Antônio Machado Neto

Antônio Machado

 
BIOGRAFIA
 
Antônio Machado Neto, conhecido por Antônio Machado, nasceu aos 6 de outubro de 1945, no Sítio Gameleiro, Município de Olho D’Água das Flores, Estado de Alagoas, sendo filho do casal Floro Machado Vilar e D. Maria Barbosa Vilar (D. Lica), ambos agricultores.
 
Fez seus primeiros estudos com as professoras Lácia Aciole e Vandete Barros
Vilar. Posteriormente, veio a ingressar no Colégio Cenecista Santo Antônio de
Pádua, onde cursou os níveis fundamental e médio (Magistério), prestou
vestibular na Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca/AL,
graduando-se em Estudos Sociais. Possui também pós-graduação em
Sociologia, feita pela Faculdade de Filosofia de Caruaru/PE. Possui em curta
duração o curso de Tecnologia, pela Faculdade de Teologia de Palmeira dos Índios/AL.
 
Professor Machado, como é mais conhecido, é casado com a professora e
visitadora sanitária da área federal, Maria das Virgens Palmeira Machado,
ambos são pais de uma única filha , a professora Juliana Rachel Palmeira
Machado, funcionária, casada e mãe de três filhos. Antônio Machado é professor da rede estadual de ensino municipal e da SENEC.
 
Exerceu os cargos: secretário de Educação e Cultura do Município,
diretor da Câmara de Vereadores, diretor da Escola Estadual Ângelo de
Abreu, secretário de Comunicaço do Município, vereador em dois mandatos. É
jornalisa do Município, exerceu o cargo de diretor de Biblioteca Municipal
Rui Barbosa, secretário da Junta do Serviço Militar, exerceu também a
presidência da Câmara de Vereadores, é membro de ONG da Cidade, fazendo
parte da diretoria, possui algumas letras musicais de sua autoria e gravadas, é poeta e escritor, além de historiador e apresentador de eventos.
 
É o criador da maior insígnia do Município, a Comenda Ângelo de Abreu. Dentre os inúmeros títulos e diplomas que possui, destacam-se: membro-fundador da ACALA, tendo como patrono Domingos Rodrigues na cadeira Nº 12. Escreveu cerca de 10 anos no (extinto) Jornal de Alagoas, como cronista e ao mesmo tempo no jornal Gazeta de Alagoas, como cronista e correspondente.
 
Pertence á AAI (Associação Alagoana de Imprensa), possui o título de sócio
correspondente do IHGAL (Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas),
possui também o curso de Radialismo, foi locutor da Rádio Correio do Sertão
de Santana do Ipanema/AL, por 4 anos, locutor da Rádio Líder FM de Olho
D’Água das Flores. Possui o diploma da Academia de Estudos Literários e
Linguísticos de Anápoles, do Estado de Goiás, e certificado de honra ao mérito do Instituto da Poesia Internacional.
Antônio Machado diz não ter nascido escritor, se fez ao longo da vida. Já
escreveu e publicou as seguintes obras: Um Matrimônio Depois da Morte;
Kakun Joana (romance); Pensamentos (romance); O Cruzeiro da Serra (coletânea) e Roteiro Cronológico da Cidade (da série Resgatando a Cultura).

Escritos a publicar:
* Maria de Todos Nós (biografia);
* O Cinquentenário da Paróquia;
* Trovas e Sonetos;
* Crônicas Sertanejas;
* Colégio Cenecista, 45 Anos Educando;
* Cem Crônicas Escolhidas;
* Olho D’Água das Flores e sua História;
* O Rebentão, em preparo (1800 á 2004, da série resgatando a Cultura);
* Dos Contos que eu Conto, em preparo (da série resgatando a Cultura);
* A Razão de Existir, em preparo (da série resgatando a Cultura).

Atualmente, Antônio Machado escreve em dois jornais, a Tribuna do Sertão
de Palmeira dos Índios e Alagoas em Tempo de Arapiraca como cronista semanal.

O escritor Antônio Machado, hoje aposentado, leciona no campo literário, residindo na Cidade de Olho D’Àgua das Flores.

[ Fonte: Livro “ACALA – História e Vida”, abril de 2009 ]

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ACALA NO BREJO DOS BOIS
Autor: Antônio Mchado

A poetisa Inez Amorim, membro efetiva da ACALA (Academia Arapiraquense
de Letras e Artes), convidou seus confrades para que a reunião do mês de
fevereiro fosse realizada em seu sítio/fazenda Brejo dos Bois, Município de
Junqueiro/AL, justamente onde se situa o famoso alambique da próspera
aguardente, que leva o nome do sítio, pertencente ao seu filho, Dr. Lenildo Amorim, médico famoso e grande figura humana.

Apenas um terço dos acadêmicos compareceu ao gentil convite da confreira
Inez Amorim, que ao receber os colegas, desdobrou-se em gentileas como
verdadeiro anjo de bondade que é. A residência do casal Inez e Leônidas
fica situada num local simpático e acolhedor, rodeado e sombreado de
árvores frutíferas e até arbustos com flores que adornam o ambiente. Vivendo
nesse bucolismo amável, a poetisa Inez Amorim não encontra dificuldades
para ir compondo os seus belos poemas, pois está a concluir um livro de
poesias que dentro em breve será publicado e lançado na ACALA, onde a poetisa desfruta de grande conceito.

E a cachaça? Ela está a 200 metros de distância de sua residência, num
alambique de 1ª linha que é gerido e adminstrado pelo Dr. Lenildo, que ao
chegar á casa de seus genitores, por volta das 11 horas, daquele dia
cumprimentou os convidados, levando-os gentilmente, ao alambique onde se
processa a famosa cachaça Brejo dos Bois, mostrando e explicando cada detalhe do fabrico da aguardente implantada há 5 anos.

Para uma boa cachaça, explica o Dr. Lenildo, que fez pós-graduação em
cachaça para poder situar melhor, existe alguns pontos fundamentais como a
cana boa, cortada e moída no mesmo dia, higienização completa, gente de
primeira qualidade no trabalho e expansão do produto, são pontos
importantes, Todo equipamento do processamento do produto possui esses
aspectos, dispõe de depósito de 1.500 litros cada, que recebe o “precioso
líquido” e depois de pronta a cachaça vai para velhos tambores de madeiras vindos da Europa, onde fica por um período de aproximadamente 5 anos em depuração.

Dizem que ; “vinho e cachaça, é como amor, quanto mais velho melhor”. Saindo daí para o engarrafamento e pronto para a comercialização e o consumo. Os acadêmicos provaram da cachaça e a nota foi 10.

Em Pedrão, o poeta Colly Flores, via de regra, toma um acalentado porre de
Brejo dos Bois. Inspirando-se, fez essa décima tão oportuna: “Tomei uma
lapada boa / De aguardente de cana, / Neste final de semana / Feito aqui nas
Alagoas, / Sozinho sem uma coroa / Tomando Brejo dos Bois, / É melhor
tomar a dois / Porque assim não enjoa / Essa cachaça mimosa / É a melhor das Alagoas”.

[ Fonte: Informativo “ACALA”, junho de 2011 ]

 
Comentário Sobre o Texto “Acala no Brejo dos Bois” )
Por Abel Magalhães
 
O membro Antônio Machado fala sobre uma bem sucedida visita feita à fazenda Brejo dos Bois, onde é fabricada a famosa cachaça do mesmo nome. Na oportunidade aconteceu o encontro mensal da Associação, na fazenda pertencente a um dos membros, a poetisa Inês Amorim, na cidade de Junqueiro/AL.
 
O autor discorre sobre as belezas do lugar e a gentileza dos anfitriões. Fala sobre os alambiques da famosa cachaça e percorre suas instalações. Sobre a essência do produto, lembra o que outros dizem: “Vinho e cachaça é como o amor; quanto mais velho, melhor”. Lembra que o local serve de inspiração para os poemas da confreira mencionada. O articulista encerra reproduzindo versos do poeta Colly Flores, rimando dose de cachaça Brejo dos Bois que é melhor tomar a dois. E é a melhor das Alagoas.Fonte: Portal do FAM.[ Fonte: http://www.acala.org.br ]

 
[ Editado por Pedro Jorge ]
 

5 Respostas para “Antônio Machado Neto

  1. Antônio Machado, foi meu prof. do ensino fundamental no Colégio de Olho d Àgua das Flores(AL), é um grande educador, poeta e escritor. Escrevo alguns poemas vez em quando pra ele, Antônio me incentiva sempre nas minhas obras poéticas. Deixo aqui meu abraço!

  2. Antonio Machado, foi meu professor no Colégio Cenecista de Ôlho D’água das Flores, AL, tenho muitas saudades de suas aulas bem elaboradas, onde ele aplicava seu profundo conhecimento e amor pela a sua função.
    Deixo aqui meu abraço e meu profundo apreço a esse grande mestre!
    Cleilton Barbosa Vanderlei

  3. Professor Antônio Machado hoje ainda lembro-me das aulas de Educação moral e Cívica e suas historias que fazia o aluno gostar de estudar.

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