Frank, 27/11/2011)

6. “Olá! me contaram que Silene: minha mãe e a amada ídola xxxxxx
e mãe postou uma mensagem por aqui. Fiquei curioso…
Um abração mãe! Que Deus te abençõe e que sigas sempre com esse espírito jovem cheio de força e vitalidade.
Que com a tua voz continues nos trazendo felicidade hoje e sempre. Te amo!” – (Izaias Paes, 12/12/2011)

7. “Digo a todos (as) que as músicas de Silene me encantae que ela é uma artista que todos (as) apreciam. Ela é um exemplo de mulher. Sou sua fã, pois ela é incrível com sua humildade com todos. Abraços e beijos! _ (Arnalda, 14/12/2011)

8. “EU AMO A TODOS! DEUS É MISERICORDIOSO COMIGO PORQUE
TENHO OS MELHORES FILHOS DO MUNDO, MEUS LINDOS NETOS
E OS MELHORES AMIGOS…
OBRIGADA MEU DEUS, POR TODOS!
(SILENE – SÃO PAULO/SP, 14/12/2011)

9. “Quiero escuchar las lambadas Caballo Viejo, Tabaco y Ron el Aguajal y muchas temas que son muy buenas que asta ase unos años atras tenia en un cassete pero de tanto escucharlo se me fue malogrando busque por todo lado y nunca lo llegue a conseguir espero que alguien me lo manden me gusta mucho esos temas de la grande Garoa de Oro (Silene), soy de Perú Arequipa (Perú). Saludos a Silene!” – (Carlos, 13/01/2012)

10. “Es un placer saber algo de tí “Silene do Brasil”. Que Dios y la Virgen te bendigan. Tu voz es casi un misterio para mí. Por cosas de la vida hace algunos años un tio me dio un LP con tus canciones de lambada y créeme que escucharlo fue recordar muchas anécdotas que viví de niño. El “Cóndor Pasa” sonó mucho por aquí, pero ninguna radio ahora las transmite. Soy uno de los pocos que cuanta con algunas canciones tuyas y espero poder conseguir más. Te aprecio mucho, SILENE!” – (Berlis Paúl – Arequipa/Perú, 17/01/2012)
// Resposta:”Paúl, te estoy mandando algunas cositas que estoy haciendo como para los amigos como ustedes. agradesco todos los dias a Dios por ustedes no me olvidar, porque yo siempre cante con el alma para, aquellos los que me escucharan, sintiera la vibración de la voz,del alma que daria a todos, amor, paz, alegria. Y felicidad es un placer servirlos;tengan pasiencia conmigo que estoy haciendo un trabajo demorado en Brasil,foul ,lo mismo digo a todos que quieren una respuesta mía. Ni yo tengo un solo Lp mío, más bien por favor aquellos que me puedan mandar algo que yo grabe agradeceria mucho.” – (silene, 24/01/2012)

11. “Faz oito anos que me casei com meu segurança, um homem brasileiro, maravilhoso de coração e com uma alma do bem, mas infelizmente, já não vive mais entre nós neste mundo. Quero compartilhar a música Gritos de Saudade, que fiz para ele em forma de despedida. No meu pequeno estúdio de gravação ele me pediu para cantar e foi assim que nasceu essa letra na hora, e se observar… ainda escuto a tosse do que se chamava câncer, daí foi a última vez que o vi. Me perdoem se passo essa tristeza, mas é uma mensagem de mim para que todos aprendam a amar. Estamos aqui, amo a todos vocês, que tem a paciência de ouvir a mimha voz.” – (Silene, 24/01/2012)

12. “Silene tu música es muy linda sabes que soy una de tus fans que tanto quiere, desde Peru te mando un besote aqui todos te amamos, y deseamos lo mejor para ti. Eres un gran ejemplo para nosotros que tuvimos y tenemos la dicha de conocerte y tratarte. Un besote para ti de mi parte. Silene, eres una gran artista nos encanta tu musica, y mas aun eres una persona maravillosa a la que todos aqui queremos, un besote desde Peru para ti, un privilégio el conocerte. Te quiero mucho!” – (Milagros, 29/01/2012)

13. “Por favor, qualquer persona que tenga algo de fotos ho videos
de silene, pode poner esn este Arapiraca Legal, é solo copiar de donde esta la foto o el video, y llenar sus dados abajo, e colar aqui, y poner en la palavra publicar. Gracias, foto de sterlyla mujer que curou mucha gente com sus mineraleso de silene la artista, ella és la misma persona, pero en la vida real vivia dos personagen diferente, de esto nunca el medio publicitario, la midia supo. Um beso para polvos azules y la tienda virey de Santa fé.” – (Arnalda,29/01/2012)

14. “Hola silene! Espero que estes bien y todo te vaya bien…” – (ROBERTO CARLOS DORIVAL, 11/03/2012)

15. “Para todos (as), e que Jesus Cristo abençõe a todos (as), e os livrem de todo mal. Amém!” – (Otilia, 23/04/2012)

16. “Silene, fiquei muito feliz de reencontrar você, Cícero e Jacinto do sax: grandes músicos que muito nos alegra. Arapiraca, terra querida, onde tem um grande ‘celeiro’ artístico. Sou muito feliz em ter meus filhos na arte musical, onde me realizo através deles. Um grande abraço pra vcs e muito sucesso!” – (Olga Soares da Silveira, 16/08/2013)

17. “Silene, fiquei surpreso em encontrar você nesse magnífico espaço dedicado aos artistas de Arapiraca (blog Arapiraca Legal). Na verdade, eu procurava por você. Lembro sempre de você ao ouvir no carro a inesquecível música que cantou lá em casa, intitulada Ben (Michael Jackson). Tá bom sei que você já está curiosa pra saber quem sou. Então vamos lá. Vou dar uma dica: minha irmã paquerou seu irmão Cícero Jacinto. E aí? Tá ficando ‘quente’? Ainda não sabe? Outra dica: Moro em Maceió. Tá bom, sei que as mulheres são ansiosas: Eu sou o Dio, filho da D. Edith e do Sr. Vicente Porto (Achava você linda). Minha irmã que paquerou (Acho até que namorou seu irmão) se chama Lígia. Você esteve lá em casa para se apresentar, à época, em Maceió no programa de calouros do Chacrinha. Lembrou? Um beijo, você continua linda. Assisti você cantando com seu filho Izaias. Gostei bastante de ouvi-los. Sua voz continua inesquecível na minha mente. Que Deus continue te abençoando! Muitas Saudades!” – (Mendonça Porto, 10/07/2015)

18. “Silene, fiquei muito feliz de reencontrar você, Giullian (Cícero Baterista) e Jacinto do Sax: grandes músicos que muito nos alegra; através do Facebook!” – (Olga Soares é cantora do Jovem Guarda de Arapiraca).

Fontes: jornais de Lima (Peru) xxxx

– redações e blog Arapiraca Legal – Pedro Jorge.

TOUZINHO OK                                                                                                                                     O veterano músico e intérprete Touzinho (Arruda) nasceu, no dia 25 de maio de 1953, no município de Santa Cruz do Capibaribe/PE (A Capital da Sulanca) e está radicado há bastante tempo na cidade de Arapiraca (AL). Touzinho continua realizando diversos shows nos estados de Alagoas, Sergipe e Pernambuco. Ele é um dos representantes do movimento musical denominado Jovem Guarda de Arapiraca e nas Festas Juninas se apresenta com a formação Touzinho & Seu Forró pé de Serra.

Linha do Tempo:

Fonte: site Diário Arapiraca – redação. , 2 de outubro de 2015.

Fonte: blog Arapiraca Legal – Pedro Jorge. xxxxxx

 

 

2.04 |  FAMÍLIA SILVEIRA

BIRIBINHA

HELGA SOARES [ Contadora de Histórias ]

Mixuruca (palhaço e músico)

Nelsinho Silveira & Banda …

2.05 |  FOLCLÓRICO / REGIONAL

Brilhantes das Cavalgadas (Zominho Aboiador, Antônio Sobrinho e Nêgo Aboiador)

Coco dos Gomes/Pai Alex Gomes ( ),

Curió de Alagoas (embolador, ex-Curió & Verde Linho),

Destaladeiras de Fumo de Arapiraca (povoado Fernandes),

Destaladeiras de Fumo de Arapiraca & Jababoys (bairro Canafístula),

José Amaro Filho/Zé Amaro (poeta-repentista),

Zezito Guedes (folclorista, historiador e
escultor)

 

2.06 |  INSTRUMENTISTAS

EUNILDO BARBOSA [ Músico ]

“Toca Raul! Viva Raul Seixas, o pai do rock brasileiro!! Seja sócio eterno do fã clube GARRAL (Griff Acervo Raul Ritmos Alagoas). Não paga mensalidades. Contato (celular): 9-9917.0899 (Tim).” – (Eunildo Barbosa)

Eunildo Barbosa nasceu no dia 20 de julho de 1955, em Arapiraca (AL). Ele é um veterano músico da banda marcial do Colégio N. Sra. do Bom Conselho e, também, um dos torcedores-símbolo do ASA (Agremiação Sportiva Arapiraquense). Eunildo Barbosa é presidente da GARRAL (Griff Acervo Raul Ritmos Alagoas). GARRAL é um fã clube dedicado a preservar a memória do eterno
Maluco Beleza, Raul Seixas (1945-1989).
Em 2018, o
Projeto Mosca na Sopa – Tributo a Raul Seixas idealizado por Eunildo Barbosa completou 29 anos. “Sonho que se sonha só é um sonho só, sonho que se sonha juntos é realidade!”: essa é uma das frases marcantes de Raul Seixas.

Linha do Tempo:
1990 a 1996 – Neste período o
Projeto Mosca na Sopa
foi apresentado na FM Arapiraca (96,9); idealizado por Eunildo Barbosa e contando com a parceria dos radialistas Robson Silva, Carlos Wanderley, Luciana Flávia, Paulo Marcelo e Paulo Bala. Depois na Cultura AM com Benjamim Bertolini e na Tropical FM com Liênio Potiguar.

2006/2007 – Foram realizados dois especiais na Educativa FM, com a seleção musical de Eunildo Barbosa, dedicados a Raul Seixas.

2014 – Neste ano o
Projeto-Tributo Mosca na Sopa
foi transmitido em duas etapas: a primeira na antiga rádio Cidade FM, com a parceria de Liênio Potiguar; e a segunda na emissora comunitária A Voz do Povo, a Voz de Deus (105,9), com Marcos Góes. Nestes dois especiais dedicados ao eterno “Maluco Beleza”, os ouvintes tiveram curtiram as canções que marcaram a carreira artística de Raul Seixas, escutaram comentários sobre fatos que marcaram sua vida e obra artística, solicitaram canções e concorreram a brindes.

2018 – A exposição do acervo do fã clube GARRAL (Griff Acervo Raul Ritmos Alagoas)
Projeto Mosca na Sopa – XXIX Tributo a Raul Seixas foi realizado no dia 25 de agosto de 2018 na Casa da Cultura localizada na Pça. Luiz Pereira Lima (antiga Pça. da Prefeitura): das 8 às 18h30.

Homenagens:
1. “Raul Seixas, merece toda essa atenção. Ele foi um gênio visionário! Parabéns, Eunildo pela iniciativa de homenageá-lo!!” – (Nilma Aline Barbosa)

2. “Eunildo Barbosa, é gente da melhor qualidade! Abraço fraterno, meu amigo!!” – (Francisco Carvalho Neto)

3. “Eunildo, é um grande amigo… homem de bem e não valorizado no cenário cultural de Arapiraca!” – (Marcos Góes)

4. “Parabéns, grande Eunildo. Sucesso sempre!!” – (Genival Viana)

Fonte: blog Arapiraca Legal – Pedro Jorge e facebook Pedro Jorge.
2.00 | FERNANDO MELO [ Duofel, Instrumentista ]

O músico arapiraquense, Fernando Melo, nasceu no dia 9 de outubro de 1955. Ele é filho do Sr. José Lúcio de Melo e de D. Ancila Pereira de Melo. Cursou o Primário (Atual Ensino Fundamnetal I) no Ginásio N. Sra. do Bom Conselho (Atual Colégio) e no antigo Instituto São Luiz, ambos em Arapiraca (AL). Cursou o Ginasial (Ensino Fundamental II), em Maceió (AL), nos Colégios Santo Antônio, Guido de Fontgalland e Eli Lemos. Melo é considerado um dos melhores violonistas brasileiros. Autodidata, ele cresceu ao som do triângulo, sanfona e zabumba e das bandas de pífano do interior alagoano. Nos anos 1960, tocou em diversas bandas de baile que animavam a vida noturna da Maceió (AL), formando assim a sua personalidade artística

Iniciou sua trajetória artística, cantando na porta do (extinto) Cine Trianon e na antiga Sorveteria Pinguim em sua terra natal. Com seus dois irmãos, Flávio e Paulo, criou o The Lucius Boys, apresentando-se, com o repertório do Jovem Guarda e, ainda, dos grupos de rock internacional, em programas de calouros e festas de fim de ano. Em 1975, muda-se para São Paulo e lá trabalhou como músico acompanhando vários artistas. Em 1977, conheceu o paulistano Luiz Bueno e tocaram juntos no grupo de rock progressivo A Boissucanga (Fernando no baixo e Luiz na guitarra). Depois do fim do grupo, eles continuaram tocando juntos no aclamado Duofel: duo instrumental cujo currículo inclui apresentações em festivais de música da Alemanha, França, EUA, Bélgica e Suiça; acompanharam a cantora Tetê Espíndola como músicos e arranjadores, tendo assinado o arranjo da música Escrito nas Estrelas, que venceu o Festival dos Festivais da TV Globo, em 1985, e turnê pela Europa com o músico Hermeto Pascoal (alagoano de Lagoa da Canoa), em 1992. Respeitada no Brasil e no exterior a música do Duofel, cuja parceria mantém até hoje, não pára de se reinventar.

Discografia Básica (Duofel):
* As Cores do Brasil (Velas/1990);
* Duofel (Camerati/1993);
* Espelho da Águas – Duofel & Badal Roy (Velas/1994);
* Kids of Brazil (Velas/1996);
* Atenciosamente, Duofel (Trama/1999);
* Duofel 20 (Trama/2000);
* Duofel Plays The Beatles (Fine Music/2009).
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Alagoas em Trilogia (2002), com três álbuns:

* Forró de Violão (Eldorado/2000), este CD é uma visita aos populares artistas do forró;

* O álbum Tocador aborda o universo dos tocadores de feira com os seus repentes a a literatura de cordel). Os músicos foram Fernando Melo (violão), Tião Marcolino (sanfona), Pardal (zabumba), Ronalso (pandeiro, triângulo e agogô). A produção musical é de Fernando Melo e Felix Baigon. Na capa constam as xilogravuras de José Martins dos Santos e os versos do encarte de Zé da Feira. Alto do Cruzeiro, Três Marias, Tudo em Riba, De Palmeira a Maceió, Adeus Maria Fumaça, Canarinho na Embolada, Feira de Arapiraca…;

* Da Lagoa pro Mar, do Mar Para a Lagoa.

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Linha do Tempo:
1991 – Participou, com quatro músicas e tocando violão de 12 cordas do Instrumental 2 (1990), disco de Almir Sater, gravado pela gravadora Som da Gente. Este álbum ganhou o Prêmio Sharp de Música 1991 de Melhor Disco.

1996 – Com o 3º disco, Duofel (1993), Fernando Melo e Luiz Bueno tiveram cinco indicações para o Prêmio Sharp e com o CD Kids of Brazil (1996), com arranjos do multiinstrumentista xxxx
alagoano, Hermeto Pascoal, ganharam finalmente o Sharp.

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2005 – Fernando Melo lançou um trabalho solo, a caixa especial Alagoas em Trilogia, com três álbuns intitulados Forró do Violão, Tocador e Da Lagoa pro Mar, do Mar Para a Lagoa. A audição desta trilogia, em versão instrumental, leva a um “passeio” pelo cancioneiro popular alagoano. Este lançamento marca o encontro do artista, radicado em São Paulo, com as suas raízes de poeta que se encontra distante de sua terra natal. Neste mesmo ano, Melo e Bueno, criaram o selo discográfico e site Fine Music, como conceito de distribuição musical do Duofel e relacionamento direto com os (as) seus (as) admiradores (as).

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2009 – Atendendo a pedidos dos fãs, o Duofel lançou um CD com versões da banda The Beatles, intitulado Duofel Plays The Beatles (Fine Music). São 11 músicas revestidas com experimentalismo e entrosamento ímpar, num diálogo instrumental que apenas os violões de Melo e Bueno conseguem “travar”.

Homenagens:
1. “Aos (as) amigos (as) conterrâneos (as), o meu agradecimento pela divulgação da música da Terra das Lagoas através do blog Arapiraca Legal. É muito bom saber que não estamos sozinhos nesse caminho de harmonia e felicidade! Eu e e o arapiraquense, Fernando Melo formamos o duo instrumental (violões) Duofel e não estamos ‘presos’ a nenhum tipo de modismo. Só temos compromisso com a música pura, com a arte… é o que nos impulsiona!” – (Luiz Bueno é violonista)

2. “O musicista, Fernando Melo, do Duofel fez carreira internacional dedilhando as cordas mágicas de seu violão e orgulha não somente os (as) arapiraquenses, mas todos (as) os (as) alagoanos (as). Isso só demonstra que Arapiraca é, de fato, uma grande cidade!” – (Jairo José Campos da Costa, reitor da UNEAL – Universidade Estadual de Alagoas, 30/10/2011)

Fontes: jornais Gazeta de Alagoas e (Extinto) jornal Alagoas em Tempo (Caderno Arapiraca 87 Anos), site ABC das Alagoas e blog Arapiraca Legal.
2.03 | HERMETO PASCOAL, O MAGO xxxxxxx BRUXO [ Músico ]

Hermeto Pascoal e Big Band

Hermeto Pascoal
20 de setembro às 11:58 ·
Que notícia boa!
Hermeto Pascoal está indicado ao Latin GRAMMYs em duas categorias!

1. Melhor Album Instrumental com Hermeto Pascoal & Grupo “No Mundo dos Sons” – (Selo Sesc)

2. Melhor Album de Latin Jazz com Hermeto Pascoal e Big Band “Natureza Universal” – (Natura Musical / Scubidu Music)

E viva a Música Universal!

“Muitas coisas que eu faço são inspiradas nas coisas que eu via quando era criança nas feiras de Lagoa da Canoa (AL) e de Arapiraca (AL), que eram os lugares onde eu ia até os meus 14 anos de idade! Público, shows e discos têm a mesma importância para mim. São todos filhos muito amados por mim. Não tive e nem vou ter nenhum retorno financeiro com minha obra, mas meu prazer continua sendo tocar. Por isso, as minhas músicas eu quero mais é que sejam pirateadas, para que as pessoas toquem, ouçam e a conheçam. Pra mim, quem reclama da pirataria é quem faz música apenas para vender. Meu valor não são as notas de dinheiro e sim as notas musicais!” – (Hermeto Pascoal)

Além da força de sua economia, Arapiraca (AL) é rica em manifestações artísticas e populares. A Feira Livre tem sido palco para o surgimento de diversos talentos artísticos regionais. A feira acompanhou o desenvolvimento da Capital do Agreste alagoano, atraindo comerciantes, visitantes e artistas populares, como repentistas, cantadores (as), violeiros (as), emboladores, a exemplo de Hermeto Pascoal, considerado como um dos maiores gênios da música mundial.

Hermeto Pascoal nasceu, no dia 22 de junho de 1936, na cidade de Lagoa da Canoa (na época pertencente a xxxxxx
Arapiraca/AL). Ele é filho do casal D. Vergelina Eulália de Oliveira e do Sr. Pascoal José da Costa (in memorians)

desde pequeno aprendeu a tocar flauta e sanfona e arrumava uns “trocados” exibindo seus dotes artísticos pelas ruas de sua cidade natal. Em 1950, a família de Hermeto Pascoal se mudou para Recife (PE) e ele continuou se apresentando com o irmão na rádio. No final da década foi para o Rio de Janeiro (RJ), onde tocou em conjuntos regionais e na Rádio Mauá. Mais tarde transferiu-se para São Paulo (SP), onde formou o grupo Som Quatro, e depois se projetou para o mundo. É considerado um dos maiores percussionistas da atualidade, por conta de sua capacidade de extrair música de qualquer objeto, desde copos, chaleiras e brinquedos de plástico.

[ Fonte: “Revista ‘Venha Ver’”, Maceió/AL – 2005 ]

Os sons da natureza o fascinaram desde pequeno. A partir de um cano de mamona de “gerimum” (abóbora), fazia um pífano e ficava tocando para os passarinhos. Ao ir para a lagoa, passava horas tocando com a água. O que sobrava de material do seu avô ferreiro, ele pendurava num varal e ficava tirando sons. Até o 8 baixos de seu pai, de sete para oito anos, ele resolveu experimentar e não parou mais. Dessa forma, passou a tocar com seu irmão mais velho José Neto, em forrós e festas de casamento, revezando-se com ele no 8 baixos e no pandeiro.

Mudou-se para Recife em 1950, e foi para a Rádio Tamandaré. De lá, logo foi convidado, com a ajuda do Sivuca (sanfoneiro já de sucesso), para integrar a Rádio Jornal do Commercio, onde José Neto já estava. Formaram o trio “O Mundo Pegando Fogo” que pegou fogo mesmo já na primeira vez em que tocaram, pois, segundo Hermeto, ele e seu irmão estavam apenas começando a tocar sanfona, ou seja, eles só tocavam mesmo 8 baixos até então. Porém, por não querer tocar pandeiro e sim sanfona, foi mandado para a Rádio Difusora de Caruaru, como refugo, pelo diretor da Rádio Jornal do Commercio, o qual disse-lhe que “não dava para música”. Ficou nessa rádio em torno de três anos. Quando Sivuca passou por lá, fez muitos elogios sobre o Hermeto ao diretor dessa rádio, o Luis Torres, e Hermeto, por conta disso, logo voltou para a Rádio Jornal do Commercio, em Pernambuco, ganhando o que havia pedido, a convite da mesma pessoa que o tinha mandado embora. Ali, em 1954, casou-se com Ilza da Silva, com quem viveu 46 anos e teve seis filhos: Jorge, Fabio, Flávia, Fátima, Fabiula e Flávio. Foi nessa época também que descobriu o piano, a partir de um convite do guitarrista Heraldo do Monte, para tocar na Boate Delfim Verde. Dali, foi para João Pessoa (PB), onde ficou quase um ano tocando na Orquestra Tabajara, do maestro Gomes.

Em 1958, mudou-se para o Rio para tocar sanfona no Regional de Pernambuco do Pandeiro (na Rádio Mauá) e, em seguida, piano no conjunto e na boate do violinista Fafá Lemos e, em seguida, no conjunto do Maestro Copinha (flautista e saxofonista), no Hotel Excelsior. Atraído pelo mercado de trabalho, transferiu-se para São Paulo em 1961, tocando em diversas casas noturnas. Depois de um tempo, formou, juntamente com Papudinho no trompete, Edilson na bateria e Azeitona no baixo, o grupo SOM QUATRO. Foi aí que começou a tocar flauta. Com esse grupo gravou um LP. Em seguida, integrou o SAMBRASA TRIO, com Cleiber no baixo e Airto Moreira na bateria. No disco do Sambrasa Trio, Hermeto já registrou sua música “Coalhada”.Com o florescimento dos programas musicais de TV, criaram o QUARTETO NOVO, em 1966, sendo Hermeto no piano e flauta, Heraldo do Monte na viola e guitarra, Théo de Barros no baixo e violão e Airto Moreira na bateria e percussão. O grupo inovou com sua sonoridade refinada e riqueza harmônica, participando dos melhores festivais de música e programas da TV Record, representando o melhor da nossa música. Nessa época, venceram um dos festivais com “Ponteio”, de Edu Lobo. Além disso, Hermeto ganhou várias vezes como arranjador. No ano seguinte gravou o LP QUARTETO NOVO, pela Odeon, onde registrou suas composições O OVO e CANTO GERAL.Em 1969, a convite de Flora Purim e Airto Moreira, viajou para os EUA e gravou com eles 2 LPs, atuando como compositor, arranjador e instrumentista. Nessa época, conheceu Miles Davis e gravou com ele duas músicas suas: “Nem Um Talvez” e “Igrejinha”. De volta ao Brasil, gravou o LP “A MÚSICA LIVRE DE HERMETO PASCOAL”, com seu primeiro grupo, em 1973.Em 1976, retornou aos EUA, gravou o “SLAVES MASS” e realizou mais alguns trabalhos com Airto e Flora.

Com o nome já reconhecido pelo talento, pela qualidade e por sua criatividade, tornou-se a atração de diversos eventos importantes, como o I Festival Internacional de Jazz, em 1978, em São Paulo. No ano seguinte, participou do Festival de Montreux, na Suíça, quando é editado o álbum duplo HERMETO PASCOAL AO VIVO, e seguiu para Tóquio, onde participou do LIVE UNDER THE SKY. Lançou o CÉREBRO MAGNÉTICO em 1980 e multiplica suas apresentações pela Europa.

Linha do Tempo (Discografia Comentada):
1982 – Nese ano lança pela gravadora Som da Gente, o LP Hermeto Pascoal & Grupo e no ano de 1984, pelo mesmo selo, gravou o vinil Lagoa da Canoa Município de Arapiraca onde registrou pela primeira vez o Som da Aura com os locutores esportivos Osmar Santos (Tiruliru) e José Carlos Araújo (Parou, Parou, Parou). Este disco, também, foi em homenagem à sua cidade natal (Lagoa da Canoa), que se elevou à categoria de município e conferiu-lhe o título de Cidadão Honorário.

1986 – Grava o BRASIL UNIVERSO, também com seu grupo e compôs ainda a SINFONIA EM QUADRINHOS, apresentando-se com a Orquestra Jovem de São Paulo. Em seguida, foi para Kopenhagen, onde lançou a SUITE PIXITOTINHA, que foi executada pela Orquestra Sinfônica local, em concerto transmitido, via rádio, para toda a Europa.

1987- Lança mais um LP: o SÓ NÃO TOCA QUEM NÃO QUER, através do qual o músico homenageia jornalistas e radialistas, como reconhecimento pelo seu apoio ao longo da carreira. Em 1989, fez seu primeiro disco de piano solo, o LP duplo POR DIFERENTES CAMINHOS.

1992 – Já pela Philips, gravou com seu grupo o FESTA DOS DEUSES. Depois do lançamento, viajou à Europa para uma série de concertos na Alemanha, Suíça. Dinamarca, Inglaterra e Portugal.

1995 – Npo mês de março de 1995, apresentou uma Sinfonia no Parque lúdico do SESC Itaquera, em SP, utilizando os gigantescos instrumentos musicais do parque. No mesmo ano foi a convite da UNICEF para Rosário, Argentina, onde apresentou-se para 2.000 crianças, sendo que seu grupo entrou para tocar dentro da piscina montada no palco a pedido dele. No período de 23 de junho de 1996 a 22 de junho de 1997, registrou uma composição por dia cujas composições fazem parte do CALENDÁRIO DO SOM, lançado em 1999 pela editora SENAC/SP.

1999 – Lança o CD EU E ELES, primeiro disco peloo selo MEC no Rio de Janeiro. Neste CD produzido por seu filho, Fábio Pascoal, Hermeto toca todos os instrumentos. Em 2003 grava, com seu grupo, o CD MUNDO VERDE ESPERANÇA, também produzido por Fábio.

2002 – Em outubro, quando foi dar um workshop em Londrina (PR), conheceu a cantora Aline Morena e convidou-a para dar uma canja no dia seguinte com o seu grupo em Maringá (PR). Em seguida ela foi para o Rio de Janeiro com ele e, no final de 2003, Hermeto passou a residir em Curitiba (PR), com ela. Assim, passou a dar-lhe noções de viola caipira, piano e percussão e, em março de 2004 estreou no SESC Vila Mariana a sua mais nova formação: o duo Chimarrão com Rapadura (gaúcha com alagoano), com Aline. Em 2005, grava o CD e o DVD CHIMARRÃO COM RAPADURA, com Aline Morena, além de realizar duas grandes turnês com seu grupo por toda a Europa. O CD e o DVD de Pascoal e Morena foram lançados de maneira totalmente independente em 2006.

2004 – Em abril, embarcou para Londres para o terceiro concerto com a Big Band local, sendo que o primeiro já havia sido considerado o Show da Década. Em seguida realizou mais alguns shows solo em Tóquio e Kyoto.

2010 – Lança o CD com Aline Morena Bodas de Latão, em comemoração aos sete anos juntos na vida e na música! Este CD contém duas faixas multimídias, gravadas às margens do Rio São João, em Morretes (PR).
BIOGRAFIA / Hermeto Pascoal

(Lagoa da Canoa, então distrito de Arapiraca/AL – 22/06/1936 ).

Músico e compositor. Autodidata, desde criança interessou-se por vários instrumentos. Descobriu a música misturada à natureza que o envolvia fazendo flautas de talos de mamona e indo à casa do avô ferreiro, para ouvir o som do martelo no ferro.

Aos oito anos de idade, começa a tocar sanfona e com 11 anos já tocava em bailes e forrós. Aos 14 anos muda-se para Recife, onde passa a tocar acordeom nas rádios. Depois, muda-se para Caruaru (PE) onde continua com a sanfona. A partir de 1958, quando se mudou para o Rio de Janeiro, trabalha na Rádio Mauá e, ainda, como acordeonista no Regional do Pernambuco do Pandeiro.

Tocou, também, em vários conjuntos. Muda-se para São Paulo, onde mora por cerca de 20 anos, como músico de boate, formando grupos que marcariam a história da música popular brasileira após a Bossa Nova, tal como o Samba Brasil Trio. Aprende a tocar flauta e piano. Desenvolve uma fase experimentalista, tirando sons de molas de carros, de panelas e garrafas, entre outros objetos.

Em 1966, estreou no disco, como integrante (pianista e flautista) do Quarteto Novo. Em 1971 gravou com Miles Davis nos Estados Unidos e lançou seu primeiro LP no exterior. Em 1972, forma o seu próprio grupo com o qual grava o disco A Música Livre de Hermeto Pascoal. Volta aos Estados Unidos em 1976, trazendo gravado, ao regressar, o disco Slave Mass. Realiza, em 1994, uma turnê acompanhado de Big Band com a nata do jazz britânico, percorrendo várias cidades inglesas e do País de Gales. Aprendeu Teoria Musical com cerca de 35 anos.

É virtuose em vários instrumentos (teclados, flautas, violão, saxofone), e utiliza em apresentações e gravações a sonoridade de garrafas, panelas, ruídos de animais etc. Compõe e executa com extraordinária criatividade e um estilo muito pessoal. Sua sensibilidade permite passar do forró ao free jazz, das partituras pré-combinadas ao improviso mais desarvorado, com a mesma musicalidade ilimitada.

Lança, em 1999, o disco Visão Original do Forró, onde estão musicados alguns dos seus versos no repertório de 17 músicas. Entre seus maiores êxitos: Gaio da Roseira; Bebê, Porco na Festa (de sua autoria), Carinhoso (de Pixinguinha). Segundo Joel Belo, em seu Alagoas e Seus Músicos, p. 67, está citado na Enciclopédia da Música Brasileira, Folclórica e Popular.

Homenagens:
1. “Esse ‘cara’ é um orgulho pra enaltecer minha querida Alagoas e, principalmente, Arapiraca e a vizinha cidade de Lagoa da Canoa.” – (Maxsuel do Acordeon é músico e cantor de forró, 23/12/2016)

2. “Aos 11 anos de idade, o menino Hermeto Pascoal, já se apresentava na Feira Livre de Arapiraca, juntamente com o seu irmão!” – (Zezito Guedes é historiador e folclorista)

Fontes: jornal Gazeta de Alagoas, revista Venha Ver (Maceió/2005), sites ABC das Alagoas e Hermeto Pascoal – redações.

 

JOÂO DA GAITA/JOÃO DO VIALEJO [ Instrumentista ]                                                      João da Gaita/João do Realejo é o nome artístico do aposentado, João Correia de Oliveira. Ele anima as centenas de pessoas que superlotam as dependências da Tenda Cultural localizada na praça Luiz Pereira Lima (antiga Praça da Prefeitura), onde é realizado, às segundas-feiras o tradicional projeto Cultura na Praça comandado pelo Poeta-Vaqueiro Afrísio Acácio de Acordeon.

Fonte: portal Notícias da Sua Cidade – redação.

 

LECIVAN MARTINS [ Músico ]

Minha vontade pela música começou na infância. Ainda criança, com meu amigo, Adaílton, tínhamos um sonho de tocar um instrumento. Até então, era uma bateria de brinquedo, construída artesanalmente. Naquela época, frequentávamos os bailes, Festas da Padroeira N. Sra. do Bom Conselho, e eu já via tocando artistas como Lourenço Roque, Jorginho, Banda Verde Verão… E, isso foi alimentando a paixão por teclado! Eu já conheci mais de 30 países. Sou grato a Deus e a minha família por sempre estarem junto comigo!!” – (Lecivan Martins)

O músico, Lecivan Martins, é natural do sítio Cangandu pertencente a cidade de Arapiraca (AL). Ele é pianista em cruzeiros internacionais. A sua carreira musical começou, em projetos locais, e se expandiu para bandas maiores. Lecivan Martins, começou tocando com vários artistas e bandas, como Nelsinho Silveira, César Soares, Moleca 100 vergonha, Malla 100 alça… Em 2015, Lecivan Martins, foi convidado para fazer parte de uma empresa internacional que promove cruzeiros por vários países.

Fonte: site 7Segundos – Daiane Barbosa.

 

DUOFEL [ Fernando Melo & Luiz Bueno, Violonistas ]

EUNILDO BARBOSA [ Percussionista ]

HERMETO PASCOAL [ Multi-instrumentista, Lagoa da Canoa/AL ]

João do Vialejo/João da Gaita [  xxxxxx ]

Lecivan Martins

MIÚDO [ Guitarrista ]

 

NEUSVALDO NUNES / NEUSVALDO DO SAX, O SAX DE ARAPIRACA [ Saxofonista ] 

 

SEBA [ Músico ]

Sebastião Braz de Melo é o nome de batismo do saudoso Seba. Ele nasceu, no município de Caruaru (PE), no dia 8 de agosto de 1936. Chegou na cidade de Arapiraca (AL), em 1958, através de um convite feito por Cural (na época goleiro do ASA) para fazer parte do elenco do Alvinegro de Arapiraca. Seba, jogou na decisão do antigo torneio do interior denominado Torneio do Boi, na posição de zagueiro central e ajudou o ASA (Agremiação Sportiva Arapiraquense) a ser campeão desta competição. O zagueirão Seba, com 1,86m de altura, excursionou com o ASA no ano de 1960 por algumas cidades dos estados de Pernambuco e Paraíba e ajudou o ASA Gigante ganhar todos os jogos amistosos que disputou.
Seba, além de sua atividade como atleta profissional, também, participou ativamente da vida cultural e social da Terra de Manoel André e Esperiião Rodrigues. Foi ele, quem fundou a antiga Gigantes do Ritmo (primeira escola de samba de Arapiraca). Ele sabia tocar todos os instrumentos musicais (pertencentes a uma escola de samba) e foi o compositor do samba-enredo intitulado Iracema, a Virgem dos Lábios de Mel. O músico (integrante do grupo Art-choro) e funcionário público municipal de Arapiraca, Edílson Melo, é filho do Seba.
Ele trabalhou na Rádio Novo Nordeste AM (atual FM) nas funções de motorista e comentarista esportivo, e na 96 FM como motorista e vendedor de anúncios publicitários; e, também, participava de alguns programas da emissora contando causos e piadas. Seba faleceu, no dia 17 de julho de 2004, em um acidente automobilístico e deixou o seu legado de paz, alegria e cultura para os seus familiares e para todos (as) os arapiraquenses.

Tributo:
“Seba jogou, no ano de 1962, na equipe do ASA de Arapiraca ao lado dos jogadores Olímpio, Acebilio, Curau, Cição, Lourinho, Panguela, Santos, Humberto, Bala e Jason.” – (Lauthenay Perdigão do Carmo)

Fonte: blog Arapiraca Legal (com informações de Edílson Melo) – Pedro Jorge e facebook Lauthenay Perdigão Do Carmo.

 

2.07 |  JOVEM GUARDA DE ARAPIRACA

ADAILTON REIS                                                                                                                       Adailton de França Reis é um dos representantes do movimento musical denominado Jovem Guarda de Arapiraca.

Ele foi um dos integrantes da antiga dupla Os Diamantes ao lado de xxxxx .

Adailton Reis, exerce a função de diretor-administrativo do Hospital Regional de Arapiraca e de governador xxxxxx
do Rotary Club Arapiraca (AL) (Distrito 4390) xxxxxxxxx.

Porto Real Do Colégio (AL)

Rosilene Cavalcante da Silva

Linha do Tempo:
2014 – Em julho o rotaryano, Adailton de F. Reis, foi empossado como governador do Distrito 4390, para isto Adailton passou por vários treinamentos e o último aconteceu entre os dias 12 à 18 de janeiro, na cidade de San Diego no estado da Califórnia, Estados Unidos. Adailton Reis esteve acompanhado de sua esposa, Rosilene Cavalcante, onde viveram experiências inesquecíveis.

2015 – Na manhã do dia 24 de abril de 2015,  Adailton Reis esteve acompanhado dos rotaryanos José Firmino, Geraldo Magela, Tereza e Lula na Rádio Novo Nordeste AM (atual FM), concedendo uma entrevista ao radialista Nelson Filho.

Fontes: Facebooks Rotary Arapiraca, Adailton De França Reis e Aroldo Marques.

APOLLO xxxxx D                                                                                                                                  O antigo conjunto musical de Arapiraca (AL), Apolo D, foi considerada uma das melhores bandas musicais do estado de Alagoas. Os componentes eram os conceituados músicos Pedrinho (teclados), Zé Rufino (bateria), Humberto (contrabaixo), Dija (guitarra e voz) e Petrúcio Silva (cantor). Este grupo musical fez parte o movimento musical denominado Jovem Guarda de Arapiraca.

Fontes: blog Arapiraca Legal – Pedro Jorge.

DIJA [ Ex-Pé de Balcão ]                                                                                                                  Dija é um veterano cantor e músico arapiraquense. Ele já participou de vários conjuntos musicais da Capital Metropolitana do Agreste alagoano a exemplo do Apollo D xxxxxx e Os Notáveis… portanto é um dos representantes do movimento musical denominado Jovem Guarda de Arapiraca. Dija é um dos representantes do movimento musical denominado Jovem Guarda de Arapiraca e integrou durante muitos anos, ao lado de Kinho (violão e voz), o antigo grupo musical Pé de Balcão. Atualmente, estes dois músicos continuam em carreiras solos.

Homenagens:
1. “Dija é um dos melhores músicos da ‘terrinha’ (Arapiraca/AL)! Ele é meu amigo de infância!” – (Cícero Torres)

5. “Passando por Arapiraca, nos idos de 1990, conheci xxxxxxx o antigo grupo musical Pé de Balcão.” – (Evanir, Rio de Janeiro/RJ)

6. “A antiga banda Pé de Balcão (Dija & Kinho) fez bastante sucesso em Alagoas para a alegria de muitos (as) com um repertório de MPB, forró e brega. Existe no youtube vários vídeos postados (Pé de Balcão – Arapiraca – Alagoas).” – (Sílvio Albuquerque dos Santos)

7. “Dija tocava em quase em todos os acontecimentos, porque até nos picnics o jovem músico estava com o seu violão e com a sua linda voz… bem como no MOCE, MECS e outros eventos.” – (Edivaldo Leão)

8. “Esse ‘cara’ é gente muito boa! Sou amigo dessa ‘figura’!! Dija é um grande e veterano músico!!!” – (Eli Mário Magalhães Moraes)

Fontes: blog Arapiraca Legal – Pedro Jorge e Facebook Cícero Torres.

DIÓGENES                                                                                                                                               O músico (tecladista), Diógenes, é um dos representantes do movimento musical denominado Jovem Guarda de Arapiraca. Ele reside na capitaal alagoana há baastante tempo.
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Linha do Tempo:
2018 – A CONFAA (Confraria Filhos & Amigos de Arapiraca) realizou no dia 1º de setembro mais um grande encontro. Os homenageados, Eraldo Magalhães – O Rei do Jovem Guarda de Arapiraca e o maestro Edson Ferro – O Piston de Ouro de Alagoas, foram “pegos” de surpresa e deram uma “canjinha” com a presença das Eraldetes, Diógenes nos teclados e Rochinha na percussão. Todos (as) relembraram músicas do Jovem Guarda. Esta
Noite de Gala se transformou numa verdadeira “viagem ao passado!”.

Fontes: blog Arapiraca Legal – Pedro Jorge e Facebook CONFAA (Confraria Filhos & Amigos de Arapiraca) – José George.

EDSON FERRO, O PISTON DE OURO DE ALAGOAS [ Maestro ]

“Eu fiz parte de quase todos os antigos conjuntos musicais de Arapiraca (AL): Os Notáveis, Som 7, Apolo D e outros. Orgulhosamnete sou ao lado de Olga Soares, Cícero Jaacinto, Maurício Fernandes, Irmãos Félix, xxxxx Neusvaldo do Sax, Eraldo Magalhães, Severino Pedro, Gorete, José Firmino, Jacinto do Sax, Silene e outros (as) um dos representantes do movimento musical denominado Jovem Guarda de Arapiraca!” – (Edson Ferro)

O maestro, Edson (Rocha) Ferro, nasceu no dia 15 de maio de 1938 na cidade de Viçosa (AL). Ele está radicado na capital alagoana (Maceió) há bastante tempo. No seu currículo artístico consta a sua participação à frente da fanfarra do CBC (Colégio Cenecista N. Sra. do Bom Conselho) por muitos anos, inclusive ganhando um prêmio importante no Rio de Janeiro (RJ), em 1969, como a segunda melhor Fanfarra do Brasil.
Edson tocou em diversos bailes embalando namoros, romances, paixões, fossas e saudades dos casais arapiraquenses. Depois, em Maceió (AL), trabalhou na ETFAL (Escola Técnica Federal de Alagoas), como maestro da banda e professor de música. Se formou: tem nível superior em Artes, motivo de muito orgulho e garra, pois terminou a faculdade com mais de 50 anos de idade. Também, participou de várias bandas da capital de Alagoas com destaque para a New Orleans. O maestro, Edson Ferro, ganhou um prêmio como O Piston de Ouro de Alagoas e, continua tocando e encantando até hoje, no alto dos seus 80 anos de idade!

Linha do Tempo:
2018 – A CONFAA (Confraria Filhos & Amigos de Arapiraca) realizou no dia 1.º de setembro mais um grande encontro e na oportunidade prestou homenagens ao cantor, Eraldo Magalhães (Rei do Jovem Guarda de Arapiraca), e ao maestro, Edson Ferro (O Piston de Ouro de Alagoas). A banda Quatro por Quatro (Jan Cláudio – violão e voz, Alfredo – teclados, Geraldo Lima – percussão e Charles – baixo), deu um show de musicalidade. Os homenageados (Edson Ferro no piston e Eraldo Magalhães na Voz), foram pegos de surpresa e deram uma “canjinha” com a presença das
Eraldetes, Diógenes nos teclados e Rochinha na percussão relembraram as músicas do Jovem Guarda. Esta
Noite de Gala se transformou numa verdadeira “viagem ao passado!”.

Homenagens:
1. “O maestro Edson Ferro é meu pai, é minha referência e meu orgulho! Que honra ser filha de um músico!! Sempre tive prazer de falar: ‘Meu pai é um grande músico e orgulha a todos (as) os (as) alagoanos (as)!!!'” – (Elzy Ferro Mendes Campos é filha do maestro Edson Ferro)

2.  “A CONFAA (Confraria Filhos & Amigos de Arapiraca) realizou no dia 1º de setembro de 2018 mais um grande encontro e na oportunidade prestou homenagens ao Rei da Jovem Guarda Eraldo Magalhães (O Rei do Jovem Guarda de Arapiraca) e ao maestro Edson Ferro (O Piston de Ouro de Alagoas). A banda Quatro por Quatro (Jan Cláudio – violão e voz, Alfredo – teclados, Geraldo Lima – percussão e Charles – baixo), deram um show de musicalidade. Os homenageados foram pegos de surpresa e deram uma “canjinha” com a presença das
Eraldetes, Diógenes nos teclados, Rochinha na percussão, Edson no piston e Eraldo Magalhães na Voz relembraram músicas do Jovem Guarda. Esta
Noite de Gala se transformou numa verdadeira ‘viagem ao passado!‘” – (José George – CONFAA)

3. “Meu mestre, Edson, que tanto, e generosamente, me ensinou. Me vejo fazendo coisas – imitando, mesmo – esse grande mestre, que chego a pensar: ‘a marca que ele deixou em mim vai para além da música!’ É como se ele tivesse, também, me ajudado a formar a minha identidade como pessoa e como músico!! Maestro, Edson Ferro, meu amor por você é de filho pra pai! Meu mestre, tens um coração generoso por demais. Abristes seus conhecimentos pra mim de forma ilimitada. Fizestes coisas por mim que somente um pai faria!! Por isto, Edson Ferro é meu pai trompetista! E por ele tenho um respeito e carinho a toda prova. Um abraço no coração!!!” – (Joatan Nascimento)

7.  “Parabéns. meu maestro na fanfarra do CBC (Colégio Bom Conselho)… que Deus ilumine sempre você e sua família. Um abraço fraterno!” – (Genival Viana de Oliveira)

Fontes: facebooks Elzy Ferro Mendes Campos – Elzy Ferro Mendes Campos, Edson Ferro, Pedro Jorge e CONFAA (Confraria Filhos & Amigos de Arapiraca) – José George.

2.03 | LECIVAN MARTINS [ Pianista ]

Minha vontade pela música começou na infância. Ainda criança, com meu amigo, Adaílton, tínhamos um sonho de tocar um instrumento. Até então, era uma bateria de brinquedo, construída artesanalmente. Naquela época, frequentávamos os bailes, Festas da Padroeira N. Sra. do Bom Conselho, e eu já via tocando artistas como Lourenço Roque, Jorginho, Banda Verde Verão… E, isso foi alimentando a paixão por teclado! Eu já conheci mais de 30 países. Sou grato a Deus e a minha família por sempre estarem junto comigo!!” – (Lecivan Martins)

O músico, Lecivan Martins, é natural do sítio Cangandu pertencente a cidade de Arapiraca (AL). Ele é pianista em cruzeiros internacionais. A sua carreira musical começou, em projetos locais, e se expandiu para bandas maiores. Lecivan Martins, começou tocando com vários artistas e bandas, como Nelsinho Silveira, César Soares, Moleca 100 vergonha, Malla 100 alça… Em 2015, Lecivan Martins, foi convidado para fazer parte de uma empresa internacional que promove cruzeiros por vários países.

Fonte: site 7Segundos – Daiane Barbosa.

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2.03 | NEUSVALDO DO SAX, O SAX DE ARAPIRACA [ ]

“Gravei o meu primeiro CD intitulado Neusvaldo Nunes, O Sax de Arapiraca no ano de 2000. Nesta obra discográfica constam 10 músicas instrumentais e duas com acompanhamento e voz. Este CD atingiu a excelente marca de 2.800 cópias vendidas.” – (Neusvaldo do Sax)

O exímio instrumentista (sax tenor) e cantor, Neusvaldo do Sax (Neusvaldo Nunes da Silva), nasceu no dia 10 de dezembro de 1957 em Arapiraca (AL). Ele iniciou a sua prolífica carreira artística na década de 1960 aprendendo Teoria Musical (durante 10 meses), clarinete (um ano) e sax tenor e alto com o maestro, Nelson Palmeira (1910-1995): seu professor e padrinho musical. Quando Palmeira fundou o antigo conjunto musical Som 7, no final dos anos 1960, convidou Neusvaldo do Sax para tocar saxofone. O primeiro show desta banda musical foi acompanhando o cantor, Jerry Adriani (1947-2017), no antigo Cine Triunfo. A formação do Som 7 era Nelson Palmeira (contrabaixo), Neusvaldo do Sax (sax tenor), Edson Ferro (trompete), Cícero Jacinto (bateria), Barbosinha (crooner) e Pedro Silva (teclado). Logo em seguida, substituiu no (extinto) grupo Os Notáveis (fundado no tradicional Clube dos Fumicultores) o genial músico Jacinto do Sax (irmão de Giullian Jacinto e de Silene), pois Jacinto do Sax havia adoecido.

Em 1972, Neusvaldo Nunes foi residir no estado de São Paulo. Lá concluiu o 2º Grau (Curso Técnico de Contabilidade) no Colégio Prof. Fernão Dias Pais e trabalhou na matriz do Banco Bradesco (como escriturário), no bairro Cidade de Deus na cidade de Osasco. Logo depois, na Ford Fundição Osasco na seção de recebimento e expedição e depois como conferente profissional. No final da década de 1980, retorna para a Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues e trabalhou como escriturário no Grupo Coringa chegando a exercer a função de gerente administrativo, permanecendo durante 10 anos nesta tradicional.

Nos anos 1990, Neusvaldo do Sax, fez parte como sax tenor dos antigos grupos Moinho Pão do trigo e trio elétrico Folha Folha Verde (de propriedade do saudoso Jarbas Lúcio): durante dois anos em cada um. Também, fundou a própria banda musical denominada Grupo Emoções (uma alusão a canção do Rei Roberto Carlos). Neusvaldo do Sax tem a carteira da OMB (Ordem dos Músicos do Brasil) de Nº 1.483/01 (expedida em Maceió/AL).

No ano de 2006, ele volta para São Paulo indo trabalhar na empresa MR Assistência Técnica Ltda. na função de técnico eletrônico e, em seguida na Semp Toshiba no município de Cajamar (SP), sendo transferido para a Lojas Americanas (loja de departamentos) para dar suporte técnico aos aparelhos eletrônicos. Em 2013, Neusvaldo do Sax, retorna em definitivo para Arapiraca e foi um dos integrantes da antiga Banda Musical Maestro Nelson Soares Palmeira (fundada em homenagem ao maestro, Nelson Palmeira). Esta banda contava com 16 componentes e chegaram a realizar mais de dez apresentações. Atualmente, Neusvaldo do Sax, é proprietário de uma eletrônica.

Homenagens:
1. “Neusvaldo do Sax é um excelente e renomado saxofonista arapiraquense! Parabéns!!” – (Tânia Leão)

2. “Sem dúvida, Neusvaldo do Sax, é um grande músico arapiraquense. Eu guardo boas lembranças dele e de minha querida Arapiraca! – (Clesivaldo de Morais)

3. “Neusvaldo Nunes é um primo talentoso! Moramos distantes mas sei que és um grande músico!!” – (Valdir Oliveira)

4. “Nos vemos muito pouco, é bem verdade. Porém, quando nos encontramos, falamos de coisas muito boas, o que enfrentamos nos caminhos que já percorremos. Também sempre falo no tocante áá xxxxx música, pois sei que és um músico ‘gabaritado’, com histórico invejável. Lhe tenho carinho e admiração! Abraço fraterno!!” – (Francisco Carvalho Neto)

5. “Neusvaldo Nunes (Neusvaldo do Sax) é filho do Sr. Solonio do bairro Baixa Grande.” – (Josezito Lima)

Resposta:
“Muito obrigado pelos elogios, aos meus (minha) queridos (a) Clesivaldo de Morais, Valdir Oliveira, Francisco Carvalho Neto, Josezito Lima, Pedro Jorge e Tânia Leão. Suas palavras me inspiram para continuar lutando pelos meus objetivos com a força de todos (as) os amigos (as). Ainda tenho objetivos e estou tentando persegui-los! Abraços!!” – (Neusvaldo do Sax/Neusvaldo Nunes)

Fontes: Facebooks Neusvaldo Nunes e Pedro Jorge e blog Arapiraca Legal (entrevista com Neusvaldo do Sax) – Pedro Jorge.

ERALDO MAGALHÃES, O REI DO JOVEM GUARDA DE ARAPIRACA                                  O intérprete musical, Eraldo Magalhães (Eraldo José Magalhães Morais), é um dos representantes do movimento musical denominado Jovem Guarda de Arapiraca. Em um dos eventos realizados no antigo Cine Triunfo, no final dos anos 1960, Magalhães ganhou o título de O Rei do Jovem Guarda de Arapiraca.

Linha do Tempo:
2018 – A CONFAA (Confraria Filhos & Amigos de Arapiraca) realizou no dia 1º de setembro mais um grande encontro e na oportunidade prestou homenagens a Eraldo Magalhães (O Rei do Jovem Guarda de Arapiraca) e ao maestro Edson Ferro (O Piston de Ouro de Alagoas). A banda Quatro por Quatro (Jan Cláudio – violão e voz, Alfredo – teclados, Geraldo Lima – percussão e Charles – baixo), deram um show de musicalidade. Os homenageados (Edson Ferro e Eraldo Magalhães) foram “pegos” de surpresa e deram uma “canjinha” com a presença das Eraldetes, Diógenes nos teclados e Rochinha na percussão. Todos (as) relembraram músicas do Jovem Guarda. Esta Noite de Gala se transformou numa verdadeira “viagem ao passado!”.

Fontes: blog Arapiraca Legal – Pedro Jorge e Facebook CONFAA (Confraria Filhos & Amigos de Arapiraca) – José George.

JORJÃO EVANGELISTA      – cidade natal                                                                                        O músico e intérprete, Jorjão Evangelista, nasceu no dia 4 de agosto de 1957 e já participou de diversas bandas musicais da Terra de Manoel André. No início, dos anos 1970, começou tocando atabaque e aos 16 anos de idade comprou seu primeiro violão, em Salvador (BA), onde realizava serestas caminhando pelas ruas.
Ele veio morar na cidade de Arapiraca, e conheceu o futuro sócio da banda Raízes de Maceió (AL), Carlinhos Pimentel (in memoriam). Nos anos 1980, Jorjão conheceu Mário Maia (na época conhecido artisticamente como Zé Maria) com quem formou o grupo Eskema. Atualmente, Jorjão Evangelista, se apresenta na formação solo em festas particulares, bares, restaurantes e clubes sociais.

Linha do Tempo:
2018 – Neste ano, Jorjão Evangelista, foi homengeado pela CONFAA (Confraria Filhos & Amigos de Arapiraca) na coluna do Facebook intitulada Arapiraquense Que Nos Orgulha.

Fontes: blog Jorjão Evangelista, Facebook Jorjão Evangelista e CONFAA (Confraria Filhos & Amigos de Arapiraca) – redação.

JOSÉ FIRMINO                                                                                                                                  José Firmino de Oliveira, nasceu,no dia 10 de dezembro de 1949, em Arapiraca (AL). Ele é filho do Sr. Domingos Firmino de Oliveira e da Sra. Edite Florêncio de Oliveira, o mais velho de uma família de quatro irmãos. Casado com a professora Dirá, tem três filhos e duas netas. Kelmanny, o mais velho, casado e pai das netinhas Kallyne e Lyzandra, é advogado e agropecuarista; Kellsany, solteiro, também advogado e Ellykelma, estudante de 13 anos de idade.

Concluiu o seu curso Primário no Instituto São Luiz de Arapiraca (AL), o Curso Ginasial e Técnico em Contabilidade, no Colégio N. S. do Bom Conselho, também de Arapiraca. É formado em Ciências pela Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca e em Direito pela Faculdade de Formação de Direito do CESMAC (Centro de Estudos Superiores de Maceió), com o curso de pós-graduação em Direito Processual, pela UFAL (Universidade Federal de Alagoas).

Como escritor, é poeta, membro efetivo da ACALA (Academia Arapiraquense de Letras e Artes) e da Academia Alagoama de Letras e Artes dos Magistrados. O acadêmico tem três livros técnicos e de poesias e pensamentos lançados, além de muitos trabalhos literários publicados em revistas e jornais. Suas principais obras são “Pensamentos, Prosas e Poesias” (1983), “Violência, a Busca de uma Solução” (1994) e “Direito do Trabalho ao Alcance do Empregador” (1996).

Iniciou sua vida profissional como professor do ensino Fundamental, aos 14 anos de idade, lecionando por mais de 10 anos no Instituto São Luiz e ao deixar o magistério passou a exercer as atividades de radialista e jornalista.Como radialista, trabalhou nas seguintes emissoras de rádio: Sampaio AM de Palmeira dos Índios (AL), Difusora de Alagoas AM de Maceió (AL) e Novo Nordeste AM de Arapiraca. Nessa última emissora, foi um dos radialistas-fundadores e seu diretor geral. Como jornalista, trabalhou nos seguintes jornais: Gazeta de Alagoas e nos (extintos) “Jornal de Alagoas” e “Tribuna de Alagoas”. Fundou, em Arapiraca, sucursais desses dois últimos jornais, ganhando, nesse período, vários prêmios literários pelas reportagens que escreveu.

Ao deixar a imprensa, passou a atuar na área de administração de empresa, quando administrou a indústria de embalagem plástica CIPLASA, do Grupo Coringa de Arapiraca e nesse grupo trabalhou por mais de 15 anos, onde foi também relações públicas, diretor de Marketink, supervisor geral de vendas, consultor e advogado.

Na administração pública, assumiu a diretoria de Esporte e Turismo de Arapiraca, na gestão do então prefeito João do Nascimento Silva e Chefe de Gabinete do Prefeito Severino Barbosa Leão, quando do seu primeiro mandato. Em 1989 foi nomeado Juiz Classista da Justiça do Trabalho, onde atuou até maio de 1995. Foi Juiz Fazendário do Conselho Tributário do Estado de Alagoas e, em 28 de setembro de 1995, foi nomeado Juiz de Direito de Alagoas.

A sua dedicação ao trabalho e a sua firmeza de caráter lhe tem assegurado muitas homenagens dentre essas os títulos de cidadão honorário das cidades de Piranhas (AL), onde trabalhou como Juiz de Direito de Craíbas (AL), onde desenvolveu a sua atividade rural. Na área social, dedica-se ao trabalho voluntário como membro do Rotary Club de Arapiraca, sendo seu presidente na gestão 1999/2000, atuando posteriormente como Governador Assistente do Rotary Internacional, para a região Norte da Bahia e todo os estados de Sergipe e Alagoas, nas gestões 2000/2001, 2001/2002 e 2002/2002.

[ Fonte: Livro “ACALA – História e Vida” (abril de 2009). ]

BLOG / José Firmino*

* Dr. José Firmino é Juiz de Direito aposentado, radialista, jornalista, produtor e apresentador do Consultório Jurídico – TV Pajuçara, articulista do Jornal Extra Alagoas, poeta, rotariano e advogado, Conselheiro Seccional da OAB/AL.

Livros escritos: Pensamentos, Prosas e Poesias; O Direito do Trabalho ao Alcance do Empregador e Lula Presidente, o Povo no Poder.

CDs gravados: Tributo à Jovem Guarda (músicas) e Conversando com Deus (mensagens, contos e fábulas).

[ Fonte: http://www.7segundos.com.br ]

Nota: Leia os excelentes textos escritos pelo Dr. José Firmino no Portal 7 Segundos / Blog José Firmino. Acesse: http://www.7segundos.com.br

1999/2000 – ROTARY CLUB DE ARAPIRACA e já se foram 17 anos do meu Primeiro mandato como presidente desta conceituada organização (1999/2000).

Em 2005/2006 fui eleito Governador do Distrito 4390. No ano rotário 2011/2012, deu-se o Segundo mandato e em 2014/2015, fui eleito Presidente deste clube pela Terceira vez. Obrigado aos meus companheiros pela demonstração repetida de confiança em mim e no meu trabalho voluntário.
Cláudio Canuto O Rotary Club de Arapiraca também agradece companheiro Jose Firmino Oliveira por todo seu esforço e entusiasmos na condução dos trabalhos realizados em prol dos menos favorecidos. Abraço fraterno.

Fontes: Facebook José Firmino, site e livro .

JOSÉ WANDERLEY/GELO                                                                                                                Por Pedro Jorge, em 12 de abril de 2015.

José Nunes de Melo é o nome de batismo de José Wanderley (Gelo). Ele nasceu no dia 24 de fevereiro de 1949, em Arapiraca (AL). É filho do Sr. Sebastião da Silva e da Sra. Dalva Melo (in memorians). Wanderley é um dos representantes do movimento musical denominado Jovem Guarda de Arapiraca. A sua primeira apresentação em público foi no intervalo do pastoril apresentado por José de Sá (J. Sá, in memoriam)no final dos anos 1960, interpretando a canção Mar de Rosas: sucesso do grupo musical The Fevers. Em seguida, no início dos anos 1970, participou da banda musical Som 7 e de uma das orquestras de Carnaval comandada pelo maestro Nelson Palmeira (in memoriam). A formação da Som 7 era Lula (teclados, in memoriam), Jota (bateria, in memoriam), Gelo (back-vocal), Ginaldo Souza (cantor) e Petrúcio Silva (cantor, in memoriam);

Edson Ferro (piston); Roberval (guitarra); Nelson Palmeira (sax, in memoriam) e Elias/Saci (baixo, in memoriam). Wanderley, também, participou do conjunto musical Pop Som Show, cujos componentes eram Reginaldo Félix (vocal), Camburão (bateria), Juarez Félix (teclados), Edmundo Félix (guitarra base) Zé Maria/Mário Maia (guitarra solo) e José Wanderley/Gelo (back-vocal e motorista).

Nos anos 1970 e 80, os antigos shows de calouros eram bastante populares, em Arapiraca, e Gelo participou ativamente de vários. Estes eventos eram comandados pelos comunicadores, José de Sá e Jarbas Lúcio (in memorians). Outras personalidades arapiraquenses que marcaram presença nestes shows de novos talentos foram Maurício Fernandes, José Farnésio ( xxxxx ), Dedê, Silene, Giullian Jacinto, Eraldo Magalhães, entre outros (as). Os (extintos) Cines Trianon e Triunfo foram os palcos destes eventos musicais que marcaram época na Terra de Manoel André xxxxxx
. José Wanderley foi um dos vencedores em um dos shows de calouros ao ser considerado o melhor cover de Waldick Soriano (1933-2008). O prêmio foi um kit contendo uma carteira porta-cédulas, um cinturão e um lenço; o segundo colocado foi Mané Bagulho (in memoriam), que ganhou um colchão de solteiro.
José Wanderley trabalhou durante muitos anos na Rádio Novo Nordeste AM (atual FM). Iniciou no ano de sua inauguração (1976) como recepcionista, depois como sonoplasta nos programas comandados por Zé do Rojão, Carlos Eduardo Cavalcante, Assis Gondim, Romilton Júnior e Cláudio Gomes (in memorians); e de José de Sá, e, também, como operador de transmissor. Na antiga da Rádio cultura AM de Arapiraca exerceu as funções de motorista do carro de reportagem acompanhando o radialista, Cid Santos (in memoriam), na (extinta) durante o dia, e á noite, como controlista.
Nas transmissões externas de cobertura dos Carnavais de Arapiraca, transmitidos pela Novo Nordeste AM e, em outros eventos, Gelo exerceu diversas vezes a função de auxiliar técnico de Erivaldo Silva e sempre participava do programa comandado por Nelson Filho, interpretando canções do “Rei” Roberto Carlos, seu grande ídolo. Segundo Gelo, um dos fatos que marcou o cenário musical da Terra de Manoel André foi o fato de Bastião ter sido coroado O Rei do Jovem Guarda de Arapiraca, durante um show de calouros no final dos anos 1960. Atualmente, “Bastião”, exerce a profissão de caminhoneiro.
Ainda consta, em seu currículo profissional, a profissão de caminhoneiro: ele viajava com o seu primo, Geraldo (in memoriam), para o interior da Bahia transportando fumo e depois quando conseguiam um frete extra viajavam para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Ele e Josias (in memoriam) foram os dois primeiros motoristas contratados para dirigirem os carros de som pertencentes ao empresário e publicitário, Jarbas Lúcio (in memoriam). Gelo trabalhou com o Jarbas durante 25 anos. Atualmente, José Wanderley, está aposentado e o seu hobby é tocar teclado.

Homenagens:
1. “Grande Wanderley ‘Magal’ (Gelo)!” – (Joel Carlo)

2. “José Wanderley/Gelo foi o crooner do meu grupo musical (Show em Nova Dimensão). Grande Gelo!” – (José Carmo de Sá/José de Sá/J. Sá, in memoriam)

Fonte: blog Arapiraca Legal (entrevsita com José Wanderley/Gelo) – Pedro Jorge e Facebook Pedro Jorge.

Maurício Fernandes

NEUSVALDO NUNES/NEUSVALDO DO SAX, O SAX DE ARAPIRACA 

 

POP SOM SHOW                                                                                                                                 Os componentes do antigo conjunto musical Pop Som Show eram os irmãos Félix: Reginaldo (vocal), Juarez (teclados) & Edmundo Félix (guitarra base), Camburão (bateria), Juarez Félix (teclados), Edmundo Félix (guitarra base) Zé Maria/Mário Maia (guitarra solo) e José Wanderley/Gelo (back-vocal e motorista). A sede desta banda musical ficava localizada na rua Olavo Bilac (entro de Arapiraca/AL).

Fonte: blog Arapiraca Legal (entrevsita com José Wanderley/Gelo) – Pedro Jorge.

 

 

OLGA SOARES                                                                                                                          “Arapiraca é uma terra querida, onde tem um grande ‘celeiro’ artístico. Sou muito feliz em ter meus filhos na arte musical, onde me realizo através deles! Um grande abraço pra todos (as)!!” – (Olga Soares)

A professora aposentada, Olga Soares (da Silveira), é uma das representantes do movimento musical denominado Jovem Guarda de Arapiraca. Olga Soares nasceu, em Batalha (AL), no dia 26 de abril de 1951 e está radicada na Terra do ASA Gigante há bastante tempo. Ela estudou no Colégio Cenecista N. Sra. do Bom Conselho (Arapiraca) e se formou em Letras pela UNEAL (Universidade Estadual de Alagoas).

Linha do Tempo:
2012 – No dia 5 de março, 13 cantoras que fazem parte da história da musicalidade arapiraquense foram homenageadas no Memorial da Mulher Ceci Cunha com a exposição Vozes Femininas – O Tom da História. Olga Soares, Elaine Kundera, Dira Lino, Simone Bastos, Margarida Barbosa, Marize Barboza, Gorete Gois, Maria Julieta, Elza Maria, Lia Leão,Terezinha Leite, Edelvita Gomes e Ditinha da Sanfona apresentaram suas biografias revelando nas entrelinhas ao público visitante o quão grande é o amor por essa Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues. A exposição fez parte das comemorações da Semana Viva a Mulher! Viva Arapiraca! em alusão ao Dia Internacional da Mulher, na realidade é um presente a todos (as) os (as) arapiraquenses que desconhecem a contribuição musical feminina do município. Mulheres que escreveram seus nomes interpretando cantigas de aboio, folguedos, forró, xote, xaxado, baião, MPB, músicas clássicas e a beleza dos corais, fazem parte da memória viva de uma região que se orgulha em falar de cultura. Neste evento algumas das homenageadas soltaram a voz. O cantor e músico, Nelsinho Silveira (filho de Olga Soares), acompanhou as cantoras Olga Soares, Margarida Barbosa e Gorete Gois.

Homenagem:
“Olga Soares, nunca esqueço de ti e família… principalmente de todos as) que sempre lembram de nós (Família Jacinto). Lembro, também, das vezes que você cantava e eu estava ainda começando a tocar violão. Adaílton Reis, José firmino,Maurício Fernandes, Eraldo Magalhães e sem falar no tempo do Apollo D… se eu for contar faríamos um bom livro! Beijos e abraços a todos (as)!!” – (Giullian Jacinto é cantor e músico, São Paulo/SP)

Fontes: site Minuto Arapiraca (blog Click Due) – Lourdes & Silvestre Rizzatto e Facebook Olga Soares da Silveira.

OLIVEIRA NOSTALGIA                                                                                                                        O músico e intérprete arapiraquense, Oliveira Nostalgia, nasceu no dia 18 de fevereiro de 1961. Ele estudou no antigo Instituto São Luiz e concluiu o 2.º (atual Ensino Médio) no Colégio N. Sra. do Bom Conselho: ambos de Arapiraca (AL). Ele se apresenta, nas tardes dos sábados, na AAPIAR (Associação dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de Arapiraca). Nostalgia é eclético e canta forró eletrônico, sertanejo, Jovem Guarda e outros estilos musicais. Oliveira Nostalgia, também, exerce as funções de professor de música e diretor artístico de Comunicação da AAPIAR.

Linha do Tempo:
2016 – Nos meses de setembro e outubro, Oliveira Nostalgia, se apresentou na cidade de Igaci (AL) no evento denominado Anos Dourados
com um repertório dedicado a Jovem Guarda e ao forró pé de serra. Os músicos que o acompanharam foram Flávio do Sax e Capitão do Acordeon. Este show foi realizado no
Clube Municipal de Igaci.

Fonte: blog Arapiraca Legal (entrevista com Oliveira Nostalgia) – Pedro Jorge.

Renan Torres,

SEVERINO PEDRO                                                                                                                             “Eu tive a honra de fazer parte do movimento musical Jovem Guarda de Arapiraca, juntamente com outros (as) amigos (as) como Eraldo Magalhães, Maurício Fernandes, Luis Pedro, Olga Soares, José Soares, Adaílton Reis, Severino Barbosa de Farias e tantos (as) outros (as). Toda esta turma é um orgulho pra nossa cidade, principalmente pra aqueles (as) que viveram nessa época, onde todos (as) assinamos em baixo sobre o que fizemos aqui, pois somos testemunhos (as) oculares disso. Uma coisa é fato, a gente sente muita falta daqueles momentos incríveis… e que nos dá muita saudade e recordação! Pedro Jorge, eu lhe agradeço pelo incentivo à cultura em nossa Arapiraca. Realmente o blog Arapiraca Legal, apareceu e vem se destacando a cada momento. Parabenizo por sua iniciativa, e fico feliz por tê-lo como amigo, e alegre pelo seu sucesso! Conte comigo, amigo! – (Severino Pedro)

O cantor e engenheiro civil, Severino Pedro (da Silva), nasceu no dia 15 de junho de 1950 na cidade de Arapiraca (AL). Severino Pedro é filho do saudoso e inesquecível vereador arapiraquense, Pedro Aristides, e de D. Elvira Henrique da Silva. É casado com Valdileuza do Nascimento Silva, é pai de dois filhos André Henrique Nascimento Silva e Lisiane Andrea Henrique, e é avô de de três netas (o) Nathália, Gabriel e Valentina.

Ele cursou o Primário (atual Ensino Fundamental I) no antigo Instituto São Luiz, a partir de 1963; e o Secundário no Colégio N. Sra. do Bom Conselho, em 1967; e na Escola de Aprendizes Marinheiros de Pernambuco, a partir de 1968. Severino cursou o Científico (atual Ensino Médio), no Colégio Moreira e Silva em Maceió (AL), a partir de 1974. Iniciou o curso Superior na área de Engenharia Civil, a partir de 1984; na Universidade da Paraíba. Participou ativamente de diversos movimentos culturais em Arapiraca: cantando nos clubes de serviços sociais e nos cinemas. Severino Pedro postulou uma vaga na Câmara de Vereadores de Arapiraca pela primeira vez, em 1982. Na segunda, em 1988, ficou como primeiro suplente e, em 1996, foi candidato a vereador pela terceira vez.

Severino Pedro iniciou as suas atividades profissionais em prol da comunidade arapiraquense, a partir de 1986; como funcionário púbico na Prefeitura de Arapiraca na gestão do prefeito Severino Leão. Logo em seguida, foi secretário interino da Secretaria de Obras em virtude de viagem do titular da pasta, o Dr. Iranildo Matos. É membro ativo da Loja Maçônica Perfeita União II, desde 1990. Ele é um dos representantes do movimento musical denominado Jovem Guarda de Arapiraca e se apresenta em aniversários, casamentos, festas religiosas e outros eventos. Severino Pedro já gravou três CDs (2004, 2006 e 2012).

Funções Públicas Exercidas:
* Chefe de Departamento (no período de 1986 a 1989);
* Assessor-chefe de gabinete da Secretaria de Planejamento (1990);
* Secretário de Planejamento (1990);
* Sec. de Viação e Obras Públicas (1991);
* Sec. de Serviços Públicos em junção com a Secretaria de Viação e Obras (1992);
* Chefe de Departamento de Transportes e Transito (1994);
* Chefe de Departamento de Serviços Públicos e Essenciais Municipais (1996);
* Operador de microcomputador (1998); *   xxxxxx tual.

Homenagens:
1. “Parabéns, Severino Pedro. Lembras de mim? Sou aquela sua amiga da Casa de Saúde N. Sra. de Fátima… Saudades! Hoje moro em Salvador (BA), porém não esqueci dos bons tempos do Jovem Guarda de Arapiraca. Bons tempos mesmo!!” – (Alexandrina Cordeiro)

2. “Severino Pedro é um grande amigo e um artista talentoso!!!” – (Marcos Goes)

Fontes: release Severino Pedro e Facebooks Severino Pedro e Pedro Jorge.

SOM 7                                                                                                                                                      A primeira formação do antigo grupo musical arapiraquense Som 7 era Nelson Palmeira (contrabaixo), Neusvaldo do Sax/Neusvaldo Nunes (sax), Edson (trompete), Cícero Jacinto/Giullian Jacinto (bateria), Barbosinha (cantor) e Pedro Silva (teclados). A segunda foi Lula Dules (teclados, in memoriam), Jota (bateria, in memoriam), Gelo (back-vocal), Ginaldo Souza (cantor) e Petrúcio Silva (cantor, in memoriam). O dono desta banda musical era O maestro Nelson Palmeira (in memoriam)

Edson Ferro (piston); Roberval (guitarra); Nelson Palmeira (sax, in memoriam) e Elias/Saci (baixo, in memoriam). xxxxxxxx.

O Som 7 fez sucesso no final da década de 1960 e início de 1970. Um dos primeiros cantores que este conjumto musical acompanhou foi o Jerry Adriani (1947-2017) no antigo Cine Trianon.

Fonte: blog Arapiraca Legal (com informações de Neusvaldo do Sax/Neusvaldo Nunes e Wanderley Magal/Gelo) – Pedro Jorge.

 

Zé Maria/Mário Maia

 

2.08 |  MAESTROS E MAESTRINA

EDSON FERRO

JOVELINO LIMA [ Maestro e Compositor ]

“A minha esposa foi a maior incentivadora de minha carreira artística!” –
(Jovelino Lima)

O maestro, Jovelino Lima, nasceu em Arapiraca (AL) no dia 28 de julho de 1936. Ele sempre foi apaixonado por música, identificando logo cedo sua aptidão para as notas musicais, no bairro Cavaco.
Discípulo do maestro, Nelson Palmeira (in memoriam), na adolescência costumava cortar folhas de abóbora para construir instrumentos de sopro improvisados, com os quais conseguia executar os primeiros acordes musicais da música
Asa Branca (Luiz Gonzaga & Humberto Teixeira). Ficava contente por conseguir emitir aqueles sons. Nessa época costumava escutar as apresentações ao vivo de artistas, que eram acompanhados por um excelente acordeonista, nas emissoras de rádio Tupi, Tamoio e Nacional do Rio de Janeiro (RJ).

A audição destes programas foram as suas primeiras grandes influências para seguir a sua vocação de músico. Ele deixava de trabalhar na roça para escutar as rádios, e sempre era repreendido por seu pai ou por sua mãe dizendo:
“Desliga isso, preguiçoso. Vá pra roça trabalhar!”.
Aos 14 anos criou coragem e decidiu enfrentar o pai fazendo a proposta para que lhe comprasse uma sanfona. O seu pai parou, meditou, examinou-o dos pés á cabeça, pegou um cinturão e foi logo lhe dizendo: “Olhe aqui a sanfona!”. Diante da negativa de seu pai, Jovelino propôs para ele que queria plantar fumo. seu pai lhe respondeu que ele era muito novo para aquele serviço. Ainda com medo da rigidez de seu pai, Jovelino fez mais uma proposta: “Então o senhor me dê meia tarefa de terra”. E foi prontamente atendido. O objetivo não era outro senão comprar um instrumento musical, com o lucro, no final do ano.
Anos depois foi formada a Banda de Música de Arapiraca, cuja sede ficava a uma distância de três quilômetros de onde Jovelino morava e os ensaios eram realizados á noite. Seus pais não permitiam que ele participasse dos ensaios da Banda. Um dia a Banda de Música foi tocar no bairro Cavaco, onde ele residia, Jovelino assistiu e ficou fascinado com aquela apresentação.No dia seguinte foi novamente conversar com o seu pai:
“Pai, se possível, compre um clarinete pra mim”. a resposta foi imediata: “Isso que você tá pedindo é coisa pra malandro”. Jovelino arriscou e fez uma contra-proposta: “Então agora eu quero uma tarefa de terra”. E novamente foi atendido.O menino Jovelino convidou o seu primo, Abílio Ventura, e foram escondidos dos pais até a sede da Banda para verem se havia possibilidade de ingressarem para estudarem música.
Chegando na sede falaram com o maestro e professor, Nelson Palmeira, que os atendeu e pediu que levassem um caderno com exercícios. Após um mês de aprendizado o seu primo desistiu e ele continuou. Nas horas vagas solfejava dentro do quarto.No fim daquele ano, vendeu a sua safra de fumo. Depois de pagar as suas contas, ainda sobrou Cr$ 4.200 (quatro mil e duzentos cruzeiros). Informou ao fundador da Banda de Música, vereador José Lúcio de Melo que iria comprar um pistom. Uma semana depois comprou o instrumento musical. A aprendizagem de solfejo estavam bem adiantadas. Depois de três meses de manuseio com o pistom, Jovelino já estava integrado na banda. Sendo sempre incentivado e elogiado pelo maestro, Nelson Palmeira, por sua desenvoltura musical, ele participou de inúmeras apresentações por todo o Estado, e mais tarde trocou o pistom por um sax-tenor.
As suas primeiras composições foram
Prece a São João e Nordeste Diferente, ambas gravadas por Zé do Rojão. Depois a convite do presidente do ASA (Agremiação Sportiva Arapiraquense), musicou uma letra do Prof. Pedro de França Reys, com arranjo de Lourival Oliveira. Esta música tornou-se o Hino do ASA. Este hino foi gravado pelo cantor pernambucano de frevo, Claudionor Germano.

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HINO DO ASA
Letra: Prof. Pedro de França Reys
Música: Maestro Jovelino José de Lima
Gravação: Claudionor Germano

Na
Terra dos Marechais, um clube esportivo se destaca. Pelo valor de seus craques, o ASA de Arapiraca / O seu pendão alvi-negro, içai com garbo varonil, conquistando sempre vitórias, sob os céus deste Brasil.

Oh! craques da esportiva, o ASA Gigante tornai. / Com bravura e galhardia, ide avante. / Lutai! Lutai!

Oh! ASA da minha terra, aos píncaros da glória voai, e aos vossos admiradores, os loiros da vitória legai. / Orgulhoso e altaneiro, o ASA sempre de pé, ficará nas páginas da história, da
Terra de Manoel André.

Linha do Tempo:
1967 – Jovelino Lima, compôs o frevo de rua
Palmeirão, para o Carnaval de 1968, homenageando seu primeiro professor de música, o maestro Nelson Palmeira. Com a ajuda do maestro pernambucano, Lourival Oliveira (responsável pela orquestração da música), conseguiu classificar a composição, em uma competição de frevo, entre as 18 finalistas.

1969 – Já próximo ao Carnaval, ouvindo a rádio Gazeta de Alagoas AM, no programa Manhãs Brasileiras do radialista, Edécio Lopes (1933-2009), Jovelino Lima teve o prazer de escutar a sua música. O maestro Lourival Ferreira veio a Arapiraca, convidado por Jovelino, trazendo de presente um pacote de partituras musicais. Lourival disse a Jovelino que aquelas partituras era a base para que ele formasse a sua própria orquestra.
Jovelino arregimentou cinco músicos e formou a orquestra, realizando memoráveis Carnavais no Jaraguá Tênis Clube, Iate Clube Pajuçara, ASPLANA e em diversos bairros de Maceió (AL). Jovelino Lima realizou, também, muitos Carnavais em Arapiraca e Barreiros (PE).

1975 – Gravou um disco carnavalesco com sua orquestra, em Recife (PE). Desse álbum fizeram sucesso em todo o Nordeste brasileiro as músicas
Tchau, Meu Bem, de Jovelino, e
Saramandaia, de Lourival. Em seguida ele gravou mais sete vinis, intitulados Carnaval Temperatura.
Depois dois LPs de puro forró, com o título
Boca de Forno. De sua autoria solo possui gravadas os frevos
Palmeirão, Tchau, Meu Bem, Folia da Ilusão, Chá de Chuchu, Maceió, Índio Não Sabe Falar e Meninas, a Festa Acabou. Em parceria possui gravados os frevos Doce Demais (com Sabino Romariz) e Morena Pernambucana (com Vicente Rodrigues e Edson Melo. Jovelino também gravou dois forrós
Pra Lá e Pra Cá e Nosso Guerreiro.

2006 – O bloco carnavalesco, Turma da Rolinha, foi a grande atração do Carnaval 2006 em Maceió e teve como principal tema-enredo uma homenagem ao maestro, Jovelino Lima: um dos principais nomes da música de Arapiraca.

Homenagens:
1. “Maestro, Jovelino Lima, és um dos exemplos que orgulha os arapiraquenses, porque de um humilde fumicultor se tornastes um grande maestro. Voce xxxx é um grande exemplo para todos (as) nós! A música é uma saída para que o ser humano cresça em todos os sentidos! Valeu maestro!!” – (Tiago do Trombone é graduando em Música pela UFAL – Universidade Federal de Alagoas, 28/10/2011)

2. “O maestro, Jovelino Lima, é meu tio! Admiro muito a pessoa que ele é!! – (Daniel C. N. Santos, 03/10/2017)

Fontes: jornal Alagoas em Tempo – Roberto Gonçalves e blog Arapiraca Legal.

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2.03 | MARCOS SENA [ Maestro ]

“É com muito orgulho poder conhecer vocês, do Coral Sons e Dons, e saber que Arapiraca tem pessoas que tem qualidade e bom gosto musical e que passam músicas boas para quem tem ouvidos de ‘fadas’!” – (Cristiane)

[ Fonte (frase): http://www.arapiracanews.com ]
O regente do Coral Sons e Dons, Marcos Sena (Marcos de Sena Pereira), é músico formado pela Sociedade Educacional Musical e Filarmônica 5 de Março, situada em Muritiba/BA.

Trabalha com música desde 1993, toca, rege, canta e ministra aulas para crianças e adultos. Sua área de atuação vai desde o acompanhamento de maestros religiosos a populares. Atuou em diversos ministérios de música da Igreja Católica na Diocese de Penedo e em Arapiraca, ambas em Alagoas. Atualmente é regente do Coral Sons e Dons da cidade de Arapiraca, e instrutor de canto e instrumentos musicais no Núcleo Cultural Musical.

Linha do Tempo:
07/12/2017

Maestro Marcos Sena é homenageado na Câmara de Arapiraca

2017 – A Câmara Municipal de Arapiraca realizou, na noite desta quarta-feira (6), no Planetário Municipal, sessão solene para homenagear, com o titulo de Cidadão Honorário, o maestro Marcos Sena, do Coral Sons e Dons.

A autora do título, a vereadora Gilvania Barros (PMDB), justificou a homenagem destacando que o maestro começou sua trajetória como músico, compositor, escritor, regente e coordenador de projetos na área cultural, tornando-se um nome conhecido e consagrado no meio artístico de Arapiraca.

Gilvânia Barros lembrou que Marcos Sena iniciou a primeira escola de música, em 1998, com cursos de teclado, violão, saxofone e canto. Sena, também teve uma importante participação no meio religioso, se especializando em cânticos litúrgicos, acompanhando por mais de dez anos a maestrina Irmã Miria T. Kollin.

A vereadora aproveitou o momento para agradecer também aos vereadores que, na época da indicação, aprovaram por unanimidade o projeto concedendo a honraria ao maestro Marcos Sena.

A ex-secretária de Educação de Arapiraca, Rita Nunes, representou o deputado estadual Ricardo Nezinho (PMDB), que não pode comparecer à solenidade.

Emoção
“Estou acostumado a lidar com grandes públicos, em minhas apresentações, e não lembro do dia em que me senti tão nervoso, mas hoje esse sentimento aflora dentro de mim e nem sei se vou conseguir concluir os meus agradecimentos”, disse o homenageado, deixando as lágrimas escorrer pelo rosto.

Ele encerrou os agradecimentos olhando atentamente para os mais de 150 alunos que fazem parte do coral, e afirmou que o futuro não pertence aos adultos de hoje, mas às crianças dos dias atuais e à juventude de amanhã.

site Diário Arapiraca – Davi Salsa.

[ Fonte: http://www.festivaldecorais.com.br ]

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QUEM SOMOS

O projeto Sons & Dons teve inicio no dia 10 de Abril de 2007, onde um pequeno grupo formado por oito pessoas, começavam suas aulas de canto, ministradas pelo instrutor Marcos Sena, nas dependências do salão paroquial da Igreja São José, em Arapiraca/AL. Este grupo começou a crescer e prosperar, e no dia 10 de outubro de 2007, sua formação aumentou chegando a 18 componentes, onde recebeu o nome oficial de Coral Sons e Dons.

Desde então passou a cantar em eventos religiosos e cívicos na cidade e região. Com um número maior de componentes e a necessidade de mais espaço para o trabalho, foi então alugada uma casa, com recursos próprios, contribuições de cada corando, para que se pudesse ter maior comodidade nos ensaios.

Seu primeiro evento público se deu no dia 20 de Dezembro de 2007, na Igreja Bom Pastor, capela pertencente à Paróquia de São José em Arapiraca/AL. A partir daí houve apresentações em diversos locais do Estado de Alagoas, no total de 65 apresentações em quase 04 anos de existência.No Ano de 2009, mais precisamente em 17 de Abril, foi registrado como ACMSD – Associação Cultural Musical Sons & Dons, que já se encontrava com cerca de 30 componentes. Também em 2009, no dia 29 de setembro adquiriu o Título de Entidade de Utilidade Pública Estadual, através da Lei 7.102/09 do Estado de Alagoas.

Atualmente o Coral Sons & Dons conta com um corpo de corandos de 36 componentes, de idades que variam de 13 a 65 anos, pessoas de diversas áreas profissionais, unidas pelo ideal de trazer a paz através do canto e enaltecer a cultura de seu povo. Tem ainda, um corpo de 80 aprendizes, mantendo aulas gratuitas de Canto e Percepção Vocal nas dependências de sua sede. As aulas bem como todo o acompanhamento musical do grupo, permanecem sob o comando do regente Marcos de Sena Pereira, músico profissional e qualificado para o trabalho.No ano de 2010 foi gravado o primeiro CD, intitulado: 3 Anos Harmonizando Vidas, Talentos e Canções. O Projeto visa o incentivo a cultura, levando a cada coração a arte da boa música, seja ela de cunho popular ou religioso, tentando suavizar a vida por meio da harmonia musical.

[ Fonte: http://www.sonsedons.com ]

Coral Sons & Dons de Arapiraca, Lança Seu Primeiro CD
Por Cláudio Roberto ( 17 de dezembro de 2010 )

Formado há três anos, composto por 32 integrantes entre homens e mulheres, onde vem realizando apresentações em toda a cidade de Arapiraca, o Coral Sons & Dons, de Arapiraca/AL, regido pelo maestro Marcos Sena, lança hoje, 17, o seu primeiro CD com o titulo 3 Anos Harmonizando Talentos, Vidas e Canções.O lançamento acontece no Teatro do SESI/Senai, em Arapiraca. O Coral Sons & Dons, foi formado dentro da Associação Cultural Musical Sons e Dons, uma entidade de utilidade pública.

Contando atualmente com 33 vozes,o coral faz apresentações em eventos religiosos e cívicos de Arapiraca e da região do Agreste, com músicas religiosas, natalinas e outros gêneros musicais.

O primeiro CD do coral, apresenta como trabalho principal, o Hino de Arapiraca, considerado pelos maestros alagoanos, como um dos mais bem produzidos dos últimos tempos.Entre as apresentações realizadas pelo coral, destaca-se a participação do Natal Iluminado, de Marechal Deodoro, Festa da Padroeira, de Feira Grande/AL, formatura de fonoaudiologia, da UNCISAL, em Maceió/AL entre outras.O coral conta ainda com uma área onde seus integrantes podem relaxar depois de suas atividades. Como trabalho social, conta ainda com aula de expressão no canto e solfejo gratuita para seus corandos e a sociedade.

Lazer, eventos e comemorações ao ar livre na própria sede, localizada na Rua Tancredo Neves, Bairro Alto do Cruzeiro. O trabalho é mantido, segundo seus diretores, graças ao Clube Sons & Dons, numa parceria com empresas, serviços profissionais, que conveniados, oferecem aos sócios, descontos especiais através de um cartão, variando entre 10 e 30 %. O associado contribui com uma quantia simbólica mensalmente

[ Fonte: http://www.arapiracanews.com ]

Coral Sons & Dons em Belo Horizonte / 2011
Por Pedro Jorge

FIC – Festival Internacional de Corais
Local: Belo Horizonte / MG
Data: 16 a 25 de setembro de 2011
Homenageados: Gonzagão & Gonzaguinha

Os integrantes do Coral Sons & Dons participaram, representando Arapiraca e Alagoas, do FIC (Festival Internacional de Corais) realizado no período de 16 a 25 de setembro de 2011, em Belo Horizonte/MG. Este ano o festival homenageou dois ícones de nossa Música Popular: Gonzagão, o “Rei do Baião” e seu filho, Gonzaguinha.
Coral Sons & Dons
Regente: Marcos de Sena Pereira
Cidade: Arapiraca/AL
O Coral Sons e Dons teve início em abril de 2007, ainda como “Projeto Sons e Dons”. Sua primeira apresentação pública se deu em dezembro do mesmo ano e de lá para cá o grupo já soma 55 performances em diversas cidades do Estado de Alagoas, passando pelos estilos popular e religioso. Atualmente conta com 34 componentes com idades entre 15 e 65 anos.

2018 – O tradicional Coral Sons e Dons, participou de um grandioso evento no dia 30 de setembro, enfatizando os 130 anos de Abolição da Escravatura. O XIX Festival Nordeste Cantat Internacional iniciou no dia 27 e finalizou no dia 30, em Maceió (AL). A performance aconteceu no Centenário do Teatro Deodoro, no Centro da capital alagoana, a partir das 16h. Foi uma realização da Federação Alagoana de Coros, desta vez participaram 41 coros de vários estados brasileiros, sendo duas atrações internacionais: o coro africano Orfeão da Praia, de Cabo Verde, e o alemão Deutsch-Brasilianischer Chor.

site Notícias da Sua Cidade – Assessoria

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O regente, Marcos Sena (Marcos de Sena Pereira) é músico formado pela Sociedade Educacional Musical e Filarmônica 5 de Março, situada em Muritiba/BA.

Trabalha com música desde 1993, toca, rege, canta e ministra aulas para crianças e adultos. Sua área de atuação vai desde o acompanhamento de maestros religiosos a populares. Atuou em diversos ministérios de música da Igreja Católica na Diocese de Penedo e em Arapiraca, ambas em Alagoas. Atualmente é regente do Coral Sons e Dons da cidade de Arapiraca, e instrutor de canto e instrumentos musicais no Núcleo Cultural Musical.

[ Fonte: http://www.festivaldecorais.com.br ]
2017 – No mês de outubro, a vereadora Gilvânia Barros, concedeu Voto de Aplauso ao Coral Sons e Dons, da Associação Cultural Sons e Dons, pelos seus dez anos de existência. Gilvânia Barros, falou do início das atividades do coral, lembrando que ele foi criado no dia 10 de abril de
2007, com um pequeno grupo de oito pessoas, nas dependências do Salão Paroquial da
Igreja de São José (bairro Alto do Cruzeiro), sendo que no dia 10 de outubro de
2007 recebeu o nome oficial de Coral Sons e Dons, passando a se apresentar em eventos religiosos e cívicos da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues e região.

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O Coral Sons e Dons é regido pelo maestro, Marcos Sena (Pereira), com um número de
componentes que vem aumentando, todos (aas) entrosados (as) de maneira harmoniosa.
Seus integrantes têm vocação para a arte e conta, ainda, com um projeto que atinge
cerca de 80 aprendizes, com aulas gratuitas de canto e percepção vocal.

Ao concluir, a vereadora Gilvânia Barros parabenizou justamente o Poder
Legislativo pela passagem dos dez anos do coral, ressaltando o período de muito
trabalho, dedicação e amor á cultura, desejando que novos avanços sejam
conquistados em prol desse admirado e respeitado coral, relatou a vereadora.

Fonte: jornal Alagoas Agora (edição de 16 a 22 de outubro de 2017) – Ascom.

Homenagem:
“Oi Marcos Sena! Sou o Márcio de São Miguel. Participei daquele trabalho com o Pe. Antenor, muito importante seu trabalho. Ótimas lembranças!!” – (Márcio André, 31/12/2014)

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2015 – A Associação Cultural Musical Sons e Dons realizou uma mostra contando seus oito anos, no Museu Zezito Guedes, na Pça. Luiz Pereira Lima (Centro de Arapiraca). A abertura aconteceu no dia 30 de março com fotos expositivas levando ao público o caminho percorrido pelo coral, que recentemente foi selecionado para integrar a Rede de Pontos de Cultura de Arapiraca. Na exposição, há todos os instrumentos usados pelos integrantes e registros fotográficos dos barítonos, contraltos, sopranos e tenores do grupo, além do coro infantojuvenil Pequenos Tons. A mostra ficou até o dia 18 de maio, exaltando o crescimento do Sons e Dons ao longo do tempo e os projetos alcançados. O coral se apresenta em festas, casamentos, festivais de coro e música e eventos natalinos e de fim de ano.

2017 – No mês de outubro, a vereadora Gilvânia Barros, concedeu Voto de Aplauso ao Coral Sons e Dons, da Associação Cultural Sons e Dons, pelos seus dez anos de existência. Gilvânia Barros, falou do início das atividades do coral, lembrando que ele foi criado no dia 10 de abril, com um pequeno grupo de oito pessoas, nas dependências do Salão Paroquial da Igreja de São José (bairro Alto do Cruzeiro), sendo que no dia 10 de outubro recebeu o nome oficial de Coral Sons e Dons, passando a se apresentar em eventos religiosos e cívicos da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues e região.

2018 – O tradicional Coral Sons e Dons, participou de um grandioso evento no dia 30 de setembro, enfatizando os 130 anos de Abolição da Escravatura. O XIX Festival Nordeste Cantat Internacional iniciou no dia 27 e finalizou no dia 30, em Maceió (AL). A performance aconteceu no Centenário do Teatro Deodoro, no Centro da capital alagoana, a partir das 16h. Foi uma realização da Federação Alagoana de Coros, desta vez participaram 41 coros de vários estados brasileiros, sendo duas atrações internacionais: o coro africano Orfeão da Praia, de Cabo Verde, e o alemão Deutsch-Brasilianischer Chor.

Homenagens:
1.”O Coral Sons e Dons pode ser, inegavelmente, considerado um Patrimônio de Arapiraca, além de que é, também, reconhecido pelo MINC (Ministério da Cultura), expressando o impoprtante trabalho social e cultural que desenvolve. As canções que o grupo interpreta, soam como um bálsamo nas nossas almas, nos conduzinndo ao pensamento de amor fraterndiade e paz! o Parabenizou o Poder Legislativo pela passagem dos dez anos do coral, ressaltando o período de muito trabalho, dedicação e amor à cultura, desejando que novos avanços sejam conquistados em prol desse admirado e respeitado coral!!” – (Gilvânia Barros é vereadora, outubro de 2017)

MARIA DE FATIMA SILVA ARAUJO
2. “MUITO LINDO ESSE CORAL, PARABÉNS!” – ( , 02/12/2015)

Fontes: sites Prefeitura de Arapiraca – Dep. de Imprensa e Notícias da Sua Cidade – Assessoria e jornal

JOVELINO LIMA

MARCOS SENA                                                                                                                                                         O maestro e músico, Marcos de Sena Pereira, é formado pela Sociedade Educacional Musical e Filarmônica 5 de Março de Muritiba (BA). Ele trabalha com música desde 1993: toca, rege, canta e ministra aulas para crianças e adultos (as). Sua área de atuação vai desde o acompanhamento de maestros religiosos a populares. Atuou em diversos ministérios de música das Igrejas Católicas da Diocese de Penedo (BA) e de Arapiraca (AL). Atualmente é regente do Coral Sons e Dons da cidade de Arapiraca, e instrutor de canto e instrumentos musicais no Núcleo Cultural Musical.

Homenagem:

Fontes:

 

SIMONE BASTOS                                                                                                                                 A maestrina, Simone Bastos Silva Dantas, nasceu no dia 5 de fevereiro de 1969, em Santos (SP). Filha de Darci Alves Silva e Josefa Bastos Silva (in memoriam).
Iniciou sua carreira estudantil na Escola Municipal Bernardo José Maria de Lorena, em Cubatão (SP) e concluiu o 1.º Grau (atuais xxxx ) na Escola Estadual Afonso Schimidt, também em Cubatão.

Estuda Música desde 1977, aos sete anos de idade, iniciando no Conservatório Ivanildo Rebouças (Cubatão), onde ingressou por destacar-se na Pré-Escola, na mesma cidade. Estudou piano por 11 anos, também concluiu o Curso de Ballet Clássico. Participou de vários concursos de
piano, dança e flauta-doce. Fez várias audições e recitais de piano, apresentações de Música de Câmara, ballet clássico, Jazz, ballet moderno e
flauta-doce (soprano e tenor). Durante o curso de piano, no conservatório, também fez parte de coral.

Linha do Tempo:
1983 – Participou do Concurso Destaque do Ano, obtendo o 1.º lugar do VI turno na categoria infanto–juvenil, modalidade: piano; realizado pelo Conservatório Rebouças, em Cubatão.

1985 – Ingressa na banda musical de Cubatão, como integrante da linha de frente e depois de um ano participou de um naipe de percussão onde tocou durante oito anos. Nesta banda, participou de vários concertos na cidade e fora dela; concursos regionais, estaduais e nacionais; sempre com a 1.ª colocação. Gravou um disco em 1992 em São Paulo (SP), no mesmo ano em que foi campeã nacional.

1988 – Participou do Verão Vivo da TV Bandeirantes em 1988. Fez temporada de dois meses no Teatro Cultura Artística de SP, no Show de Bibi Ferreira;
tocando percussão. Depois de ter terminado o curso de ballet e piano, em 1985 e 1986, respectivamente, no Conservatório Ivanildo Rebouças,
começou a trabalhar com Música: dava aulas a crianças para a formação da Bandinha Rítmica na Prefeitura de Cubatão, aulas de teoria musical no Conservatório Ivanildo Rebouças. Piano, ballet e ginástica aeróbica, na Academia Bastos de propriedade de sua mãe. Fez parte por vários anos da banca examinadora nos testes de Ballet Clássico no Conservatório em que estudou.

1990 – No dia 22 de dezembro de 1990, casa-se com o contador Nourivaldo Dantas
dos Santos, na Seicho-No-Ie em Santos (SP), e em Cubatão, é realizado o
casamento civil. Do matrimônio nasceram dois filhos, Willian e Raphael Bastos Calazans dos Santos.

1993 – Em outubro de 1993, vem para Arapiraca, onde sua família mora. Começou a dar as aulas de piano e a ter muitos alunos. Assim oficializou a Escola de Música Villa-Lobos, onde hoje oferece os cursos: piano, canto, cavaquinho, teclado, guitarra, contra-baixo, teoria musical, musicalização, cursos preparatórios para vestibular na área musical para a UFAL.

1995/1998 – Fez alguns cursos de regência: Maestro J. Júlio Stari, em São Paulo (1995) e Maestro Henrique Lins, em Pernambuco (1998).

1995 – Começa a reger o Coral FUNESA (Fundação Universidade Estadual de Alagoas), participando de várias apresentações em eventos na cidade e fora dela.

1997 – Funda o Coral Villa-Lobos de sua escola, que até hoje encontra-se em atividade.

1999 – No dia 12 de novembro, rege a Orquestra da Câmara da UFAL (Universidade Federal de AL), a Peça de I. Stravinsky-Suíte a Pulcinela-Overture. Ainda, em 1999, gradua-se em Música (Licenciatura) na UFAL.

2000 – O Coral Villa-Lobos participa do Art-Coros em Maceió (AL), com músicas folclóricas de Arapiraca e região. A regente Simone Bastos fez o arranjo da melodia do grupo Destaladeiras de Fumo de Arapiraca, resgatando o Folclore, que é um dos propósitos do coral.

2001 – Hoje é sócia-efetiva da ACALA ( xxxx ),
empossada em 25 de outubro e no mes
de 28 de dezembro, recebeu em sua escola o grande músico alagoano, Hermeto Pascoal, onde o Coral Villa-Lobos o homenageou.

2008 – Realizou o Mestrado em Educação Musical pela Campbellsville University – EUA, no Campus de Recife (PE), no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil. Concluiu em julho, defendendo o tema em sua dissertação:

Socialização e Formação de uma Banda Rítmica com Idosos na Associação de Assistência São Vicente de Paulo (Casa dos Velhinhos) em Arapiraca.

[ Fonte: Livro “ACALA: História e Vida”, abril de 2009 ]

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“Vozes Femininas – O Tom da História” Homenageia Cantoras Arapiraquenses
Por Lourdes e Silvestre Rizzatto ( 7 de março de 2012 )

Na última segunda, dia 5, treze cantoras que fizeram e fazem parte da história da musicalidade arapiraquense foram homenageadas no Memorial da Mulher Ceci Cunha com a exposição “Vozes Femininas – O Tom da História”.

Elaine Kundera, Dira Lino, Simone Bastos, Olga Soares, Margarida Barbosa, Marize Barboza, Gorete Gois, Maria Julieta , Elza Maria, Lia Leão, Terezinha Leite, Edelvita Gomes e Expedita Sobreira – Ditinha da Sanfona apresentaram suas biografias revelando nas entrelinhas ao público visitante o quão grande é o amor por esta terra de Manoel André.

A exposição que faz parte das comemorações da “Semana Viva a Mulher! Viva Arapiraca!” em alusão ao Dia Internacional da Mulher, na realidade é um presente a todos os arapiraquenses que desconhecem a contribuição musical feminina do município desde o século passado. Mulheres que escreveram seus nomes interpretando cantigas de aboio, folguedos, forró, xote, xaxado, baião, MPB, músicas clássicas e a beleza dos corais, fazem parte da memória viva de uma região que se orgulha em falar de cultura.

Na noite do dia 5, algumas das homenageadas soltaram a voz. Elaine Kundera e Dira Lino, com suas vozes potentes e ao mesmo tempo acolhedoras, mostraram aos convidados a força, a vibração e o calor da alma quando a musicalidade se faz presente. Simone Bastos deixou o recado do compartilhar. A maestrina do “Vocal Villa Lobos” encantou todos ao trazer a tona a vibracidade e o remelexo de algumas das músicas que fazem parte da história de um Brasil onde o céu, literalmente e simbolicamente, é mais azul.

Espedita – Ditinha da Sanfona, com os acordes de seu instrumento acompanhados de uma voz suave nos fez entender que o som do nordeste permite viajar na delicadeza feminina e, foi com o “ritmo perfeito” que o cantor e instrumentista Nelsinho Silveira acompanhou as cantoras Olga Soares, Margarida Barbosa e Gorete Gois.

Evento inesquecível! A exposição Vozes Femininas – O Tom da História permanece no Memorial da Mulher até o próximo mês aberta à visitação no período de segunda a sexta das 09 às 18 hs e aos sábados das 14 às 16 hs. Aproveito para convidar a você leitor deste blog, conhecer a exposição e viajar no universo destas treze mulheres encantadoras.

[ Fonte: http://minutoarapiraca.com.br/noticia/2012/03/07/vozes-femininas-o-tom-da-historia-homenageia-cantoras-arapiraquenses ]
Homenagem:
“A maestrina do Vocal Villa Lobos, Simone Bastos, encanta a todos (as) ao trazer a tona a vibracidade e o remelexo de algumas das músicas que fazem parte da história de um Brasil onde o céu, literalmente e simbolicamente, é mais azul!” – ( xxxxxxx )

Fontes: livro ACALA: História e Vida (2009) – Simone Bastos.