Ozeas A. Barboza

Ozeas, Sílvio Brito e Pedro Jorge                                              Ozeas, Sílvio Brito e Pedro Jorge
 
FRASES
Os meus primeiros discos foram comprados por minha mãe, Gertrudes Lins Barboza. A partir daí tomei gosto pela música e não parei mais de comprar vinis”.
Ozeas Alves Barboza
{ Fonte (frase): (extinto) Jornal “Tribuna de Alagoas” ]
 
“Hoje qualquer pessoa pode gravar um CD, isso faz com que a essência da música acabe se perdendo. As gravadoras hoje estão mais interessadas em comércio do que em música realmente”.
Ozeas Alves Barboza
[ Fonte (frase): Jornal “Alagoas em Tempo” ]
 
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MUSEU DO DISCO
Por Zezito Guedes
 
Ozeas Alves Barboza é natural de Araponga/PR, filho de João Alves Barboza e Gertrudes Lins Barboza, nasceu no dia 10 de Setembro de 1958 e saiu de sua terra natal aos 7 anos de idade, quando a família se transferiu para Fênix/PR, onde permaneceu por dois anos.
 
Chegou em Alagoas e passou a residir em Penedo durante seis anos. E, logo depois a família se mudou para Major Izidoro/AL, onde residiu por dois anos. Em 1975, aos 17 anos, a família se instalou em Arapiraca/AL e o adolescente Ozeas já trazia em sua bagagem cerca de 100 vinis e uma imensa vontade de montar um museu na rua São João, bairro Alto do Cruzeiro, e para isso foi adquirindo LPs na Feira do Passarinho de Arapiraca e também com revendedores de Maceió, Palmeira dos Índios, Penedo, São Sebastião e Santana do Ipanema/AL; Caruaru e Garanhuns/PE; Teixeira de Freitas/BA e, em outras localidades.
 
Foi através desta peregrinação que Ozeas foi pesquisando com paciência e com o passar do tempo foi conseguindo formar o seu valioso acervo e finalmente instalou em 1989 o seu “Museu do Disco” vizinho á sua residência, na rua São João, onde permaneceu por dez anos, quando então fiscais da Secretaria de Finanças, mal orientados, entenderam de cobrar impostos como se fosse um estabelecimento comum, quando na realidade sua atividade era isenta de pagamento de impostos: Idem a Literatura de Cordel, alfarrábios, violeiros e emboladores de coco, e outras manifestações populares que se apresentam nas feiras livre.
 

Ozeas Alves Barboza, proprietário do “Mini Museu do Disco”, sem o alvará de licença,  foi obrigado a encerrar a sua atividade, e infelizmente a sua contribuição, para o enriquecimento cultural de todos nós arapiraquenses, foi interrompida bruscamente. Atualmente, essa medida injusta poderá ser reparada com o projeto “Pontos de Cultura” instituído pelo Ministério da Cultura, pois o “Museu do Disco” do popular Ozeas poderá voltar ás suas atividades e prestar um relevante serviço á comunidade, principalmente aos estudantes de todos os graus de ensino, desde o fundamental até o superior, que poderão pesquisar e ampliar os seus conhecimentos sobre a História da MPB.

[ Colaboração (texto): Zezito Guedes – historiador, folclorista, cronista, escultor, entre outras atividades artísticas e culturais ]

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CULTURA / Museu do Disco de Arapiraca Pede Socorro
Por José Maria Tenório Rocha
 
Quando todas as indústrias fonográficas do País, ou as que exploram comercialmente no Brasil, decretam a falência total e irreversível dos LPs em benefício dos CDs, acontece o mesmo processo de superação industrial cruento que ocorreu com os discos RPMs, em função dos LPs, e dos LPs, em relação ás fitas cassetes. Morte! Morte!
 
Rei morto! Rei posto! Adeus saudosos LPs, adeus 78 RPMs, adeus K7s! Vivam os CDs e discos laser e tenhamos o ambicionado som puro! Toda essa superação de um produto industrial por outro, é coisa previsível; só não se prevêem as saudades e as marcas de bondade deixadas pelos produtos. Aliás é de se esperar que aconteça sempre a superação de um produto pelo outro mais avançado, pois isso é sinal do avanço da tecnologia de ponta; e hajam pontas para serem colocadas!
 
Felizmente, com a morte de um produto que fez tão bem á cabeça e ao coração de várias gerações de brasileiros, surge em contraposição, a salvação da lavoura, é a existência de pesquisadores, saudosistas e também de reacionários, por que não? Estes de uma forma ou de outra, ainda têm a coragem de tentar reconstituir algo, colecionar, guardar. Não é em vão que no Rio de Janeiro/RJ existe o Clube do Chiado, formado por colecionadores ou amantes dos 78 RPMs, que todas as semanas de reúnem para discutir, comprar, vender, trocar etc., e isso faz um bem enorme á cabeça e á Cultura do País.
 
James Marinho Vital, estudante de História da UFAL e arapiraquense, dá notícias do Museu do Disco em Arapiraca. De antenas ligadas, seguimos para a Cidade e fomos até o acervo. O Mini Museu do Disco, situado na rua São João – bairro Alto do Cruzeiro, foi criado por Ozeas Alves Barboza, que coleciona discos desde 1970; chega a possuir um acervo de cerca de 5.000 LPs, além de CDs,  fitas de vídeo evangélicos, pois o colecionador é protestante. Pelo fato de Ozeas vender e, ou trocar discos, a prefeitura está cobrando R$ 169,00 (cento e sessenta e nove reais) por ano, pela taxa de localização. Ozeas, que não consegue vender grande coisa por mês, está a posto de fechar o estabelecimento. Ora, se em todo o Brasil, o vendedor de livros usados está isento de pagar qualquer taxa que seja, e isto já é feito como incentivo, o vendedor de discos também deve ser comparável a essa prática, e mais, Ozeas preservando essa imensidão de discos está fazendo um enorme benefício a Arapiraca e ao Brasil, deverá pois, ao invés de ser cobrada taxa, ser incentivado a dar continuidade a sua arte de conservação, preservação e venda de discos, pode, inclusive servir como atrativo turístico para a cidade.

O Museu do Disco de Arapiraca necessita viver em toda a sua plenitude, com o tácito reconhecimento do Município, para o bem da cultura brasileira!

[ Fonte: Jornal “Gazeta de Alagoas” / 2000 ]

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ARAPIRACA & AGRESTE / O Sonho de Ter um Museu
Por Roberto Baía

Colecionador de Discos Antigos Reclama da Falta de Incentivo Cultural Por Parte do Governo do Estado e Lamenta Não Poder Dar Sua Contribuição á Comunidade

O comerciante Ozeas Alves Barboza, 42 anos, alimenta o sonho de montar um museu de discos antigos. Ele possui um acervo de mais de 4.000 discos de vinil, com coleções completas de cantores renomados como o “Rei” – Roberto Carlos, Maysa, o “Maluco Beleza”  – Raul Seixas, “O Rei do Rock” – Elvis Presley, “O Rei do Baião” – Luiz Gonzaga, dentre outros artistas que marcaram época.

Ozeas Alves reclama da falta de incentivo cultural por parte das autoridades alagoanas que, segundo ele, não dão apoio aos artistas da terra. “Esse museu da música poderá, inclusive, servir para a pesquisa de estudantes das redes municipal e estadual de ensino”, observa.

O colecionador revela que iniciou a coleção de disco, em 1970, quando residia na Cidade de Fênix, interior do Paraná.

[ Fonte: (extinto) Jornal “Tribuna de Alagoas”, 09/11/200 ]

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CULTURA / O Sonho Acabou

Em mais de 40 anos colecionando discos, Ozeas Alves Barboza, feirante, possui mais de 4.000 LPs de vários estilos musicais, desde sertanejo á música evangélica, passando por jovem guarda, forró, samba, e até mesmo internacional.

Este tesouro musical está trancado num quarto anexo á sua casa, que fica localizada no bairro Alto do Cruzeiro. Mas isso não significa que Ozeas seja uma pessoa egoísta e não queira dividir o acervo com ninguém. Ao contrário, em 1995, ele chegou a fundar o Museu do Disco de Arapiraca, mas por conta de imposto que a Prefeitura queria cobrar, em poucos anos os discos ficaram guardados naquele quarto.
 
Há algum tempo atrás recebeu o convite do prefeito de Porto Real do Colégio/AL para montar o Museu de Disco naquela Cidade, mas não quis abandonar a vida que já havia construído nos 30 anos em que mora em Arapiraca.
Desmotivado por conta da falta de apoio do poder público e pela falta de interesse da própria população, Ozeas afirma que poderia até mesmo se desfazer do acervo, se alguém se dispor a pagar o preço justo. “Acho que só ficaria com os discos de Jessé”, disse. Alguns de seus discos possui grande valor de mercado. “Eu tenho o 1º LP de Fábio Jr., que atualmente está avaliado em R$ 300,00 (trezentos reais)”, declarou Ozeas.
 
“Em 1970 a minha mãe, D. Gertrudes, começou a comprar discos, quando a gente ainda morava no Paraná”, disse Ozeas. O LP mais antigo da coleção é Saudades de Minha Terra, da dupla sertaneja Belmonte e Amaraí, lançado em 1967. A paixão pela música passou de mãe para filho, mas Ozeas garante que mesmo com a tecnologia atual, ele continua preferindo os discos. Entretanto, ele não nega a qualidade técnica do CD, e vende também gravações em CD dos discos que possui. Com relação ao Museu do Disco, Ozeas afirma que este foi seu grande sonho. “Cheguei a abrir o museu num salão que meu pai me deixou. Mas a prefeitura achava que eu estaria ganhando muito dinheiro e queria cobrar imposto muito alto. Meu sonho acabou”, disse. Desde então, somente amigos e uns poucos que conhecem o acervo do Ozeas têm acesso aos discos. “A maioria das pessoas são analfabetas musicais, acham que qualquer bater lata ou arranhar guitarra é música”, reclamou.
 
[ Fonte: Jornal “Alagoas em Tempo”, 15 a 19 de setembro de 2005 ]______________________________________________________________________________________________________

TV & MULHER  – AGRESTE / Vinil
Por Lourdes Rizzatto ( 06/02/2011 )

O paranaense Ozeas Alves Barboza, que há 35 anos mora na capital do Agreste alagoano, está em busca de realizar um sonho antigo.

Dono de um acervo com mais de 6.000 discos de vinis está travando uma “batalha” para criar o Museu do Disco de Arapiraca e torná-lo um ponto de Cultura.

Os antigos “bolachões” trazem desde repertório internacional á nata da MPB (Música Popular Brasileira). Diante de grandes relíquias me pergunto: O que queremos mostrar aos jovens de hoje? Sr. Ozeas, boa sorte em sua odisseia!

[ Fonte: Jornal “Tribuna Independente”, 06/02/2011 ]

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Desiludido, Colecionador Quer Vender Acervo de LPs / Sonho de Criar Museu do Disco de Arapiraca/AL  Não Foi Realizado por Falta de Recursos
Por Davi Salsa ( 25/03/2012 )

Um sonho acalentado pela família e passado de geração, há mais de 54 anos, está prestes a acabar. O dono de um acervo de aproximadamente 6.500 discos de vinil – popularmente conhecidos como LPs (long-plays), quer vendê-lo.

Criados pela indústria fonográfica no ano de 1948 e colocados fora do mercado no início da década de 1990, os discos de vinil foram produzidos com plástico resistente e ranhuras em sua superfície, por onde a agulha do toca-discos passava e produzia o som gravado.

Mas o dono desse rico patrimônio artístico e cultural, o evangélico Ozeas Alves Barboza, 53 anos, não tem mais espaço em sua residência para abrigar todo acervo e, também não dispõe de recursos financeiros para realizar outro sonho: a fundação do Museu do Disco de Arapiraca.

Paranaense de nascimento, Ozeas Barboza chegou há 36 anos em Arapiraca, capital do Agreste alagoano, onde continuou comprando os (antigos) “bolachões” e ampliando sua coleção, que possui repertório de música regional: com vinis de forró, baião e sertanejo, passando pelo jovem guarda, bossa nova, MPB, bem como LPs de música internacional de artistas como o espanhol Julio Iglesias, e até o mexicano Miguel Ancevez, que lançou o seu primeiro trabalho em 1958.

Todo esse “tesouro” musical está guardado em um quarto de sua residência, localizada na rua São João, no bairro Alto do Cruzeiro. Ex-feirante, o colecionador não esconde a sua desilusão em não poder ampliar o seu acervo, e manter as relíquias musicais: muitas delas não existem mais no mercado fonográfico.

“Um amigo meu, que reside em Penedo/AL, ficou sabendo de minhas dificuldades financeiras, e lançou uma proposta para adquirir o meu acervo de vinis por R$ 12.000 (doze mil reais)”, revela. Ozeas diz que a sua coleção vale muito mais. “Cada disco custaria R$ 2 (dois reais), mas não tem dinheiro no mundo que pague o valor sentimental dessas obras artísticas-musicais”, desabafa, ainda confiante em contar com o apoio de algum empresário ou instituição que possa ajudá-lo na fundação do Museu do Disco de Arapiraca.

Enquanto matém viva a esperança de continuar a sua coleção, Ozeas faz “bicos” e ganha alguns “trocados” gravando em CDs os discos de vinil e algumas fitas-cassete, que também guarda com muito carinho em um cômodo de sua casa.

[ Fonte: Jornal “Tribuna Independente”, 25 de março de 2012 [

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MENSAGENS BÍBLICAS

Dia de Descanso / Jesus e o Descanso Semanal ( Sinopse )

Origem:
“Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez.”
João 1:3
 
“E, havendo terminado no dia sétimo a sua obra que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera”
Gênesis 2:2,3
 
“Lembra-se do dia do Sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. (…) porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou;  por isso o Senhor abençoou o dia do sábado e o santificou”
Êxodo 20:8-11
 
I –      Deus criou e legislou sobre o descanso semanal
II –    O Sábado é do Senhor
III –  O Sábado é para adoração
IV –   Personagens bíblicos que observavam o Sábado
V   –   Criado, abençoado e santificado para o homem
VI –   Não foi o homem quem estabeleceu o Sábado
VII –  Não foi Deus quem mudou o Sábado para o Domingo.
 
Atributos do Caráter de Deus São os Mesmos Atributos de Sua Santa Lei:
( Sinopse)
 
* Deus é “Justo” / Sua Lei é “Justa”
* Deus é “Verdadeiro” / Sua Lei é Verdadeira”
* Deus é “Puro” / Sua Lei é “Pura”
* Deus é “Fiel” / Sua Lei é “Fiel”
* Deus é “Santo” / Sua Lei é “Santa”
* Deus é “Verdade” / Sua Lei é “Verdadeira”
* Deus é “Vida” / Sua Lei é “Vida”.

[ Editado por Pedro Jorge ]

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ÁLBUM DE FOTOS

CONTATOS / Ozeas [ Museu do Disco ]

( Passa de LP para CD e de VHS para DVD )
 
Endereço Atual:
Rua Dr. Juracy Pereira, 620 – Quadra 10
Cidade Universitária – Eustáquio Gomes
Maceió – AL
CEP: 57.072-360.

E-mail: museudosdiscoarapiraca@hotmail.com
 
Nota: Ozeas está  vendendo a sua coleção de 6.000 vinis (preço a combinar).
 

4 Respostas para “Ozeas A. Barboza

  1. Eu agradeço a Deus por tudo na vida que ele me concedeu, e agradeço a você Pedro Jorge por lembrar de mim, pois sou um pequeno coleciondor de vários objetos antigoa como Lps, compactos, selos, cartões telefônicos, cédulas, HQs e outras coisas. Vinis eu tenho 6.500.
    Obrigado por incluir um post com o meu perfil biográfico neste blog.
    Abraços, que Deus lhe Abençõe.
    Ozeas ( Museu dos Discos de Arapiraca )

  2. Olá!
    Este calendário está completamente errado, pois o primeiro dia da semana é o domingo e não a segunda-feira, o sábado é o sétimo dia da semana.
    PORTANTO ABENÇOOU O SENHOR O DIA DO SÁBADO , E O SANTIFICOU. ÊXODO
    20: 03 A 17. DEUS TE ABENÇÕE.
    Espero que corrija o engano!

    • Caro amigo Ozeas,
      verdadeiramente o sábado é o sétimo dia da semana, no entanto o calendário disponível neste sistema é uma configuração única da plataforma WordPress.com. Sendo assim não é possível atender a sua solicitação, no entanto agradecemos sua correção.
      Assina:
      Gilvan Juvino e Pedro Jorge, administradores do Blog Arapiraca Legal.

  3. Pedro Jorge, eu Ozeas quero vender os meus discos de vinis. Quero que você encontre um comprador para mim. Caso você encontre, me avise ok ! Tenho 6.000 (cinco mil discos).

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