ARTISTAS ARAPIRACA I

                                                                     CAPÍTULO 1                                                             

Crédito da foto: arquivo Afrísio Acácio do Acordeon.

                                                                             FORRÓ

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                                                              CAPÍTULO 1 FORRÓ    

1.01. Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos, O Poeta-Vaqueiro (in memoriam)………………………………….                                                      1.02. Alcina Acácio (D. Alcina) …………………………………………………………………………………………….
1.03. Ataíde Alves (Tatá do Forró) ……………………………………………………………………………………….
1.04. Bastinho da Sanfona ……………………………………………………………………………………………………
1.05. Carlinhos Dules do Acordeon ……………………………………………………………………………………..
1.06. Cecílio Barbeiro (Mestre Cecílio) …………………………………………………………………………………
1.07. César Soares & Rabo de Catenga …………………………………………………………………………………
1.08. Cláudio Gomes (radialista, in memoriam) ………………………………………………………………….
1.09. Damião do Acordeon (in memoriam) ………………………………………………………………………….
1.10. Dila do Acordeon (in memoriam) ………………………………………………………………………………..
1.11. Ditinha do Acordeon ……………………………………………………………………………………………………..
1.12. Duda Santos ……………………………………………………………………………………………………………………
1.13. Forró Invocado ……………………………………………………………………………………………………………….
1.14. Jadielson do Rojão (radialista) ………………………………………………………………………………………
1.15. Jorginho & Forrozão MP3 ……………………………………………………………………………………………..
1.16. José Gonçalves ……………………………………………………………………………………………………………….
1.17. Zé Lessa (José Lessa Gama, site Forró Alagoano – Maceió/AL) ……………………………………
1.18. Manoel Gazeta, O Ídolo do Forró-Brega ……………………………………………………………………….
1.19. Mário Maia ……………………………………………………………………………………………………………………..
1.20. Maxsuel do Acordeon …………………………………………………………………………………………………….
1.21. Meire Silva ………………………………………………………………………………………………………………………
1.22. Messias Lima (Pindoba/AL) ……………………………………………………………………………………………
1.23. Miguel Vieira …………………………………………………………………………………………………………………..
1.24. Moisés do Forró ………………………………………………………………………………………………………………
1.25. Neide Morena ………………………………………………………………………………………………………………….
1.26. Radielson do Acordeon …………………………………………………………………………………………………..
1.27. Riccardo Lima, Autoridade do Forró e Juiz Forrozeiro (Maceió/AL) ……………………………
1.28. Romilton Júnior, O Homem das 21 Profissões (radialista, in memoriam) …………………..                                                               1.29. Severino do Papel (in memoriam) …………………………………………………………………………………
1.30. Severo do Acordeon (Severo da Mata Limpa, Lagoa da Canoa/AL) …………………………….
1.31. Tânia Dules (Tânia do Arrocha & Paixão Musical) ……………………………………………………….
1.32. Trio – Os 3 Nordestinos com Zezinho do Acordeon ………………………………………………………
1.33. Zé do Rojão (in memoriam) …………………………………………………………………………………………….
1.34. Zé Dules e Bandas Dengo do Forró & A2 ………………………………………………………………………..
1.35. Zé Moreira (Família Moreira) …………………………………………………………………………………………
1.36. Zé Paulo, O Major do Forró …………………………………………………………………………………………….

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Crédito da foto: site Forrozeiros Alagoanos.

1.01 l  AFRÍSIO ACÁCIO DO ACORDEON E DOS 8 BAIXOS, O POETA-VAQUEIRO

“O projeto Cultura na Praça reúne a nata da musicalidade nordestina. A Capital Metropolitana do Agreste Alagoano dá exemplo às outras cidades do país mostrando este resgate às suas tradições culturais!” (Afrísio Acácio do Acordeon, O Poeta-Vaqueiro)

O Mestre Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos nasceu, em Campo Grande (AL), no dia 12 de agosto de 1949. Ele é casado com a Sra. Alcina Barbosa Acácio e pai de três filhos: José Arlison (DJ Touro – Equipamentos Touro), Altamiro (sonoplasta) e Ailton Acácio (radialista). Afrísio Acácio está radicado na cidade de Arapiraca (AL) há 11 anos; e, vem dando uma grande contribuição para a cultura regional dirigindo a Associação Cultural de Tradições Nordestinas Rancho do Matuto e comandando o projeto Cultura na Praça. Ele é um grande divulgador do genuíno forró pé de serra e das nossas raízes culturais nordestinas. Afrísio Acácio, também, toca o 8 baixos (a popular sanfona pé de bode).

Os primeiros contatos do Poeta-Vaqueiro, Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos, com a música foi escutando os programas radiofônicos de Josa, O Vaqueiro do Sertão. “A música de Josa é uma verdadeira obra de arte. Tudo que se fizer em vida para homenagear este grande defensor da música nordestina ainda é pouco!”, afirma Afrísio Acácio. Desde criança sonhava com a profissão de músico, mas o seu pai não queria que ele se tornasse um artista. Seus mestres foram Zé Maraba e Sabino da Sanfona; e as suas principais influências musicais foram Luiz Gonzaga (1912-1989), Jacinto Silva (1933-2001), Trio Nordestino, Marinês (1935-2007), Josa e Zé Nílton.

No início, seu pai e sua mãe pensaram que ele iria tocar somente para os familiares e para os outros (as) moradores (as) da fazenda. Eles costumavam se reunir nos finais de tarde, após o trabalho diário, e todos juntos faziam uma grande festa na varanda da fazenda, ao som da sanfona do aprendiz Afrísio Acácio. Mas ali era só o começo, pois começaram a surgir muitos convites para que ele se apresentasse em diversos lugares como aniversários, casamentos, batizados e vaquejadas; e logo depois também se apresentou nos antigos showmícios. Afrísio Acácio foi vereador, em Campo Grande, por duas legislaturas nos períodos de 1983 a 88 e de 1989 a 1992.

O Mestre Afrísio Acácio do Acordeon é o coordenador da ACTNA (Associação Cultural de Tradições Nordestinas de Arapiraca) – fundada no dia 27 de novembro de 2010. A programação desta associação é voltada para a divulgação dos artistas de Arapiraca e região, apresentações artísticas e gravações de programas de TV. A sede funciona na Rua Cel. Vicente Ramos Nº 74 B (bairro Cacimbas, saída para Lagoa da Canoa/AL). Neste mesmo endereço ele mantém um conservatório de ensino prático de acordeom e uma casa de shows. Ele é um artista completo: músico, cantor, compositor, poeta-declamador, apresentador, radialista e improvisador. Com o seu talento, virtuosismo e simplicidade ímpares; vem conquistando a cada dia novos admiradores. Afrísio Acácio do Acordeon – O Homem que Entende das Coisas do Sertão! –; apresenta ao lado de seu filho, o radialista Ailton Acácio, o programa Manhãs Nordestinas com muito forró pé de serra e poesia de segunda a sexta-feira das 4 ás 6h pela Pajuçara FM Arapiraca (101,9). Esta imperdível atração radiofônica é um verdadeiro compromisso com Deus, com os ouvintes e com a Cultura do Nordeste brasileiro.

Linha do Tempo (Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos, O Poeta-Vaqueiro):      

2014 No dia 20 de outubro, foi realizado um especial do projeto Cultura na Praça, em reverência aos 90 anos de Emancipação Política de Arapiraca. Estiveram no local os seguintes artistas: Bastinho da Sanfona, Nelson Rosa, Maxsuel do Acordeon, Afrísio Acácio, Wilson China (Lajedo/PE) e Sandoval Ferreira (Iati /PE). Wilson e Sandoval ficaram encantados com o projeto. Sandoval Ferreira, declamou o poema de sua autoria intitulado Gonzagão Deixou de Herança Forró, Xaxado e Baião; e ainda fez rimas homenageando Afrísio Acácio do Acordeon.

2015 Na noite de 10 de abril aconteceu o 1º Encontro de Artistas de Arapiraca e Região no Clube dos Fumicultores, em Arapiraca.  Afrísio  Acácio foi o responsável por este evento que contou com as participações especiais de Bastinho da Sanfona, Ditinha do Acordeon, Carlinhos Dules, Pedrinho, Zé Neto, Severo da Mata Limpa, Basto Peroba (Bom Conselho/ PE), Miguel Vieira, Duda Santos, Cícero Paulo, Mário Maia e Cecílio Barbeiro. O 2º Encontro aconteceu na noite de 30 de maio no mesmo local. Na abertura, com a sua sanfona de oito baixos e ao lado de sua esposa, D. Alcina, Afrísio Acácio do Acordeon “levantou” o público com uma toada de vaqueiro. Foi um sucesso total!

2015 As festas nos sítios das cidades do interior eram regadas a muita animação e forró tradicional. E, é isso o que o Mestre Afrísio Acácio levou para o centro de Arapiraca, durante o São João 2015. Na segunda-feira, 22 de junho, o Sítio do Afrísio foi um dos quatro polos de eventos. As homenagens  foram para o alagoano Gerson Filho, O Rei dos 8 Baixos (in memoriam) reverenciando seus 90 anos de nascimento. Sanfoneiro e compositor nato, ele teve suas composições gravadas por figuras como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Dominguinhos (in memorians); Fagner e Mastruz com Leite; entre outros (as). Gerson Filho, faleceu no ano de 1994 deixando sua marca na Cultura local com seu peculiar estilo inovador. Participaram da abertura, em 15 de junho, os músicos Aparecido Brasil (Campo Grande/AL), Bastinho da Sanfona, Severo & Maxsuel do Acordeon, Benedito Vaqueiro & Moisés Vaqueiro; Zé Biriu (Porto Real do Colégio/AL) e Joãozinho (Limoeiro de Anadia/AL); além de Afrísio Acácio, que conduziu o festejo.

2016 O Nordeste brasileiro pulsa em todo peito “matuto”. E o orgulho de ser desta região está na veia e no arrasta-pé de cada cidadão arapiraquense. Pensando nisso, há exatos quatro anos iniciava-se o projeto Cultura na Praça. Comandado por Afrísio Acácio do Acordeon, este evento resgata as tradições nordestinas colocando em pauta a musicalidade em pleno dia da tradicional Feira Livre de Arapiraca, atraindo gente de todo o Agreste alagoano. Com a participação especial de artistas alagoanos, sergipanos, pernambucanos, cearenses e baianos; e contando com muito forró pé de serra, coco de roda, emboladores, sanfoneiros e repentistas, entre outros foi comemorado, no dia 2 de maio, os quatro anos do projeto.

2017 – Em junho, na abertura do evento denominado São João: Arapiraca Virou Xodó, na Casa da Cultura, além do Prefeito, estavam presentes o secretário da SMCLJ (Secretaria Municipal de Cultura, Lazer e Juventude), Silvestre Rizzatto; a superintendente de cultura da SMCLJ, Jeyme Costa; o superintendente de Lazer e Juventude da SMCLJ, Valsandy Veras; a presidente do CDL, Tânia Núbia Albuquerque; e o Mestre Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos – que foi o homenageado deste ano pelo seu trabalho no âmbito cultural. Na sequência, acompanhado do deputado estadual, Rodrigo Cunha, o prefeito Teófilo foi até a Tenda Cultural da praça Luiz Pereira Lima (antiga Praça da Prefeitura)  para oficializar a abertura do São João 2017, dentro do projeto Cultura na Praça, onde estavam presentes artistas como Bastinho da Sanfona, Enoque do Acordeon, Messias Lima, Mário Maia e Touzinho.

Homenagens (Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos, O Poeta-Vaqueiro):              

1 – “Após apresentar vários programas radiofônicos, Afrísio Acácio do Acordeon retornou a meu convite quando assumi a Secretaria Municipal de Cultura, com o objetivo de juntar o maior número de sanfoneiros para formar a Orquestra Sanfônica de Arapiraca. Num prazo recorde ele juntou mais de 30 músicos, ensaiou e, em 2005, fez a abertura do São João. Depois surgiu a ideia do projeto Cultura na Praça. Peço a Deus que o abençoe para que ele continue abrindo espaços para os veteranos e jovens artistas!” (Ronaldo Oliveira, empresário e cordelista)

2 – “Afrísio Acácio é um artista abençoado, de muito talento e além de tudo honestíssimo. Ele é um poeta de alto nível e de um espírito fraterno. É realmente um homem de Deus!” (Manoel Soares, bancário aposentado)

3 – “Afrísio Acácio do Acordeon é um grande poeta, músico e representante da Cultura nordestina!” (Ciro Machado, Traipu/AL)

4 O projeto Cultura na Praça: idealizado e comandado por Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos; contempla a amplitude da nossa arte popular, convergindo artistas de boa parte de Alagoas. É muito importante essa valorização porque vai mostrando aos mais novos toda essa efervescência no setor cultural. Parabéns, poeta, por conduzires e representares tão bem nossa cultura pelos palcos da vida!” (Sandoval Ferreira, Iati/PE)

5 – “Andei por vários lugares do Nordeste brasileiro e confesso que nunca vi nada igual a este formato cultural desenvolvido, em Arapiraca. Os idealizadores deste projeto estão todos de parabéns!” (Wilson China, Lajedo/PE)

6 – “O projeto Cultura na Praça vem mantendo a tradição nordestina ao abrir espaço para os sanfoneiros alagoanos que tocam do xote ao baião, contemplando não apenas os forrozeiros, mas também outros artistas como aboiadores, cantores de toada, repentistas e cordelistas. Afrísio é um dos maiores defensores da música nordestina e um dos principais responsáveis pela preservação de nossas raízes culturais!” (Cláudio Roberto, jornalista)

7 – “Arapiraca tem sido bem representada por Afrísio Acácio, que tem comandado com brilhantismo o projeto Cultura na Praça, atraindo turistas de todos os lugares. Discípulo de Luiz Gonzaga, O Rei do Baião e de Josa, O Vaqueiro do Sertão ele vem ganhando a vida com as suas cantorias e prosas em festas regionais nos estados de Alagoas, Sergipe, Bahia e Pernambuco” (Eufrásio Pedro Paulino / Mr. Xereta, editor-executivo da revista Xereta)

8 – “O gosto pela música está no sangue! Isso é inegável quando se trata do cantor e sanfoneiro Afrísio Acácio e de seus herdeiros. As primeiras lições já estão encantando o seu netinho, Arthur. Ele vê no instrumento de seu avô uma deliciosa e lúdica brincadeira. O futuro a Deus pertence, mas o pequeno já está dando uns passinhos para seguir os caminhos!” (Lourdes Rizzatto, jornalista e fotógrafa)

9 – “Sucesso, Mestre Afrisio Acácio do Acordeon. Desejo que Deus te abençoe e Nossa Senhora Aparecida te cubra com o seu Manto Sagrado, pois só quem participou do projeto Cultura na Praça sabe o quanto é difícil se fazer cultura em um país de analfabetos culturais. Agradeço por tudo!” (Jota Alagoano)

10 – “O Cultura na Praça é o maior e melhor trabalho que eu conheço em termos de bens culturais. Adoro! Sou fã! Parabéns, Afrisio Acácio e todos que se dedicam à Cultura popular! ” (Cícera Pinheiro)

11 – “Parabéns, amigo arretado e poeta. Continues representando nossa Cultura e nosso povo humilde. Que Deus continue nos abençoando. Um forte abraço!“ – (Zé Dules)

12 – “Todo mundo sabe que viver de Cultura e arte / No Brasil, não é nada fácil / Mas dentre os lutadores-guerreiros / Possuímos Afrísio Acácio / Não basta o homi ser cantor e poeta / Visionário e também compositor / Nunca aquietando o facho / Ainda arranja tempo pra ser produtor / Vai fazendo arte na luta / Fazendo rima na raça / Abrilhantando toda segunda de manhã / Com o seu Cultura na Praça / Da mulher recebe apoio / Da população e da Prefeitura / Grande parceiro que é esse cabra / Da nossa Secretaria de Cultura / Sanfoneiro bom que é / Nunca alisa na imagem / Transita entre os oito baixos e o teclado / Sem nenhum truque de mixagem / Seja nas cores dos balões / Ou nos refletores cor neon / O forró começa mesmo / Quando chega o Seu Afrísio Acácio!” (Janu, músico)

13 – “Caro amigo, Afrísio Acácio / Beleza de criatura / Desenvolve nossa Cultura / Com muita dedicação, / Pedimos em oração / Que você nunca desista, / De promover cada artista / Dessa nossa região! / Caro amigo, Afrísio Acácio / Sabe o que você faz? / É promover muito mais / A Cultura deste torrão / Tu fazes de coração / Que tua vontade persista / De promover cada artista / Dessa nossa região. / Caro amigo, Afrísio Acácio / Arapiraca te agradece / Sabemos que você merece / Toda nossa gratidão / Mostrando a este povão / Sua atitude bonita / De promover cada artista / Dessa nossa região. / Caro amigo, Afrísio Acácio / Segunda tem festa plena / No palco desta arena / Pra nossa população / Nos enchendo de emoção / Mantenha esta escrita / De promover cada artista / Dessa nossa região. / Caro amigo, Afrísio Acácio / O prefeito Luciano e nós da pasta da Cultura / Te agradecemos com ternura / Essa tua opção / De ajudar teu irmão / Com tua bondade humanista / De promover cada artista / Dessa nossa região. / Caro amigo, Afrísio Acácio / Arapiraca te agradece / Sabemos que você merece / Toda nossa gratidão / Mostrando a este povão / Sua atitude bonita / De promover cada artista / Dessa nossa região. ” – (Manoel Tenório & Mário Maia, cantores e compositores)

14 “Tive o privilégio de conhecer este grande sanfoneiro – Afrísio Acácio do Acordeon – em Aracaju (SE). Foi um ótimo dia. Almoçamos juntos no mercado e fizemos um pequeno ensaio com violão e sanfona. Afrísio Acácio, também, me levou na casa do Goiabinha – um grande amigo de Jackson do Pandeiro!” (Adilson)

15 “O Mestre Afrisio Acácio é um grande incentivador das manifestações populares, no entanto, carece de mais apoio e incentivo dos órgãos públicos para dar continuidade a sua missão de divulgar a musicalidade nordestina!” (Manoel Tenório, cantor)

16 “Afrísio Acácio é poeta / De rima e de precisão / Canta forró e baião / Cumpre bem a sua meta / Seu repertório completa / O aboio do vaqueiro / O canto do forrozeiro / E de quem tem sofrido / Afrísio Acácio tem sido / A voz do Brasil inteiro. / Ele dá oportunidade / A quem está começando / A quem cantou e tá cantando / Com talento e humildade / Homem de simplicidade / Valoriza o toadeiro / Puro simples, verdadeiro / Desse jeito tem vivido / Afrísio Acácio tem sido / A voz do Brasil inteiro. / Recordando Dominguinhos / Tocando sua sanfona / Canta, lembra, se emociona / E toca com todo carinho / Gosta do canto do passarinho / E da voz do violeiro / Com verso simples ligeiro / De repente tem saído / Afrísio Acácio tem sido / A voz do Brasil inteiro. / E assim eu me disperso / De você e dessa gente / Pra mostrar o meu repente / Quero ter o meu regresso / Fazer prosa, rima e verso / Com meu poema rasteiro / E meu linguajar brejeiro / Foi bom ter lhe conhecido / Afrísio Acácio tem sido / A voz do Brasil inteiro.” – (Sandoval Ferreira, Iati/PE)

17 – ARAPIRACA APLAUDE AFRÍSIO ACÁCIO (Acróstico)
Autor: Luiz Ferreira (poeta, Caruaru/PE)

A rapiraca homenageia Adrísio Acácio, por todos reconhecido
R econhecimento este, que é muito bem merecido
A ssim é a aclamação, a este artista tão querido
P popularizando a arte, ele alcança este mérito atribuído
I sto relato aqui nos versos, que por mim foram escritos
R eafirmando o retorno do carinho, quando ele é aplaudido
A contece assim em seu programa, que em público é exibido
C ultura na Praça que é o programa, onde por ele é dirigido
A legrando lá a massa, a Cultura ele repassa, assim é retribuído

A plaude, condecora ou se inspira, são fatores deslumbrantes
P ois são as riquezas culturais, com vestuário elegante
L uiz que é este poeta observando, me inspirei num instante
A cróstico como eu rimei, para ele eu dediquei em meu estilo constante
U ma inspiração que Deus me deu, nesta misssão de um caminhante
D escobrindo novas fronteiras, ampliando os horizontes
E leva os meus conhecimentos, para mim tão importante

A frísio este grande amigo, lhe agradecer também eu quis
F oi uma oportunidade ótima, para justificar como eu fiz
R etratando assim no tema, aparece conexão, de filial com matriz
I mpulso tão eloquente, com aprovação excelente onde a voz do povo é juiz
S e a praça é do povo, Afrísio de sangue novo, numa alegria feliz
I sto ao ver me comovo, e pra a alegria ser em dobro peço bis
O bservando assim digo, parabéns ao nobre amigo, deste poeta Luiz

A cácio é o sobrenome da arte, comandando em alto astral
C onduz assim, com competência e decência, em coerência formal
A lcança um grau com seus méritos, são gestos, de dimensão colossal
C onseguindo popularizar-se, na melodia e sanfona, em seu estilo musical
I nteligência a inovar, impossível é superar, este talento genial
O povo alegre dançando e Afrísio animando.

18 –  “Neste momento sagrado, / Vou fazer verso inspirado, / Pra um homem considerado, / Professor de animação, / Ele tem seu batalhão, / Que lhe escuta e obedece, // Afrísio toca sanfona, / E dona Alcina sua dona, / Foram cantar na Cambona, / Numa noite de São João, / Depois tocou no salão, / Do INSS, // Afrísio bom sanfoneiro, / Na pancada do pandeiro, / Cantou com Josa Vaqueiro, / Artista de tradição, / Vestido no seu jibão, / Sem sentir nenhum stress, // Afrísio não é garapa, / Faz o verso e desemcapa, Não gosta de rapa-rapa, / Lamproa ou bajulação, / Arapiraca é seu chão, / E, também de quem merece, // Sertão do mato pelado, / Do São João bem festejado, / Canjica e leite de gado, / Chapéu de couro e jibão, / Zinebra gato e quentão, / E/ de mulher fazendo prece, // Sertão do lajeiro quente, / Do calango e da serpente, / Me despeço finalmente, / De Afrísio em locução, / Na Pajuçara em ação, / Ele de nós não esquece, // Afrísio Acácio conhece, / As belezas do Sertão!”  (José Francisco Bezerra, Turunguinha – TRGA).

Fontes: blog Arapiraca Legal (entrevista exclusiva com Afrísio Acácio do Acordeon) Pedro Jorge; sites: Forró Alagoano José Lessa Gama, Oops Net Roberto Gonçalves, Prefeitura Municipal de Arapiraca Departamento de Imprensa e Alagoas em Tempo Real redação; revistas Xereta Mr. Xereta e (extinta) O Mensageiro Pedro Jorge; Agendinha Arapiraca (SECULT) Janu; jornais Alagoas em Tempo Patrícia Bastos, Tribuna Independente (coluna Agreste) Pedro Jorge & Lourdes Rizzatto, Cada Minuto Press (coluna Click Due) Lourdes & Silvestre Rizzatto e Jornal de Arapiraca – redação; acróstico Arapiraca Aplaude Afrísio Acácio  Luiz Ferreira; livro Alagoas 200 Anos – Turunguinha – TRGA e, Facebooks Afrisio Acácio e Cláudio Roberto Silva.

1.02. ALCINA ACÁCIO (D. ALCINA)

A forrozeira, Alcina (Barbosa) Acácio (D. Alcina), é casada com o sanfoneiro, cantor, radialista e poeta-declamador, Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos. Alcina Acácio participa semanalmente, ao lado de seu esposo, do tradicional projeto Cultura na Praça  realizado todas às segundas-feiras das 9 ás 12h  na Tenda Cultural localizada na praça Luiz Pereira Lima (antiga Praça da Prefeitura).

Linha do Tempo (Alcina Acácio/D. Alcina):                                                                  

2016 No dia 25 de junho duas grandes representantes do forró pé de serra: Alcina Acácio (D. Alcina) e Tânia Dules foram homenageadas no palco do Mercado de Artesanato Margarida Gonçalves, no tradicional São João de Arapiraca (denominado neste ano de Terra de Mulher Arretada). Elas foram prestigiadas pelo deputado estadual, Ricardo Nezinho, e pelo vice-prefeito, Yale Fernandes. O evento foi uma realização da Prefeitura Municipal de Arapiraca, por meio da SECTUR (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), com apoio do MINC (Ministério da Cultura) e do tradicional Grupo Coringa.

Fontes: Facebook Notícias Cidade redação e blog Arapiraca Legal.

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Crédito da foto: Youtube.

1.03 l  ATAÍDE ALVES (TATÁ DO FORRÓ)

“Eu nasci no pé de serra do estado de Pernambuco escutando Luiz Gonzaga (1912-1989), Jackson do Pandeiro (1919-1982) e Trio Nordestino; e, um dia tive a ideia de ir para o rádio. Tentei e consegui, graças a Deus!” (Ataíde Alves/Tatá do Forró)

O cantor, compositor, radialista e operador de áudio, Ataíde Alves (de Oliveira) / (Tatá do Forró), nasceu no dia 4 de agosto de 1957 no povoado Serrinha de Iatecá, município de Saloá (PE). É filho do Sr. Lauriano Alves de Oliveira e da Sra. Maria Sebastiana de Lima. Teve uma infância simples, vivendo da agricultura e do artesanato. Desde pequeno gostou de música, admitindo que esse é um dos dons dos seus antepassados. Seu avô, Sr. Amâncio, tocava viola e era Mestre de Reisado e seu pai dedicou-se ao pífano, juntamente com seus irmãos, formando assim, com seus primos uma bandinha. Ele sempre gostou de cantar e de compor. Ataíde casou, em 1976, com Maria Alves e, é pai de sete filhos dos quais apenas cinco estão vivos.

No ano de 1985, fez comunicação través do rádio trabalhando como locutor  apresentando programas regionais em diversas emissoras radiofônicas de Garanhuns (PE): Rádios Jornal; Meridional AM e Sete Colinas FM. Chegou ao município de Arapiraca (AL) no ano de 1989. Trabalhou como chefe de almoxarifado em uma oficina de pintura; e, também como locutor e operador de áudio na Rádio Cultura AM.

Ataíde Alves conheceu e engajou-se no movimento católico, RCC (Renovação Católica Carismática), onde com o apoio de amigos conseguiu gravar o primeiro disco: Ataíde Alves – Põe Azeite na Lâmpada (Gogó da Ema – 1991); seguido de outro homônimo. Esses dois álbuns divulgam fervorosamente sua fé. Ataíde Alves apresenta, de segunda a sexta-feira das 16 ás 18h, o excelente e imperdível programa No Terreiro da Fazenda pela pioneira Rádio Novo Nordeste AM da Terra do “ASA Gigante”.

Fontes: livro ACALA: História e Vida (2009) Ataíde Alves (Tatá do Forró); site Tudo na Hora redação e Facebook Ataide Alves.

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Crédito da foto: blog Arapiraca Legal.

1.04 l  BASTINHO DA SANFONA 

“Nós, artistas alagoanos, representamos o nosso estado de Norte a Sul do Brasil, mas não somos valorizados pelos nossos governantes. Alagoas é riquíssima em Cultura mais pobre em reconhecimento! No blog Arapiraca Legal você pode acompanhar os comentários do grande divulgador, Pedro Jorge. Agradeço por esse brilhante trabalho profissional!” (Bastinho da Sanfona)

Sebastião Carlos Silva é o nome de batismo de Bastinho da Sanfona. Ele nasceu no sítio Cachoeira, pertencente ao município de Viçosa (AL). Chegou, em Arapiraca (AL), no mês de dezembro de 1964, vindo á passeio na casa de sua irmã, Luzinete (in memoriam), que morava no bairro Teotônio Vilela (antigo Bairro Olaria), e gostando da cidade resolveu fixar moradia. Ele é filho do agricultor, Sr. Quintino Carlos Silva, e da parteira, Sra. Verônica Maria da Conceição (in memorians); e, é pai de 12 filhos: sendo oito homens e quatro mulheres.

Profissionalmente, o seu primeiro ofício foi de barbeiro Trabalhando nessa profissão durante 15 anos. Nessa época, já tinha vocação artística e começou a treinar os primeiros acordes, em uma sanfona no próprio local de trabalho. O mestre de Bastinho foi o forrozeiro, Miguel Vieira. Em 1970, viajou para São Paulo (SP) e lá desenvolveu ainda mais a sua arte e teve a oportunidade de conhecer Luiz Gonzaga, O Rei do Baião (1912-1989); Jackson do Pandeiro (1919-1982) e os integrantes originais do Trio Nordestino – entre outros grandes nomes da música nordestina. Teve o apoio do cantor e compositor alagoano, Joci Batista, e costumava frequentar a pensão da dona Bio. Sentindo saudades, da antiga Capital Brasileira do Fumo, só conseguiu passar um ano na capital paulistana. No período em que esteve lá tocou, em diversos salões de festas. Os principais locais que Bastinho da Sanfona se apresentou foram os forrós de Zé Bétio e Mário Zan.

De volta à Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues, ele passou a acompanhar o seu mestre, Miguel Vieira, em diversos eventos; e no início da década de 1980, excursionou ao lado de Zé do Rojão e de João do Pife (in memorians) fazendo a abertura dos shows de Luiz Gonzaga (1912-1989). Esta excursão foi iniciada na cidade de Santana de Ipanema (AL), indo até o estado da Paraíba e encerrando, em Arapiraca, com o patrocínio do Fumo Dubom pertencente ao (saudoso) Sr. Gabi (compadre do Rei do Baião). No ano seguinte excursionaram com o Trio Nordestino. Iniciando em São Miguel dos Campos (AL), indo até a Paraíba, voltando por Pernambuco e encerrando na antiga Capital Brasileira do Fumo. Esta excursão teve a duração de um mês e foi patrocinada pelo Fumo Extraforte – de propriedade do Sr. José Alexandre dos Santos (diretor-presidente do tradicional Grupo Coringa). Na terceira turnê, Miguel Vieira se juntou a Bastinho da Sanfona, Zé do Rojão e João do Pife. Os quatro artistas arapiraquenses excursionaram pelos estados de Alagoas, Sergipe, Pernambuco e Paraíba. Esta excursão teve o patrocínio do Fumo Rei do Nordeste.

No final dos anos 1980, o forrozeiro Bastinho da Sanfona, dividiu o palco com grandes nomes de destaques nacionais: Sivuca (1930-2006), Elba Ramalho, Jorge de Altinho, Alcymar Monteiro, Oswaldinho e Nando Cordel; em diversos shows realizados no estado de Sergipe: Aracaju, Areia Branca e outros municípios. Nos anos 1990, ele excursionou com o cantor, Valdir Ramos, nos estados de Alagoas, Pernambuco e Bahia. Bastinho da Sanfona foi candidato a vereador, em duas eleições: 1982 e 88. Apesar de ter sido bem votado nos dois pleitos eleitorais, não conseguiu se eleger.

Ele gravou, em 2010, o seu primeiro CD intitulado Tô Chegando. Neste disco ele incluiu duas homenagens: Rojão do Nordeste para Zé do Rojão (in memoriam); e Forró Derrubado pra o radialista e showman, Alves Correia Com o qual teve a oportunidade de trabalhar durante 20 anos. Este CD foi produzido por Mário Maia e Lobinho (Estúdio Lobstúdio). O trabalho gráfico foi realizado por Wilson (W Artes). Os músicos que participaram da gravação foram os seguintes: Wziel (guitarra), Márcio & Kiko (trombones), Flávio (sax-tenor) e Cláudia Santos (back-vocal). Os arranjos, acordeom e vocal são de Bastinho da Sanfona.

Ele sempre relembra os tempos áureos, em que se apresentava com grandes mestres, e lamenta a falta de incentivo cultural. Ele toca acordeom há mais de 40 anos. Para aprender recebeu os ensinamentos de Miguel Vieira: também sanfoneiro de tradição. Ele é um exímio tocador e na bagagem traz recordações do tempo em que tocou, na década de 1970, com Luiz Gonzaga (1912-1989), Dominguinhos (1941-2013) e Trio Nordestino.

Da sanfona de Bastinho sai o autêntico forró pé de serra. O forrozeiro ressalta que além desse estilo toca o chamado forró clássico na década de 1970 acompanhado de bateria, baixo e guitarra. Ele é um dos ícones da musicalidade arapiraquense e destaca que a Terra do ASA Gigante; vem se tornando conhecida, em outros lugares, através das apresentações de seus artistas. Atualmente, Bastinho da Sanfona, continua realizando vários shows e participando semanalmente do projeto Cultura na Praça, comandado pelo Mestre Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos.

Homenagens (Bastinho da Sanfona):                                                                                            

1 – “Em minha recente visita a Arapiraca tive o prazer de rever Bastinho da Sanfona. Ele é cantor, compositor e sanfoneiro da melhor qualidade e já acompanhou grandes artistas como João do Pife, Gerson Filho e Clemilda (in memorians); e, Trio Nordestino, Miguel Vieira, Alves Correia; entre outros.” (Zé Lessa, site Forró Alagoano, Maceió/AL)

2 “Bastinho da Sanfona, meu amigo! Sou a Andreza, filha de Noé. Tô com saudades!! Beijos!!!” (Andreza Santos Silva)

3 “Pai, acho que o maior presente que um filho deve oferecer é uma alma cheia de agradecimentos, amor e ternura. Pai, obrigada por compartilhares comigo os melhores momentos da minha vida. Você é o melhor pai do mundo! Amo você e te amarei sempre! Peço todos os dias a Deus que ilumine os teus caminhos e lhe alongue os dias de vida com harmonia, paz e saúde. Eu te amo!!” (Soraya Sol, filha de Bastinho da Sanfona)

Fontes: blog Arapiraca Legal (entrevista exclusiva com Bastinho da Sanfona) Pedro Jorge; site Forró Alagoano – José Lessa Gama (Zé Lessa); jornais Tribuna Independente (box Cultura da coluna Agreste do caderno Tribuna TV) Pedro Jorge e (extinto) Novo Tribuna de Alagoas Marcelo Amorim.

1.05 l  CARLINHOS DULES DO ACORDEON 

O veterano acordeonista e tecladista, Carlinho Dules do Acordeon, é de família de músicos. Ele é irmão do, também, consagrado forrozeiro, Miguel Vieira, e dos saudosos e inesquecíveis músicos: Bastião, Valdetrudes, Lula & Jota Dules (baterista). Carlinhos Dules é tio dos artistas Radielson do Acordeon, Tânia Dules, Robinson (Nenê) e Zé Dules. O forrozeiro, Carlinhos Dules, já acompanhou artisticamente o seu sobrinho, Zé Dules; o seresteiro, Sr. Francisco Santana de Oliveira (1947-2014); entre outros (as).

Linha do Tempo (Carlinhos Dules do Acordeon):                                                              

2015 Na noite do dia 10 de abril, aconteceu o 1º Encontro de Artistas de Arapiraca e Região no tradicional Clube dos Fumicultores da Terra de Manoel André & Esperidião Rodrigues. Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos foi o responsável por este evento que contou com as participações especiais de Bastinho da Sanfona, Carlinhos Dules do Acordeon, Basto Peroba (Bom Conselho/PE), Miguel Vieira, Duda Santos, Zé Neto, Ditinha do Acordeon, Mário Maia, Cecílio Barbeiro; entre outros.

Fontes: blog Arapiraca Legal (com informações de Miguel Vieira) Pedro Jorge e jornal Tribuna Independente redação.

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Crédito da foto: arquivo Cecílio Barbeiro.

1.06 l  CECÍLIO BARBEIRO (MESTRE CECÍLIO) 

“Tinha um mestre que afinava sanfonas, em minha casa, e acabei ficando curioso com o trabalho. O trabalho durou dois meses, mas consegui consertar a sanfona. A partir daí os meus amigos ficaram sabendo e começaram a me procurar na minha barbearia para afinar os instrumentos! ” (Cecílio Barbeiro/Mestre Cecílio)

No Salão dos Artistas, atualmente, situado na rua Pedro Álvares Cabral N.º 623 (bairro Primavera), em Arapiraca (AL), se encontra comandando tesouras e pentes, Cecílio Francisco da Silva O popular Cecílio Barbeiro  (Mestre Cecílio). Ele, também, afina, vende e troca sanfonas de toda a região Agreste de Alagoas e de outros lugares há mais de 50 anos. Mestre Cecílio nasceu, no dia 28 de maio de 1938, no município de Taquaritinga do Norte (PE).

A saga de Cecílio, como afinador de sanfonas, começou nos anos 1960. Autodidata por vocação, depois de muito observar um frequentador de sua barbearia que era um exímio afinador de sanfonas , Cecílio resolveu se arriscar. Desmontou uma sanfona para, em seguida, remontá-la de novo. Uma tarefa nada fácil, segundo ele orgulhosamente confessou. A fama de Cecílio Barbeiro / Mestre Cecílio aumentou quando a repórter, Renata Alves da Rede Record de TV, venho à Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues, pra fazer uma reportagem para o quadro Achei em… Sobre a Feira Livre de Arapiraca, veiculada no programa Domingo Espetacular.

Linha do Tempo (Cecílio Barbeiro/Mestre Cecílio):                                                          

2005 A abertura oficial dos festejos juninos foi realizada pela Orquestra Sanfônica de Arapiraca, na praça Bom Conselho (Centro da antiga Capital Brasileira do Fumo). Os festejos fizeram parte do Arraiá da Integração, promovido pela Prefeitura Municipal de Arapiraca através da SECULT (Secretaria de Cultura e Turismo de Arapiraca). Neste evento, foram homenageadas duas figuras de grande importância na música nordestina com o Troféu O Boneco Sanfoneiro. Uma delas foi o sergipano Josa, O Vaqueiro do Sertão  considerado uma lenda viva da cultura regional. O outro homenageado foi Cecílio Barbeiro (Mestre Cecílio).

2012 O documentário Salão dos Artistas venceu na categoria Velho Chico de Cinema Alagoano em uma das edições do Festival de Cinema Universitário de Alagoas, realizado na cidade de Penedo (AL), concorrendo com películas de todo o Brasil.

Homenagem (Cecílio Barbeiro/Mestre Cecílio):                                                            

“Entre um corte de cabelo ou de barba, Cecílio Barbeiro conserta todo tipo de sanfona. A metodologia de trabalho aplicada é singular: com a mão direita ele trabalha no teclado; com a mão esquerda, os botões do baixo. E, com as duas mexe o fole para deixar o instrumento tinindo. Simples assim. Mas, uma coisa: o ouvido é bom. ‘Numa sanfona, faço qualquer coisa!’, diz Mestre Cecílio!” (Álvaro Brandão e Davi Salsa, jornalistas)

Fontes: jornais Tribuna Independente Álvaro Brandão & Davi Salsa e Alagoas em Tempo Patrícia Bastos; e site Maceió Agora Breno Airan.

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Crédito da foto: Facebook César Soares.

1.07 l  CÉSAR SOARES & RABO DE CATENGA  

“Quando se faz com o coração, ninguém consegue ficar indiferente!” (César Soares)

Filho de família simples o intérprete, César Soares, é pernambucano de nascimento, porém alagoano de coração e arapiraquense por devoção. Ele está radicado, há mais de 30 anos, no município de Arapiraca (AL). Em sua constante luta pelos interesses do cenário artístico-musical da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues, está nessa estrada, há mais de 25 anos. Soares nasceu no dia 19 de maio de 1971, e desde pequeno, já se deslumbrava com os cantores da época, permanecendo parado em frente dos locais onde havia música ao vivo, sonhando em um dia, poder fazer parte dessa elite musical. Na escola infantil já se destacava com sua voz, em interpretações que chamavam a atenção dos amigos e professores.

Com vários CDs e três DVDs gravados, Soares realiza as suas apresentações em barzinhos, bailes, festas de casamentos, aniversários, formaturas e shows Sempre acompanhado de sua orquestra, solo (violão e voz) ou com a banda Rabo de Catenga ele sempre coloca toda a sua emoção em tudo o que interpreta fazendo um verdadeiro e emocionante passeio pelas décadas de 1950, 60, 70, 80 e atuais; ecleticamente, cantando vários estilos musicais. César Soares apresenta todos os sábados, das 15 às 17h, o imperdível programa César Soares & Amigos pela Rádio Imprima FM (105,3).

Linha do Tempo (César Soares & Rabo de Catenga):                                                          

2013 Por reconhecer o talento desse versátil artista a Revista Xereta juntamente com a Agência Diamantes prestou uma homenagem a este ícone da musicalidade de Arapiraca, com o Prêmio Destaque Alagoano 2013.

2014 Em 25 de outubro, no salão de festas da AABB/Arapiraca (Associação Atlética Banco do Brasil de Arapiraca) a noite foi de grande esplendor para César Soares. O lançamento de seu 3º DVD marcou a comemoração dos seus 25 anos de carreira artística, tendo como convidado o consagrado cantor sergipano, Auvanildo Araújo. A gravação do DVD ficou por conta da produtora Gonzaga Home Vídeo. A noite foi um marco na vida deste talentoso artista com muitos aplausos e carinho do público presente. Para o cantor, receber os amigos e a família foi um momento mágico e inesquecível, pois sentiu o calor e a emoção daqueles que sempre o incentivaram.

2016 – Em 19 de abril, comanda o evento 1ª Noite das Cavernosas – César Soares & Convidados, realizado no Clube dos Fumicultores, em Arapiraca. A organização foi do radialista, Edvam Cavalcante. Os convidados (a) foram: Dija (ex-Pé de Balcão), Jorginho, Mário Maria e Dira Lino; e no dia 13 de agosto a Imprima FM (105,3) apresentou o show César Soares & Amigos Cantam Roberto Carlos com as participações de Severino Pedro, Maurício Fernandes, Jorginho, José Firmino, Val Viana, Olga Soares e Adailton Reis.

Homenagem (César Soares & Rabo de Catenga):                                                            

“César Soares está no caminho artístico há mais de 25 anos. Ele se apresenta em diversos barzinhos, casamentos, formaturas, shows… Sempre colocando muita emoção nos mais variados estilos musicais que ele interpreta. Versátil, o artista tem um grupo de forró denominado Rabo de Catenga – Que renasce a cada Festa Junina, com performances dedicadas ao genuíno forró pé de serra.” (Janu Leite – músico e produtor cultural)

Fontes: revista Xereta redação; jornal Jornal de Arapiraca (coluna Janu) – Janu / Januário Leite e Facebook Cesar Soares.

1.08 l  CLÁUDIO GOMES [ Radialista (Forró), in Memoriam ]

O radialista e discotecário, Cláudio Gomes (in memoriam), foi um dos mais experientes e dedicados profissionais da radiodifusão de Arapiraca (AL). Com muito prazer ele exerceu essas duas funções na pioneira emissora Rádio Novo Nordeste AM (570) da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues.  

Tributos (Cláudio Gomes):                                                                                                               

1 – “Ontem à tarde (28 de março de 2008), recebi um telefonema do radialista, Nelson Filho, da Rádio Novo Nordeste AM. Ele me informava sobre o falecimento do colega de profissão, Cláudio Gomes. Profissional experiente e de muito sucesso, ele tinha se afastado de suas funções para cuidar da saúde. Passou alguns dias internado, mas não resistiu e faleceu em Arapiraca. Adeus, Cláudio Gomes. Descanse em paz, amigo!” (Maikel Marques, Maceió)

2 – “Eu o admirava muito por sua sensibilidade pessoal e profissional. Como ele sentia as músicas! Ele passava emoção ao falar delas!! A organização da discoteca feita por ele era impecável e era eletrizante fazer o programa com a participação dos ouvintes. Cláudio Gomes, fazia o roteiro musical datilografado e havia a programação para cada horário: pop, internacional, sucessos, etc. Posteriormente, ele apresentou com êxito diversos programas voltados à música regional, principalmente a atração radiofônica – Líder de audiência na época –, denominada No Terreiro da Fazenda!!!” (Fátima Tenório, São Miguel dos Campos/AL)*

  • Maria de Fátima Cavalcante Tenório foi uma das colegas de trabalho de Cláudio Gomes. Depois de trabalhar na Rádio Novo Nordeste AM, ela foi funcionária do antigo Banco do Estado de Alagoas. Atualmente, está aposentada e residindo no município de São Miguel dos Campos (AL).    

Fontes: livro A Saga da Rádio Novo Nordeste, a Pioneira (2013) Fátima Tenório e site Maikel Marques.

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Crédito da foto: Facebook Memorial Damião do Acordeon 

1.09 l  DAMIÃO DO ACORDEON                                [ In Memoriam ]

Damião do Acordeon (in memoriam) é o nome artístico de Damião Barbosa dos Santos. Ele nasceu, no dia 19 de março de 1959, em Batalha (AL). Antes de se dedicar à sua carreira artística solo ele fez parte do Trio Cristalino, juntamente com Toni Maceió e Val. Damião do Acordeon faleceu no dia 2 de setembro de 2012 no HE/Agreste–AL (Hospital de Emergência do Agreste do Estado de Alagoas), onde estava internado após sofrer uma colisão de sua bicicleta com uma moto. Ele foi sepultado na manhã do dia 3 de setembro no cemitério particular Parque São Francisco de Assis, em Arapiraca (AL).

Vários artistas, músicos e amigos de Damião do Acordeon prestaram suas últimas homenagens. Seus colegas de profissão lhe homenagearam cantando músicas e declamando versos durante o seu sepultamento. Os cantores Mário Maia e César Soares; os forrozeiros Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos, Bastinho da Sanfona, Miguel Vieira, Severo da Mata Limpa, Zé Neto da Sanfona, Cecílio Barbeiro (Mestre Cecílio) e Domingos da Sanfona; a dupla, Cícero & Rozevaldo Cajé; o secretário municipal de Cultura e Turismo de Arapiraca, Joãozinho do PT; o vereador, João dos Santos e o radialista, Edvam Cavalcante; foram algumas das personalidades que marcaram presença no enterro de Damião do Acordeon.

Uma semana depois de seu sepultamento houve uma homenagem póstuma para o talentoso e inesquecível forrozeiro, Damião do Acordeon, com a execução de diversas músicas de cantores (as) que ele sempre prestigiava. Esse tributo foi realizado durante o projeto Cultura na Praça idealizado e comandado pelo Mestre Afrísio Acácio do Acordeon, O Poeta-Vaqueiro. Este imperdível evento continua sendo realizado ás segundas-feiras, das 9 ás 12h, na praça Luiz Pereira Lima (antiga Praça da Prefeitura).

Tributos (Damião do Acordeon):                                                                                                    

1 – “Quando nós perdemos pessoas especiais em nossas é impossível não se entregar ao choro e ao desabafo, pois ninguém é de ferro. Mas precisamos seguir em frente, e como podemos prosseguir deixando apenas as boas lembranças para trás? O próprio Deus nos conforta… Saudades de meu pai: de quem um dia me ensinou a ver a vida com tanto amor!” (Betty Soares, filha de Damião do Acordeon)

2 “No dia 19 de março de 2013 era o aniversário de nosso pai. Esse é o primeiro ano sem ter ele conosco. Essa data era sempre especial para nós, pois era um motivo de alegria onde sempre nos reuníamos pra fazer aquela surpresa de aniversário: uma festinha, um bolinho ou mesmo um almoço. Era um dia de se preocupar com o presente, de pedir perdão pelas raivas que fazíamos e de se reunir na casa dele com todos os netos e filhas para cantar os parabéns e desejar tudo de melhor para ele. Hoje quero lhe dizer que nunca irei esquecer-te e, saibas que onde estiveres com certeza estarás aqui no coração da gente!!” (Penha, Kelly, Daniela e Betty; filhas de Damião do Acordeon)

3 – “Ele faz uma falta imensa pra mim, para os meus avós e para os demais familiares. Mas onde estiver ele está olhando para todos nós e estar ao lado do nosso Pai todo poderoso, Deus… Muitas saudades!!!” (Jéssica Mayara, sobrinha de Damião do Acordeon)

Fontes: release-tributo Damião do Acordeon redação; blogs Rapadura: o Blog do Mingas Miguel Alves e Arapiraca Legal; e, Facebooks Betty Soares e Memorial Damião do Acordeon redações.

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Crédito da foto: site 7Segundos.

1.10 l  DILA DO ACORDEON                                         [ In Memoriam ]    

Dila do Acordeon é o nome artístico de Dila Gerlean da Silva (in memoriam). Ele faleceu na noite de quarta-feira, 14 de setembro de 2016, no Hospital Regional de Arapiraca. A sua causa mortis foi insuficiência hepática. Ele era bastante conhecido no cenário musical e já foi integrante da Banda Fascínio e da banda do cantor, Borba de Paula. Durante muito tempo ele acompanhou o showman e radialista, Alves Correia. A morte de Dila do Acordeon aos 38 anos de idade, deixou músicos e amigos (as) do artista bastante comovidos (as).

Nas redes sociais, os amigos exaltaram o ser humano especial que ele foi e o quanto era querido por todos. O seu pai é Cecílio Barbeiro (Mestre Cecílio): um dos melhores e mais antigos especialistas, em afinação de sanfona da região e, também, acordeonista. O sepultamento de Dila do Acordeon aconteceu no dia seguinte, às 16h, no Cemitério Pio XII (bairro Baixa Grande), localizado no município de Arapiraca (AL): a segunda maior cidade do estado de Alagoas.

Fonte: site 7Segundos redação.

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Crédito da foto: Prefeitura Municipal de Arapiraca.

1.11 l  DITINHA DO ACORDEON    

“Essa reverência realizada pela SECTUR (Secretaria de Cultura e Turismo) e Prefeitura de Arapiraca no evento São João Terra de Mulher Arretada me fez ver como sou benquista por aqui, onde vivo há 20 anos. Mas essa homenagem, na verdade, é para todas as mulheres!” (Ditinha do Acordeon)

Ditinha do Acordeon nasceu, no dia 13 de maio de 1952, em Serra Talhada (PE). Seu nome de batismo é Espedita Sobreira. Ela é filha do sanfoneiro, Sr. Vicente Sobreira e da costureira, Sra. Francisca Gomes de Lima. Desde criancinha mostrou interesse pela música, influenciada por seu pai. Começou a tocar, aos nove anos de idade, com a sanfona de 48 dele, que costumava pegar às escondidas, quando ele ia trabalhar. Não teve ninguém que realmente a ensinasse tocar. O seu genitor lhe ensinou apenas algumas músicas. Ditinha do Acordeon, costuma dizer que seu dom vem de Deus.

Ela ganhou sua primeira sanfona do político, Nildo Pereira (ex-prefeito de Serra Talhada). No início da década de 1970, mudou-se para São Paulo (SP) onde passou a morar na casa de seu irmão, José Sobreira, também sanfoneiro. Apesar de ter levado seu acordeom, ela passou algum tempo tocando apenas ocasionalmente por diversão. Com aproximadamente 30 anos de idade começou a tocar profissionalmente em salões de festa da Lapa, na AABB (Associação Atlética Banco do Brasil) de Santo Amaro (SP), dentre outros lugares; e costumava tocar na Rádio Atual CTN, localizada no bairro Limão.

Em 1993, conheceu Pedro Sertanejo (1927-1986) – pai de Oswaldinho do Acordeon – num salão de forró onde ele estava tocando. Na ocasião, Ditinha, foi convidada para fazer uma demonstração de seu trabalho, Sertanejo gostou e pediu o número de seu telefone, onde dias depois estabeleceu contato e a convidou para tocar no seu salão Localizado no Parque São Lucas, em Santo André (SP). Começou uma parceria com ele, chegando a participarem de um programa da Rede Record de TV e lá, no estado de São Paulo, também esteve ao lado de grandes artistas como Oswaldinho do Acordeon, Dominguinhos e Anastácia. A parceria de Ditinha do Acordeon com Pedro Sertanejo foi curta, durando apenas dois anos; pois se mudou para Arapiraca (AL), em 1996, para ficar mais próxima de seus familiares.

Na antiga Capital Brasileira do Fumo, Ditinha, costumava tocar na Rádio Novo Nordeste AM nos programas: No Terreiro da Fazenda, apresentado por Cláudio Gomes e no Rojão do Nordeste, comandado por Zé do Rojão (in memorians). Ela já tocou bastante nos festejos juninos e em eventos formais da Prefeitura Municipal de Arapiraca Geralmente, executando o Hino Nacional Brasileiro e o Hino de Arapiraca e se apresenta voluntariamente no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) e no Lar São Domingos, em Arapiraca. Ditinha do Acordeon é mãe de uma filha, Priscila Zandinni (cantora); e de um filho, André Santos (advogado).

Linha do Tempo (Ditinha do Acordeon):

2012 Em março, 13 cantoras que fazem parte da história da musicalidade arapiraquense foram homenageadas no Memorial da Mulher Ceci Cunha com a exposição Vozes Femininas – O Tom da História. Ditinha do Acordeon e mais 12 mulheres apresentaram suas biografias revelando nas entrelinhas ao público visitante o quão grande é o amor por Arapiraca! Esta exposição foi um presente a todos que desconhecem a contribuição musical feminina na Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues, desde o século passado. Ditinha do Acordeon, com os acordes de seu instrumento acompanhados de uma voz suave nos fez entender que o som do Nordeste brasileiro permite viajar na delicadeza feminina!

2016 Em junho, faz a abertura do São João de Arapiraca – Terra de Mulher Arretada. Ao subir no Palco Tânia Dules (Polo Forró do Mercado) no Mercado do Artesanato Margarida Gonçalves, todos os presentes se fizeram em silêncio. Parecia uma autoridade de 64 anos de idade prestes a fazer um discurso inflamado. Mas sua fala  majestosa se fez cantando e tocando alguns clássicos do nosso cancioneiro nordestino. Ditinha do Acordeon é uma figura notável e foi a homenageada desse ano dos festejos juninos. No repertório, diversas puxadas no fole que garantiram seu renome durante todos esses anos. Na mesma noite, cantaram Tânia Dules ao lado de seu pai: o consagrado forrozeiro, Miguel Vieira e de Neide Morena com o acompanhamento de Bastinho da Sanfona.

Homenagem (Ditinha do Acordeon):

“Ditinha do Acordeon é a voz feminina que representa o Agreste alagoano e o forró nordestino. Ela sempre se apresenta às segundas-feiras no projeto Cultura na Praça, em Arapiraca. Este evento é realizado ás segundas-feiras das 9 ás 12h. Parabéns, Ditinha, por sua intensa paixão pelos ritmos de Luiz Gonzaga, O Rei do Baião e Dominguinhos (in memorians); e, ao poeta-declamador e forrozeiro, Mestre Afrísio Acácio do Acordeon, por idealizar e coordenar este fantástico projeto!” (Lourdes Rizzatto, jornalista e fotógrafa & Silvestre Rizzatto, secretário municipal de Cultura e Turismo de Arapiraca)

Fontes: sites Minuto Arapiraca (blog Click Due) Lourdes & Silvestre Rizzatto, Secretaria de Cultura de Alagoas redação e Prefeitura Municipal de Arapiraca (Secretaria de Cultura e Turismo)Departamento de Imprensa; e exposição Vozes Femininas – o Tom da História (Memorial da Mulher Ceci Cunha) redação.

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Crédito da foto: site Forró Alagoano.

1.12 l  DUDA SANTOS

Duda Santos nasceu no município de Arapiraca (AL): a segunda cidade mais importante de Alagoas e capital da RMA/AL (Região Metropolitana do Agreste de Alagoas). Não é só a fertilidade do seu solo que tem marcado a importância deste município no cenário alagoano. Ele é uma daquelas figuras fabulosas, seja como cantor ou compositor e, especialmente, como pessoa humana. Atualmente, Duda Santos, está residindo, em Aracaju (SE).

Em seu disco O Bom do Forró merecem destaques as seguintes faixas: Convite ao Nordeste, História do Nordeste e Santo do Nordeste – uma das mais belas homenagens a Frei Damião (1898-1997) e ao misticismo que já faz parte da alma nordestina. Ele é, também, autor do Forró do Magnata e de diversas composições de duplo sentido  o que demonstra a versatilidade e irreverência desse artista que, felizmente, voltou à ativa depois de alguns anos afastado do mundo artístico-musical. Duda Santos teve a oportunidade de participar das gravações de diversos discos de Clemilda (1936-2014) e um de seus mais recentes CDs é intitulado As Melhores de Duda Santos.

Homenagem (Duda Santos):

“Arapiraca – este belo e progressista município não só na economia, mas no aspecto cultural – tem se destacado principalmente pela música e nos dado filhos ilustres como os músicos, João do Pife, O Rei do Pife (in memoriam) e Hermeto Pascoal, O Mago; e o forrozeiro, Duda Santos, que é uma das figuras mais fabulosas que conheci como cantor e pessoa humana!” – (José Lessa Gama/Zé Lessa, site Forró Alagoano)

Fontes: site Forró Alagoano José Lessa Gama (Zé Lessa, Maceió/AL); blogs Arapiraca Legal, O Vinil Kinkas e  Pindorama – redação.

 

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Crédito da foto: site Ingrum (Novo Escritório Cervejaria).

1.13 l  FORRÓ INVOCADO

A antiga e versátil banda Forró Invocado é de Arapiraca (AL): A Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues e do ASA “Gigante”, O Fantasma das Alagoas. Com músicos da Capital Metropolitana do Agreste Alagoano e muita animação, o grupo levava para o palco um jeito diferente e divertido ao melhor estilo do forró e brega. Um dos maiores sucessos da banda Forró Invocado foi a versão nacional do tema da Copa do Mundo de Futebol.

Fonte: site Prefeitura Municipal de Arapiraca Departamento de Imprensa.

 

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Crédito da foto: site Sete Segundos.

1.14 l  JADIELSON DO ROJÃO                 [ Radialista (Forró) ]

“Meu pai, Zé do Rojão, teve a oportunidade de acompanhar João do Pife, Luiz Gonzaga e Trio Nordestino. Eu e a minha família ficamos honrados pela iniciativa que a Prefeitura de Arapiraca teve em homenageá-lo, evidenciando seus talentos e quem representou a genuína cultura nordestina!” (Jadielson do Rojão)

Jadielson Matias dos Santos é o nome de batismo do radialista, Jadielson do Rojão. Ele é filho da Sra. Mailza Matias dos Santos e de Zé do Rojão (1938-2013): um dos mais importantes forrozeiros, poetas-declamadores, comunicadores e representantes da genuína cultura nordestina. Jadielson do Rojão continua apresentando, aos sábados das 4 ás 7h, o tradicional programa Rojão do Nordeste, pela pioneira Rádio Novo Nordeste AM (570) de Arapiraca (AL). Esta atração radiofônica foi comandada durante décadas por seu talentoso e inesquecível pai.

Fontes: site Prefeitura Municipal de Arapiraca Departamento de Imprensa e blog Arapiraca Legal Pedro Jorge.

 

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Crédito da foto: site Minuto Nordeste.

1.15 l  JORGINHO & FORROZÃO MP3

“O apoio da Prefeitura e da Secretaria Municipal de Cultura & Turismo de Arapiraca (AL) é essencial na divulgação do trabalho artístico de todos os artistas arapiraquenses. Foi de muita importância o encontro inédito entre gerações de músicos da Terra doASA Giganteno Viva Nossos Artistas (2013), porque crescemos profissionalmente escutando uns aos outros, tendo inspirações diversas, como as projetadas no (saudoso) Ari de Queiros! ” (Jorginho, músico e bancário)

O músico, intérprete, advogado e bancário, José Jorgivaldo da Silva, popularmente conhecido como Jorginho se apresenta com as seguintes formações: Jorginho & Forrozão MP3, Jorginho Teclados & Voz, Jorginho & Cia., Jorginho & Orquestra de Frevo e Jorginho Violão & Voz. Enfim, foram e são várias as facetas deste eclético artista que canta e encanta o público com seu vasto repertório indo do clássico ao brega, porém sempre mantendo uma estrita fidelidade com o que há de melhor em cada estilo musical.

Começou sua brilhante trajetória musical escutando as seguintes bandas, artistas e movimentos musicais: Banda de Pau & Corda e Quinteto Violado; Elba Ramalho, Moraes Moreira, Amelinha, Ednardo, Alceu Valença, Fagner, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho, Luiz Gonzaga (in memoriam), Roberto Carlos, Toquinho, Vinícius de Moraes (in memoriam), Chico Buarque, Amado Batista e Fernando Mendes; MPB, MPB Nordeste, Jovem Guarda, Tropicália, Forró Autêntico e Rock Brasil (Anos 80)…

Ele participou de várias bandas musicais, dentre elas Cio da Terra, Os Tremendões, Talismã, Alta Voltagem e Super Banda Quatro; da Orquestra Sanfônica de Arapiraca e do Coral Hermeto Pascoal. Ele é cantor e multi-instrumentista com ênfase no violão e no acordeom  sempre transitando por vários estilos musicais, se apresentando em festas de pequeno, médio e grande porte; a exemplo das prévias de Carnaval e Festas Juninas, em várias cidades; Reveillon no Lago da Perucaba; entre outros importantes eventos. Atualmente, trabalha no BB (Banco do Brasil) Agência Arapiraca. Jorginho é músico de corpo e alma, sempre primando pelo que se tem de melhor nesta nobre arte.

Homenagem (Jorginho):

“Jorginho, foi um dos fundadores da antiga banda Cio da Terra ao lado de Ari de Queirós (in memoriam), Marcelo Vieira, Paulinho e Afrânio. Em seu vasto repertório constam vários estilos musicais, inclusive o tradicional forró pé de serra: o qual ele executa com maestria, em seu acordeom!” (Pedro Jorge, blog Arapiraca Legal)

Linha do Tempo (Jorginho):

2013 Em 14 de novembro de 2013, foi realizado o evento Viva Arapiraca! Na abertura foi realizada a gravação do DVD Viva Nossos Artistas às margens do Lago da Perucaba. Os 10 músicos locais que participaram foram os seguintes: Jorginho, Zé Dules, Nelsinho Silveira, Marcelo, Dira Lino, Eribério, César Soares, Elaine Kundera, Paulinho e Lourenço. Todos (as) fizeram performances históricas que ficaram registradas ao vivo compondo um momento inédito na história da musicalidade arapiraquense.

2016 Jorginho no mês de junho participou do show de lançamento do DVD intitulado Viva Nossos Artistas – No Palco Ditinha do Acordeon defronte ao Ginásio João Paulo II localizado no Parque Ceci Cunha. No dia 13 de agosto, fez participação especial do show César Soares & Amigos Cantam Roberto Carlos ao lado de Maurício Fernandes, José Firmino, Severino Pedro, Val Viana, Olga Soares, Adailton Reis e César Soares.

Fontes: release Jorginho –  Jorginho; sites Prefeitura Municipal de Arapiraca Departamento de Imprensa e Tribuna do Agreste – redação; e Facebook César Soares.

1.16 l  JOSÉ GONÇALVES   

“Eu busco inspiração na natureza, nos dissabores da vida e na minha infância no município de São José da Laje!” (José Gonçalves)

José Gonçalves é natural da cidade de União dos Palmares (AL) e passou a sua infância, em São José da Laje (AL). Ele iniciou sua vida profissional como pedreiro e, também, exerceu outras atividades: pescador, pintor de paredes, barbeiro, consertador de bicicletas, mágico (engolidor de fogo) e catador de recicláveis.

Ele já lançou três CDs independentes. O primeiro foi uma seleção de músicas evangélicas, o segundo de forró e o terceiro é autoral com músicas regionais e brega, contendo dez canções e contando com os arranjos do conceituado forrozeiro e radialista, Ataíde Alves (Tatá do Forró); e dos experientes músicos, Lobinho e Escurinho.

Fonte: jornal Alagoas em Tempo redação.