PEDRO JORGE DE MELO 3

CAPÍTULO 3 | TRIBUTOS [ IN MEMORIANS ]

3.04. Ariosvaldo Pires de Lacerda/Ari da Tropical FM (radialista) …………………………………..
3.05. Assis Gondim (radialista) ……………………………………………………………………………………
3.06. Carlito Cardoso (cantor, ex-Carlito & Cardoso) ……………………………………………………
3.07. Carlos Eduardo Cavalcante/Carlinhos (radialista) ……………………………………………
3.08. Claudino Costa (cantor) ………………………………………………………………………………………
3.09. Cláudio Gomes (radialista) …………………………………………………………………………………
3.10. Damião do Acordeon (forró) ………………………………………………………………………………
3.11. Daniel/Daniel Brasileiro (cantor) ………………………………………………………………………….
3.12. Dila do Acordeon (forró) …………………………………………………………………………………….
3.13. Edvan (cantor) ………………………………………………………………………………………………..
3.14. Ernande Moreira Bezerra (escritor) …………………………………………………………………….
3.15. Gilberto Militão (escultor) ………………………………………………………………………………….
3.16. Izabel Torres de Oliveira/D. Bezinha (escritora) …………………………………………………
3.17. Jarbas Lúcio (publicitário) ……………………………………………………………………………….
3.18. João Caboclo-Linho de Alagoas (poeta-repentista) ……………………………………………..
3.19. João do Pife, O Rei do Pife (instrumental) …………………………………………………………
3.20. J. Sá/José de Sá, O Comendador do Rádio (radialista e artista plástico) ……………………
3.21. Luciano Coló (cantor) ……………………………………………………………………………………….
3.22. Luciano Amorim ( ) ……………………………………………………………………………………………
3.23. Mestre Nelson Rosa (coco de roda) ……………………………………………………………………
3.24. Miguelzinho (maestro) ……………………………………………………………………………………….
3.25. Nelson Palmeira (maestro) …………………………………………………………………………………
3.26. Petrúcio Silva (cantor, Jovem Guarda de Arapiraca) …………………………………………….
3.27. Romilton Júnior, O Homem das 21 Profissões (radialista) …………………………………….
3.28. Seba/Sebastião Braz de Melo (instrumental) ………………………………………………….
3.29. Severino do Papel (forró) ……………………………………………………………………………………
3.30. Solon Barroso Barreto (escritor e cientista) ………………………………………………………..
3.31. Teco-Teco/Jô Gomes (palhaço e radialista) ………..,………………………………………………….
3.32. Tito Natureza (cantor) ………………………………………………………………………………………..
3.33. Ubiranice Cruz da Hora (poetisa) …………………………………………………………………………
3.34. Uilson Moura (cantor) ………………………………………………………………………………………
3.35. Yoyô do Japão (Pega de Boi no Mato) …………………………………………………………………
3.36. Zé do Rojão (forró) …………………………………………………………………………………………….
3.37. Zé Maria do Som (publicitário) …………………………………………………………………………..

 

11.03 |  ALEXANDRE COSTA [ Radialista ]  f/ datas

Alexandre Costa (in memoriam), é natural do povoado Antonica, pertencente ao município de Lagoa da Canoa (AL). Os programas que ele apresentava pela Rádio Novo Nordeste AM (Atual FM) obtiveram bastante audiência. O jornalista, Roberto Gonçalves, trabalhou com Alexandre Costa nas Rádios Gazeta FM e Novo Nordeste AM: ambas de Arapiraca (AL).

Tributos: resumir
1. “Eu era fã do programa do Alexandre Costa… mandava cartas pedindo músicas, e oferecia às pessoas do meu convívio… ele sempre atendia e mandava alôs pra mim e para os meus familiares. Alexandre, sofreu muito! Cada vez que ele tinha uma crise e ficava internado no hospital uns dias, quando melhorava ele voltava a fazer o que ele mais gostava que era comunicar. Ele dava satisfação aos seus ouvintes, com certeza faz muita falta. Que Deus tenha o tenha na eterna Glória. Saudades eternas!” – (Gracinha Silva)

2. “Que saudade! Grande figura… Agora está no plano espiritual. Paz e luz para você, meu amigo! Na época foi meu companheiro de trabalho na Rádio Novo Nordeste AM!!” – (Carmem Yolanda)

3. “Não o conheci pessoalmente. Ouvia o programa que ele fazia e nunca esqueci as músicas.  Ele foi dono de um vozeirão marcante! A risada dele era única. Agora está na Eternidade ao lado do Pai Celestial. Saudades eternas!!” – (Miriene Soares)

6. “Lembro muito dele. O Alexandre foi meu conterrâneo de Lagoa da Canoa!” – (Maria Eliana Feitosa Melo Queiroz)

8. “Lembro dele com seus pais lá no povoado Antonica, em Lagoa da Canoa. O nome de sua mãe é D. Salete!”- (Cida santos)

10. “Grande e saudoso, Alexandre. Saudade deste grande radialista. Ele que tanto animou e alegrou as tardes de muita gente, inclusive a minha!” – (Karllos Santhos)

11. “Sempre ouvia seu programa e pedia música. Ele tinha um quadro chamado ‘Conversa Franca’ e o fundo musical era ‘História de Amor’ de Leandro & Leonardo!” – (Jean Carlos )

13. “Que Deus o tenha. Mesmo sem nos conhecermos, ele fez parte da minha infância!” – (Marcelino Rocha Souza) // 14. “Não tenho palavras pra descrever a pessoa do Alexandre, ele levava muita alegria e descontração por onde passava. Tenho muito orgulho de ser seu conterrâneo e amigo. Ele foi meu professor e um grande radialista. Que saudade!” – (José Erivaldo)

Fontes: Facebooks Alves Correia e Edvam Cavalcante Ta Agradando, e blog Arapiraca Legal – Pedro Jorge.

2.22         ANTÔNIO CARLOS DA CONCEIÇÃO

A realidade nos levou a crer que não teremos mais a nossa disposição registrado nas páginas do Informativo ACALA, as cativantes e sábias palavras do nosso notável confrade e brioso centenário, Antônio Carlos da Conceição ( xxxxxxx in memoriam). Ele foi membro efetivo deste sodalício e um exemplo transparente de vigor, devotamento e zelo pelo incremento da ACALA (Academia Arapiraquense de Letras e Artes). Apesar dos poucos anos que subsistiu em nosso convívio acadêmico, ele transformou-se em uma semente fecundante e vigorosa que só teve a produtividade de sua fértil imaginação estagnada, após o seu último suspiro.

Quanta saudade sobrecarrega o nosso peito desolado, ao imaginar vazia a Cadeira N° 15 que pertencia a literato sergipano, Antônio Carlos da Conceição, que se transformou em um verdadeiro amante da ACALA e um magnificente simpatizante de Arapiraca (AL) e de sua cultura. A sua semente ficou lançada e poderá continuar germinando, o seu gesto heroico expresso através da fala e da escrita, há de perpetuar nos registros da nossa história acadêmica.

Tributo:
“A ausência de Antônio Carlos da Conceição nos enche de saudades, toca profundamente os nossos sentimentos e deixa-nos em situação cruciante pela marcante e contundente falta que nos faz. O que nos conforta é a certeza de que Deus o acolheu na Sua Casa Celestial e lá, ele está muito bem! Que assim seja!!” – (Cláudio Olímpio dos Santos)

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Comemoração da Emancipação Política de Arapiraca Seria hoje (30), Defende ACALA / Tradição do 30 de Outubro é Citada Como Erro Histórico
Da Redação (30 de maio de 2013)

A ACALA contesta a data de comemoração da Emancipação de Arapiraca. Tradicionalmente celebrada no dia 30 de outubro, data teria sido adotada por erro histórico, defende a instituição. Durante solenidade na noite desta quarta-feira (29), acadêmico expôs trabalho sobre o assunto.

Poderia ser apenas um detalhe para alguns (algumas), mas a questão tem levantado debates e angariado adeptos no cenário político. O deputado estadual, Ricardo Nezinho (PMDB) defendeu, ontem (29), no Fórum de Arapiraca, que a população arapiraquense conheça essa parte da história da cidade.

Ricardo Nezinho, frisou que soube do fato somente durante uma visita à ACALA no início deste ano. “O projeto de lei foi assinado pelo então governador de Alagoas, Fernandes Lima, no dia 30 de maio de 1924, o que significa que foi este o dia da Emancipação do município que passou a ser comemorado no dia 30 de outubro porque somente nesta data o governador pôde vir à Arapiraca comunicar oficialmente o fato”, explicou.

O membro da ACALA, Antônio Carlos da Conceição, apresentou o trabalho “Considerações sobre a História de Arapiraca”, no qual contesta o fato de a Cidade desconhecer a verdadeira data da emancipação. A equipe da Academia distribuiu ainda cópias do decreto assinado por Fernandes Lima e datado de 30 de maio de 1924.

Comentários:
“Arapiraca sente falta de estudiosos (as) que possam resgatar algumas histórias que nunca poderão ser esquecidas. Um povo sem história é povoa sem identidade… temos que saber quem somos, para poder saber pra onde iremos e o que faremos. Vamos dar valor a quem merece… Historiadores arapiraquenses muito obrigado! Hoje é o dia do aniversário da nossa Arapiraca, então viva Arapiraca!” – (Júnior, 30/05/2013).

“Pois se é assim, os políticos arapiraquenses tem que resolver isso, não podemos continuar comemorando a Emancipação na data errada, e para que nossos (as) descendentes possam conhecer a verdadeira história da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues”. – (Josy, 30/05/2013).

A CRUZADA ACALIANA [ Hino da ACALA ]
Autor: Antônio Carlos da Conceição (sócio correspondente da ACALA, em Sergipe, 20/01/2009)

O sócio presente a ACALA, / Coesa embala, / Pujante e fremente!
A não ser assim, / Percalços de dúbios passos / Conduzem por fim…

Somente o que cala – / Direito no nosso peito – Vitórias da ACALA.
Presença constante – / Fazemos o que queremos – / ACALA Vibrante!

MEU TORRÃO [ Soneto ]*
Por Cícero Galdino (biólogo, poeta e membro da ACALA)

Na cidade dos Andrés, nossa Arapiraca
Vivemos hospitaleiros em harmonia.
Pássaros cantam nas manhãs em sinfonia;
No bosque, praças, no verde que se destaca.

Ao equívoco que Antônio Carlos alertou:
Trinta de outubro sempre se comemorou,
Mas trinta de maio foi que se emancipou,
Pois foi na ACALA que essa história ele contou.

Seu “ouro verde” foi cultivo do passado.
Temos clima bom controlado pelos ventos,
Onde se vive bem feliz e muito amado!

Precisamos ter coragem a corrigir,
Mesmo que se comemore até dois eventos.
Só depende de nós, nossa forma de agir.

  • Cícero Galdino dos Santos é biólogo, poeta e sócio efetivo da da ACALA.

Fontes: livros ACALA – História e Vida (2009) e Desafio (2012) – Cícero galdino, Informativo ACALA (junho de 2012 e 2017) – Cláudio Olímpio e site 7Segundos – redação.

11.03 | ARI DE QUEIROS [ Cantor, Ex-Cio da Terra ]

A difusão da cultura não pode ser política… Eu sou politizado e não ‘politiqueiro’… Sempre defendo mais apoio para os (as) cantores (as), músicos e grupos musicais de Arapiraca! A maioria é composta de pessoas carentes e precisam de oportunidades e mais espaços para mostrarem suas capacidades e criações.” – (Ari de Queiros, 04/07/2005)

O cantor arapiraquense, Ari de Queiros (Ari Queiros Bezerra, in memoriam), nasceu, no dia 7 de outubro de 1962, no município de Arapiraca (AL). Com sua base musical inspirada em Alceu Valença e Zé Ramalho, ele mostrava-se preocupado com a falta de oportunidades para os (as) cantores (as) e grupos musicais. Ele foi um dos fundaddores do antigo grupo musical Cio da Terra, ao lado dos músicos Paulinho, Marcelo, Jorginho e Afrânio. Foi o primeiro cantor da banda musical Alta Voltagem, atuou na banda Magia (pertencente oo cantor Manoel Tenório) e foi o campeão do 1º Festival de Música dos Bancários de Alagoas (Evento realizado em Maceió/AL).
Ari começou a atividade artística aos 15 anos de idade.

Sobre a programação das emissoras de rádio da Terra o ASA Gigante, teve a sua observação criteriosa e visão crítica, “A única emissora que mantém uma programação em FM dentro dos padrões é a Educativa FM, as demais são meras emissoras comerciais que carecem de produção inteligente, com jornalismo e programação musical mais variada e eclética”. A pioneira Rádio Novo Nordeste AM (Atual FM), no seu entender, é a única que mantém um padrão de excelência; todavia, ainda carece de aprimoramento em sua programação geral, sobretudo, inovações, mudanças e mais modernidade. Ari criticava a Ordem dos Músicos, que nada promovia em favor da categoria dos músicos; segundo ele, apenas arrecadava as contribuições e não realizava nenhum movimento ou mesmo ações em favor da classe dos músicos. “É uma instituição inoperante”, salientou Ari de Queiros. Para Ari de Queiros, neste sentido, precisava possuir uma estrutura de som, recursos e fazer parcerias objetivando oferecer oportunidades aos artistas da terra e da região Agreste alagoana. Aquele espaço precisa cumprir com a sua finalidade e sobretudo, ser olhado com mais carinhoso e profissionalismo, explicou.

Ari defendia uma melhor estruturação da Secretaria de Cultura do município, com um direcionamento artístico e não como espaço político. “As ações da Secretaria de Cultura não devem ser direcionadas, e sim realizadas de forma generalizada sem bairrismo, sem protecionismo”, explicava. “A Secretaria de Cultura precisa ser mais ativa, mais participativa e menos burocrática”, enfatizou. Segundo ele, em Arapiraca, existiam cerca de 30 grupos musicais e mais de 140 músicos. No seu entender, a Secretaria de Cultura deveria ser administrada por um artista, ou seja, uma pessoa com sensibilidade voltada para a cultura musical. “Um secretário de cultura não pode ser peça de grupo político. Quanto aos eventos realizados pela Casa da Cultura, eles carecem de melhor estrutura de som e de palco; recursos para pagamentos de cachês aos artistas além de uma programação mais variada”, assegurava Ari de Queiros.

Ari de Queiros faleceu, aos 48 anos de idade, no dia 1º de agosto de 2011 em um dos leitos do HRA (Hospital Regional de Arapiraca), vítima das complicações do diabetes e, também, em consequência resultantes de uma cirurgia na vesícula. Durante o sepultamento músicos arapiraquenses, de Maceió (AL) e de cidades vizinhas cantaram sucessos da MPB em homenagem à sua memória. Parentes, jornalistas, radialistas, amigos (as), o secretário de cultura de Arapiraca na época, João Marques, e fãs compareceram para dar o último adeus a um dos mais importantes intérpretes da MPB do estado de Alagoas. Ari de Queiros deixou esposa, uma filha e um filho. Seu corpo foi velado na Capela do Cemitério Parque São Francisco de Assis (Atual Memorial Previda).

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AGRESTE
Por Roberto Gonçalves
[ Fonte: Jornal “Alagoas em Tempo”, 4 a 10 de Julho de 2005 ]

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Linha do Tempo:
2005 – No mês de julho, Ari de Queiros gravou seu 3º CD intitulado Perfil Entre Amigos, interpretando músicas dos cantores Chico Buarque, Cláudio Zolli, Zé Ramalho, Tom Jobim, João Gilberto, entre outros grandes nomes da MPB.

2009 – A diretoria do ASA (Agremiação Sportiva Arapiraquense) contou com a ajuda do (Extinto) O Jornal Alagoas para lançar sua mascote oficial. Durante dois meses, os (as) torcedores (as) alvinegros votaram em quatro opções de fantasmas desenhados pelo chargista Marcelo San, e o grande vencedor foi o Mancha (uma adaptação do personagem da Disney). A mascote escolhida teve mais que o dobro dos votos do segundo colocado, e está sendo apresentado oficialmente nesta edição especial. “Fico feliz em poder contribuir para a escolha dessa marca para o ASA. A nova mascote é forte e vai ganhar muito mais força nos estádios. Além disso, a votação foi democrática e contou com a participação direta dos torcedores (as) alvinegros!”, comentou o chargista Marcelo San. Os(as) torcedores (as) que votaram na mascote vencedora ainda concorreram a duas camisas do ASA. Os sorteados foram o cantor, Ari Queirós Bezerra (in memoriam) e, o funcionário público municipal e blogueiro (blog Arapiaraca Legal), Pedro Jorge de Melo. “Foi uma satisfação ter participado dessa campanha tão importante para o ASA”, disse o cantor Ari de Queirós.
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Morre o Cantor Arapiraquense Ari Queiroz
Por Roberto Gonçalves

[ Fonte: http://www.sertao24oras.com.br, 01/08/2011 ]

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Morre o Cantor Ary de Queiroz, Importante Intérprete da MPB
Por Ailton Avlis

[ Fonte: http://www.alagoasemtempo.com.br, 01/08/2011 ]

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LUTO – Arapiraca Perde o Talento Musical de Ari de Queiros
Por Davi Salsa

A cidade de Arapiraca amanheceu de luto, ontem, com a morte do músico Ari de Queiros. O artista havia alguns anos estava cuidando de uma grave doença, e no início da madrugada de ontem sentiu-se mal e foi hospitalizado. Porém, devido á gravidade do estado de saúde, Ari de Queiros morreu de falência múltipla de órgãos.

[ Fonte: Jornal “Tribuna Independente”, 02/08/2011 ]

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AGRESTE EM FOCO – Grande Ary de Queirós
Por Roberto Baía

[ Fonte: Jornal “Tribuna Independente”, 02/08/2011 ]

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Tributos:
1. “Com o falecimento de Ari de Queiros fica uma grande lacuna nos meios artísticos e na noite arapiraquense. Ari encantava a todos (as) com sua voz e sua alegria constante!” – (Manoel Tenório é cantor)

2. “Ari de Queiros foi um dos integrante das antigas bandas Magia e Cio da Terra, e fez carreira solo com voz e violão durante as últimas décadas em Arapiraca e região. Dono de excelente voz interpretava o melhor da MPB. Sempre alegre e comunicativo, Ari Queiroz deixará uma lacuna nas noites de Arapiraca.” – (Roberto Gonçalves é jornalista, 01/08/2011)

3. “Com a morte de Ari de Queiros, Arapiraca perde um de seus maiores cantores. Dono de uma voz afinada, Ari de Queiros, era um dos melhores intérpretes da MPB em Alagoas. Entretanto, como muitos alagoanos sua genialidade era pouco reconhecida e Ari faleceu sem vê seu talento se espalhar Brasil afora!” – (Davi Salsa é jornalista, 02/08/2011)

4. “Esta semana o cantor arapiraquense, Ari de Queiros, deu adeus ao seu grande público. Amigos (as), parentes e admiradores (as) guardarão na lembrança seu jeito simples e cativante, sua voz melódica e seu espírito jovial. Para todos nós Ari será um eterno representante do valor musical da Terra do ASA Gigante!” – (Lourdes Rizzatto é jornalista)

5. “Familiares, amigos (as) e músicos fizeram, no final da tarde de ontem, uma homenagem na Capela do Cemitério São Francisco de Assis (atual Memorial Previda) ao cantor arapiraquense, Ari de Queiros, que faleceu durante a madrugada de segunda-feira no Hospital Regional de Arapiraca. Com estilo próprio de interpretar músicas da MPB, Ari começou a atividade artística aos 15 anos de idade cantando músicas de Chico Buarque e Tom Jobim. Os (a) artistas Edjairo, Zé Dules, Elaine Kundera, Sandro Bass, Índio, Nelsinho Silveira, Eribério, César Soares, Paulinho e Afrânio emocionaram as pessoas cantando músicas que fizeram parte do repertório de Ari durante os shows e apresentações em clubes e bares!” – (Roberto Baía é jornalista, 02/08/2011)

Fontes: site Alagoas 24 Horas – Roberto Gonçalves; jornais (extinto) Alagoas em Tempo – redação, Tribuna Independente – Roberto Baía e Davi Salsa, (coluna Agreste do caderno TV & Mulher) – Lourdes Rizzatto e (extinto) jornal O Jornal Alagoas (caderno Esportes) – Luciano Milano.
11.03 | ARIOSVALDO PIRES DE LACERDA/Ari da Tropical FM [ Radialista ]

O radialista, Ariosvaldo Pires de Lacerda (Ari da Tropical FM, in memoriam). Ele foi o fundador da Rádio Comunitária Tropical FM (105,7): a primeira emissora de rádio comunitária oficial de Arapiraca (AL). Ari faleceu, aos 66 anos de idade, na tarde do dia 8 de maio de 2016, de complicações em consequência de um câncer que vinha enfrentando há 15 anos.

Ari da Rádio Comunitária Tropical FM teve participação em movimentos políticos de Arapiraca como militante do PC do B (Partido Comunista do Brasil), foi o fundador e diretor da Tropical FM. De acordo com o radialista e mestre de cerimônias, Ari Júnior (DJ Torpedo, filho de Ari), Ariosvaldo Pires de Lacerda deu entrada no Hospital Regional de Arapiraca na noite de sábado (7) em razão de que há várias semanas ele vinha sofrendo crises constantes em razão de problemas da doença.

Fonte: site Roberto Gonçalves –  Roberto Gonçalves (jornalista e escritor).

 

11.03 | CARLITO CARDOSO [ Cantor ]

O cantor, Carlito Cardoso (Paulo Vieira de Melo, in memoriam) de 72 anos de idade, teve morte súbita na manhã do dia 18 de Janeiro de 2013 enquanto empurrava uma bicicleta por uma das ruas do bairro Planalto, em Arapiraca(AL). Moradores (as) acionaram o SAMU (Serviço Móvel de Atendimento de Urgência) para prestar atendimento a Cardoso, que caiu na via pública. Segundo testemunhas, o fato aconteceu de repente: ele caiu no chão e não retornou mais à consciência. Foi chamado o SAMU, contudo a vítima já estava em óbito. Acredita-se que a morte tenha tido causa natural.

Carlito fez parte durante muitos anos, ao lado de seu irmão, da dupla Carlito & Cardoso. Eles compuseram e gravaram uma música na década de 1970 com o título Homenagem Para Arapiraca que homenageava, também, homenageava a Rádio Novo Nordeste AM (atual FM). Carlito Cardoso, participava regularmente do projeto Cultura na Praça, onde artistas fazem suas apresentações às segundas-feiras na Pça. Luís Pereira Lima (antiga Pça. da Prefeitura). Na época de seu falecimento, ele trabalhava consertando geladeiras em domicílios.

Tributos:
1. “Arapiraca não perde só um morador, mas sim uma cultura viva! Estamos de luto!!” – (Edivaldo, 18/01/2013 )

2. “Saudade, amigo Carlito Cardoso! Arapiraca perdeu um grande artista do cenário brasileiro… um abraço e espero que você esteja com Deus!!” – (Naldo, 18/01/2013 )

Fonte: site 7Segundos – Roberta Sampaio.
11.03 | CARLOS EDUARDO CAVALCANTE/CARLINHOS [ Radialista ]

NOTÍCIA – 1 / Radialista é Encontrado Morto Dentro de Seu Carro em Arapiraca (20/06/2011)

O IML foi acionado na tarde do dia 20 de junho de 2011, depois que receberam informações que um homem estaria morto. Era o radialista Carlos Eduardo Cavalcante Silva (Carlinhos), 54 anos de idade, que faleceu dentro de seu veículo num posto de combustíveis localizado na rua São Francisco (Centro de Arapiraca/AL).
Ele foi radialista em emissoras de rádio de Maceió (AL) e Arapiraca e trabalhou no Colégio N. Sra. do Bom Conselho. De acordo com informações de familiares e amigos (as), Carlos Eduardo (Carlinhos) estava sofrendo com problemas relacionados ao alcoolismo e fazia três dias que não ia para sua casa, localizada na rua Boa Vista (Centro de Arapiraca). A última vez que o radialista foi visto com vida foi no próprio posto de gasolina, onde horas depois foi encontrado morto.

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NOTÍCIA – 2 / Radialista Carlos Cavalcante Morre em Arapiraca / Segundo familiares “Carlinhos”, tornou-se alcoólatra e havia saído de casa há três dias ( 20 de Junho de 2011 )

O radialista Carlos Eduardo Cavalcante Silva, 54 anos, que atuou durante várias décadas na Rádio Novo Nordeste AM, foi encontrado morto no final da tarde do domingo (19), no interior de um veículo que estava estacionado em um posto de combustíveis na rua São Francisco no centro de Arapiraca/AL.

“Carlinhos” como era conhecido foi treinador de handebol do Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho em Arapiraca. Segundo familiares “Carlinhos”, tornou-se alcoólatra e havia saído de casa há três dias.

A descoberta do cadáver foi dos funcionários do posto de combustíveis que acionaram a policia e o corpo foi removido para o instituto Médico Legal de Arapiraca – IML e será liberado para sepultamento na manhã desta segunda-feira (20) em Arapiraca.

Possuidor de muito talento e excelente voz e dedicado ao rádio, Carlos Eduardo infelizmente ingressou no álcool e não retornou mais a atividade no rádio. Carlinhos também atuou como plantonista esportivo na Rádio Palmares em Maceió e era cunhado do radialista Isve Cavalcante. A família ainda tentou dar apoio e recuperar “Carlinhos” do vicio internando em uma clinica, mas não houve sucesso na recuperação.

Fonte: site – Almanaque Alagoas.

NOTÍCIA – 3 / Radialistas, autoridades e desportistas deram último adeus a Carlos Eduardo / Sepultamento ocorreu nesta segunda-feira, 20, no cemitério Pio XII em Arapiraca
Por Roberto Gonçalves ( 20/06/2011 )

Ele foi sepultado ás 11h da segunda-feira, 20, no Cemitério Pio XII (Arapiraca)
o radialista Carlos Eduardo Cavalcante que atuou durante várias décadas na Rádio Novo Nordeste AM e em Maceió na Rádio Difusora e Rádio Palmares como plantão esportivo.

Carlos Eduardo atuou ainda como treinador da equipe de Handebol do Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho. Carlos Eduardo era cunhado do radialista Ives Cavalcante que atualmente atua na Rádio 96 FM Arapiraca.

Possuidor de muito talento e excelente voz e dedicado ao rádio, Carlos Eduardo infelizmente ingressou no álcool e não retornou mais a atividade no rádio. Carlinhos também atuou como plantonista esportivo na Rádio Palmares em Maceió/AL e era cunhado do radialista Isve Cavalcante. A família ainda tentou dar apoio e recuperar Carlinhos do vicio internando em uma clinica, mas não houve sucesso na tentativa pela recuperação do comunicador.

Marcaram presença no sepultamento os radialistas Nelson Filho (representando a Novo Nordeste AM), Josenildo Souza, Jânio Oliveira, Juliene Maria e Ives Cavalcante; o comunicador e empresário Jarbas Lúcio (in memoriam); o secretário municipal Josivan Vital; a vereadora Gilvânia Barros; além dos desportistas João Bilu e Zezinho Nascimento.

Fonte: site Cada Minuto.

NOTÍCIA – 4 / Morre Carlos Eduardo Cavalcante, Primeiro Plantonista da Rádio NN AM
Por Victor Silva ( 20/06/2011 )

A comunicação e o esporte de Arapiraca/AL estão de luto. Foi encontrado morto na tarde deste domingo, (19), o primeiro plantonista da Rádio Novo Nordeste AM e treinador de Handebol do Colégio Bom Conselho (CBC) no final dos anos 1970 e início dos 80, Carlos Eduardo Cavalcante Silva, o Carlinhos, de 54 anos.

O corpo de Carlinhos foi encontrado dentro de seu carro num Posto de Combustíveis, na Rua São Francisco, no Centro. A descoberta do cadáver foi feita por funcionários do posto, que acionaram a Polícia Militar. Ao chegar no local, a guarnição constatou o fato e acionou a Polícia Civil e o IML, que deverá apresenta ainda nesta segunda, a causa da morte.

Carlinhos era cunhado do radialista Isve Cavalcante da Rádio 96 FM. Ele sofria com o alcoolismo, segundo amigos e familiares há três dias ele havia saído de casa e não tinha voltado.

Tributos:
1. “Que notícia triste, Carlos Eduardo fora meu amigo nos bons tempos do Colégio Bom conselho, sempre uma pessoa ativa, prestativa, inteligente, etc. Até que ponto podemos chegar? Me parecia uma pessoa equilibrada, com um bom conceito no curriculum. Lembro-me de seu trabalho na NN AM, muito bom profissional, dos que ouvi, sem dúvidas era o melhor, boa postura ao falar nos microfones, passava segurança no que anunciava e tinha uma voz agradável. Descansa em paz amigo, que o nosso bom DEUS possa confortar a sua família e a todos que o conheceu e o tinha como amigo. Agora vc vive a verdadeira vida: a Eterna. Fizestes a sua parte!!” – (Chico ASA, 20/06/2011)
2. “Carlinhos dos bons tempos de Jogos da Primavera, acho que 80% dos troféus do CBC tem participação dele. Ele era apaixonado pelo que fazia, que esteja agora em um bom lugar na paz celestial!” – (Carlos ASA, 21/06/2011)

3. “Realmente Carlos ASA, é impossível falarmos dos jogos da Primavera sem que seja associado a imagem do Carlinhos. Devemos muito ao Carlos, por tudo que fizera pelo nosso esporte de uma maneira geral, particularmente os jogos estudantis de Arapiraca nos tempos de beleza e glória, ou seja, os jogos da Primavera!!” – (Chico ASA, 21/06/2011)

4. “É uma pena ele perder essa batalha para o álcool. Descanse em Paz!
Carlinhos fez grandes equipes para o CBC. Na época em que eu jogava (EQC), só tinha uma equipe que poderia derrotá-lo, era a do Colégio São Francisco. Nós, do Quintela, disputávamos quem era a 3ª força com Pedro Reis e Premen. Além do belíssimo trabalhos nas quadras, podemos destacar o seu trabalho na NN AM. Saudações!” – (Carlos Soares, 21/06/2011)

5. “Que pena, estudava no Colégio São Francisco mas conhecia muito ele no tempo, que o auge era domingo à noite no Clube dos Fumicultores… nunca soube que Carlinhos bebia, quanto mais desse jeito. Que ele descanse em paz!” – (Marcelo Curitiba, 21/06/2011)

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“Carlos Eduardo, foi um grande incentivador do esporte no CBC com sua alegria, disposição e entusiasmo… nesse momento é só tenho a lamentar pela sua perda!” – (Prof. xxxxx
José Moacir Teófilo, 20/06/2011)

O ex-secretário de Estado da Educação e vice-prefeito de Arapiraca Rogério Teófilo, presente ao sepultamento lamentou a morte do comunicador “Carlos Eduardo deu uma grande contribuição ao esporte e ao Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho e a radiofonia arapiraquense é uma grande perda”, lamentou.
20/06/2011)

Fontes: sites Cada Minuto – Roberto Gonçalves, Agremiação Sportiva Arapiraquense – Fórum do ASA e, Alagoas Última Hora e Almanaque Alagoas – redações.
5.09 | CLAUDINO COSTA [ Cantor ] falecimento

O cantor e compositor, Claudino Costa (In memoriam), nasceu no dia 10 de junho de 1956 no sítio Poção ppertencente ao município de Arapiraca (AL).
Claudino lançou um compacto duplo, dois LPs e um EP. O primeiro vinil intitulado Me Leve com Você / Se eu Tivesse Mamãe foi bastante executado nas emissoras de rádio do estado de Alagoas. Algumas canções deste LP continuam sendo lembradas pelos (as) amantes da música popular romântica. O empresário musical, Marcos da Som Pop Discos (Marcos Góes) de Arapiraca, e o dono da distribuidora de discos COMDIL de Maceió (AL), Jacinto (In memoriam), foram os responsáveis pela produção deste primeiro disco.
A última gravação e Claudino Costa foi um EP com quatro canções, entre elas Saudade do Caminhoneiro e Foi um Sonho Que Passou. Este EP foi lançado no ano de 1999, tendo Luiz Teclados como maestro e arranjador.

Discografia Completa:
* Compacto duplo A Bebida me Faz Esquecer (independente, 1988);
* LP Me Leve Com Você / Se eu Tivesse Mamãe (Polydisc, 1990);
* LP Amor à Venda – Volume 2 (independente, 1994);
* EP com quatro músicas (independente, 2000).

Tributo:
“Gosto muito das músicas de Claudino Costa. Lembro do meu pai… ele escutava muito dirigindo caminhão. Saudades eternas!” – (Erivaldo Morais)

Fonte: blog Arapiraca Legal (com informações de Marcos Góes) – Pedro Jorge e facebook Claudino Costa.
5.09 | CLÁUDIO GOMES [ Radialista ]

Eu fiz da Novo Nordeste AM a minha ‘segunda casa e deixei a minha ‘marca registrada’ ao longo de mais de 30 anos de vida dedicada à produção artística, por meio do rádio e de diversos outros segmentos da cultura regional. Eu fazia o roteiro musical datilografado e havia uma programação para cada horário: pop, internacional…” (Cláudio Gomes,+-9)

O saudoso radialista e discotecário, Cláudio Gomes (in memoriam), nasceu no dia 21 de julho de 1951 no município de Arapiraca (AL). Ele é filho do Sr. Hermínio Gomes da Silva e da Sra. Adelina de Oliveira Gomes (in memorians). Foi casado com Anabete Maria da Silva Gomes e pai de quatro filhas (o): Claudiana Rafaella, Claudyne Chimene e Cláudia Gigliola Silva Gomes; e Hermínio Gomes da Silva Neto. Cláudio Gomes foi um dos mais experientes e dedicados profissionais da radiodifusão de Arapiraca. Com muita eficiência e prazer ele exerceu essas duas funções na pioneira Rádio Novo Nordeste AM (atual FM) da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues.

Cláudio Gomes, deixou sua marca registrada ao longo de 30 anos de vida dedicado à radiodifusão e diversos outros segmentos da cultura regional. Ele foi um profissional experiente e de muito sucesso. Teve que se afastar das suas funções para cuidar da saúde. Passou alguns dias internado, mas não resistiu e faleceu no dia 28 de março de 2008, na antiga Capital Brasileira do Fumo.  

Linha do Tempo:
2018 – No mês de março, o Projeto (Baú) Valores da Nossa Terra, homenageou a voz inesquecível do rádio, Cláudio Gomes. Este projeto cultural é idealizado e comandado pelo radialista e agitador cultural, Sérgio Tenório. Estiveram presntes neste evento o jornalista, Robeto Baía, e o conccunhado de Gomes, Noberto Dias. Foi entregue a medalha Valores da Nossa Terra para Dias. “Agradeço a vocês, meus amigos, por terem me homenageado com a medalha e, também, pela visita!”, disse emocionado o concunhado de Cláudio Gomes.

Tributos:
1. “Ontem à tarde, recebi um telefonema do radialista, Nelson Filho, da Rádio Novo Nordeste AM. Ele me informava sobre o falecimento do colega de profissão, Cláudio Gomes. Profissional experiente e de muito sucesso, ele tinha se afastado de suas funções para cuidar da saúde. Passou alguns dias internado, mas não resistiu e faleceu em Arapiraca. Adeus, Cláudio Gomes. Descanse em paz, amigo!” – (Maikel Marques, Maceió/AL, 29/03/2008)

2. “Eu o admirava muito por sua sensibilidade pessoal e profissional. Como ele sentia as músicas! Ele passava emoção ao falar delas!! A organização da discoteca feita por ele era impecável e era eletrizante fazer o programa com a participação dos ouvintes. Cláudio Gomes (1951-2008), fazia o roteiro musical datilografado e havia a programação para cada horário: pop, internacional, MPB, sucessos populares, etc. Posteriormente, ele apresentou com êxito diversos programas voltados à música regional, principalmente a atração radiofônica, líder de audiência na época, No Terreiro da Fazenda!!!” – (Maria de Fátima Cavalcante Tenório, São Miguel dos Campos/AL)

Fontes: livro A Saga da Rádio Novo Nordeste, a Pioneira (2013) – Fátima Tenório, jornal Jornal de Arapiraca – Sérgio Tenório e site Maikel Marques.
1.10 |  DAMIÃO DO ACORDEON 

Damião do Acordeon (1959-2012 ) é o nome artístico de Damião Barbosa dos Santos. Ele nasceu, no dia 19 de março de 1959, em Batalha (AL). Antes de se dedicar à sua carreira artística solo ele fez parte do Trio Cristalino, juntamente com Toni Maceió e Val. Damião do Acordeon faleceu, no dia 2 de setembro de 2012, no HE/Agreste–AL (Hospital de Emergência do Agreste de Alagoas), onde estava internado após sofrer uma colisão da bicicleta que conduzia com uma moto.

Ele foi sepultado na manhã, do dia 3 de setembro, no cemitério particular Parque São Francisco de Assis em Arapiraca (AL). Vários artistas, músicos e amigos (as) de Damião do Acordeon prestaram suas últimas homenagens. Seus colegas de profissão lhe homenagearam cantando músicas e declamando versos durante o seu sepultamento. Os cantores, Mário Maia e César Soares,  Afrísio Acácio do Acordeon, Bastinho da Sanfona, Miguel Vieira, Severo do Acordeon, Zé Neto da Sanfona, Cecílio Barbeiro, Domingos da Sanfona e Cícero & Rozevaldo Cajé foram algumas das personalidades artísticas que marcaram presença ao enterro dele.

Uma semana depois de seu sepultamento, houve uma homenagem póstuma para o inesquecível sanfoneiro, Damião do Acordeon, com a execução de músicas de cantores (as) que ele sempre prestigiava. Este tributo foi realizado durante o projeto Cultura na Praça, idealizado e comandado pelo Mestre Afrísio Acácio. Este evento é realizado às segundas-feiras, das 9 ás 12h, na praça Luiz Pereira Lima (antiga Pça. da Prefeitura).

Tributos:                                                                                                                                                1. “Quando nós perdemos pessoas especiais de nossas vidas é impossível não se entregar ao choro e ao desabafo, pois ninguém é de ferro. Mas precisamos seguir em frente, e como podemos prosseguir deixando apenas as boas lembranças para trás? O próprio Deus nos conforta… Saudades de meu pai: de quem um dia me ensinou a ver a vida com tanto amor!” – (Betty Soares, filha de Damião do Acordeon)

2. “No dia 19 de março de 2013 era o aniversário de nosso pai. Esse é o primeiro ano sem ter ele conosco. Essa data era sempre especial para nós, pois era um motivo de alegria onde sempre nos reuníamos pra fazer aquela surpresa de aniversário: uma festinha, um bolinho ou mesmo um almoço. Era um dia de se preocupar com o presente, de pedir perdão pelas raivas que fazíamos e de se reunir na casa dele com todos os netos e filhas para cantar os parabéns e desejar tudo de melhor para ele. Hoje quero lhe dizer que nunca irei esquecer-te e, saibas que onde estiveres com certeza estarás no coração da gente!!” – (Penha, Kelly, Daniela e Betty; filhas de Damião)

3. “Ele faz uma falta imensa para todos (as) os (as) seus (as) xxxxxxx
familiares. Mas onde ele estiver, ao lado do nosso Pai Todo Poderoso: Deus, ele está olhando para todos nós! Muitas saudades!!!” – (Jéssica Mayara, sobrinha de Damião do Acordeon)

Fontes: release-tributo Damião do Acordeon – redação; blogs Rapadura: o Blog do Mingas – Miguel Alves e Arapiraca Legal e Facebooks Betty Soares e Memorial Damião do Acordeon – redações.

1.11 | DILA DO ACORDEON [ Forró ]

Dila do Acordeon (In memoriam) é o nome artístico de Dila Gerlean da Silva. Ele faleceu, na noite do dia 14 de setembro de 2016, no Hospital Regional de Arapiraca. A causa mortis foi insuficiência hepática. Ele era bastante conhecido no cenário musical e já foi integrante da Banda Fascínio e da banda qe acompanha o cantor, Borba de Paula. Durante muito tempo ele acompanhou o showman e radialista, Alves Correia. A morte de Dila do Acordeon, aos 38 anos de idade, deixou músicos e amigos (as) do artista bastante comovidos (as).

Nas redes sociais, os (as) amigos (as) exaltaram o ser humano especial que ele foi e o quanto era querido por todos (as). O seu pai é Cecílio Barbeiro: acordeonista e um dos melhores e mais antigos especialistas em afinação de sanfona da região e, também, acordeonista. O sepultamento de Dila do Acordeon aconteceu no dia seguinte, às 16h, no Cemitério Pio XII (Bairro Baixa Grande) localizado no município de Arapiraca (AL).

Fonte: site 7Segundos – redação.

 

1.11 | DJ ZARÃO

Morre em Arapiraca (AL) DJ Zarão, Vítima de Infarto, aos 48 anos /

O DJ morreu após dar entrada no Hospital Regional de Arapiraca na tarde desta terça-feira Por Clevânio Henrique (05/08/2014)

A música eletrônica e principalmente as festas de Arapiraca (AL) não serão mais as mesmas. Os arapiraquenses foram pegos de surpresa no início da tarde desta terça-feira, 5, com a informação da morte de Floriano Batista da Silva, 48 anos, mais conhecido como DJ Zarão. O fato triste foi confirmado por amigos (as) e familiares do artista. Segundo informações, Zarão, morreu vítima de infarto. Ele teria passado mal por volta do meio-dia e foi levado para o Hospital Regional de Arapiraca, ele chegou a ser internado, mas não resistiu. O velório será no Distrito Industrial por trás da Distribuidora Asa Branca, em Arapiraca. O sepultamento será no município de Major Izidoro (AL), onde residem seus familiares. Fãs, amigos (as) e familiares lamentam a sua morte.

Fonte:  site Portal 96  – Clevânio Henrique.

3.03 | EDVAN [ Cantor ]

O cantor e compositor, Edvan (In memoriam), nasceu na cidade de Garanhuns (PE) e faleceu, vítima de um acidente automobilístico no estado de Pernambuco. Nos anos 1980, realizou várias apresentações solo em diversos barzinhos de Arapiraca (AL), a exemplo do antigo bar Meia Lua que era localizado na rua Fernandes Lima, Centro da Terra do ASA Gigante.

Edvan, lançou no ano de 1988 o vinil intitulado Filhos da Cor (Independente) com o apoio cultural do tradicional Clube dos Fumicultores de Arapiraca. A gravação foi feita no estúdio Estação de Som de Recife (PE). Os músicos participantes foram Tovinho (Teclados), La Lá (Guitarra), Mongol (Contrabaixo), Carlinhos (Bateria) & Ivo (Percussão) e Robson, Dòra & Walquíria (Vocais). As faixas deste álbum são Filhos da Cor, Merengue Afoxé, Swing Negão e Canto Axé.

Fonte: blog Arapiraca Legal – Pedro Jorge.
3.03 | ERNANDE MOREIRA BEZERRA [ Escritor ]

Os (as) amigos (as) que conheço, são como um terço e se multiplicam a cada dia, a cada rua, a cada verso, a cada estória. Neste momento a minha memória transforma-me criança, adolescente, jovem, adulto… Ignora a minha idade e proporciona-me o dom e um ser atemporal!” – (Ernande Moreira Bezerra)

Ernande Moreira Bezerra (1941-2005) foi bancário, escritor e membro da AAI (Associação Alagoana de Imprensa). Ele tinha um jeito e alma de matuto. Também pudera… foi no topo da Serra do Candará, município de Palmeira dos Índios (AL), que D. Afra Moreira Bezerra deu o menino á xxxxx
luz. Era o dia 22 de setembro de 1941 quando nasceu chorando o menino que, mais tarde nos faria sorrir. O filho de “Seu” José Raimundo Bezerra morou naquelas bandas até o ano de 1946. Depois veio para Arapiraca (AL). Mais tarde tornou-se bancário, dedicando-se a esse ofício durante 33 anos, até aposentar-se.

Ele levava a vida como uma piada e parece que a vida também o levava assim. E, quem acabou ganhando foi quem o conheceu pessoalmente ou através das estórias que ganharam as páginas do livro Candará – Estórias Que Ouvi Contar (1997). Ernande Moreira Bezerra, faleceu no dia 27 de maio de 2005.

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AS RAÍZES E OS VOOS DA NOVO NORDESTE AM: 1º ANIVERSÁRIO*
Por Ernande Moreira Bezerra

A verdadeira independência de um povo se verifica quando acontece a plena conscientização do seu próprio poder e, igualmente, das suas potencialidades. E, esse ato de autoconhecimento só se estabelece pelo desenvolvimento dos meios de comunicação. É vital que a expansão se vincule a todos os setores de informação e formação. Arapiraca (AL) começou a integrar esse Novo Nordeste há década e meia, quando aqui foram implantados os serviços de telefonia, cujo papel tem sido dos mais relevantes, com resultados altamente benéficos que se traduzem não apenas na aproximação deste Agreste aos grandes centros, mas sobretudo, pela popularização do uso desse extraordinário invento de Graham-Bell, aproximando-se de nós mesmos, dando enfim um sentido ideal de comunidade.

A chegada feliz de uma moderna emissora de rádio entre nós, sintetizando a plenificação do crescimento de Arapiraca, representou com justiça o maior instrumento para a efetiva conquista do desenvolvimento integrado da região. Consolidada como imprensa, a Rádio Novo Nordeste AM, em apenas um ano, consolidou igualmente a imagem de uma nova Arapiraca, dinâmica, jovial e inteligente; centro promissor tanto na agricultura como no setor educacional, hoje ilustrado pelo sorriso confiante de uma juventude que se instrui em nível universitário no seu próprio chão. È xxxxx
uma nova era para a qual foi substancial e decisiva a presença da Rádio NN AM que, empresarialmente, terá muito ainda a oferecer, pois o seu avanço no período meramente de implantação e solidificação superou as próprias expectativas dos seus criadores. De avezinha que partia, a um ano, em busca de voos experimentais, a NN AM ganhou o infinito com segurança, consciente dos rumos, sempre para o alto e com as raízes cada vez mais fortes no chão abençoado da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues.

Á frente de um grupo de abnegados, liderando uma empresa difícil, o nome de Judá Fernandes, esse médico querido de toda Alagoas e líder estimado em todo o Agreste alagoano, passou a integrar, com justiça, o reduzido rol dos grandes benfeitores de Arapiraca, inserindo-se, sem a menor contestação, na privilegiada galeria dos construtores de Alagoas. Aqueles que verdadeiramente amam a sua terra haverão de reconhecer a importância desse trabalho e a dimensão da Rádio NN como instrumento de progresso.

* Este texto foi escrito, em 20 de agosto de 1977, por ocasião do primeiro aniversário da Rádio Novo Nordeste AM (atual FM) e publicado num jornal de Maceió (AL).

Homenagem:
“O livro Candará – Estórias Que Ouvi Contar, propicia aos amantes da Literatura, a oportunidade de uma leitura bem humorada de “causos” recriados na visão de Ernande Moreira. O autor foi buscar nos recantos mais diversos, a inspiração para suas estórias, passando por lugares bastante conhecidos dos (as) alagoanos (as): Girau do Ponciano, Lagoa da Canoa, Jaramataia, Palmeira dos Índios, Batalha, Jacaré dos Homens, Santana do Ipanema, Penedo, Craíbas, Limoeiro, Maceió, Arapiraca (AL)… Matuto, como seus personagens,m Ernande não carece de intelectualismo para chegar a um texto exuberantemente palatável. Duvidamos que ele não seja capaz de agradar a doutores de enxada ou de anel. Ernande é simples, é humilde e por essa qualidades é que tem uma de fazer inveja a muitos doutores: o dom de fazer as pessoas sorrirem. Assim são suas histórias – suas pela capacidade de inventá-las ou reinventá-las, dando-lhes a medida exata da graça e da irreverência. Quem o conhece sabe que é o jeito dele mesmo, ser engraçados, cômico, humorístico. Reúne todos os adjetivos dos quais os palhaços precisam. E, neste livro Ernande consegue fazer das páginas o seu picadeiro. Consegue, da mesma forma, transformar-nos numa plateia de semblante saudável, de olhos brilhantes e atentos, como os das crianças que encontram nos mensageiros da alegria, o complemento da felicidade!” – (Valdir Oliveira é jornalista, escritor, professor universitário, ator, radialista e apresentador de TV)

Tributo:
“O Nordeste brasileiro está repleto de contadores (as) de histórias e, também, de (re) contadores (as): aqueles (as) que dão novos significados a causos ou anedotas a partir de suas visões pessoais. Cada pessoa também encontra seu jeito próprio de contar uma anedota. Na solidão, na depressão, no desengano ou na hora da raiva uma boa piada, contada por um bom contador, é capaz de curar qualquer chaga sentimental. A boa piada é aquela que consegue arrancar a gargalhada e, melhor ainda, quando toca fundo em um problema social e, logo depois nos deixa pensativos, tirando lições para a vida.

Ernande Bezerra, foi um personagem que muitas vezes me fez rir nas ruas de Arapiraca (AL). Já morando entre Recife e Olinda (PE), sempre o visitava nas minhas idas a Alagoas nas décadas de 1980 e 90. Como plateia que busca o riso do palhaço no picadeiro, eu ia me deliciar nas anedotas do Ernande, nas dele e nas que ele arrancava dos lugares por onde andava. Até que um dia me procurou para reunir as anedotas em um livro que ganhou o nome da serra onde nasceu, Candará. São 34 piadas, 34 capítulos, 34 gargalhadas. Ele me passou cada uma, dei uma arrumada assinando a redação final. E o que tinha de safado e de erótico ficou porque se não fosse assim não poderia ter a assinatura dele. Um livro com a coragem de um ‘cabra macho’, lançado sem pudor em 1997. Mas o Ernande, foi muito mais do que um contador de piadas, ele era extremamente humano. Era um defensor inconteste da cultura arapiraquense. Vibrava com as pessoas que produziam arte e artesanato, fosse cordelista, ceramista, artista da madeira, da música ou do livro. Acolhia a todos com um sorriso e com uma piada. Talvez por isso não esquecemos dele como uma pessoa do riso. Não usou a maquiagem nem a fantasia de palhaço, mas era como um desses artistas e por isso terá sempre o nosso respeito e admiração. Viva a alegria do Ernande!” – (Valdir Oliveira)

Fontes: livros A Saga da Rádio Novo Nordeste, a Pioneira (2013) Ernande Moreira e Candará – Estórias Que Ouvi Contar (1997) – Valdir Olivera.
3.03 | GILBERTO MILITÃO [ Artesão ]

Podemos definir escultura como a arte de moldar ou talhar determinados materiais como, por exemplo, madeira, argila (barro), pedra, metais, entre outros. O artista plástico, no caso escultor, produz uma escultura usando criatividade, sentimentos e ideias. Ele cria volumes, formas e define espaços numa escultura. No processo de produção escultural, o artista pode utilizar várias técnicas como, por exemplo, fundição, moldura ou o trabalho com ferramentas na matéria-prima bruta. As esculturas são usadas desde a pré-história como manifestação artística. Arqueólogos já encontraram diversas esculturas que foram produzidas no período pré-histórico.
O artista plástico, Gilberto Militão (In memoriam), foi apontado como um dos melhores escultores do interior de Alagoas, onde conquistou diversos prêmios durante as exposições de seus trabalhos. Militão viveu um grande drama, desde que ficou paraplégico durante um incidente ocorrido no dia do jogo do Brasil contra a Holanda, pela Copa do Mundo, realizado no dia 3 de julho de 1998.

Sem condições financeiras para oferecer um tratamento mais digno e adequado, a família do escultor travou uma batalha para mantê-lo vivo e conseguir uma vaga no hospital Sarah Kubitschek, em Recife (PE). O estado de saúde de Militão era considerado delicado. Ele foi atingido por dois tiros de revólver e as balas ficaram alojadas no braço direito e na coluna, o que causou a paralisia do corpo a partir do tórax. Os tiros foram deflagrados por um mototaxista conhecido que a exemplo do escultor, também, vendia confeitos na rua Domingos Correia (Centro de Arapiraca/AL), para ajudar na renda familiar. Gilberto Militão contou que não houve motivos para ele atirar e que a sua atitude foi covarde.
Antes de falecer, Militão, ficou em um colchão d’água e não tinha condição de mobilidade, já que uma sonda atrapalhava, inclusive, a sua permanência em uma cadeira de rodas. Na época, o historiador e folclorista, Zezito Guedes, informou que os artistas arapiraquenses pretendiam fazer uma mobilização com o intuito de conseguir recursos para garantir um tratamento para Gilberto Militão, em um hospital especializado.

Fontes: jornal Tribuna de Alagoas  (extinto) – Roberto Baía e site Sua Pesquisa – redação.
3.04 | IZABEL TORRES DE OLIVEIRA/D. BEZINHA [ Escritora ]

Izabel Torres de Oliveira (D. Bezinha, 1924-2004), foi uma professora e escritora. Ela nasceu no dia 11 de abril de 1924, em Viçosa (AL). D. Bezinha é autora da gramática Flor do Lácio (1999). Ela foi mãe de cinco filhos xxxxxx
e conseguiu transmitir para eles xxxxxx
o gosto pela educação.
Insatisfeita com a aposentadoria, no ano de 1997, resolveu criar o Colégio Arcanjo Mikael. Através de sua luta foi aprovada a implantação da primeira faculdade de Direito do interior de Alagoas, o CESAMA (Centro de Ensino Superior Arcanjo Mikael de Arapiraca).

Em 2009, a Prefeitura Municipal de Arapiraca (AL) a homenageou no Memorial da Mulher Ceci Cunha com a exposição Dona Bezinha – Flor do Lácio.

Izabel Torres de Oliveira faleceu em julho de 2004. xxxxxx

bandeira de arapiraca

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Professora formada pela Escola Normal de seu município, já aos 11 anos de idade seguiu uma carreira que a fez estar nas salas de aula de Taquarana/AL, até chegar em Arapiraca/AL para assumir a direção da Escola Adriano Jorge. A partir daí se sucederam muitas outras. Percorreu várias matérias, oferecendo aos alunos desde aulas de Português, Literatura ou até mesmo Desenho – mais um de seus talentos. É de sua autoria, por exemplo, a criação da Bandeira, do Brasão do município de Arapiraca e da gramática “Flor do Lácio”.

Casada, mãe de cinco filhos, “Dona Bezinha” conseguiu extrair deles o que de melhor soube oferecer: o gosto pela Educação. No dito popular, diríamos que “formou todos”. “Ela era exigente. Não havia muita diferença entre a mãe e a professora”, segredou Cícero Torres.

Em seu vasto currículo uma injustiça: aprovada em 1º lugar no Concurso de Juiz de Direito da 1ª Entrância, no Tribunal de Justiça de Alagoas. Teve sua nomeação impedida por questões políticas e também pelo fato de ser mulher (ela seria a 1ª juíza de direito de Alagoas).

Insatisfeita com a aposentadoria compulsória conquistada em 1997 resolveu criar o Colégio Arcanjo Mikael. Um impulso para que desse início a concretização de mais um sonho.”Devo ter sido chamada de louca”, comentou na biografia que escreveu sobre si mesma. Assim, através de sua tenaz vontade foi aprovada a implantação da 1ª Faculdade de Direito do interior de Alagoas, o CESAMA.

Falecimento
Falecida em julho de 2004, D. Bezinha surpreendia aos (as) alunos (as) do curso de Direito por sua dedicação. Aos 80 anos de idade era a última a sair da Faculdade, que encerra suas atividades por volta das 22h. Para uns, um sacrifício, para outros a valiosa contribuição de quem sabia que um sonho que se sonha junto, é realidade para todos.

Fontes: Revista “Occassio” e caderno especial “Arapiraca – 87 Anos” do Jornal “Alagoas em Tempo” (30 de outubro de 2011) ]
MEMORIAL TERÁ EXPOSIÇÃO EM HOMENAGEM A “DONA BEZINHA”
Por Departamento de Imprensa ( 17/05/2009 )

A Prefeitura de Arapiraca, por meio da direção do Memorial da Mulher, inicia, na noite desta terça-feira (19), a exposição “Dona Bezinha – Flor do Lácio”.

A mostra vai homenagear a professora Izabel Torres de Oliveira, a inesquecível “Dona Bezinha”, uma das primeiras educadoras de Arapiraca e autora da gramática de Língua Portuguesa Flor do Lácio.

De acordo com a diretora do Memorial da Mulher, Klyssianne Souza, a exposição será aberta ao público a partir das 19 horas. A mostra prosseguirá até o dia 19 de julho, com uma série de atividades, incluindo oficina de mosaico, mostra de filmes, palestras e a realização da Maratona Cultural Flor do Lácio.

“Kika Souza” informa que a Maratona ocorrerá entre os dias 19 de maio e 15 de julho, sendo voltada para o público de escolas das redes pública e particular de ensino de Arapiraca.

[ Fonte: http://www.arapiraca.al.gov.br ]

COMENTÁRIOS ( ( Outubro de 2013 )

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03. Marcos Góes
Coração de grande sabedoria, minha saudosa professora.

07. Marcos Góes
Ela sempre teve para mim, uma maior importância, que qualquer governador feito nas côxas , incompetentes, dorminhicos e oportunistas. O povo alagoano continua no sétimo céu. Ou acordamos ou afundamos.Acredite primeiramente e m você. Já dizia Raul Seixas:¨Tenha fé em Deus , Tenha fé em vc. mesmo, ¨Tente outra vez…

09. Cícero Torres
“Gostaria de agradecer ao BLOG ARAPIRACA LEGAL, por manter viva a memória de Arapiraca-AL através de seus representantes ilustres, especialmente essa pessoa tão especial que é minha mãe, ‘D. Bezinha’, que sempre estará viva na história da educação de nossa querida Arapiraca! Obrigado Pedro Jorge.

[ Fonte: Facebook de Pedro Jorge ]

olga
12/04/2014
Izabel de Oliveira Torres, mulher de fibra que dedicou sua vida a educação e a arte. Fui testemunha de sua dedicação e batalha para realizar um de seus maiores sonhos: Faculdade de Direito em Arapiraca. Obrigada grande mestra pelos teus ensinamentos, conselhos e broncas. Descansa em paz!

edyeverton
22/08/2014 às 03:55 Editar
A mulher que me deu um construtivo conselho lembro ate hoje suas palavras que pro ironia do destino estudarei em seu sonho!!!!

Gilvan
11/04/2015 às 15:32 Editar
Hoje é aniversário dessa grande guerreira que foi minha mãe que, infelizmente já não está entre nós. O impressionante nisso é que ela continua viva em todos os momentos de minha existência medíocre comparada a vida dela. Lembro da mulher que se agigantava quando falava e, passava-me a impressão de que os outros emudeciam de tanto respeito e admiração por aquela que se orgulhava tanto de haver nascido na “Viçosa das Alagoas” como ela própria referia-se à terra onde nasceu. Arapiraquense por escolha, aqui começou um trabalho de educar, juntamente com figuras de grande magnitude como Moacir Teófilo, Miguel Valeriano, Diva Gama, lizete Lira, Benildo Medeiros, Padre Jefferson e tantos outros, alguns ainda entre nós. Aí minha Mãe! A lacuna deixada por vc é muito grande e jamais será preenchida. Muito obrigado por ser teu filho e poder com muito orgulho dizer: D. Bezinha é minha mãe!
Cícero Torres

Fonte: Facebook “Cícero Torres”.

28/10/2017
“Minha homenagem a Arapiraca, em seu aniversário de 93 anos! Minha mãe, D. Bezinha, foi, juntamente com outros (as), precursores de nossa história educacional. Parabéns, Arapiraca por filhos tão ilustres!” – (Cícero Torres)

“Verdade.Merece como ser humano e como educadora os melhores de tudo que possamos dar a ela.Sei que lá do outro.lado dá vida ela está feliz, porque sabe quanto.Contribuiu.para o crescimento dessa cidade tão linda, Arapiraca.” – (Marli Oliveira )

“Um grande exemplo de Magistério, cidadania e obstinação. Dona Bezinha, merece todas as homenagens!” – (Eliane Pereira de Lazari)

“É muito bom falar de pessoas que foram importantes pra um povo. Obrigado Dona Bezinha, pra senhora todas às homenagens!” – (Eraldo José)

“Toda homenagem para nossa querida ‘Mestra’, D.Bezinha, que muito contribuiu com a terrinha de Manoel André.” – (Nirley Carlle Araujo)

Fonte: Facebook “Cícero Torres”.

30/10/2017

Severino Lopes Dona Bezinha é muito importante para o crescimento da nossa terra para mim dona Bezinha continua viva …..

José Barbosa
Dona Bezinha fez parte da cultura e desenvolvimento de Arapiraca.
Tudo que fazia pensava na importância e valor que significasse sua história e sua capacidade criativa.

Jurandy Bispo
Merecida homenagem a Dona Bezinha, uma pessoa que foi e continuará sendo exemplo de superação e inteligência

Sonia Tenório Minha professora Dona Bezinha
Parabens a familia

Olga Soares da Silveira Parabéns meu compadre ! Nós que a tivemos não só como amiga mais

também como mestra sabíamos do sentimento que ela nutria pela educação, nas matérias tão bem

ensinadas e no amor e consideração que tinha com seus alunos.Advogada que não média distância

para defender quem estava do lado da verdade.Grande Isabel Torres,minha eterna gratidão!

William Torres Magalhães Lembrança e homenagem merecida, parabéns tia Bezinha e parabéns Arapiraca.

Iraci Maria Foi minha professora, muito inteligente uma guerreira de verdade. Saudades.
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Vander de Melo Somente uma pessoa com inteligência ímpar, de cultura sem par, poderia fazer a

leitura de coisas e acontecimentos históricos de minha terra, sintetiza-los e os transformar em símbolos no Pendão de minha aprazível estrela radiosa que fulgura do céu do Brasil, Arapiraca, minha querida cidade

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Elza Antônia Parabéns que Deus a tenha sempre em um bom lugar eu também não tenho a minha sinto muita falta

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Pedro Jorge https://arapiracalegal.wordpress.com/…/izabel-torres…/

ARAPIRACALEGAL.WORDPRESS.COM
Izabel Torres de Oliveira (“Dona Bezinha”)

Cicero Torres Pedro, vc é um dos maiores valores culturais de de nossa jovem cidade! Com muita honestidade! Grande abraço!xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Itala Cavalcanti Uma mulher ímpar de uma inteligência inigualável, jamais será esquecida em nossos corações ????????????????????

30/10/2017 às 22:20 Editar
A Bandeira de Arapiraca é um dos símbolos oficiais de Arapiraca, município de Alagoas.[1]A bandeira e seu brasão foram desenhados por Izabel Torres de Oliveira, conhecida como “Dona Bezinha”, figura histórica na cidade. Foi oficializada em 29 de agosto de 1964, através do projeto de Lei n.º 20/64, de autoria do vereador Higino Vital da Silva.[2] durante o mandado do prefeito Francisco Pereira Lima.[3].
Bandeira de ArapiracaAplicação

Proporção-Adoção29 de agosto de 1964Cores Verde Branco AmareloTipomunicipais
DescriçãoEditar
Seu desenho consiste em um retângulo dividido em três faixas verticais de mesma largura, sendo a primeira (do lado do mastro) verde, a segunda branca e a terceira amarela. No centro da faixa central da bandeira está o brasão municipal.[3]
SimbolismoEditar
Criação da Bandeira de Arapiraca – Aos 29 de agosto de 1964 foi aprovado o Projeto de Lei n° 20/64, de autoria do Vereador HIGINO VITAL DA SILVA, que cria a Bandeira do Município de Arapiraca. (Leia a ata desta sessão na íntegra)
* Brasão de armas – Escudo Português antigo, em posição natural, partido em contrabanda; à destra, de prata com uma árvore de sinople (verde); a sinestra de sinople (verde) com uma coroa de ouro (amarelo). No alto do escudo, a coroa mural de prata, de cinco torres.
* Apoio – à destra, um ramo de fumo; a sinestra, um ramo de mandioca; ambos floreados e de sua cor entrelaçados, embaixo, sob um listel de prata(branco) filetado de goles (vermelhos) com a palavras ARAPIRACA, em letras de blau (azul). Bandeira – Bandeira terçada em pala, de verde, branco e amarelo: o verde junto da haste, o branco ao centro, o amarelo na extremidade solta. Ao centro da pala branca, o Brasão de Armas de Arapiraca, sem o mote.
* Significação: Arapiraca nasceu em 1848, com a chegada de Manoel André Correia dos Santos
A coroa mural – é o símbolo da cidade.
As Cinco torres – de prata porque não é capital do Estado.
A coroa de ouro – é o símbolo da Princesa do Agreste.
A árvore – significa na sua origem o encontro de Manoel André com uma árvore frondosa que se chama Arapirara e que naquele tempo cobria um raio de cinqüenta metros quadrados.
O Listeu – Nele temos a cor vermelha, branca e azul do Estado de Alagoas, mostrando que Arapiraca é um município deste Estado.
Os Ramos de fumo e algodão – representam os principais produtos do município.
As cores da Bandeira representam:[2]
Verde – os campos fumageiros;Amarelo – a riqueza legada pelo fumo;Branco – a paz e o caráter do povo.
Este simbolismo fortemente ligado à cultura fumageira se dá porque a base econômica municipal, bem como sua história está fortemente atrelada á cultura do tabaco.[4]

Fontes: CCCCC e blog Arapiraca Legal.
3.05 | JARBAS LÚCIO [ Publicitário ] Comunicador e Empresário xxxxxx ] CCCC

Jarbas (Silvério) Lúcio (1951-2016) é Natural de Arapiraca (AL). Ele é filho do casal de agricultores, José Silveira e Estela Lúcio de Lima (in memorians), e neto do fundador Manoel André

da antiga Capital Brasileira do Fumo, Manoel André. Foi casado, com a palmeirense, Cleonice Lúcio, durante 31 anos com quem teve quatro filhos e três netos. xxxx
Foi um dos pioneiros das emissoras de rádios Novo Nordeste AM

e antiga Antena de Publicidade. Lúcio sempre dizia que um dos segredos do sucesso era nunca deixar de acreditar nos sonhos. Dono de um vozeirão inconfundível se tornou uma marca registrada no estado quando o assunto é publicidade.
A sua história começou no ano de 1967, quando tinha apenas 16 anos de idade, num bingo que fazia parte da Festa da Padroeira N. Sra. do Bom Conselho. Certa noite, Lúcio, se dirigiu até o organizador e pediu para que ele o deixasse fazer as chamadas das bolas. Para sua sorte o pedido foi aceito e como o talento era nato, Jarbas Lúcio não se intimidou ao falar ao microfone pela primeira vez. Sua voz grave e a desenvoltura para comandar o bingo chamaram a atenção de todos, o que, posteriormente, lhe renderam novos convites para apresentações de outros eventos. Em 1976, conseguia realizar outro sonho: adquirir uma Kombi equipada com sistema de som volante. Na época, este carro de som passou a servir como objeto de status para os comerciantes locais, que faziam questão de anunciar seus estabelecimentos ou serviços através de textos narrados pela potente voz do comunicador.
Numa ascensão repleta de conquistas profissionais o nome de Lúcio ganhou projeção no ano de 1985, quando lançou o primeiro trio elétrico do estado de Alagoas, o Folha Verde. Em 1989, o trio foi contratado para fazer a campanha do então candidato à presidência da República, Fernando Collor de Mello. O Folha Verde rompeu fronteiras e foi conduzido até Brasília (DF), onde “arrastou” milhares de pessoas que ajudaram a eleger o primeiro presidente através do voto direto, desde o fim da Ditadura Militar. A vitória de Collor foi um importante passo na brilhante carreira de Lúcio. O prestígio do comunicador, aliado ao trabalho de qualidade, lhe rendeu um importante reconhecimento profissional e o consagrou como O Pé Quente das Eleições. Jarbas Lúcio faleceu, no dia 21 de agosto de 2016, aos 65 anos de idade.

Homenagens:
Fontes:
10.21 | JOÃO CABOCLO-LINHO DE ALAGOAS [ Cordelista e Poeta-Repentista ]

João Gomes de Oliveira, popularmente conhecido como João Caboclo-Linho de Alagoas, nasceu 23 de março de 1930 em Pão de Açúcar (AL). Ele é filho do Sr. Terto Gomes Oliveira e da Sra. Alcina Maria Bezerra (In memorians). Depois de passar pelas usinas Ouricuri e São José, Canafístula do Cipriano; no ano de 1947 inicia seu trabalho de poeta-repentista, cordelista.

Como poeta-repentista, percorreu o Nordeste brasileiro e cantou com grandes improvisadores como Antônio Aleluia, José Faustino Vila Nova, João Alexandre, Pedro Bandeira, entre muitos outros.

De 1957 a 1980 residiu em Juazeiro do Norte (CE), onde se instalou com um box no mercado, vendendo artigos religiosos.

Tem um grande arsenal de trabalhos a publicar, com mais de 40 estilos de rimas diferentes, com belíssimos poemas, quartetos, etc.Tem escrito, também, folhetos de cordel, alguns já publicados. Participou da coletânea “Canteiros da Poesia”, lançada pela ACALA em 1988. Entre as obras que aguardam publicação estão: “Os Astros da Poesia”, “Presente de Poesia”, obras que constituem uma autêntica manifestação da cultura popular regional do Nordeste.

Teve a oportunidade de conviver com o seu patrono Rodolfo Coelho Cavalcanti em Juazeiro do Norte, quando foi delegado do Grêmio Brasileiro de Trovadores.

Nos últimos anos tem se dedicado a fazer palestras e apresentações folclóricas em escolas de Arapiraca. Também apresenta um programa na emissora de rádio comunitária A Voz do Povo, A Voz de Deus (105,9), onde recita poemas, canta repentes e faz comentários sobre Folclore.

Obras Publicadas:
* Flor da Poesia;
* Padre Cícero em Poesias (2006).

[ Fonte: Livro “ACALA: História e Vida”, abril de 2009 ]

Morre o Cordelista e Violeiro Popular João Caboclo-Linho de Alagoas
Por Roberto Gonçalves ( 29 de Junho de 2011 )

Faleceu na manhã desta quarta-feira, 29, em Arapiraca/AL o poeta popular, cordelista e violeiro João Gomes de
Oliveira, conhecido popularmente como João Caboclo-Linho de Alagoas, aos 81 anos de idade. O sepultamento ocorre nesta quinta-feira, 30, no Cemitério de Santo Antônio, no bairro Batingas às 10h. O corpo está sendo velado na residência onde morava na rua Santa Terezinha no centro de Arapiraca. Radicado em Arapiraca, Caboclo-Linho nasceu em Pão de Açúcar/AL em 23 de março de 1930. Sua infância foi nas usinas São José e Ouricuri, anos depois passou a residir no povoado de Canafístula do Cipriano na zona rural de Girau do Ponciano/AL.

Cordelista, violeiro-repentista, vendedor de livros de cordel nas ruas de Arapiraca ingressou na ACALA (Academia Arapiraquense de Letras e Artes), em 1987, sendo um dos seus fundadores.

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Publicou poemas na Coletânea “Canteiros de Poesias”. Por muitos anos residiu em Juazeiro do Norte/CE fazendo ponto no Mercado Público da Terra do Padre Cícero Romão Batista de quem era um grande devoto.

Homenagem:
“João Caboclo–Linho deixou um grande acervo de poesia popular inédita, ele não teve oportunidade de publicar as obras Os Astros da Poesia e Presente de Poesia que constituem uma autêntica manifestação da cultura popular nordestina. Lamento a morte de Caboclo–Linho e asseguro que a cultura popular de Alagoas ficou mais pobre!” – (Cláudio Olímpio dos Santos é presidente da ACALA, 29 06 2011)

Fontes: livro ACALA: História e Vida (2009) – redação e blog Roberto Gonçalves – Roberto Gonçalves.

2.03 |  JOÃO DO PIFE, O REI DO PIFE [ Instrumentista ]

João do Pife, O Rei do Pife (João Bibi dos Santos); começou a tocar pífano desde criança nos roçados de fumo de Arapiraca (AL) e teve a sua fase áurea a partir de 1968 a 1980, quando atuou em shows por todo o Brasil acompanhando o humorista Coronel Ludugero ( -xxxx  ).

O Rei do Pife gravou vários discos, em vinil (LP), e participou de shows ao lado de Luiz Gonzaga ( – xxxxx ) e outros nomes famosos da música nordestina.
O instrumentista alagoano, João do Pife (João Bibi dos Santos), faleceu no dia 6 de fevereiro de 2009, na Santa Casa de Misericórdia de Maceió (AL), aos 79 anos. O músico sofria há vários anos de problemas de depressão. O corpo de João do Pife foi sepultado no cemitério municipal do do bairro Canafístula, em Arapiraca. No momento de seu sepultamento o sanfoneiro e radialista, Miguel Vieira, o homenageou com um discurso que emocionou a todos (as) que estavam presentes. Miguel, foi quem o acolheu nos últimos anos de sua vida.

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João do Pife, O Rei do Pife (João Bibi dos Santos), é natural dePorto Real do Colégio (AL), xxxxxxxx
. Ele aprendeu a tocar pífano, ainda criança, com seu pai, que tocava nas novenas, sem imaginar que este instrumento seria seu passaporte para lugares que nunca imaginou conhecer, pois com este instrumento musical viajou pela Europa e praticamente por todo o Brasil. Falar da capacidade e domínio deste instrumento rudimentar por parte deste artista e tornou-se respeitado mundo afora apenas com um pedaço de bambu não é o que importa, mais sim o que João do Pife conseguia retirar, um som mágico deste instrumento e assim, percorreu o Brasil e o Mundo.

O instrumentista alagoano, João do Pife (João Bibi dos Santos), faleceu no dia 6 de fevereiro de 2009, na Santa Casa de Misericórdia de Maceió (AL), aos 79 anos. O músico sofria há vários anos de problemas de depressão.

Tributos:
1. “A música nordestina, Alagoas e Arapiraca ficaram mais ‘pobres’ com a morte de João do Pife, considerado um verdadeiro gênio no seu gênero musical!” – (Zezito Guedes, folclorista e artista plástico)

2. “Arapiraca é conhecida por sua vocação com a cultura popular e teve a honra de ter entre seus ‘filhos artísticos’, o João do Pife: este nome tão expressivo que ajudou a difundir o pífano. Ele iniciou sua carreira artística, em Arapiraca, e nos presenteou com uma musicalidade impar… suas interpretações são um verdadeiro deslumbramento através de um som fascinante e mágico!” – (Jossé Lessa Gama/Zé Lessa, Maceió/AL)

Fontes: sites Forró Alagoano – xxxxx , e blog Arapiraca Legal – Pedro Jorge.
alagoas24horas.com.br

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22.03 | JOÃO DO PIFE, O REI DO PIFE [ Insrumentista ]

João do Pife, O Rei do Pife (João Bibi dos Santos); começou a tocar pífano desde criança nos roçados de fumo de Arapiraca (AL) e teve a sua fase áurea a partir de 1968 a 1980, quando atuou em shows por todo o Brasil acompanhando o humorista Coronel Ludugero ( – xxxxx ).

O Rei do Pife gravou vários discos, em vinil (LP), e participou de shows ao lado de Luiz Gonzaga ( – xxxxx ) e outros ícones da música nordestina.

O instrumentista alagoano, João do Pife (João Bibi dos Santos), faleceu no dia 6 de fevereiro de 2009, na Santa Casa de Misericórdia de Maceió (AL), aos 79 anos. O músico sofria há vários anos de problemas de depressão. O corpo de João do Pife foi sepultado no cemitério municipal do do bairro Canafístula, em Arapiraca. No momento de seu sepultamento o sanfoneiro e radialista, Miguel Vieira, o homenageou com um discurso que emocionou a todos (as) que estavam presentes. Miguel, foi quem o acolheu nos últimos anos de sua vida.

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João do Pife, O Rei do Pife (João Bibi dos Santos), é natural de Porto Real do Colégio (AL), xxxxxxxx
. Ele aprendeu a tocar pífano, ainda criança, com seu pai, que tocava nas novenas, sem imaginar que este instrumento seria seu passaporte para lugares que nunca imaginou conhecer, pois com este instrumento musical viajou pela Europa e praticamente por todo o Brasil. Falar da capacidade e domínio deste instrumento rudimentar por parte deste artista e tornou-se respeitado mundo afora apenas com um pedaço de bambu não é o que importa, mais sim o que João do Pife conseguia retirar, um som mágico deste instrumento e assim, percorreu o Brasil e o Mundo.

O instrumentista alagoano, João do Pife (João Bibi dos Santos), faleceu no dia 6 de fevereiro de 2009, na Santa Casa de Misericórdia de Maceió (AL), aos 79 anos. O músico sofria há vários anos de problemas de depressão.

Tributos:
1. “A música nordestina, Alagoas e Arapiraca ficaram mais ‘pobres’ com a morte de João do Pife, considerado um verdadeiro gênio no gênero musical instrumental!” – (Zezito Guedes é folclorista e artista plástico)

2. “Arapiraca é conhecida por sua vocação com a cultura popular e teve a honra de ter entre seus ‘filhos artísticos’, o João do Pife: este nome tão expressivo que ajudou a difundir o pífano. Ele iniciou sua carreira artística, em Arapiraca, e nos presenteou com uma musicalidade impar… suas interpretações são um verdadeiro deslumbramento através de um som fascinante e mágico!” – (José Lessa Gama/Zé Lessa, Maceió/AL)

Fontes: sites Forró Alagoano – José Lessa Gama (Zé Lessa) e Alagoas 24 Horas – redação, e blog Arapiraca Legal – Pedro Jorge.
10.21 |  JOÃO ERMÍRIO DE GÓES/MIRINHO DA SOM POP [ Colecionador de Discos ]

nscimento – marcos góes

Faleceu na noite do dia 25 de junho de 2014, no HGE (Hospital Geral do Estado) em Maceió (AL), o colecionador de discos e empresário João Ermírio de Góes/Mirinho). Ele tinha 54 anos de idade e o sepultamento aconteceu. no dia seguinte, no Cemitério Parque Santo San Francesco (Atual Memorial Previda) ás 16h, em Arapiraca (AL). João Ermírio de Góes deixou sua esposa, Vânia, e sete filhos (as): Phillip, Stanley, Steylon, Stevão, Ionara, Danielle e Júlia. Por mais de duas décadas, João Ermírio de Góes, conduziu ao lado de seu irmão, Marcos Góes, a antiga e tradicional loja Som Pop Discos.

Homenagem:
João Ermírio de Góes/Mirinho da Som Pop, deixou como principais lembranças e legado sua alegria, bom trato com todos (as) e honestidade… restando muita saudade aos amigos (as) e familiares!” – (Roberto Gonçalves é jornalista)

Fonte: site Cada Minuto – Roberto Gonçalves.
3.03 | JOSÉ DE SÁ/J. SÁ, O COMENDADOR DO RÁDIO  [ Radialista e Artista Plástico ]

O radialista, artista plástico e teatrólogo, José Carmo  de Sá (J. Sá/Zé de Sá), O Comendador do Rádio de Arapiraca; nasceu, em São Miguel dos Campos (AL), no dia 25 de outubro de 1932. É filho do Sr. José Ferreira e de D. Otília Rodrigues de Sá (in memorians).

No município de Arapiraca (AL) chegou, em 1940. Na Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues, o seu pai instalou a primeira relojoaria e barbearia, ficando conhecido como Zeca Barbeiro. Sá, iniciou os estudos na Escola Estadual Adriano Jorge e no antigo Instituto São Luís. xxxxx Em 1949, seu pai mudou para outra atividade comercial instalando uma mercearia tendo à frente da gerência Zé de Sá, que pouco tempo depois também venderia jornais e revistas.

Ele surgiu nas comunicações, em 1952, durante a inauguração do Cine Trianon. Nesta época iniciou como locutor. Seis meses depois foi convidado pelo técnico de rádio, Sr. José Gondim, que instalava um serviço de som na Festa da Padroeira N. Sra. do Bom Conselho e ouvindo-o falar ficou entusiasmado. Foi um grande sucesso no momento. Gondim resolveu instalar um serviço permanente na cidade, espalhando várias cornetas (projetores de som) nas ruas principais. O serviço de alto-falante Tupan, prestava um trabalho útil na Terra de Manoel André, com divulgações de comerciais, notas sociais, utilidade pública e até crônicas.

O diretor da Rádio Difusora de Alagoas, a única estação de rádio do estado, passando em Arapiraca, ficou empolgado com a voz de José de Sá, convidando-o para ir a Maceió (AL) para fazer parte da equipe da pioneira de Alagoas.
Partiu J. Sá para a capital alagoana. Foram seis meses de trabalho com sucesso. Certo dia ao chegar em casa encontrou um telegrama, chamando-o com urgência para falar com o Sr. Euzébio, gerente do Banco da Lavoura de Minas Gerais. Ao chegar na cidade de Arapiraca ficou surpreso, pois o banco queria financiar a compra do serviço de alto-falante do Sr. Gondim que não mais funcionava na ausência de José de Sá. O Sr. Euzébio era um entusiasta incentivador da carreira do artista. O financiamento foi feito e o serviço de alto-falante voltou a funcionar, agora com J. Sá como proprietário.

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SONETOO xxxxx VENCEDOR*
Autor: Cícero Galdino (biólogo, poeta e membro da ACALA)

Entusiasta, artista renomado / Dedica o tempo á vida cultural;
Como pintor, nunca surgiu outro igual, / Pela família, ele é muito amado.

Professor de música e pastoril / É locutor Nos Braços da Saudade.
Seu repertório agrada a toda idade, / Chega ao público de todo Brasil.

O Zé de Sá como sempre é chamado / É grande atuante no labutar,
Esse trajeto deve ser filmado.

Herói nunca se deixa por vencido, / Pois quando insistente, cresce ao lutar
E desenvolvendo ações, evoluído.

  • Homenagem ao amigo Comendador José Carmo de Sá: radialista, músico e pintor. Homem dedicado á cultura de Arapiraca.

Linha do Tempo:
1955 – Passou de alto-falante para uma rádio local; xxxxxxx

1962 – Mudança de nome para Rádio Arapiraca;
1964 – Foi convidado para dirigir a Rádio Cultura de propriedade do então deputado Claudenor Lima (in memoriam), que comprou a aparelhagem e a discoteca de José de Sá. A emissora de rádio era clandestina e fechou na época da Ditadura Militar;
1966 – Foi convidado para dirigir a Antena de Publicidade, outra estação clandestina, na gestão de João Lúcio;
1976 – Foi convidado para a Rádio Novo Nordeste AM, onde começa a apresentar o tradicional programa Nos Braços da Saudade.
Artes Plásticas – em Maceió e participou de diversas exposições em Arapiraca, Marechal Deodoro e Maceió (AL). Produziu, durante mais de 50 anos, mais de 4.000 telas (entre paisagens e figurativas).

Premiações: 1967 – Primeiro Salão de Artes de Arapiraca (primeiro lugar), na exposição, recebeu a Taça Alonso de Abreu Pereira;
1969 – 2º Salão de Artes de Arapiraca (primeiro lugar), Taça Jornal de Alagoas;
1970 – 3º Salão de Artes de Arapiraca (primeiro lugar), Taça Câmara Junior de Arapiraca;
1971 – 4º Salão de Artes de Arapiraca (primeiro lugar), Taça Gazeta de Alagoas.

Folclorista: Ensaiou vários pastoris na década de 1950.

Teatro: Teatrólogo e dramaturgo, participando da dramaturgia alagoana juntamente com Pedro Onofre de Araújo*, José de Sá escreveu oito peças e montou os maiores espetáculos de Arapiraca.

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Nos Braços da Saudade, era comandado por José de Sá. Foi um dos mais autênticos programas dedicados à nostalgia. Divulgando músicas de Nelson Gonçalves, Ataulfo Alves, Lupicínio Rodrigues, Altemar Dutra, Ângela Maria, Dalva de Oliveira, Vicente Celestino (in memorians) e outros artistas da Velha Guarda. Esta tradicional atração radiofônica reviveu os grandes nomes da música e proporcionou aos ouvintes momentos nostálgicos através de grandes intérpretes.
Desde 1978, J. Sá é filho de Arapiraca através de um projeto do vereador na época, Maurício Fernandes. José de Sá, faleceu no dia 24 de abril de 2017, em Arapiraca, vítima de câncer de próstata. Inicialmente, José de Sá ficou internado no Hospital Regional N. Sra. do Bom Conselho, mas quando perceberam a gravidade da doença, o radialista foi transferido para o Hospital Afra Barbosa onde veio a falecer.

Linha do Tempo:
2011 – Com a presença de vereadores (as), a Câmara Municipal de Arapiraca realizou na noite de 25 de agosto uma sessão solene para homenagear com a Comenda Manoel André, José de Sá. O evento aconteceu no tradicional Clube dos Fumicultores. O primeiro a falar foi o autor do projeto que concedeu a homenagem, o vereador Clarindo Lopes, que fez uma viagem ao tempo para mostrar a chegada do homenageado, em Arapiraca, ainda menino, vindo de São Miguel dos Campos.

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Você é um artista completo, com muito trabalho e cultura pela cidade de arapiraca.
Parabéns por uma vida inteira com muita competência e dignidade.
(Iran Barbosa é Dj e radialsta, Arapiraca/AL)

joao-geraldo mendonca damasceno
15/12/2011 às 14:12 Editar
O Niraldo Barbosa de Melo cujo nome aparece na coluna é o mesmo que é ou era professor de frances? Je sus un peu courieux———Damasceno-Florida.

Acacio Laranjeira
06/03/2012 às 13:46 Editar
Olá J. Sá, ouvi falar em você toda a minha vida; pois minha mãe Espedita (falecida em 2007) e minhas tias, Cosma e Jovelina, foram amigas de suas irmãs. Ouvi boas histórias e comentários á seu favor, de um passado bom e distante quando eu sequer era nascido. Parabéns por sua bela, feliz e próspera trajetória de vida. Siga em paz com sua família querida.
Grande abraço com estima… Acácio (Rio de Janeiro).Cicero Galdino dos Santos
01/05/2012 às 23:37 Editar
Considero o amigo Zé de Sá um dos maiores arquivos vivos da história de Arapiraca. Pautou sua trajetória profissional dedicado à cultura artística no Agreste alagoano: à música, à pintura e artes plásticas, ao folclore, ao teatro e ao rádio, transmitindo seus conhecimentos a nossa juventude. Um homem desse tipo é sempre dígno de grandes elogios. Por isso, que dediquei a ele o soneto intitulado “O Vencedor”, uma homenagem que fiz, publicada no livro DESAFIO, que será lançado no dia 26.05.2012, no CESAMA, às 20:00. O J.Sá, mesmo sem ter se casado foi um ótimo educador, assumindo a responsabilidade em seu lar. Com a ausência de seus pais, ele educou, da melhor forma possível, seus irmãos. Hoje com 80 anos, trabalha pelo prazer de trabalhar, servindo de modelo para muitos que aos 50 se acomodam. Parabéns amigo, pelo modelo de vida que você apresenta. Além de manter seu programa “Nos Braços da Saudade”, continua com sua escola de música e de ensinar a pintar quadros. Só falta, na minha opinião um reconhecimento por parte das autoridades, sobre esse desempenho.

Responder
Wilma Elizabeth Carlos de Albuquerqu
03/08/2012 às 12:40 Editar
Conheci vc através de suas irmãs, quase 15 anos, mas confesso não conhecia o artista José de Sã, fiquei impressionada com todo o seu trabalho, sua trajetória e fiquei muito feliz, pois agora passei a te admirar como um artista consagrado na sua área e como um homem simples e educado como sempre foi conosco.
Lindas suas obras, seus quadros já conhecia, mas as outra áreas não, por isso te desejo toda felicidade e que Deus te ilumine sempre, pois tens uma família maravilhosa. Ontem no aniversário da Ione, passei a conhecer um grande artista alagoano, orgulho viu?
Beijos e fica com Deus!
Wilma

Responder
José (ZÉ LEITE) Leite
23/11/2012 às 17:53 Editar
Conheci o Zé de Sá muito bem, nos anos de 1960 a jan 1963, quando saí de Arapiraca. Grande amigo e dileto incentivador das artes. Fui um “gondoleiro” em uma encenação por ele dirigida no palco do Cine Trianon. Um grande abraço a você, Zé de Sá.

Responder
Lyza Sá
28/05/2013 às 11:50 Editar
Esse é meu tio!!!

21/09/2013 às 09:54 Editar
“Ele com sua família, oriundos de São Miguel dos Campos-AL, são pioneiros em muita coisa , aqui em nossa terrinha. O 1º barbeiro, o 1º relojoeiro, o 1º canarval, o 1º pastoril, a 1ª rádio, o 1º artista plástico, o 1º radialista, o 1º teatrólogo… E por aí vai… Enquanto outros, são considerados, patrimônio da terra… Ah, tá!”
Iran Silva Bezerra

10/11/2013 às 11:11 Editar
O que será que está acontecendo no planeta “TERRA” ? As pessoas estão cada vez mais sovina. A multidão se aglomera em terrível metamorfose, tudo se desfaz diante do real. não se acredita em nada. O planeta está enlouquecendo ou somos nós os responsáveis por tudo? Julgamos tudo e a todos como se não tivéssemos culpa perante uma sociedade mesquinha e cheia de contradições.

Ás vezes nos deparamos com coisas tão simples de resolver e nos acomodamos deixando para que outros resolvam. O Deus supremo nos acolhe com firmeza e nós ficamos sem entender que ele quer uma resposta imediata. Amar é fácil? Não. É difícil porque nós ficamos como simples habitante da terra com medo de tudo e de todos. Amai-vos uns aos outros assim como vos ameis. Quando é que nós vamos entender. A guerra civíl no meu entender está começando, o que está acontecendo nas grandes capitais é sem dúvida uma grande concentração de uma geração que não aceita os desmandos. Nossa! Rezemos. Porque apesar de tantos clamores Deus nos ama.
José Carmo de Sá (setembro de 2013).
[ Fonte: Facebook de José Carmo de Sá ]
16/12/2013
Um Brinde Ao Ilmo Sr. Comendador José Carmo de Sá – Artista Plástico, Radialista, Teatrólogo e Prof. de Música
Por Dina Lins (17 de novembro de 2013)

Todos os artistas têm em comum a experiência da distância insondável que existe entre a obra de suas mãos, por conseguida que seja, e a perfeição fulgurante da beleza percebida no fervor do momento criativo: o que conseguem expressar no que pintam, ou criam é só um tênue reflexo do esplendor que durante uns instantes brilhou ante os olhos de seu espírito.
E Vc José Carmo de Sá… Em toda a sua vida de artista não passou de uma luta constante contra a reação e contra a morte da arte.

O artista vive uma relação peculiar com a beleza. Num sentido muito real pode dizer-se que a beleza é a vocação à que o Criador o chama com o dom do talento artístico.Um intelectual é um homem que diz uma coisa simples de uma maneira difícil; um artista é um homem que diz uma coisa difícil de uma maneira simples.E você é assim!!!

A arte é expressão da alma através da impressão do artista e a base é seu coração!
Bem sei que nunca podemos pedir ao artista que o faça uma arte. A verdadeira arte surge com o sentimento e não com um pedido. A não ser que o seu pedido desperte um sentimento… Escolhi você como artista ao invés de um gênio, pois o amor é feito de sentimentos, e não de fórmulas.

Comentários:
1. José Carmo de Sá (17 de novembro de 2013)
AMIGA DINA. EU CONHEÇO TANTO A SINCERIDADE DAS SUAS PALAVRAS QUE FICO EMOCIONADO. QUANTAS E QUANTAS PESSOAS PODERIAM PENSAR ASSIM,MAS A MAIORIA ENTENDEM O ARTISTA UMA PESSOA INSIGNIFICANTE. OBRIGADO AMIGA. FICAREI NESTE DOMINGO ILUMINADO COM A GRAÇA DE DEUS E O CONFORTO DE SUAS PALAVRAS.

2. Dina Lins (17 de novembro de 2013)
És um grande homem de uma mente brilhante!!!

[ Fonte (link): https://www.facebook.com/josecarmodesa?fref=ts ]

Pedro Jorge
17/12/2013 às 00:05 Editar
Comentários:
1. Valdemir Brandão Matos (13 de dezembro de 2013)
Grande Zé de Sá! Nosso melhor locutor, entre tantas e tantas qualidades artísticas que esse amigo tem. Forte abraço. É um prazer tê-lo aqui no meu Face.

2. Leonardo Ferreira Lima (13 de dezembro de 2013)
ZÉ DE SÁ !!!
VOCÊ TEM QUE APROVEITAR A SUA PRIVILEGIADA MENTE PARA ESCREVER A LINDA MEMÓRIA DE ARAPIRACA. DOS ANOS 40 ATÉ O MOMENTO PRESENTE TENHO CERTEZA QUE VOCÊ CONHECE TUDO. SE PRECISO FOR, PEÇA AJUDA A PARTICULARES OU AO PODER PÚBLICO.
A NOSSA ARAPIRACA-AL NÃO PODE PERDER ESSA OPORTUNIDADE. PRINCIPALMENTE SE A HISTÓRIA PARTIR DE UM FILHO DA TERRA, TÃO QUERIDO POR TODOS, COMO É O NOSSO ZÉ DE SÁ.

3. Leonardo Ferreira Lima (13 de dezembro de 2013)
Olá, José de Sá!!!!!!!!!!!!!!
Tudo bem contigo?
Esses dias eu estava lembrando do programa “Pescando Estrelas e Buscando Astros” que era veiculado pela rádio do Claudionor e lembrei de você, o locutor que comandava o programa. O Lula Dulis tocava sanfona no programa e eu estava iniciando a minha trajetória de calouro. Eu acho que era nos anos 60/61.Você gostava de cantar músicas do inesquecível mexicano Miguel Aceves Mejia, Lembra…

[ Fonte (link): https://www.facebook.com/josecarmodesa?fref=ts ]

Cícero Francisco de Brito
01/10/2014 às 11:11 Editar
José de Sá, grande artista arapiraquense, o melhor paisagista alagoano, fiz aula de pintura por três meses com ele. Vindo de São Miguel dos Campos ainda menino, instalou-se com sua família aqui. Aos vinte anos já foi disseminando cultura, ora como Radialista, outras vezes Artista Plástico, Teatrólogo e agora merecidamente recebe essa homenagem de Comendador!
Cícero Brito

Francisco de Assis Chaves
25/10/2014 às 20:11 Editar
” A vida é um milagre, saber viver é outro. Você José de Sá soube viver intensamente a sua vida, não teve que ferir para ensinar, nem teve que ser ferido para aprender. mas viveu as duas situações aprendendo a amar ao seu próximo como a si mesmo. A criatividade é a inteligência se divertido e você se diverte com ambas.
Seu maior patrimônio é sua consciência tranquila e isso você tem. Espero em Deus que ele nos dê o prazer de podermos comemorar o seu centenário daqui a 18 anos, são os sinceros votos do seu amigo ” Assis da Caixa “. Parabéns pela passagem de seu aniversário.
12/04/2015 às 20:58 Editar
Sem palavras simplesmente fantástico!

Responder
Ernande Bezerra de Moura
24/04/2017 às 11:41 Editar
Um grande intelectual que muito fez pela cidade de Arapiraca e um orgulho para cidade de São Miguel dos Campos.

Responder
Gilvan
24/04/2017 às 14:23 Editar
“O rádio brasileiro hoje está em luto. Foi para morada eterna o amigo e companheiro José de Sá (o Jota Sá).
Um grande professor no rádio, um excelente profissional e um artista de mão cheia.
Companheiro, muito obrigado pelos ensinamentos no início da minha jornada no rádio que ajudaram a tornar o profissional que hoje sou.
Deus te dê o descanso merecido!” – (Diassis Lima de Farias)

Responder
Gilvan
24/04/2017 às 17:47 Editar
ADEUS AMIGÃO, JOSÉ DE SÁ

Com grande pesar lamentamos a sua morte porque perdemos um significativo canal de comunicação entre você, seus amigos e a sociedade arapiraquense, a qual ofereceu com carinho seus serviços profissionais como locutor e apresentador de rádio, teatrólogo, pintor, professor de teatro, artes plásticas e radiodifusão. Como um dos seus alunos, me sentí honrado por seus ensinamentos que para mim foram de especial relevância na minha vida. Por esse e tantos outros motivos, lhe agradeço de coração e comungo com a sua família os mesmos sentimentos de perda irreparável, gratidão e eterna amizade. Que Deus, nosso Pai, lhe conceda as divinas graças por seu infinito amor. Adeus, amigão!

João Rocha, jornalista.

Responder
Gilvan
24/04/2017 às 17:52 Editar
Amigo, meu ex companheiro de Rádio Novo Nordeste, meu diretor teatral. Zé, me fez ser radialista pelas manhãs de domingo, O Mundo Encantado da Criança, ( Fui a Xuxa de Arapiraca) vc me fez sentir? uma atriz encenando várias peças teatrais, como: Quem casa, quer casa, Lázaro e sua amada, Audo da compadecida, Paixão de Cristo várias vezes, vários personagens no pastoril, no teatro da D. Maria Fragoso. Vc sempre acreditou em mim! Uma perda lamentável, o mestre da cultura agora vai pintar quadros, realizar peças , fazer o seu programa “Nos braços da saudade” no plano espiritual. Siga em paz mestre Zé de Sá. Paz e luz p seu espírito. Beijos no seu coração. Gratidão por tudo!

Carmem Yolanda.
Sandro Veras
24/04/2017
Foi meu amigo!
Que Deus proporcione os melhores momentos na vida eterna.
Saudades.

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Homenagens:
1. “José de Sá foi um dos fundadores do teatro em Arapiraca. Ao longo de sua vida ele não fez outra coisa a não ser ensinar cultura aos arapiraquenses, deixando um legado para as futuras gerações!” – (Pedro Onofre, teatrólogo)

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Tributos: 1. “José de Sá foi um dos fundadores do teatro em Arapiraca. Ao longo de sua vida ele não fez outra coisa a não ser ensinar cultura aos arapiraquenses, deixando um legado para as futuras gerações!” – (Pedro Onofre é teatrólogo, in memoriam) xxxxxx

1. “José de Sá foi meu amigo! Que Deus proporcione os melhores momentos na vida eterna!! Saudades!!!” – (Sandro Veras)

2. “J. Sá foi um grande intelectual que muito fez pela cidade de Arapiraca e um orgulho para São Miguel dos Campos!” – (Ernande Bezerra de Moura)

Fontes: jornal Gazeta de Alagoas (Caderno B) – redação, blogs Stúdio José de Sá – José de Sá e Arapiraca Legal.  facebooks xxxx
3.03 | JOÃO DO PIFE, O REI DO PIFE [ Instrumentista ]

João Bibi dos Santos é o nome de batismo de João do Pife, O Rei do Pife (1932-2009). Este artista foi um dos mais prestigiados músicos alagoanos, entre os anos 1960 e 1980. Autodidata, ele conseguiu com o seu processo criativo único, revolucionar a arte de tocar o pífano. Ainda criança ele aprendeu a tocar o instrumento, ao mesmo tempo que ajudava os pais na atividade do cultivo do fumo. Ele realizou inúmeros shows por todo o Brasil, e além-fronteiras. Além de sua participação em shows de grandes artistas – a exemplo de Dominguinhos e Luiz Gonzaga (in memorians) – até hoje o seu nome está ligado principalmente por sua parceria com o (saudoso) comediante Coronel Ludugero, tornando-se, assim, um dos principais ícones da musicalidade arapiraquense.
Nos últimos anos de sua vida, ele foi acolhido por Miguel Vieira e sua esposa, Maria Aparecida (sua prima). Apesar do Rei do Pife, se encontrar, na época, musicalmente no ostracismo há bastante tempo e sofrendo de diversas doenças, foram as mãos amigas de Vieira e de Aparecida que verdadeiramente ampararam aquele que um dia recebera os aplausos de milhares de pessoas nos diversos clubes, cinemas, teatros e praças públicas que ele se apresentou. Vale a pena registrar o emocionante discurso que Miguel Vieira proferiu no cemitério localizado no bairro Canafístula, em Arapiraca, no momento do sepultamento de João do Pife. Ele foi considerado O Rei do Pife. João do Pife gravou vários LPs, inclusive participou da famosa coletânea intitulada Pau de Sebo.

Tributos:
1.

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3.

4.

5.

Fontes: e blog Arapiraca Legal.

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10.24 | LUCIANO AMORIM [ Artista Plástico ]

O artista plástico, Luciano Amorim (In memoriam), produziu, no ano de 2012, uma coleção com peças inspiradas em personagens do universo circense, HQs ( xxxx… e fez uma exposição dedicada a Primavera, na sede da UNIMED ( xxxxxx de Arapiraca (AL).

TRIBUTO AO LUCIANO AMORIM
Autora: Inez Amorim* (Poetisa e mãe de Luciano Amorim)

1. Vi tua vida sendo exposta pela rua / A tua imagem destruída com pesar
Sem piedade e estilhaçam a alma nua / Abrem uma ferida bem difíil de sarar

2. Sempre foste um menino vedadeiro / E muito amigo de todos que conhecia
Tão ingênuo que abraçava o mundo inteiro / Sem maldade para qualquer um sorria

3. Contra ti ninguém nunca provou nada / Mas nenhum admite que errou
És vítima de uma lei despreparada / Inocente, pagaste sem defensar

4. Peço a Deus que me ajude a perdoar / Seus algozes porque esavam menindo
Ninguém em o direio de matar Um inocente que se encontrava dormindo.

* Inez Amorim é poetisa e mãe do artista plástico, Luciano Amorim.

Fontes: Zóio TV e livro Histórias que Ouvi Contar (2015) – Inez Amorim.
3.03 | LUCIANO COLÓ [ Cantor ] – cidade natal – arapiraca.

O cantor e compositor, Luciano Coló (in memoriam), estava radicado na cidade de Santa Cruz do Capibaribe (PE): a Capital da Sulanca. Segundo informações de amigos… ele estava selecionando repertório e contratando estúdio para a gravação de seu primeiro CD.

Luciano Coló, já participou de vários trabalhos de colegas-artistas, em Santa Cruz e região. Dois de seus trabalhos que tiveram bastante repercussão foram com seu irmão, Carlinhos Coló, e com um de seus melhores amigos o cantor, Robério Souza (in memoriam), que juntos realizaram muitos trabalhos artísticos. O artista estava passando por tratamento médico por conta de problemas decorrentes do alcoolismo, vindo a falecer no dia 4 de fevereiro de 2010, em Arapiraca (AL).

Fonte: xxxxx

10.09 | MIGUELZINHO [ Maestro ]

O maestro Miguelzinho (Miguel de Oliveira Santos) faleceu vítima de câncer, aos 75 anos de idade, na madrugada do dia 7 de fevereiro de 2017. Durante o velório que aconteceu na sede da entidade, muitos (as) aposentados (as) tiveram picos de pressão, sendo necessário o atendimento por uma médica de plantão. Miguelzinho, era o mestre e regente da Banda e do Grupo de Chorinho da AAPIAR (Associação dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de Arapiraca).
Miguelzinho se apresentava nos principais eventos escolares de Arapiraca (AL), como nos desfiles de 7 de Setembro e 30 de Outubro, uma de suas últimas apresentações no ano passado. O velório recebeu milhares de pessoas que deram o último adeus ao Maestro Miguelzinho. Porém, a Banda de Chorinho, que ele mesmo criou, fez à noite uma homenagem ao mestre cantando os chorinhos que ele tanto animou a sociedade arapiraquense. O sepultamento acontece amanhã às 9h no Cemitério Pio XII, localizado no bairro Baixa Grande em Arapiraca. O cortejo foi acompanhado pela banda da Associação dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de Arapiraca.

Tributos:
1. “Não é momento de choro e tristeza porque o meu pai, Miguel de Oliveira Santos, nunca quis isso. A vida dele era só alegria, mesmo quando tocava o chorinho, tristeza só da porta pra fora!” – (Marinângelo Cordeiro dos Santos é filho do maestro, Miguelzinho)

2. “A vida do maestro Miguelzinho se resume a alegrias e bondade. Ele foi o sucessor do maestro Nelson Palmeira (in memoriam). O mestre Miguelzinho ensinava de graça e eu fui um dos alunos dele. A morte do maestro vai deixar um vazio muito grande em nossas vidas!” – (Oliveira Nostalgia é cantor, músico e diretor de Comunicação da AAPIAR)

3. “O Maestro Miguelzinho era um Patrimônio Vivo de Arapiraca. O saxofone e o clarinete (Instrumentos tocados por ele) não vão emudecer, pois irão continuar fazendo a nossa alegria e animando os nossos dias quando estiverem tristes!” – (Lourdinha é presidente da AAPIAR)

Fonte: site Notícias da Sua Cidade – redação.

 

3.03 | NELSON PALMEIRA [ Maestro ]

O maestro Nelson Palmeira, nasceu em Traipu (AL) no dia 27 de maio de 1910. Ele era oriundo de família ligada à música. Aos 12 anos de idade, já tocava órgão acompanhando as Missas celebradas pelo Pe. Alfredo (In memoriam), na Igreja N. Sra. do O. Muito jovem, deixou sua terra natal ingressando na PM/AL (Polícia Militar de Alagoas), chegando a 1º sargento. Nessa época, Nelson Palmeira, casou-se com Julieta Lemos Palmeira (In memoriam), sendo pai de três filhos (a): Antônio Lemos Palmeira, Maria Amália Palmeira Rodrigues e Wellington Lemos Palmeira (Médico nas áreas de Neurologia e Psiquiatria de grande conceito no estado de Alagoas).

Deixando a PM/AL, voltou a Traipu onde lecionou Música para os (as) jovens, durante um ano, até que em 1952, o saudoso vereador José Lúcio de Melo (presidente do Clube dos Fumicultores de Arapiraca), convidou o maestro, Nelson Palmeira, para assumir a regência da antiga Orquestra de Bailes do Clube dos Fumicultores e ensinar Música substituindo o maestro, Araújo. Palmeira permaneceu durante 22 anos nesse cargo, conquistando grandes amizades, muito prestígio e admiração do povo arapiraquense. Em 1956, faleceu a sua esposa, Julieta Lemos; e no ano seguinte casa-se com Maria Emília Palmeira (in memoriam).

Nelson Palmeira, era um exímio instrumentista: tocava muito bem
clarineta, xxxxx
saxofone, órgão e piano. Foi autor da música do Hino de Arapiraca (em parceria com o saudoso Prof xxxxx
Pedro de França Reis, autor da letra) e do Hino do ASA; compôs diversos dobrados, valsas, boleros, marchas e frevos. Foi mestre de várias gerações de músicos que ainda hoje dignificam e continuam o seu trabalho. Criou sua própria banda (quando se desligou do Clube dos Fumicultores) chamada Lira Arapiraquense, tendo como apoio o Cônego Epitácio Rodrigues (in memoriam), que financiou a aquisição de novos instrumentos e Palmeira, como gratidão, colaborava na Paróquia N. Sra. do Bom Conselho, acompanhando solenidades, cerimônias religiosas e procissões. O maestro, Nelson Palmeira, faleceu em Arapiraca no dia 16 de janeiro de 1995.

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MAESTRO NELSON PALMEIRA
Por Cláudio Roberto (jornalista)

Quem viveu em Arapiraca (AL), nas décadas de 1970, 80 e 90, teve o privilégio de acompanhar o trabalho de um dos homens mais notáveis que a região Agreste de Alagoas conheceu: o maestro, Nelson Palmeira. Ele era um homem simples e sem meias palavras e não gostava das marchinhas de Carnaval que tinham duplo sentido. Naqueles anos, Palmeira, com a sua bandinha de frevo animava os foliões e as noites de frevo nos clubes de Arapiraca. Tinha bastante cuidado com seus músicos na antiga Banda de Música Municipal. Quem viveu naquela época ao lado de Nelson Palmeira, sente sua falta ao relembrar momentos históricos dos Carnavais.

Ele foi saxofonista da Banda e Orquestra da PM (Polícia Militar de Alagoas). Ao chegar na cidade de Arapiraca, no ano de 1952, fundou a (extinta) Banda Musical da cidade, depois a orquestra de bailes do tradicional Clube dos Fumicultores. O maestro, Nelson Palmeira, também fundou os antigos conjuntos musicais NP7 (sigla de Nelson Palmeira e os 7 Músicos) e Os Notáveis (grupo musical que fez bastante sucesso, em Alagoas, nos anos 1960).

formação Os Notáveis xxxxxxxxxxxx

Dentre seus alunos, que se destacaram fora da região, estava o maestro, Florentino Dias (regente das bandas da Escola Naval do Rio de Janeiro (RJ) e a Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro). Pela sua simplicidade, Nelson Palmeira, foi homenageado por Hermeto Pascoal, que era seu admirador e que veio à Arapiraca xxxxx
para vê-lo ensaiar a sua banda. Pascoal, compôs e gravou músicas em sua homenagem! A vida e o trabalho desse Mestre foi de grande importância para a cultura de Arapiraca, pois levou ás gerações contemporâneas verdadeiras lições de civismo e o público emocionava-se muito ao vê-lo frente á xxxxxx
banda, regendo com tanto garbo. Ele tinha algo diferente dos demais maestros. Não queria morrer sem deixar de ensinar o que aprendeu como músico, e o mais surpreendente ainda, era o fato de que não cobrava um centavo para ensinar. Realmente, o maestro Nelson Palmeira, cumpriu seu desejo: que era reger e tocar até o fim de sua vida.

Tributos:
1. “O Maestro Nelson Palmeira, foi e sempre será o Mestre dos Mestres da Música Alagoana. Ele se foi, mas sua música está bem viva em cada um de seus (as) alunos (as) que multiplicaram esse grande dom que é a música instrumental!!” – (Tiago do Trombone é graduado em música pela UFAL – Universidade Federal de Alagoas, 28/10/2011)

2. “Nelson Palmeira foi um grande maestro! Conheci-o e me honra ser seu conterrâneo!!” – (Ciro Machado – Traipu, 12/01/2012)

Fontes: livro ACALA: História e Vida (2009) e, blogs Arapiraca News – Cláudio Roberto e Arapiraca Legal.

1.11 | DUDA [ Mestre de Reisado da Canafístula ]

Mestre Duda, xxxxxx

do Reisado do bairro Canafístula (Arapiraca/AL), faleceu na tarde do dia 18 de novembro de 2016, por volta das 15h30, em sua residência, na rua Antônio Feliciano, aos 94 anos de idade. Com a morte do Mestre Duda, a cultura de Alagoas e, especificamente, a de Arapiraca fica de luto com a perda de um grande artista popular.
De acordo com a funcionária pública e seguidora da cultura de Mestre Duda, Mariângela Lopes Barbosa, ele estava em casa, tranquilo, e, de repente, passou mal, mas não quis ser levado para o hospital. “A pressão dele subiu e a família chamou o médico que suspeitou de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e infelizmente ele morreu”, lamentou Mariangela Lopes. Mestre Duda morreu em sua casa e no mesmo local foi velado no bairro. Seu sepultamento aconteceu na tarde do dia seguinte, às 16h, no Cemitério Santa Luzia (bairro Canafístula).
Mestre Duda teve reconhecimento nacional pelo MinC (Ministério da Cultura) como Mestre de Tradição Oral, devido ao Reisado, dança folclórica típica do estado de Alagoas. De acordo com Mariangela Lopes, Mestre Duda estava animado para as apresentações do Reisado durante as festas de Natal. Os grupos já estavam ensaiando para as apresentações. O Reisado do Mestre Duda foi criado, em 2003, pelo Mestre Duda, cujo pai trazia grupos de reisado de outros municípios desde a década de 1930. Mestre Duda começou a brincar o reisado no Reisado do Mestre Militão. O grupo possui 16 componentes, com idade entre 14 e 87 anos, e ensaia a partir de agosto, na sede do Ponto de Cultura da comunidade.

Tributo:
“Ele era querido por todos (as) nós: crianças, jovens, adultos (as) e idosos (as). Todos admiravam o trabalho do Mestre Duda. Ele não sabia o que ia fazer nas escolas já que não sabia ler. E soltou a seguinte frase para animar a todos (as) com o seu Reisado: ‘Velho não dança, mas sabe cantar’!” – (Mariângela Lopes Barbosa é funcionária pública e gitadora cultural)

Fonte: site 7Segundos – redação.

3.03 | NELSON ROSA [ Mestre do Coco de Roda ]

Arapiraca (AL) se despediu de um dos seus maiores incentivadores culturais: o Mestre Nelson (Vicente) Rosa (“Seu” Nelson Rosa, in memoriam). Ele foi um dos responsáveis por abrir portas pra cultura da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues. “Seu” Nelson Rosa realizou mais de 100 apresentações, no ano de 2016, por todo o território brasileiro a convite do SESC (Serviço Social do Comércio). Mestre Nelson Rosa foi poeta popular, embolador e cantador de coco de roda. O falecimento deste Mestre da Cultura Popular, entristeceu a todos (as).

“Seu” Nelson Rosa, foi considerado Mestre da Cultura Popular Tradicional pela PMA (Prefeitura Municipal de Arapiraca), em 2013, e Patrimônio Vivo da Cultura de Alagoas: título que recebeu, no ano de 2005, pela SECULT (Secretaria de Cultura do Estado de Alagoas).

falecimento xxxxxxxx

Mestre Nelson Rosa foi sepultado, no dia 16 de setembro de 2017, no Cemitério Pio XXII (bairro Baixa Grande) da cidade de Arapiraca.

Homenagens:
1.
Tributos:
1. “Mestre Nelson Rosa, nos deixa como legado um exemplo de perseverança e dedicação ao Folclore da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues!” – (Rogério Teófilo é prefeito de Arapiraca)

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Fontes: xxxxxxxxx e blog Arapiraca Legal.

3.03 | MIRINHO [ Som Pop Discos ]

O empresário, Mirinho (João Ermírio de Góes), faleceu na noite do dia 25 de junho de 2014, no Hospital Geral do Estado em Maceió (AL). Ele é natural da cidade de Brejão (PE) e tinha 54 anos de idade. O sepultamento foi, no dia seguinte, no Cemitério Parque San Francesco (atual Pre Vida) ás 16h, em Arapiraca (AL). Deixa, sua esposa Vânia e sete filhos (as) Phillip, Stanley, Steylon, Stevão, Ionara, Danielle e Júlia.
Mirinho por mais de duas décadas conduziu ao lado de seu irmão, Marcos Góes, a Som Pop Discos (loja tradicional no ramo de discos, em Arapiraca). Mirinho (João Ermírio de Góes) deixa como principais lembranças sua alegria e sua honestidade… restando muita saudade aos (as) amigos (as) e familiares.

Tributos (31/07/2018):
1. “Meu Deus soube agora! Meus pêsames a família!! Hoje moramos distante por isso não sabia!!!” – (Terezinha Braz)

2. “Só nós restam muitas saudades. Era um ser humano da melhor índole que já conheci: um filho, irmão e pai que só queria ver todos na paz. Brincalhão caridoso e homem do coração de criança. Meu irmão esteja nos braços do Pai!” – (Marilene de Góes)

3. “Querido amigo Pedro Jorge, obrigado pela homenagem a Mirinho! Realmente, existia sempre e em qualquer momento a alegria e suas piadas kkkkkk… Meu irmão não conhecia a palavra não sempre presenteava os amigos e foi o maior torcedor do Asa. Mesmo doente, estava na cadeira cativa. Deus está com ele!” – (Marcos Goes) xxxxx

4. “Meu Deus!! Quanta saudade do meu irmão… É uma dor na alma… Te amarei pra sempre!” – (Rose Goes, 31/07/2018)

5. “Rose e Marcos Goes, conheci o Mirinho na som pop à muitos anos, realmente o que ele foi em vida continua na memória e no coração de quem o conheceu. Fiquem com Deus!” – (Deda Pereira)

6. “Saudades eternas! Ele era uma pessoa do bem e muito amigo de todo mundo… lembro do seu jeito alegre com todos (as)! Ele estar com Deus e que Ele o coloque em um bom lugar!!” – (Edileuza Barbosa)

7. “Saudades do meu pai!!” – (Danielle Duarte é filha de Mirinho)

8. Edgard Lima Alves que saudades amigo! /

9. “Meus mais sinceros sentimentos, Marcos Goes e para toda sua família!” –
Ivania Cavalcante / ”

 

“Deus te dê vitórias do lado dele… descanse em paz!” – (Maria Ines Duarte)

“GRANDE AMIGO DEIXOU MUITAS SAUDADES!” – Chico Alves de Oliveira / Juliano França
sAUDADES E MUITAS SAUDADES. / “Grande Mirinho! Um irmão que a vida me deu!” – Jorio Viana de Oliveira /

“Figuraça… De uma alegria, uma educaçao, cordialidade ímpar. Grande figura. Ele está descansado em paz ao lado de nosso grande Pai Celestial!” – (Oliveira James) / “Bela, homenagem!!” – (Enedina Clementino) / “Meus sentimentos!” – (Arlim Bran Guerra)

“Muita falta ele faz pra todos (as)! Ele era de uma educação ímpar, gente do bem, de uma índole sem tamanho, até minha filha Erika fala dele, mesmo tendo tão pouca idade já sentia nele um ser de luz, pois o mesmo quando a encontrava já brincava com ela pedindo a bênção do tio… nos tínhamos consideração de irmãos como tenho por todos (as) da Família Goes, por isso que ela lembra dele dessa forma de chegar pra ela como um ser humano querido que ele era e continuará sendo em nossos corações. Que nosso Deus em sua infinita bondade continue com ele a seu lado sempre! Saudades eterna!!” – (Silene Pereira)

“Um cara nota dez! com certeza está ao lado de Deus!!” – (Paulo Celso) /
MEUS SENTIMENTOS,AMIGO,DEUS CONFORTE SEUS CORAÇÕES!” – Eugenio Lopes Lopes

Fontes: site Cada Minuto – Roberto Gonçalves e Facebook Pedro Jorge.

3.03 | TECO-TECO [ Jô Gomes/Dr. Alegria, Palhaço e Radialista ]

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Palhaço Teco-Teco é sepultado em clima de muita tristeza
Como se diz, a vida imita a arte e a arte imita a vida. Durante muitos e muitos anos, alguém que pintava a cara para fazer os outros rirem, hoje é motivo de lágrimas e tristeza.

Foi este o sentimento na manhã desta segunda-feira, 25, durante o sepultamento do palhaço Teco-Teco, que morreu na manhã deste domingo, 24, no Hospital Regional de Arapiraca, aos 50 anos, vítima de uma infecção generalizada.

Políticos, empresários, colegas de profissão, amigos e fãs, acompanharam o sepultamento do palhaço Teco-Teco, no Cemitério Pio XII, no bairro Baixa Grande, onde foram prestar uma última homenagem ao artista arapiraquense.

Teco-Teco, além de palhaço, também fazia um trabalho de Responsabilidade Social, onde realizava visitas as entidades sociais, como Casa dos Velhinhos, Casa da Menina, Lar Domingos Sávio, hospitais e casas de saúde com a trupe Dr. Alegria com os personagens Dona Felicidade e Gotinha de Sorriso.

Entre as autoridades presentes, estavam o deputado estadual Ricardo Nezinho, o vereador Rogério Nezinho e o empresário Marcelino Alexandre, que foi diretor do próprio Teco-Teco, quando apresentou pela 96 FM Arapiraca, o Programa Domingo Alegre.

“Arapiraca perde não apenas um profissional das áreas de comunicação, entretenimento, circense, mas também um cidadão, que se mostrava preocupado com as questões sociais”, disse o deputado Ricardo Nezinho.

Já o vereador Rogério Nezinho, também lembrou da participação do palhaço Teco-Teco nos eventos de Arapiraca, principalmente levando a alegria as crianças com a magia do circo.

O empresário Marcelino Alexandre, também destacou a importância do papel do palhaço Teco-Teco na formação do caráter das crianças. “Ele sempre em seus programas, fazia questão que as crianças participassem, ouvindo conselhos e recebendo informações sobre como se comportar e tratar os pais”, lembrou o empresário.

-Teco faleceu na manhã deste domingo (24), por volta das 9h30, onde estava internado no Hospital Regional, em Arapiraca, desde o último dia 15.

Segundo informações de familiares, Teco-Teco amava tanto a profissão de palhaço, que dias antes do seu falecimento, pediu para ser sepultado vestindo a roupa de palhaço, o que foi atendida pelos familiares.

Fonte: Rádio 96 FM Arapiraca
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BIOGRAFIA – Josival Gomes de Oliveira (“Palhaço Teco-Teco”)

Josival Gomes de Oliveira (Jô Gomes), o popular Jô Gomes, nasceu em Quebrangulo/AL. É filho de Berenice Gomes da Silva. Cursou o ensino médio no Colégio Arcanjo Mickael. É empresário, radialista, ator, humorista, declamador, animador de festas infantis, divulgador e produtor de eventos e de teatro. Iniciou sua carreira artística ainda criança fazendo teatro amador, se apresentando nos circos que faziam temporadas pelo interior.

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Linha do Tempo:
1976 – já adolescente, transferiu-se para a Cidade de Arapiraca/AL, onde foi convidado para participar da peça “Meu Coração de Luto” de Eufrásio Pedro Paulino, encenado pelo CTA (Clube Teatral de Arapiraca), e dirigido por José Antônio da Silva.

1984 – fez parte do Grupo de Jovens JUNAC (Jovens Unidos a Cristo), onde foi reconhecido como o artista ator do ano declamando poesias dramáticas e humorísticas.

1985 – ingressou no MOCE (Movimento Cultural Estundantil), tendo como objetivo de desinibir, no campo da oratória, teatro, música e poesia.
Participou da criação do grupo teatral MOCEISTA, atuou como diretor de teatro. Atuou na peça teatral ” Chão Vermelho”, de José Mauro dos Santos. Drama com a direção do teatrólogo José de Sá, no mesmo ano participou de dois festivais de Artes Cênicas promovido pela UESA (União dos Estudantes Secundários de Arapiraca), xx
foi representar o MOCE no festival com o poema “Confissão de Caboclo” do poeta Zé da Luz, texto com adaptação e direção de Jô Gomes, conquistando o troféu de melhor ator do ano.

Em 1986 – foi convidado pelo teatrólogo José de Sá, à participar do TCA (Teatro Cultural de Arapiraca), e participou da peça “Lázaro e Sua Amanda”, de Kally Gilbran, dirigido pelo diretor José de Sá. No mesmo ano concluiu o curso de datilografia na Escola Remington de Arapiraca, em máquinas comuns e elétricas.

1987 – Participou da I xxxx
Conferência Alagoana de Comunicação no período de 23 à xxx
27 de março, na cidade de Arapiraca, promovido pela Prefeitura Municipal pelo instrutor Prof. Régis Cavalcante.

1988 – Participou da Paixão de Cristo realizada pelo grupo Artistas Unidos de Arapiraca, realizada no Espaço Cultural José Ferreira Barbosa, dirigida pelo profº Cícero Feitosa.

1989 – Voltou ao mais antigo grupo de teatro da cidade TCA (Teatro Cultural de Arapiraca), participando da peça teatral Auto da Compadecida, comédia de Ariano Suassuna, com direção de José de Sá (In memmoriam) no antigo Espaço Cultural José Ferreira Barbosa.

1990 – Participou do I Festival Nordestino de Teatro, realizado pela Prefeitura Municipal de Arapiraca e SETED AL (Sindicato dos Artistas e Técnicos de Diversões de Alagoas), tendo como presidente o teatrólogo Dr. Pedro Onofre de Araújo (In Memoriam).

Neste ano, também, oncluiu o curso de Cenografia ministrada pela Profª, psicóloga e atriz portuguesa, Maria Clara Bento, participou como ator fazendo retrospectivas dos espetáculos apresentados no festival. Participou do curso “Iniciação Teatral”, ministrado pelo diretor e teatrólogo espanhol Moncho Rodriguez que estava a serviço da SECULT ( Secretaria de Cultura de Alagoas). Ainda, neste ano, fundou o GET (Grupo Experimental de Teatro) e participou da peça Chico Bom de Bico, de Palhaço a Político, comédia do poeta palmeirense, Luiz Antônio, e direção de Jô Gomes, no tradicional Clube dos Fumicultores de Arapiraca.

1991 – A convite do radialista, Fernando Valões, fez seu primeiro trabalho na televisão, no antigo programa Alagoas Terra da Gente, que ia ao ar aos domingos, na TV Gazeta de Alagoas, após o Globo Rural (Rede Globo), participando do teledrama História da Vida com direção e texto de Valões.

1993 – Concluiu o Curso Relações Interpessoais, disciplina Relações Humanas, pelo SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), com o instrutor Profº Edival Pereira de Oliveira, realizado em Arapiraca, pela Secretaria de Recursos Humanos.

1994 – Foi diretor cultural do antigo Clube Social do ASA. Seu primeiro trabalho neste clube foi estrear o programa No Luar do Sertão: uma homenagem ao saudoso poeta, Catulo da Paixão Cearense. Com uma plateia repleta de artistas arapiraquenses.

1996 – Fundou o Show Infantil Disney – Palhaço Teco-Teco e sua Turma: grupo de animação para festas de aniversários, batizados e eventos em geral.

1997 – Sindicalizou-se como profissional na categoria de ator, no SATED/AL (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversão do Estado de Alagoas) e no Ministério do Trabalho, com a DRT, de N° 000705/97-40. No mesmo ano participou do espetáculo Paixão de Cristo como ator e assistente de produção no Morro Santo da Massaranduba, dirigido pelo teatrólogo e diretor José de Sá (In memoriam).

1998 – Se torna um dos sócios-fundadores da AAPBC (Associação Arapiraquense de Produtores de Bens de Cultura). Ocupando o cargo de diretor aartístico cultural.

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1999 – Recebeu o convite da presidenta da FAMA (Fundação de Assistência ao Menor de Arapiraca), Srtª Shirley Canuto Carvalho, para fazer parte da diretoria, atualmente ocupando o cargo de Membro do Conselho Fiscal.

1999 – Em julho, fez o curso Como Falar em Público, pelo SEBRAE – Arapiraca – AL, durante o período de 26 à 30/07 (15 horas/aula). Instrutora: Célia Maria Leite Lamas.

1999 a 2001 – ocupou o cargo de Membro do Conselho Fiscal da FAMMA (Fundação de Assistência aos Meninos e Meninas de Arapiraca) Presidenta Shirle Canuto Carvalho.

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2000 – No mês de janeiro, é o autor do projeto radiofônico infantil Programa Domingo Alegre om o Palhaço Teco-Teco, que ia ao ar aos domingos das 10 às 12h, com produção da Profª. xxxx
Djanira Amorim, através da FM Arapiraca (96,9). Em fevereiro, participou do programa de cursos “A Prática Pedagógica em Construção”, pela escola Castelinho Montessoriano – Arapiraca – AL, durante um período de 8 horas/aulas. Instrutora: Profª, apresentadora de programas de rádio e TV, atriz e contadora de histórias infantis, Beatriz Martine Bedran xxxxxxx. Em março, criou o projeto “Dr. Alegria”,
com os personagens Dona Felicidade e Gotinha de Sorriso, visitando os hospitais voluntariamente, todas as quartas-feiras, das 8:30 às 12:00 horas, com o apoio da UNIMED – Arapiraca, que tem como presidente o Dr. Lenildo Amorim da Silva; vice-presidente o Dr. José Ulisses Pereira da Silva; Superintendente o Dr. Herbeth José Toledo Silva e Vogal o Dr. Rogério Dantas de Castro.

No mesmo ano (2000) estreou na Rádio 96 FM – Arapiraca o programa radiofônico infantil, intitulado “Domingo Alegre” com o palhaço Teco-Teco, até hoje , que vai ar aos domingos das 16 às 18 hs, som e imagem na rede internet: http://www.96fmarapiraca.com.br.

xxxxxxxxxxxxxxxxxperío
Em 19 de Abril de 2002 a 10 de Janeiro /2004 – concluí o curso de radialismo pelo NCA (Núcleo de Cultura Avançada) e Sindicato dos Trabalhares em Radiodifusão/AL, com a DRT: 775 /AL.

Em Agosto de 2004 – estreou na Rádio Novo Nordeste AM, o Programa “Carrossel da Alegria, apresentado aos sábados das 9:00 às 12:00 hs.
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Em Agosto de 2005 – a Câmara Municipal de Arapiraca através do presidente vereador Ricardo Nezinho, concedeu ao Palhaço Teco-Teco voto de aplausos pelos relevantes serviços prestados nos programas ” Domingo Alegre” e Carrossel da Alegria, pela campanha Diga Não á Violência, Com o Desarmamento Infantil, arrecadando mais de 4.380 armas de brinquedo por um ingresso para a assistir ao filme em cada localidade. Quem não tivesse arma trazia um quilo de alimento, que seria distribuído com comunidades carentes.

2006 – No mês de abril, fundou a empresa J. Gomes de Oliveira Eventos. Com CNPJ:07.905.407./0001-07 e Inscrição Municipal CMC: 007 80 69

2017 – No dia 22 de dezembro, a trupe de atores (atrizes) e cantores (as) Anjos do Riso realizaram no hospital CHAMA uma ação em homenagem ao Palhaço Teco-Teco: grande artista e ser humano… uma verdadeira referência para o trabalho voluntário nas unidades hospitalares e abrigos arapiraquenses. A maneira mais bonita de lembrar quem já se foi desse plano é honrar sua memória e o Anjos do Riso honraram o saudoso e inesquecível Teco-Teco.

[ Fonte: Site – O Código / Domingo Alegre ]

Terapia do Riso Leva Alegria aos Pacientes da UE do Agreste
Repórter: ASCOM / Saúde

Roupas coloridas, fantoches e muita animação. Foi assim que a equipe Terapia do Riso invadiu corredores e enfermarias da Unidade de Emergência do Agreste, em Arapiraca, para divulgar o atendimento médico hospitalar humanizado.Em cada setor por onde passava o palhaço Teco-teco e sua assistente havia brincadeiras, interagiam com os servidores transformando o ambiente estressante de um hospital de emergência em momentos de descontração e de muitos sorrisos.

“A visita às enfermarias infantis foi a mais esperada. Quando a turma do riso chegou causou uma agradável surpresa às crianças e adolescentes. Vítimas de diversos traumas como queimaduras, ferimento por arma de fogo e queda de animal, os jovens pacientes esqueceram um pouco a dor que estavam sentindo para sorrir, brincar e tirar fotos com os palhaços”, ressaltou a coordenadora de internações do hospital, Mônica Suzy.

Durante o mês de agosto e setembro, a Terapia do Riso vai visitar hospitais, ambulatórios, clinicas infantis e maternidades do interior e da capital. O cronograma de atividades do grupo foi desenvolvido pela Secretaria de Estado de Saúde (SESAU).“O objetivo é difundir o atendimento médico hospitalar humanizado. Queremos sensibilizar todos os profissionais da área de saúde sobre a necessidade de oferecer uma assistência de melhor qualidade com humanização”, afirmou Virgilio Vieira, técnico da Comissão de Políticas de Humanização da SESAU.

Fonte: ASCOM / Saúde[ Fonte: http://www.saude.al.gov.br ]

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Palhaço Teco-Teco é sepultado em clima de muita tristeza
Como se diz, a vida imita a arte e a arte imita a vida. Durante muitos e muitos anos, alguém que pintava a cara para fazer os outros rirem, hoje é motivo de lágrimas e tristeza.

Foi este o sentimento na manhã desta segunda-feira, 25, durante o sepultamento do palhaço Teco-Teco, que morreu na manhã deste domingo, 24, no Hospital Regional de Arapiraca, aos 50 anos, vítima de uma infecção generalizada.

Políticos, empresários, colegas de profissão, amigos e fãs, acompanharam o sepultamento do palhaço Teco-Teco, no Cemitério Pio XII, no bairro Baixa Grande, onde foram prestar uma última homenagem ao artista arapiraquense.

Teco-Teco, além de palhaço, também fazia um trabalho de Responsabilidade Social, onde realizava visitas as entidades sociais, como Casa dos Velhinhos, Casa da Menina, Lar Domingos Sávio, hospitais e casas de saúde com a trupe Dr. Alegria com os personagens Dona Felicidade e Gotinha de Sorriso.

Entre as autoridades presentes, estavam o deputado estadual Ricardo Nezinho, o vereador Rogério Nezinho e o empresário Marcelino Alexandre, que foi diretor do próprio Teco-Teco, quando apresentou pela 96 FM Arapiraca, o Programa Domingo Alegre.

“Arapiraca perde não apenas um profissional das áreas de comunicação, entretenimento, circense, mas também um cidadão, que se mostrava preocupado com as questões sociais”, disse o deputado Ricardo Nezinho.

Já o vereador Rogério Nezinho, também lembrou da participação do palhaço Teco-Teco nos eventos de Arapiraca, principalmente levando a alegria as crianças com a magia do circo.

O empresário Marcelino Alexandre, também destacou a importância do papel do palhaço Teco-Teco na formação do caráter das crianças. “Ele sempre em seus programas, fazia questão que as crianças participassem, ouvindo conselhos e recebendo informações sobre como se comportar e tratar os pais”, lembrou o empresário.

-Teco faleceu na manhã deste domingo (24), por volta das 9h30, onde estava internado no Hospital Regional, em Arapiraca, desde o último dia 15.

Segundo informações de familiares, Teco-Teco amava tanto a profissão de palhaço, que dias antes do seu falecimento, pediu para ser sepultado vestindo a roupa de palhaço, o que foi atendida pelos familiares.

Fonte: Rádio 96 FM Arapiraca
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DOUTOR ALEGRIA [ Soneto ]*
Por Cícero Galdino

De jaleco, muito engraçado com seu jeito / Ele vai desenvolvendo tudo que cria.
Maquiado, se diz Doutor Alegria. / No rádio, nos hospitais é o que ele tem feito.

Com Teco-Teco, sempre a Chiquinha acompanha / Esse trabalho extra que os dois bem desenvolvem. / Nas estorinhas que eles contam e se envolvem, / Um bom resultado se obtém dessa campanha.

Publicidade em duas rodas agregou / Á nova firma desse palhaço empresário. / Inteligente e criativo, ele chegou.

Como é bacana essa atitude harmoniosa! / Vão defendendo seu sustento, o seu salário / Com o Domingo Alegre, e essa ação corajosa!

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[ Fonte: livro Desafio (2012)

NOTÍCIA ARAPIRACA ( 18 de fevereiro de 2013 )

O artista Josivaldo Gomes mais conhecido por palhaço “Teco-Teco”, 50 anos, está internado no hospital Regional, em Arapiraca, desde a última sexta-feira (15). De acordo com informações passadas pela irmã de Josivaldo, ele deu entrada com dores abdominais e ontem (17), ele teve uma piora em seu quadro clínico, tendo que ser transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) daquela Unidade Hospitalar.

“Ele estava na enfermaria, mas com a piora da infecção e por ele continuar tendo muita febre alta, os médicos decidiram transferir ele para a UTI. Ele está com uma infecção muito forte no intestino grosso”, disse Márcia – sobrinha de Teco-Teco. Fanpage de Notícia Arapiraca ]

[ Fonte: Fanpage do Notícia Arapiraca ]
APLAUSOS / O Adeus de um Palhaço – Por Cláudio Roberto ( Jornalista )

Dizem que quando alguém quer ser bom, primeiro deve morrer ou se mudar. Porém, esses argumentos não se aplicam a quem durante muitos e muitos anos só fez o bem, principalmente as crianças. Estamos falando do Palhaço Teco-Teco, pessoa que Arapiraca/AL aprendeu a amar, respeitar e admirar com o grau de profissionalismo exercido por ele em suas apresentações, em festas infantis e outros eventos.

Mesmo estando com o coração em tristeza por seus problemas de ordem particular, Teco-Teco não deixava cair uma lágrima dos seus olhos. Mesmo com os olhos tristes, escondia a tristeza com cambalhota. Teco-Teco era sorridente ás vinte e quatro horas do dia. Com a mesma alegria em que ele fazia as crianças sorrirem, os adultos, também por alguns momentos voltavam a ser crianças.

Sua paixão pelo circo era incondicional. Ele pintava o rosto, com a mesma vontade que sentia em se alimentar. Está num picadeiro era sinômino de vida, de alegria e aproximação com Deus. Era através do nariz pintado em vermelho, que Teco-Teco mostrava a verdadeira arte da magia do circo. Era aquele sapato demasiado longo, que ele dava os passos ao encontro do sorriso de cada criança.

Esse era o Palhaço Teco-Teco. Ele também tinha o seu lado ser humano. Se preocupava com os problemas alheios, onde realizava campanhas voltadas para o bem social, levando comida a quem estava com fome. Ele também era amante da paz, onde por alguns anos realizou uma das mais importantes campanhas – a do Desarmamento Infantil, sempre com a participação das escolas, tanto das redes privadas, como das públicas.

O seu amor pelo próximo, ultrapassava as barreiras do imaginário. Isso, não é figura de linguagem e, muito menos palavras jogadas ao vento. A prova disso foi uma visita que ele fez ao presídio de segurança média de Arapiraca, quando após arrecadar centenas de brinquedos com o comércio local, resolveu fazer a alegria dos filhos dos reeducandos, ao entregar a cada criança, uma boneca, uma bola ou um carrinho. Este fato apesar de ter tido uma ampla divulgação, acabou caindo no esquecimento. Porém, apesar de tudo, ele ainda repetiu aquilo que ele mesmo classificou de “Um encontro com Deus através do sorriso de uma criança”.

Esse foi, esse será sempre o Teco-Teco, que vai continuar em nossas lembranças, porque um palhaço nunca morre. Em nossas recordações irão permanecer suas brincadeiras, suas palhaçadas. Teco-Teco era uma pessoa humilde e, que com aquele imenso sorriso, sabia cativar a amizade de todos.

Teco-Teco também realizava um trabalho voluntário nos hospitais e casas de saúde, onde com a sua trupe, o “Dr. Alegria”, visitava instituições levando a alegria e tentando minimizar a dor de quem estava em um leito de hospital. Não se tem conhecimento em Arapiraca, de qualquer discussão travada por ele com quem quer que seja. Devoto de Santo Expedito, Teco-Teco tinha um sonho não realizado: construir uma capelinha dos seu santo protetor, como muito bem dizia ele.

Falar dele após a sua morte, pode parecer demagogia, mas nós que o conhecíamos direito, podemos falar sobre ele sem medo de errar. Com certeza, Deus preparou um picadeiro muito grande para que ele lá do Céu continue fazendo a alegria dos Anjos, também!

[ Fonte: revista “Xereta”, março e abril de 2013 ]
Cicero Galdino dos Santos
25/02/2013
Domingo triste para a arte popular de Arapiraca e amigos foi esse 24.02.2013, após a notícia do falecimento de JOSIVAL GOMES DE OLIVEIRA, o popular palhaço Teco-Teco. O conhecido Jô Gomes deixou os legados de: Ser solidário, ser voluntário e o de fazer as pessoas tristes sorrirem.
Em 2007, o Josival me procurou para dizer que seu maior sonho era ver construída em Arapiraca uma igreja de Santo Expedito, de quem ele era devoto. Saimos em companhia do Mons. Aldo de Melo Brandão para falarmos com o então prefeito Luciano Barbosaa e expomos o assunto, solicitando por escrito um terreno público para essa finalidade, de quem obtivemos todo apoio, colocando a nossa disposição o departamento de engenharia da prefeitura para fazer a planta arquitetônica da obra.
Com a transição de governo municipal, não houve tempo para o Teco-Teco ser informado da liberação do terreno, mas ele morreu sabendo sobre o local da área pleiteada. Resta-nos agora lutarmos por essa causa.
Pretendemos fazer o lançamento da pedra fundamental para a construção dessa Igreja de Santo Expedito, em 19 de abril próximo, data consagrada ao santo.
Cicero Galdino dos Santos
25/02/2013

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“Arapiraca perde não apenas um profissional das áreas de comunicação, entretenimento, circense, mas também um cidadão, que se mostrava preocupado com as questões sociais!” – (Ricardo Nezinho é deputado estadual)

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“E os Anjos do Riso, no dia 22 se sezembro de 2017. no hospital chama em uma ação. Irá homenagear esse grande artista e ser humano que foi o meu amigo e referência para dar continuidade a esse trabalho voluntário nos hospitais e abrigos Arapiraquenses!! A maneira mais bonita de lembrar quem já se foi desse plano é honrar sua memória e nós do grupo Anjos do Riso estamos a honrar!” – (Rejane Barros, 12/12/2017)

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“Ai que saudade do meu primo querido! Ele faz muita falta… sinto muita saudade dele!! Ele era a nossa alegria!!!” – (Josilene Gomes, 13/12/2017)

“Nós todos (as) sentimos falta… é muita saudade dele!” – (Deysiane Gomes)

“Grande parceiro! Hoje, descansa com certeza, está descansando nos braços do Pai!!” – (Alex Oliveira Teleco)

“E os Anjos do Riso no dia 22 no hospital chama em uma ação. Irá homenagear esse grande artista e ser humano que foi o meu amigo e referência para dar continuidade a esse trabalho voluntário nos hospitais e abrigos Arapiraquenses!! A maneira mais bonita de lembrar quem já se foi desse plano é honrar sua memória e nós do grupo Anjos do Riso estamos a honrar!” –
(Rejane Barros)

Renilton Silva
Realmente, Angelo Farias, saudade imensa desse profissional que trazia muita alegria! No nosso curso de radialismo, Teco Teco trazia sua animação e compromisso com a comunicação.
Renilton Silva

Foi ele que me fez muito feliz,quando criança com 11 a 15 sofri muito com dente pois meu dente da frente era quebrado,no seu programa dia d domingo eu liguei e pedi e ele realizou meu sonho ,o meu muito obrigado.
Cleia Ferreira Oliveira

Nunca esqueço dos pastéis que ele levava para o curso, fui operador do seu programa na 96,9 FM Arapiraca. Saudades amigos.
Paulo Sobral Sobral

Tinha um cineminha que ele colocava no bairro Jardim Esperança (antiga Cohab Velha, Arapiraca) que eu também colaborava só pra assistir os filmes… Ele era um cara do bem!” – (Beto Queiroz)

Um verdadeiro espírito infantil… eterno palhaço… esteja com Deus!
Marcos Góes

Um verdadeiro batalhador, Deus viu todo o esforço aqui na terra.

Amigo e companheiro de trabalho: Nosso “Domingo Alegre ” está na minha história. Amigo Jô, saudades…” – Djanira Julião Amorim)

Fontes: livro Desafio (2012) – , facebook Angelo Farias e .

5.00 | PETRÚCIO SILVA [ Cantor, Jovem Guarda de Arapiraca ]

O talentoso cantor arapiraquense, Petrúcio Silva (in memoriam), brilhou intensamente nos palcos dos clubes sociais, nos anos 1970, principalmente nos bailes de formaturas, debutantes e de personalidades arapiraquenses e de todo o estado alagoano. Ele cantava e encantava o público que o ouvia e calorosamente o aplaudia. Nesta época, ele integrava o antigo conjunto musical Apolo D de Arapiraca. Petrúcio Silva, foi o grande ícone da musicalidade da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues e interpretava “divinamente” as canções de Roberto & Erasmo Carlos, Moacyr Franco, Fernando Mendes, José Augusto, The Fevers e tantos (as) outros (as) cantores (as) e grupos nacionais e internacionais que faziam sucesso na época. O Apolo D, foi considerada a melhor banda musical de Alagoas, pois este famoso conjunto era formado por músicos do “quilate” de Pedrinho (teclados), Zé Rufino (bateria), Humberto (baixo), Dija (guitarra e voz) e Petrúcio Silva (crooner).

Mas o tempo foi passando e o inesquecível artista, Petrúcio Silva, foi trabalhar como fiscal na Estação Rodoviária de Arapiraca, deixando, assim, de dedicar-se exclusivamente à vida artística. Em 1997, a convite do amigo e músico Pedrinho, foi embora para Aracaju (SE), onde passou a integrar o grupo deste imortalizado tecladista que passou, também, a interpretar as canções do trovador Altemar Dutra (in memoriam). É inegável o sucesso conquistado nesta cidade sergipana por estes dois filhos de Arapiraca, principalmente no Café Express.

Em Aracaju ele permaneceu por oito meses, retornando em seguida para Arapiraca onde ficou até a sua morte, aos 72 anos, ao lado da esposa Sissi e dos filhos Guilherme e Francisco Roberto. Porém, por ironia do destino, aquele que outrora cantava e encantava multidões com sua bela voz, passou a ter problemas cardíacos, sofreu dois derrames (AVCs) e perdeu a voz uma semana antes de viajar para o outro lado da vida. E foi justamente no dia em que completou 35 anos de casamento com Cicera Alex Souza Leão da Silva (Sissí do Salão de Beleza), em 25 de outubro de 2012, que Petrúcio Silva foi integrar para sempre o coral dos Anjos de Deus, deixando para os entes queridos a dor e a saudade daquele que engrandeceu com sua voz e com o seu talento, por muitos anos, a então Capital Brasileira do Fumo.

Tributos:
1. “Petrúcio Silva, fazia muito sucesso nos lugares onde se apresentava. A minha idade era entre 12 e 14 anos, mas lembro ainda hoje daquele talentoso cantor de pele morena, estiloso, cabelos longos, soltando sua voz harmoniosa que ecoava com perfeição na acústica dos clubes sociais e casas de shows de Arapiraca. Ele chegou, ainda, a integrar outros grupos musicais, dentre esses, Os Tremendões. A sua voz era tão perfeita que chegou a impressionar até o cantor Agnaldo Timóteo. E neste meu tributo ao imortalizado artista Petrúcio não há como negar que a época de ouro da música da Terra de Manoel André foi e continua sendo mesmo representada por este saudoso e inesquecível cantor. Esperamos que as autoridades constituídas de Arapiraca saibam reconhecer o valor deste arapiraquense que viveu seus momentos de glória e jamais negou ser um amante da Terra do ASA Gigante. Será que um dia veremos o nome de Petrúcio Silva estampado numa rua, praça, monumento ou espaço cultural em Arapiraca? Fica aqui a minha dica. E, enquanto a saudade dói, as mentes refletem e os gestores municipais não cometem esta justiça, só resta-me dizer: descanse em paz, prócer Petrúcio Silva!” – (Hélio Fialho)*

2. “O intérprete arapiraquense, Petrúcio Silva, foi parceiro musical nos anos 1970 do consagrado cantor e compositor alagoano, Djavan, na antiga banda musical LSD de Maceió (AL)…” – (Pedro Jorge – blog Arapiraca Legal)

* Hélio Fialho é jornalista, blogueiro, locutor noticiarista, bacharel em Direito, teólogo, escritor e palestrante.

Fonte:

https://www.noticiaquente.com.br/site/post/sexagen%C3%A1rio-sim-superado-n%C3%A3o/4638

https://www.noticiaquente.com.br/site/post/morre-aos-55-anos-pereirinha-ex-vereador-e-ex-chefe-do-cerimonial-da-prefeitura-de-arapiraca/5127

1.28 | SEVERINO DO PAPEL & Forrozão Me Leva Que Eu Vou xxxxxx

Severino Firmino da Silva é o nome de batismo do veterano e irreverente Severino do Papel (in memoriam). Ele se apresentava com o projeto denominado Forrozão me Leve Que eu Vou e, também, cantava nas portas de estabelecimentos comerciais acompanhado de um trio de músicos formado por um trianguista, um zabumbeiro e um sanfoneiro denominado Forrozão Me Leva Que Eu Vou.

Severino do Papel faleceu, aos 87 xxxxxx
anos de idade, de causa natural às 6h do dia 14 de junho de 2017. Natural do estado de Pernambuco, ele era casado com a D. Rita e deixou seis filhas e um filho. Severino Firmino da Silva, faleceu em sua residência. O sepultamento aconteceu, dia 15 de junho às 10h, no Cemitério Pio XII (bairro Baixa Grande, Arapiraca/AL).

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Linha do Tempo:

12 de junho de 2018

Exposição “Biblioteca Forrozeira” evidencia vida e obra de Severino do Papel
Este ano de 2018 tem sido bem peculiar para a família Firmino da Silva.

Ao invés da agenda lotada de shows durante o São João, o que quase pode se ouvir em pensamentos e preces é a nostalgia misturada com a saudade do mestre Severino do Papel.

O saudoso músico nos deixou beirando às 6h
de uma quarta-feira que não parecia que ia chover:

dois dias antes, ao lado de sua banda Forrozão Me Leva Que Eu Vou, bem no Dia dos Namorados, Severino Firmino da Silva estava com tudo no palco: o sorriso no rosto, pedindo para a sanfona não parar e o peito repleto de graça aos 86 anos.

Por causas naturais, o “papel” se dissolveu – como tudo que se nasce e se transforma – na presença dos familiares em sua casa na Rua José Cícero de Queiroz, no bairro Santa Esmeralda, em Arapiraca.

A terra de Manoel André foi o berço tardio de Severino do Papel, onde ergueu sua família – são seis filhos ao todo – e pôde realizar o seu sonho de virar cantor.

Sua vida se iniciou em Sertânia, interior pernambucano, de um romance entre os pais agricultores. A data era 2 de julho de 1931 quando veio ao mundo.

Teve uma infância como a de muitos nordestinos em tempos idos. Trabalhou na roça até os seus 18 anos, sempre ouvindo causos e músicas do cancioneiro da nossa rica terra.

Em 1950, foi para o Exército Brasileiro. Um ano depois, arriscou-se no Recife como vendedor. Sua estadia por lá deu tão certo que, em 1958, encontrou e se casou com o amor de sua vida, a dona Rita Firmino da Silva, professora estadual de mão cheia.

No início da década seguinte, virou motorista de táxi e, com a experiência diária sendo adquirida, Severino partiu para novos horizontes em 1970 e 1980 como caminhoneiro.

Foi então quando conheceu, enfim, Arapiraca e se estabeleceu por aqui como comerciante, abrindo sua própria firma de representação para todo o estado de Alagoas.

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Sempre agradecido a Deus por tudo que teve, aos 60 anos de idade, lhe veio a oportunidade de se tornar músico: um sonho que conduziu seus desejos tal qual ele percorreu as estradas da vida até então.

Com um forró pé de serra abalizado na sanfona, zabumba, triângulo e ganzá, ingressou nesse intento tocando em festas, shows e programações juninas.

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Linha do Tempo:
1994 – Neste ano, Severino do Papel, teve a chance de apresentar seus dotes na Europa e levou a nossa cultura popular tradicional para os palcos de Paris (França) e, Berlim e Freiburg (Alemanha), graças à intervenção de uma de suas filhas, a musicista Laura Firmino, que morava por lá. Assim que retornou ao Brasil, em 1995, formou o Forrozão Me Leva Que Eu Vou, que lhe acompanhou em suas performances.

1998 – Severino do Papel, lançou um CD com todas as suas composições autorais. De lá para cá, foi só alegria, animação e fole roncando. Seu ofício era o cantar, o poetizar a beleza da efêmera vida que nos é ofertada. Ele pegou o lápis da História e escreveu seu próprio universo. Foi e viveu muitos papéis em vida. Para nós, será sempre o ícone Severino do Papel!

2016 – No mês de junho, Severino do Papel, se apresentou no palco do Mercado de Artesanato Margarida Gonçalves no São João de Arapiraca: Terra de Mulher Arretada. Este evento foi uma realização da Prefeitura de Arapiraca por meio da SECTUR (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), com apoio do MINC (Ministério da Cultura) e do tradicional Grupo Coringa de Arapiraca.

2018 – No mês de junho, homenageando Severino do Papel: esta grande figura da nossa cultura popular, a Prefeitura de Arapiraca por meio da xxxxx (Secretaria Municipal de Cultura, Lazer e Juventude), organizou a exposição Biblioteca Forrozeira no rol da Casa da Cultura (Centro de Arapiraca). A abertura aconteceu no dia 11 durante o lançamento do Aravantu: Uma Seleção de Tradição, com toda a programação do São João 2018. No ensejo foi dada pelo prefeito de Arapiraca, Rogério Teófilo, uma placa à sua família, referenciando o seu legado artístico… os familiares, de Severino do Papel, se emocionaram com este tributo. A mostra que reuniu pertences, letras rascunhadas, CDs, fotos e momentos de sua trajetória, ficou aberta para o público amante de forró até o fim do mês junino.

Tributo:
É bom demais. Se meu pai, Severino do Papel, estivesse aqui ele estaria cantando, com certeza! Ficamos muito gratos por este ato e que a nossa cultura nunca morra!! Minha irmã, a musicista Laura Firmino, está levando o legado artístico de nosso pai à frente” – (Laura Firmino)

Fontes: Facebook Notícias Cidade – redação, sites Prefeiura de Arapiraca – Dep. de Imprensa e 7Segundos – Lais Pita e blog Arapiraca Legal (Entrevista com Severino do Papel) – Pedro Jorge.

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3.03 | SOLON BARROSO BARRETO [ Escritor e Cientista ] xxxxxx
vê novo livro

Solon Barroso Barreto

Fonte:
3.03 | PALHAÇO TECO-TECO xxxxx [Jô Gomes ]

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Linha do Tempo:
2017 – O grupo Anjos do Riso, no dia 22 de dezembro, homenageou no hospital Chama o Palhaço Teco-Teco: este grande artista e ser humano que foi o meu amigo e referência para dar continuidade a esse trabalho voluntário nos hospitais e abrigos de Arapiraca! A maneira mais bonita de lembrar quem já se foi desse plano é honrar!!
(Rejane Barros é radialista)

Tributos:
2. “Grande parceiro! Hoje está nos braços do Pai!!” – (Alex Oliveira Teleco)

3. “Eternas saudades! Luz e paz para você!!” – (Carmem Yolanda)

4. “Saudades desse maravilhoso palhaço!” – (Júlia Ferreira Leão)

5. “Saudade imensa desse profissional que trazia muita alegria! No nosso curso de Radialismo, Teco Teco trazia sua animação e compromisso com a comunicação!” – (Renilton Silva)

6. “Foi ele que me fez muito feliz, quando criança com 11 a 15 sofri muito com dente pois meu dente da frente era quebrado,no seu programa dia de domingo eu liguei e pedi e ele realizou meu sonho,. meu muito obrigado.” – (Cleia Ferreira Oliveira)

7. “Nunca esqueço dos pastéis que ele levava para o curso. Fui operador do seu programa na 96,9 FM Arapiraca. Saudades, amigos!” – (Paulo Sobral)

8. “Jô Gomes, fica com Deus!” – (Laércio Moreno é cantor e artista plástico)

9. “Teco-Teco foi um grande cidadão e deixou seu legado pessoal e artístico. Saudades…” – (Jair Matias)

10. “Meu tio querido, a saudade é grande!” – (Jane Márcia)

11. “Tinha um cineminha que ele colocava no bairro Jardim Esperança (antiga Cohab Velha), que eu também colaborava com ele só pra vê os filmes. Ele era um cara do bem!” – (Beto Queiroz)

12. “Um verdadeiro espírito infantil. Eterno palhaço… esteja com Deus!” – (Marcos Góes é empresário musical)

13. “Um verdadeiro batalhador, Deus viu todo o seu esforço aqui na Terra!” – (Lecivan Martins)

14. “Amigo e companheiro de trabalho. O nosso programa Domingo Alegre está na minha história. Amigo Jô, saudades…” – (Djanira Julião Amorim)

Fontes: Facebook Angelo Farias.

2.00 |  SOLON BARROSO BARRETO [ Dr. Solon, Geólogo e Cientista ]

Toda doença do vegetal ou do animal, tem sua origem inicial, de uma deficiência mineral do solo. O ser vivo está perdendo a sua imunidade, devido ao empobrecimento do solo, que só será corrigido, restituindo-lhe os seus constituintes minerais originais. Só o ato de pensar em fazer o mal, a água contida no corpo e no sangue assimila tudo o que se pensou e, como no campo das energias sutis, semelhante atrai semelhante. Então, passar a atrair para si, tudo o que for semelhante anteriormente pensado. Gostaríamos de acrescentar, para valorizar ainda mais a importância da água, que devemos estar conscientes que nosso corpo tem 70% e o nosso sangue tem 90% de água; imagine o quanto somos beneficiados quando fazemos um bem. O interesse principal é conscientizar a humanidade sobre as agressões à natureza, no sentido de evitá-las, caso contrário, a vida no planeta poderá ser extinta. Somos seres conscientes, com capacidade de criar, de desenvolver. Por que não conciliar o modernismo dentro dos limites que se enquadrem e levem em primeiro lugar os ditames da natureza? Alguns ainda respeitam e valorizam a honestidade, outros porém, não conseguem resistir à tentação.” – (Solon Barroso Barreto)

O escritor, geólogo e inventor, Solon Barroso Barreto, nasceu no dia 28 de dezembro de 1941 em Neópolis (SE). Ele é filho do Sr. José Machado e da Sra. Antonieta Barroso Barreto (in memorians). Solon é geólogo, formado pela Escola de Geologia do Recife (PE) no ano de 1965; ocupou a função de diretor técnico da MIBASA (Mineração Barreto S/A) por mais de 20 anos, desenvolveu e pesquisou em diversas áreas: Mecânica, Eletricidade com máquinas e equipamentos eletro-mecânicos inventados. Estudou e escreveu sobre Filosofia e Metafísica.

Ele dedicou-se á nutrição do solo, das plantas e dos animais. Estabeleceu a inter-relação entre os reinos da natureza. Criou, em 1985, o Melhorador de Solos MB-4: produto natural derivado de rochas moídas. Dando continuidade ás pesquisas no campo de nutrição, obtendo sucesso nas plantas, nos animais, inclusive no homem. Com a intenção de difundir esses conhecimentos, Solon Barroso Barreto, lançou o CANES (Campanha Alimento Natural é Saúde).

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Com a finalidade de mostrar para a população “o porquê das doenças” e como fazemos as agressões ao meio ambiente, criou em Campestre – O Paraíso da Saúde, um ritual que será seguido pelos que visitam o Lago de Imburana, de tal modo a tomar conhecimento do seu comportamento irregular e com isso ficará informado do que deve ser modificado. Para essa finalidade construiu 4 mirantes em volta do lago.

Ainda em Campestre construiu a Vila Saúde onde se encontra o fontanário do SP-1 (a Água da Vida), a praça médico Mário Mourão, o martelo do geólogo, a lanchonete Reino da Natureza, a loja de produtos naturais Saúde, a Ducha Mimosa, o Jardim Cristine.Apoiado nesses conhecimentos criou produtos: Mineralizador Misbet MM-1, Óleo Fabiane, Extrato da Fonte da Beleza, Água da Fonte da Beleza, Sal Misbet, Creme Misbet e a Ducha Mimosa – um banho de saúde e de beleza, que servirão de lenitivo para atender ás necessidades de saúde das plantas, dos animais e do homem, enquanto aguarda a recuperação dos solos.

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Com a finalidade de divulgar esses conhecimentos importantes para a permanência do ser vivo na Terra, escreveu vários artigos e 3 livros.

Os artigos e 2 livros: “Farinha de Rocha MB-4 e o Solo”; “O Porquê das Doenças e Como Evitá-las (nas plantas, nos animais e no homem)”; encontram-se na internet no site http://www.mibasa.com.br onde podem ser achados gratuitumente.

É autor, junto com o Prof. e agrônomo Sebastião Pinheiro, do livro MB-4 – Agricultura Sustentável, Trofobiose e Biofertilizantes. Atualmente, realizou estudos sobre a Memória da Água e lançou mais uma obra intitulada Terra Mística.

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MIBASA / CANES – 2002

No ano de 2002 a MIBASA fez um concurso de redação com o tema
“Alimentação Natural é Saúde’. Todas as escolas públicas e particulares de
Arapiraca/AL participaram em três categorias: 1ª a 4ª séries, 5ª a 8ª séries e ensino médio (1º ao 3º ano). Cada escola participou com uma redação em
cada categoria, sendo estas corrigidas pelos integrantes da ACALA
(Academia Arapiraquense de Letras e Artes).

A premiação foi em agosto, o evento foi na AABB (Associação Atlética
Banco do Brasil), e foi chamado CANES (Campanha Alimento Natural e
Saúde). Mariana Lima do Nascimento participou, foi vencedora e seu
trabalho merece nossa apreciação. Usufrua você também dessa riqueza e
potencial de jovens como Mariana.

 

 

AO CIENTISTA, COM CARINHO!
Por Maria Madalena Menezes (Membro xxxxxx
da ACALA )

Solo é parte do seu nome: Solon. Solo é parte da sua sua vida: Campestre. Solon: um homem feito do solo. Conclusão alcançada a partir da relação Solon Barroso Barreto e Campestre – O Paraíso da Saúde: campo, centro e razão de suas pesquisas científicas.

Pelo solo, Solon tornou-se pesquisador, inventor, escritor e cientista. É no solo de Campestre (Vila operária da Mineração Barreto S/A) no município de Jaramataia (AL), que instalou seu laboratório onde, aprimorando métodos analíticos, obteve resultados surpreendentemente satisfatórios em relação á saúde das plantas, dos animais e daquele, que, segundo o próprio Solon, é o hóspede mais rebelde do planeta: o homem.

Lá, ele criou o MB-4, primeira farinha de rocha do Brasil, a qual possibilitou consideráveis campos de pesquisa relacionada com as Ciências Agrárias e Médicas; e tem aprovação por vários técnicos em Agronomia, que contam com reconhecimento internacional.
Lá, ele descobriu o SP-1, a Água da Vida, que vem aliviando doenças, as mais diversas. De lá, saíram e sairão descobertas outras que certamente continuarão a socorrer o planeta ferido, em seu íntimo, por egoísmos insolentes e ameaçadores.

Solon Barreto é geólogo pela Escola de Geologia do Recife (turma de 1965) e por sua identificação e compromisso pessoal e amoroso com o solo, objeto de sua preocupação científica. Apaixonado por Filosofia e Metafísica, o Dr. Solon estende sua “busca” ao campo imaterial. E o faz com a mesma curiosidade exímia que caracteriza o cientista. Em seu livro Terra Mística, refere-se á sequência ininterupta de eventos místicos em Campestre. Como Einstein, defende a harmonia entre Ciência e Religião. Facilmente percebe-se que a paz e o recolhimento tão seus muito contribuem com a seriedade do seu ofício.

Movido a compaixão, o Dr. Solon dedica seu talento a aliviar os sofrimentos daqueles marcados por abandonos de qualquer natureza. E, revelando-se (omo todo cientista responsável), um homem extremamenmte preocupado com a agressão ao Meio Ambiente, convida a humanidade, se esta quiser salvar o Planeta, a “não pensar como indivíduo, mas como parte de um conjunto”.
Revela-se, pois, timoneiro da sólida esperança que deve conduir os movidos a boa vontade. Reconhecidamente, seu espírito de simplicidade, transbordante de um coração de menino, consubstancia-se no homem cujas maturidade, coragem e lucidez o tornam imensamente singular.

Arapiraca agradece a opção do ilustre sergipano pelo solo arapiraquense como residência; orgulha-se de seus feitos em prol dos munícipes, na certeza de que também a humanidade há de agradecer-lhe o esforço contínuo e a dedicação generosa brotados da inteligência do seu imenso coração. Parabéns, meu caro e muito querido Dr. Solon Barroso!” – (Maria Madalena Menezes é sócio da ACALA )

Fonte: informativo “ACALA”, junho de 2011 ]

Morre Solon Barreto Diretor da Empresa MIBASA
Por Roberto Gonçalves ( 14/07/2011 )

Faleceu na noite desta quarta-feira, 13, na Santa Casa de Misericórdia em Maceió/AL onde estava internado o empresário, Solon Barreto Barroso, aos 70 anos. O sepultamento ocorre nesta quinta-feira, 14, no Cemitério São Francisco de Assis em Arapiraca/AL.

Solon Barreto era natural de Neopólis/SE onde nasceu em 28 de dezembro de 1941. Foi fundador da empresa MIBASA e era escritor e geólogo pela Escola de Geologia de Recife/PE turma de 1965. Era sócio da ACALA (Academia Arapiraquense de Letras e Artes), onde ocupava a cadeira número 01.Solon Barreto ocupava o cargo de diretor técnico da empresa Mineração Barreto S/A, que fundou há mais de 20 anos.

Para o presidente da Academia Arapiraquense de Letras e Artes, professor e escritor Cláudio Olimpio, com a morte de Solon Barreto Alagoas e Arapiraca ficam mais pobres no campo da mineração e da Cultura. “é uma grande perda para a cultura e a ciência”, lamentou Cláudio Olimpio.

Nos últimos anos Solon Barreto dedicou-se aos estudos da Filosofia e da Metafísica e estudos sobre a nutrição do solo e dos animais. Criou em 1985, o Melhorador do Solo MB-4 produto derivado das rochas moídas, cuja matéria prima tem origem no Município de Jaramataia/AL.

[ Fonte: bobgonsalves.blogspot.com ]

Tributo a Solon Barreto
Por Cláudio Olímpio dos Santos ( Presidente da ACALA )

Ao recordar o saudoso amigo e confrade Solon Barroso Barreto, lembro-me das palavras que sempre tenho dito: amigo não se ganha, se constrói. O Solon com sua simplicidade, a maneira atenciosa e repleta de respeito com que tratava as pessoas, a demonstração de desvelo e amor que manifestava em prol daqueles que os rodeava, enfim, todo um conjunto de coisas boas suscitadas do seu âmago, o fez construir uma legião de amigos e, com muito orgulho, sou um deles.

Tenho certeza que, você, Solon, etá bem, quem aqui na Terra construiu boas obras e viajou para junto do PAI, só poderá estar feliz. Nós, seus amigos e familiares estamos com saudades, mas, em particular, a minha vigorosa lembrança e sentimento pela sua ausência, me contenta e me deixa animado pela confiança do seu bem-estar junto a DEUS.Nas Assembleias da ACALA, costumo olhar para cadeira de Nº 01 que você ocupava como sócio-fundador e, em silêncio, sentir uma ilimitada falta sua.

Lembro-me de sua responsabilidade e dedicação para com a Academia, o quanto ficava animado ao ver a ACALA crescer, recordo-me que, quando foi feito a alteração no nome da Academia e foi retirada a palavra “Ciências”, o cientista Solon Barreto não demonstrou em nenhum momento, qualquer descontentamento. O sábio e singelo Solon não se importava se a palavra Ciências, no nome da ACALA, fazia referência ao grande cientista que ele era. A sua elevada capacidade e humildade não o condizem ás coisas do “alto”, mas a sua essência , a designação genuína do seu jeito de ser que, humildemente, o levava ao píncaro de suas virtudes.Assim foi o Solon Barreto, acadêmico dedicado, homem de caráter íntegro e conhecimento profundo das faculdades da alma, nobre de coração, cientista respeitado em nosso País, amigo autêntico, solícito pai e esposo. SAUDADES SOLON, SAUDADES, não nos faltam. Fique na paz de Deus!

[ Fonte: Informativo da ACALA Nº 11, junho de 2012 ]

Tributos:
1. “Agradeço a Deus todo dia por ter sido APRENDIZ do Dr. Solon e ter feito parte do seleto grupo de AMIZADE! Apesar de ter passado 21 anos da nossa convivência, tenho a satisfação de ter dito em vida o quanto ele influenciou na minha vida profissional. OBRIGADA DR. SOLON, POR TUDO!” – (Edivânia, 20/01/2012)

2. “É bom saber que debaixo do mesmo céu contemporâneo viveu um homem de iniciativa nobre e dedicado ao desenvolvimento humano. Petrúcia Dias Camelo é sócia honorária da ACALA, 19/05/2013)

3. “Depois de quase um ano de sua partida quero dizer o quanto o Solon deixou saudade. Fiz parte de sua equipe, uma honra para mim! Nunca nos encontramos mas nossa convivência através da internet nos fez ver o quanto éramos irmãos. Apesar da distância estávamos sempre muito perto. Trocávamos idéias e dali saiam os nomes dos aparelhos que ele inventava e muitas orientações eram recebidas através do nosso encontro que não era somente físico. O nome do museu tive a felicidade de dar o nome. Em sua simplicidade ouvia-me e gostava demais de nossas conversas sempre no msn, com toda a sua dificuldade física em teclar. Até hoje sinto sua presença bem próxima e jamais o esqueço. Deixo aqui o meu testemunho pois conheci um homem que realmente se preocupou com a humanidade. Sinto muito o fato do site do Campestre ter saído do ar. Espero que quem tenha vivido com este notável homem sinta a necessidade de continuar todos os projetos que ele começou. Sinto também nunca ter podido estar mais próxima a ele para ajudá-lo melhor. Meu querido irmão, esteja onde estiver, e sei que está num local privilegiado, saiba que estarei sempre contigo. Deus o abençoe eternamente!” – (Estela Bravo, 15/06/2012)

Fontes: livro ACALA: História e Vida (2009),  xxxxxx

Informativo ACALA (Junho de 2011 e 2012) – Maria Madalena Menezes e Cláudio Olímpio dos Santos, revista Escola de Pais do Brasil – Seccional Arapiraca (Maio de 2003) – Mariana Lima do Nascimento, blogs Roberto Gonçalves e Arapiraca Legal, e site Zoio TV.
3.03 | TITO NATUREZA [ Cantor ] 16/11/1954 axrostico poet abc
Local: Arapiraca/AL

José Ferreira da Costa é o nome de batismo do cantor e compositor Tito Natureza (in memoriam). Este arapiraquense é um exemplo da dificuldade que o artista nordestino encontra para vencer no Sudeste do país. Na década de 1990, ele deixou sua terra natal onde vivia com a mulher e dois filhos para tentar a sorte como cantor no Rio de Janeiro (RJ). No início dos anos 1990, trabalhou como radialista na antiga Rádio Cultura AM de Arapiraca (AL).

2.22      TITO NATUREZA [ Cantor ]

Na antiga TV Manchete do Rio de Janeiro (RJ) ele conseguiu se apresentar pela primeira vez, graças ao encontro casual que teve com o produtor Domingos Mattei Neto. Conseguiu o que queria e com o dinheiro do cachê recebido comprou sua passagem de volta para a antiga Capital Brasileira do Fumo, onde conseguiu gravar seu primeiro disco. Seu timbre vocal era parecido com o do cantor paraibano xxxxxxxxxxx, Zé Ramalho. Seu eclético repertório incluía diversos gêneros musicais. Tito Natureza faleceu no dia 27 de setembro de 1999, em Arapiraca, vítima de infarto. Pouco antes de morrer o músico tinha gravado um CD e participado do filme O Mistério de Maria do Ingá. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Pio XII (bairro Baixa Grande). Centenas de fãs, amigos (as) e familiares estiveram presentes no enterro que foi marcado pela emoção.

Fonte: jornal (extinto) Tribuna de Alagoas – Roberto Baía. blog Arapiraca Legal.

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Tito Natureza é o nome artístico de José Ferreira da Costa. Ele nasceu, no dia 16 de novembro de 1954, no município de Arapiraca (AL). Natureza é um exemplo da dificuldade que o artista nordestino encontra para vencer no Sudeste do país. No início da década de 1990, ele deixou sua terra natal onde vivia com a mulher e dois filhos, para tentar a vida como cantor no Rio de Janeiro (RJ). Ao chegar na Cidade Maravilhosa, em vez dos refletores, Tito encontrou um mundo sombrio, onde as portas iam se fechando á medida que o dinheiro que levou para sobreviver ia acabando. Sem recursos, o cantor se viu obrigado a dormir na rua e para não morrer de fome, recorreu á xxx
ajuda de alguns seguranças da (extinta) TV Manchete, onde ia diariamente com o intuito de se apresentar em programas de auditório. Foi na Manchete que ele conseguiu se apresentar pela primeira vez, graças ao encontro casual que teve com o produtor Domingos Mattei Neto. Resultado: conseguiu o que queria e com o dinheiro do cachê recebido comprou sua passagem de volta a Arapiraca, onde a família sequer sabia como ele estava vivendo.

De volta a antiga
Capital Brasileira do Fumo, Tito Natureza conseguiu gravar seu primeiro disco, que trazia, entre outras, a canção Meu Mito (composta em homenagem ao piloto de fórmula 1 Ayrton Senna, in memoriam). Com uma timbre vocal que lembra Zé Ramalho, o músico alagoano multifacetado xxxxxx
cantava MPB, forró, xote, county e outros gêneros musicais .

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Tito Natureza começa a enveredar pro outros caminhos. Seu mais novo trabalho pode ser conferido no filme “O Mistério de Maria do Ingá”, em que, além da trilha sonora, fez o papel do “Profeta da Seca”.

A obra, que deve ser lançada em Arapiraca no próximo mês, é dirigida pelo cineasta Agenor Alves e foi baseada na canção que deu nome a cidade de Maringá/PR. O longa traz no elenco os atores Paulo Gorgulho e Sônia Braga e conta a história da Cabloca Maria do Ingâ, que em 1930 saiu de pontal (Sertão da Paraíba), com destino ao Norte do Paraná e sumiu sem deixar vestígios.
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O cantor arapiraquense

Tito Natureza, nome artístico de José Ferreira da Costa, morreu ontem, em Arapiraca, vítima de infarto. data

Recentemente o músico participou do filme “O Mistério da Maria do Ingá”, em que além de atuar, também fez a trilha sonora.

No início da década de 1990, Tito resolveu tentar a sorte no Sudeste do Brasil, onde chegou a passar fome até ser descoberto pelo produtor de televisão Domingos Mattei Neto.

Muita Emoção – Cantor Tito Natureza é Sepultado em Arapiraca

O corpo do cantor e compositor arapiraquense, Tito Natureza foi sepultado no final da tarde de ontem no Cemitério Pio XII, em Arapiraca. Centenas de fãs, amigos e familiares estiveram presentes no enterro que foi marcado pela emoção.

Há pouco tempo, o artista havia se lançado como ator, participando do filme “O Mistério de Maria do Ingá”, casado, 45 anos, pai de 2 filhos, Tito morreu em consequência de um enfarte.

Recentemente gravou um CD, que pretendia lançar oficialmente nos próximos dias. Tito sempre enfrentou inúmeras dificuldades, mas nos últimos dias estava bastante eufórico, “Este filme é a concretização de um grande sonho. Estou muito feliz”, disse o cantor durante entrevista na última sexta-feira á sucursal da Tribuna de Alagoas.

Vários radialistas estiveram presentes ao velório. Tito trabalhou como radialista na Rádio Cultura de Arapiraca no início da década de 1990.

Fontes: xxxxx
3.03 | UBIRANICE CRUZ DA HORA [ Poetisa ]

Ubiranice Cruz da Hora (1955-1987) foi uma poetisa. Nasceu no dia 27 de setembro de 1955, em Recife (PE), e radicou-se na cidade de Arapiraca (AL) no ano de 1965. É filha da Sra. Eunice e do Sr. Ubiracy Pereira. Ubiranice Cruz ganhou prêmios como participante de vários festivais de arte e cultura estudantis, sempre conquistando o primeiro lugar em diversas categorias.
Ubiranice foi agraciada com uma medalha pela Câmara Júnior por sua participação nas comemorações da Semana da Pátria, em 1982. Fez parte das coletâneas Caeté do Poema Alagoano – Volume 1 (1987) e Canteiros de Poesia (1988). Ubiranice Cruz da Hora, faleceu no dia 16 de abril de 1987.

Fontes: livro ACALA: História e Vida (2009) – redação e blog Arapiraca Legal.
3.03 | UILSON MOURA [ Cantor ]

Uilson (Gomes de) Moura (Sargento Moura, in memoriam) nasceu, no dia 4 de setembro de 1974, na cidade de Arapiraca (AL). Ele era conhecido por sua atuação na PM (Polícia Militar) e, também, porque era cantor e costumava se apresentar nos barzinhos da Terra do ASA Gigante. Moura, não resistiu ao mal súbito que sofreu, no dia 2 de outubro de 2015, durante um treino de natação do CTOP (Curso de Tripulante Operacional), realizado em Maceió (AL). De acordo com informações da PM, o policial estava numa instrução em alto mar, quando se sentiu mal. Os companheiros de treinamento tentaram reanimá-lo e, Moura chegou a ser socorrido e levado para o HGE (Hospital Geral do Estado), mas não resistiu e veio a óbito.

Há 26 anos na corporação da PM AL (Polícia Militar de Alagoas), Uilson Moura (Sargento Moura) estava atuando no GPM (Grupamento de Polícia Militar) do município de Feira Grande (AL).

Fonte: site Diário Arapiraca – redação.

2.03 |  ZÉ MARIA DO SOM [ Publicitário ]

Faleceu na segunda-feira, 8 xxxxxxxx,
aos 50 anos de idade, o comunicador e empresário da publicidade, José Maria da Silva popularmente conhecido por Zé Maria do Som. Segundo a família, Zé Maria sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) no último sábado, 6, e estava internado no CHAMA (Hospital Manoel André) e não resistiu. O empresário tentou sem êxito, por duas vezes, uma vaga na Câmara Municipal de Arapiraca (AL) e por outra ocasião, também, se candidatou a deputado estadual. O velório foi realizado na residência deste irreverente locutor e empresário da publicidade, à rua 7 de Setembro (Centro de Arapiraca). O sepultamento foi na terça-feira, 9, às 16h, no Cemitério Pio XII (Bairro Baixa Grande).

Fonte: site 7Segundos – Paulo Marcelo.
2.03 | ZÉ PAULO [ Intérprete Musical ]

Zé Paulo (José Aparecido, in memoriam), foi um dos melhores intérpretes musicais do estado de Alagoas. Ele faleceu no dia 10 de maio de 2016, no HRA (Hospital Regional de Arapiraca), aos 43 anos de idade. Zé Paulo foi vítima de complicações após ter sido vítima de uma trombose. O músico era natural de Viçosa (AL), mas morava há muitos anos na cidade de Craíbas (AL), A Capital dos Minérios e da Nova Cidade de Maria.

Zé Paulo foi vocalista de várias bandas, entre elas Folha Verde e Villas Lobos (ambas de Arapiraca/AL), e fez parte da última formação da banda Cio da Terra. Ele foi um grande ser humano e dono de um grande coração… um cara muito dedicado… adorava a sua profissão que teve início, aos 15 anos de idade. Ele levava alegria e alto astral com sua arte. Zé Paulo foi velado, em sua residência, e o seu sepultamento aconteceu no dia 11, às 16h, no Cemitério N. Sra. da Conceição de Craíbas.

Fonte: xxxxxx .

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A VIDA E A LUTA DOS JORNAIS E EMISSORAS DE RÁDIO DE ARAPIRACA
Por João Rocha (Jornalista, 14/02/2016)

Os meios de comunicação de massa, de Arapiraca (AL), mais especificamente rádios e jornais, nasceram de forma precária, com a força do idealismo de jovens da época e pessoas levadas por interesse no incentivo da política partidária. Não muito diferente de outros lugares do país, o trabalho desenvolvido visando o estabelecimento de um sistema de som na cidade, o tradicional serviço de alto-falante, teve início por volta da década de 1950, por iniciativa da então jovem Cyra Ribeiro, atual notária, tabeliã pública com Cartório na Rua Lúcio Roberto, centro da cidade.
Após instalar seu serviço de som, estreando como a primeira locutora da cidade, ao que parece ela não se entusiasmou com o projeto e o negociou com José de Sá (Zé de Sá/ J. Sá), conhecido radialista atuante na Rádio Nordeste AM, que entusiasticamente tocou para frente a iniciativa e obteve sucesso, fixando na história a sua marca de locutor comercial, apresentador de shows e diretor de emissoras nos anos seguintes. Já o jornalismo impresso, por sua vez, só deu sinais de existência em 1965, em plena ditadura militar, quando eu e o idealista padre Antônio Amorim, nos associamos e decidimos criar o primeiro órgão de imprensa local, que se chamou O PIONEIRO e foi ao mesmo tempo o número um do jornalismo na região.
Reunindo uma plêiade de jovens de idealismo incontestável e formação intelectual irrepreensível, juntamos nossas forças com Cícero de Oliveira Cruz,que foi nosso editor-chefe e que como estudante do antigo curso científico do Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho possuía qualidades culturais excepcionais que o podiam projetar, com êxito, em qualquer grande jornal da nação. Após concluir seus estudos em Arapiraca, Cícero Cruz se tornou oficial da Força Aérea Brasileira (FAB), depois de se formar na Academia de Cadetes de Barbacena, Minas Gerais. Hoje aposentado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, o ex-oficial Cruz e nosso ex-editor merecerá sempre o nosso respeito e admiração como um estudioso guerreiro e bravo defensor da cultura e dos valores nacionais. O Pioneiro é o pilar do jornalismo arapiraquense, pois embora tenha surgido da potencialidade da juventude, com todo o entusiasmo amadorista, marcou a presença de uma turma que se identificou com os fatos da época, como Os Beatles, a Guerra do Vietnã, a bossa nova, Jovem Guarda de Roberto Carlos e outros, deixando na história do município e da região o timbre indelével de quem nasceu para servir e valorizar o ser humano.
Se em O Pioneiro tivemos apenas o início da prova de fogo no jornalismo, que contamos ainda com a participação de José Ary de Oliveira, atual oficial (provavelmente aposentado) da Marinha, no Rio de Janeiro, que ocupou a secretaria de redação do jornal. Outras pessoas que estiveram conosco na luta para a manutenção do primeiro jornal, foram: Benedito Henrique (Aposentado do Banco do Nordeste), José de Macedo Ferreira (Suplente de senador), Durval Victal Barbosa (Aposentado da Receita Federal), José Ventura Filho (Atual advogado), Zezito Guedes (Historiador e escultor), além de outros que nos fogem da memória. O Pioneiro
teve duração de cerca de dois anos, pois com o advento da revolução de 1964, fomos forçados a abandonar o projeto, já que o jornal era impresso na gráfica oficial do Estado (Diário Oficial) e apesar de ter pequena tiragem mensal, o interventor de Alagoas da época, Gen. João Batista Tubino, proibiu que o periódico continuasse sendo impresso na instituição.
Depois do primeiro, o segundo jornal mais importante da cidade foi a Folha de Arapiraca que tinha como editor o jornalista Nilton de Oliveira (in memoriam), que trabalhou ainda nos jornais do Recife/PE e Maceió/AL. Na folha eu trabalhei ao lado do jornalista Manoel Ferreira Lyra, formado na Universidade Federal da Bahia que depois exerceu o cargo de procurador da Assembleia Legislativa de Alagoas, após ter se formado também em Direito. A Folha de Arapiraca durou um ano,em197O. Anos depois sugiram outros periódicos como o Jornal da Cidade, Jornal Opção, do jornalista Roberto Baia, em parceria com o empresário Álvaro Lyra, Jornal do Agreste, do ex-deputado Ismael Pereira, do qual fui também editor, Folha do Agreste, do ex-deputado Nascimento Leão, que me entregou a editoria, isto entre 1978 a 1985. O Jornal de Arapiraca, idealizado pelo Jornal de Alagoas, dos Diários Associados, foi outro que teve curta duração, cerca de dois anos. Roberto Baía foi o primeiro editor, eu o segundo.
Após esse período, quando então deixei o Gazeta de Alagoas, como chefe de reportagem na região e saído do Jornal de Alagoas, resolvi fundar o meu próprio jornal, em 1992, o Jornal do Povo, que o mantive até 1996, mesmo concorrendo com o jornal Opção, de Roberto Baía e empresário Álvaro Lyra, além de sofrer com a disputa do periódico Estado de Alagoas, bancado pelo ex deputado Talvane Albuquerque e dirigido pelo cronista social, Aroldo Marques. O semanário Novo Nordeste veio a seguir.
Polarizando a minha vida profissional no jornalismo novo, atuante, eficiente e dinâmico, vi surgir em Arapiraca o primeiro jornal diário local, o Jornal de Arapiraca, bancado pelos Diários Associados e impresso no Diário de Pernambuco, com um esquema logístico que prometia ser a promessa do profissionalismo definitivo arapiraquense. Foi só promessa. Não durou mais de dois anos. Nele trabalhei ao lado do Roberto Baia, Ródio Nogueira (falecido recentemente em Maceió) e outros conhecidos amigos da imprensa alagoana.
Os dois maiores e mais importantes jornais foram a Folha de Arapiraca, 1970, que tinha Nilton de Oliveira como editor e o Jornal de Arapiraca, 1988, subsidiado pelo Diário de Pernambuco com circulação de terça-feira a domingo. Se a Folha de Arapiraca, que foi dirigida também pelo advogado, promotor de justiça e juiz de direito, Geraldo Lima Silva, por menos de um ano, todos os demais periódicos que surgiram não passaram de aventuras. É que a base econômica e política da cidade e região opta mais por investir na publicidade externa do que na local. Ainda mais porque o usuário daqui “é mais de ouvir do que ler”, como falava constantemente Geraldo de Lima e Silva, estudioso de várias temáticas. Somente agora, na era da computação, é que a multimídia começa a superar os obstáculos na comunicação da região, por se tratar de um processo de baixo custo, fácil de ser implantado e que pode utilizar qualquer tipo de mão de obra, sem ser necessário ser jornalista ou radialista, nem exigir qualificação profissional de outras áreas. Basta a pessoa saber digitar e ter noção dos segredos do computador. É por isso que o jornalismo eletrônico domina todos os setores e ganha a preferência generalizada do novo público que navega na rede mundial de computadores e se adapta muito bem aos parâmetros do jornalismo eletrônico.
Esta é história do Jornalismo impresso de Arapiraca. Quanto aos veículos de radio difusão, esse sistema ganhou fácil a adesão do público, a partir dos alto-falantes e a instalação da primeira emissora de rádio montada pelo radialista, José de Sá, que montou a sua Rádio Tupã, em uma sala de sua casa na Praça Marques da Silva, em meados dos anos de 1950. Anos depois apareceu outra rádio, de pouca penetração regional, dirigida pelo técnico de rádio, o Ferreira, que ocupou uma sala de primeiro andar vizinha à casa do José de Sá, na Pça. Marques. A emissora tinha o nome do dono e causou muita polêmica, pela falta de ética e desrespeito ao público. Depois veio a Rádio Cultura, do ex-deputado Claudenor de Albuquerque Lima, antes da revolução de 1964, quemobilizava suas forças na defesa de sua vida pública. A Cultura de então mantinha um programa aos sábados (ao meio dia), com o jornalista Castro Filho, ex-integrante da Rádio Difusora, que se baseava em “detonar” os políticos adversários com todo vigor, sem
medir palavras, “doa a quem doer”.
A Revolução fechou a cultura que tinha José de Sá (In memoriam) como diretor artístico. A antiga Arapiraca Antena de Publicidade, patrocinada pela Prefeitura, na gestão do ex-prefeito Francisco Pereira (In memoriam), foi autorizada com permissão para se regularizar. Como não conseguiu atender as exigências, foi fechada depois de mais de cinco anos. A Rádio Novo Nordeste AM (Atual FM), fundada em 1975, foi a primeira emissora oficializada a funcionar na cidade graças a criação de uma sociedade formada por um grupo de empresários e hoje comandada por Aurelino Ferreira Barbosa, que mantém a NN AM, como a mais democrática do Brasil, na qual falam pobres e ricos, feios e bonitos, trabalhadores, empresários, estudantes, políticos de todos os credos e religiões. Esta a base do seu sucesso junto ao publico. Acho que depois de passar pelas redações de jornais de Alagoas, Jornal do Commercio e Diário de Pernambuco (Recife/PE) eu já posso contar os detalhes do jornalismo sem rodeios e sem censura.

Comentário:
“Amigo Pedro Jorge, gostaria
OSTARIA DE LEMBRAR QUE ESTA SEMANA (14/02) POSTEI UMA matéria SOBRE A ARAPIRACA ANTENA DE PUBLICIDADE, A PRIMEIRA RÁDIO DE AR4APIRACA ,INSTITUIDA NOS GOVERNOS DE JOÃO LÚCIO E FRANCICO PEREIRA (1964/73) QUE FOI UM SUCESSO ESPETACULAR E TINHA COMO PRINCIPAIS INTEGRANTES, EU,COMO FUNDADOR, J.SÁ. ZÉ DO ROJÃO, JOSÉ BENEDITO SILVA JBS,VALDEMAR RODIGUES E OUTROS. Postei, também, no meu blog no início de fevereiro uma reportagem sobre o jornal O Pioneiro,com o título Você Sabe Quanto Custa uma Boa Imagem? ESTOU TE DANDO ESSAS DICAS PORQUE SÃO IMPORTANTES PARA O SEU BLOG (Arapiraca Legal) E PARA QUEM PRECISA SER BEM INFORMADO. UM ABRAÇO. OBRIGADO PELO MATERIAL SOBRE MIM. – (João Rocha, 16/02/2016)

Fonte: site João Rocha – Umas e Outras – João Rocha.
3.03 l CULTURA NA PRAÇA (Por Pedro Jorge)

Todas às segundas-feiras, das 9 ás 12h, é realizado o imperdível projeto Cultura na Praça na Tenda Cultural localizada na praça Luiz Pereira Lima (antiga Praça da Prefeitura), em Arapiraca (AL). Idealizado e apresentado pelo Mestre Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos, este tradicional evento artístico conta com o apoio da SMCLJ (Secretaria Municipal de Cultura, Lazer e Juventude) e tem como finalidade dar voz e vez, principalmente, aos artistas da RMA/AL (Região Metropolitana do Agreste do Estado de Alagoas). Poetas-declamadores e cordelistas, poetas-vaqueiros e trovadores, emboladores de coco, violeiros-repentistas, sanfoneiros, cantores populares, tocador de vialejo (gaita), orquestra sanfônica, bandas de pífanos, grupos folclóricos…

Com um público fiel, este projeto presenteia a todos com as constantes participações de vários artistas: Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos, D. Alcina Acácio, Bastinho da Sanfona, Basto Peroba (Bom Conselho – PE), Messias Lima, Jorge Gavião, Zé Paulo (O Major do Forró), Ditinha do Acordeon, Maxsuel do Acordeon, Miguel Vieira, Nelson Rosa (coco de roda), João de Lima das Alagoas (Porto Real do Colégio – AL), Duda Santos, Moisés do Forró, Noel Calixto (Feira Grande – AL), Capitão do Acordeon, Zé Moreira, Mary Silva, Antônio Aboiador, João do Vialejo, Severo da Mata Limpa (Lagoa da Canoa – AL), Brilhantes das Cavalgadas, André Ribeiro, Cheiroso de Alagoas, Sérgio Boiadeiro, Mário Maia, Laércio Moreno, Manoel Tenório; entre outros.

Fontes: site Prefeitura Municipal de Arapiraca – Departamento de Imprensa; Facebook Afrísio Acácio e; (extinta) revista O Mensageiro e blog Arapiraca Legal (entrevista com Afrísio Acácio do Acordeon) – Pedro Jorge.
3.05 l COLEÇÃO ARTISTAS DE ARAPIRACA [ Capa e Contracapa ] (Por Pedro Jorge)

Na capa do meu primeiro livro de uma série de oito, da coleção Artistas de Arapiraca, intitulado Artistas de Arapiraca 1 –´Forró e Forró Eletrônico constam alguns dos principais símbolos de Arapiraca (AL): a Paróquia Concatedral Nossa Senhora de Bom Conselho (crédito: site Prefeitura Municipal de Arapiraca), a Bandeira de Arapiraca (crédito: blog Arapiraca Legal) e o Escudo do ASA (crédito: site ASA); e na contracapa a imagem da Padroeira N. Sra. do Bom Conselho (crédito: internet).

Paróquia Concatedral Nossa Senhora do Bom Conselho (Capa) – A primeira Matriz (atual Concatedral) de N. Sra. do Bom Conselho é uma Igreja situada no Largo Dom Fernando Gomes (Centro). Começou a ser construída, em 1864, por Manoel André sobre o túmulo de Maria Isabel Silva Valente, e inaugurada no dia 2 de fevereiro de 1965. Representa o marco de fundação da Arapiraca (AL), pois ao redor da Capela começou a crescer o povoado. Após a construção da primeira Matriz, devido ao grande crescimento do município foi preciso a construção de uma Matriz maior, e foi levantada a Concatedral de N. Sra. do Bom Conselho também no centro. Seu primeiro pároco foi o padre Epitácio (in memoriam) xxxxxx,
que passou um bom tempo pastorando esta querida comunidade. Logo depois quem assumiu a Paróquia foi o Mons. Aldo de Melo Brandão (in memoriam) – Onde honrosamente administrou durante 25 anos e logo após sendo administrada por um período de seis anos pelo Pe. Murilo dos Santos e, atualmente, por Pe. Antenor Montenegro.

Frase: “A Concatedral é uma agregação simbólica. Quando se imagina na cidade, logo se vem à mente a imagem desta Igreja. É o retrato do que há de mais belo, de valor imaterial do sentimento que os moradores têm do local onde vivem!” – (Valério Brêda, bispo diocesano de Penedo – AL)

Bandeira de Arapiraca (Capa) – É um dos símbolos oficiais de Arapiraca (AL). A Bandeira foi concebida por Higino Vital da Silva e pelo então prefeito, Francisco Pereira Lima (in memorians); e Dr. José Moacir Teófilo; o desenho é de D. Bezinha (in memoriam). A Bandeira de Arapiraca foi oficializada, em 29 de agosto de 1964, através do Projeto de Lei n.º 20/64 de autoria do vereador, Higino Vital.

Descrição: seu desenho consiste em um retângulo dividido em três faixas verticais de mesma largura, sendo a primeira (do lado do mastro) verde, a segunda branca e a terceira amarela. No centro da faixa central da Bandeira está o Brasão municipal. As representações das cores da Bandeira são as seguintes: Verde – Os campos fumageiros; Amarelo – A riqueza legada pelo fumo e Branco – A paz e o caráter do povo. Este simbolismo fortemente ligado à cultura fumageira se dá porque a base econômica municipal, bem como sua história está fortemente atrelada à cultura do tabaco.

Escudo do ASA (Capa) – O atual Escudo Alvinegro é parecido com o de 1977, confira o conceito feito por Ismael Pereira, criador do escudo: “O Escudo do ASA tem como base estruturante três círculos concêntricos (representando a união da torcida), com o mote Agremiação Sportiva Arapiraquense, no núcleo do escudo, a sinistra, uma figura geométrica ovalada representando uma folha de fumo (economia) bipartida em preto (fumo verde) e branco (fumo maduro) e nesta, o nome ASA; a destra, cinco linhas verticais brancas sugerindo um varal onde o fumo é exposto ao Sol para sua secagem no campo, tendo na parte central, simbolizando Arapiraca, a Estrela Radiosa, parte integrante do Hino do município de autoria do brilhante poeta e proficiente educador, Pedro de França Reis”.

Em 2010, o escudo sofreu pequenas modificações na fonte, bolas e círculo central feitas pelo designer, Fernando Lopes, melhorando assim a visualização na Web e trazendo um traçado mais moderno. O conceito de Ismael Pereira foi mantido totalmente.

Padroeira de Arapiraca (Contracapa) – N. Sra. do Bom Conselho é a Padroeira de Arapiraca, sendo esta data comemorada todos os anos no dia 2 de fevereiro com a Cavalgada vinda de Bom Conselho (PE), onde os cavaleiros repetem a tradição iniciada por Manoel André cuja história relata que o mesmo construiu uma Capela no local onde estava enterrado sua esposa e lá deixou uma imagem de N. Sra. do Bom Conselho. Logo após a acolhida da imagem, a mesma segue, em procissão, por algumas ruas do Centro da cidade, encerrando com a celebração da Santa Missa e Coroação da Santa Imagem.

Fontes: sites Wikipédia, Prefeitura Municipal de Arapiraca e ASA (Agremiação Sportiva Arapiraquense) – redações.
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1.07 | CLÀUDIO GOMES [ Radialista, in Memoriam ]

“Fiz da Novo Nordeste AM a minha ‘segunda casa’ e deixei a minha ‘marca registrada’ ao longo de mais de 30 anos de vida dedicada à produção artística, por meio do rádio e de diversos outros segmentos da cultura regional… Eu fazia o roteiro musical datilografado e havia uma programação para cada horário: pop, internacional…” (Cláudio Gomes, in memoriam)

O radialista e discotecário arapiraquense, Cláudio Gomes (in memoriam), é filho do Sr. Hermínio Gomes da Silva e da D. Adelina de Oliveira Gomes. Ele foi casado com Anabete Maria da Silva Gomes e pai de quatro filhos: Hermínio Gomes da Silva Neto, Claudyana Raffaella Silva, Claudyne Chimene Silva e Cláudia Gigliola Silva Gomes.

Gomes apresentou, com bastante sucesso, diversos programas
radiofonicos xxxxxx
voltados à música regional, principalmente o No Terreiro da Fazenda. Cláudio Gomes foi um profissional eclético, experiente e de muito sucesso, que teve que se afastar das suas funções para cuidar da saúde. Cláudio Gomes, faleceu no dia 27 de março de 2008 em Maceió (AL).

Linha do Tempo:
2018 – No me~s xxxx
de abril projeto cultural (Baú) Valores da Nossa Terra foi a xxxxxx
Maceió para homenagear a voz inesquecível do rádio, Cláudio Gomes, com uma medalha. Estiveram presentes à homenagem feita ao radialista e idealizador do projeto, Ségio Tenório, o jornalista, Roberto Baia, e o concunhado de Cláudio, Noberto Dias. Nete evento, Dias, die emocionado: “Agradeço a vocês meus amigos por terem lembrado de mim e terem me homenageado com a medalha Valores de Nossa Terra e pelo tributo ao meu saudoso concunhado, Cláudio Gomes!”

Tributos:
1. “Ontem à tarde recebi um telefonema do radialista, Nelson Filho, da Novo Nordeste AM. Ele me informava sobre o falecimento do colega de profissão, Cláudio Gomes. Ele tinha se afastado de suas funções para cuidar da saúde. Passou alguns dias internado, mas não resistiu e faleceu em Arapiraca (AL). O sepultamento dele acontece hoje. Adeus, Cláudio Gomes. Descanse em paz, amigo!” – (Maikel Marques, 28/03/2008)

2. “Cláudio Gomes foi um dos mais experientes profissionais da radiodifusão arapiraquense. Foi muito prazeroso a função que Cláudio exercia como discotecário na Rádio Novo Nordeste AM e que eu admirava muito por sua sensibilidade pessoal e profissional! Como ele sentia as músicas!! Ele passava emoção ao falar delas!! A organização da discoteca era impecável e era eletrizante fazer o programa com a participação dos ouvintes!!!” – (Maria de Fátima Cavalcante Tenório, 2013)

Fontes: livro A Saga da Rádio Novo Nordeste: a Pioneira (2013) – Fátima Maria de Fátima Cavalcante Tenório, jornal Jornal de Arapiraca – Sérgio Tenório e sites Maikel Marques e Arapiraca News – Rafaela Tenório.
1.10 | DAMIÃO DO ACORDEON [ In Memoriam ]

Damião do Acordeon (in memoriam) é o nome artístico de Damião Barbosa dos Santos. Ele nasceu, no dia 19 de março de 1959, em Batalha (AL). Antes de se dedicar à sua carreira artística solo ele fez parte do Trio Cristalino, juntamente com Toni Maceió e Val. Damião do Acordeon faleceu no dia 2 de setembro de 2012 no HE/Agreste–AL (Hospital de Emergência do Agreste de Alagoas), onde estava internado após sofrer uma colisão da bicicleta que conduzia com uma moto.

Ele foi sepultado na manhã do dia 3 de setembro no cemitério particular Parque São Francisco de Assis em Arapiraca (AL). Vários artistas, músicos e amigos (as) de Damião do Acordeon prestaram suas últimas homenagens. Seus colegas de profissão lhe homenagearam cantando músicas e declamando versos durante o seu sepultamento. Os cantores, Mário Maia e César Soares; os sanfoneiros, Afrísio Acácio do Acordeon, Bastinho da Sanfona, Miguel Vieira, Severo do Acordeon, Zé Neto da Sanfona, Cecílio Barbeiro e Domingos da Sanfona; a dupla, Cícero & Rozevaldo Cajé; o secretário municipal de Cultura e Turismo de Arapiraca na época, Joãozinho do PT; o vereador, João dos Santos, e o irreverente radialista, Edvam Cavalcante; foram algumas das personalidades artístiicas que marcaram presença ao enterro dele.

Uma semana depois de seu sepultamento, houve uma homenagem póstuma para o talentoso e inesquecível sanfoneiro, Damião do Acordeon, com a execução de diversas músicas de cantores (as) que ele sempre prestigiava. Este tributo foi realizado durante o projeto Cultura na Praça, idealizado e comandado pelo Mestre Afrísio Acácio. Este evento é realizado às segundas-feiras, das 9 ás 12h, na praça Luiz Pereira Lima (antiga Praça da Prefeitura).

Tributos:
1. “Quando nós perdemos pessoas especiais de nossas vidas é impossível não se entregar ao choro e ao desabafo, pois ninguém é de ferro. Mas precisamos seguir em frente, e como podemos prosseguir deixando apenas as boas lembranças para trás? O próprio Deus nos conforta… Saudades de meu pai: de quem um dia me ensinou a ver a vida com tanto amor!” – (Betty Soares, filha de Damião do Acordeon)

2. “No dia 19 de março de 2013 era o aniversário de nosso pai. Esse é o primeiro ano sem ter ele conosco. Essa data era sempre especial para nós, pois era um motivo de alegria onde sempre nos reuníamos pra fazer aquela surpresa de aniversário: uma festinha, um bolinho ou mesmo um almoço. Era um dia de se preocupar com o presente, de pedir perdão pelas raivas que fazíamos e de se reunir na casa dele com todos os netos e filhas para cantar os parabéns e desejar tudo de melhor para ele. Hoje quero lhe dizer que nunca irei esquecer-te e, saibas que onde estiveres com certeza estarás no coração da gente!!” – (Penha, Kelly, Daniela e Betty; filhas de Damião)

3. “Ele faz uma falta imensa para todos (as) os (as) seus (as) xxxxxxx
familiares. Mas onde ele estiver, ao lado do nosso Pai Todo Poderoso: Deus, ele está olhando para todos nós! Muitas saudades!!!” – (Jéssica Mayara, sobrinha de Damião do Acordeon)

Fontes: release (tributo) Damião do Acordeon – redação; blogs Rapadura: o Blog do Mingas – Miguel Alves e Arapiraca Legal; e facebooks Betty Soares e Memorial Damião do Acordeon – redações.

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1.27 | ROMILTON JÚNIOR, O HOMEM DAS 21 PROFISSÕES [ Radialista ]

“Quero morrer trabalhando em uma emissora de rádio. Mesmo estando fora dos estúdios, faço a minha própria comunicação nas praças e nos palcos!” – (Romilton Júnior, O Homem das 21 Profissões)

Romilton Antônio Paulino, conhecido artisticamente como Romilton Júnior (in memoriam), nasceu no dia 18 de setembro de 1952 na cidade de Palmeira dos Índios (AL) e veio residir, em Arapiraca (AL), quando ainda era criança. Ele foi um artista popular eclético e tinha na pluralidade artística a sua principal referência e superação, tendo realizado em seu extenso currículo as atividades artísticas de cantor, compositor, poeta-cordelista, radialista, animador de eventos, estilista, gravação de jingles, artista plástico, ator, professor e ensaísta teatral; entre outras… por tudo isso ficou conhecido como O Homem das 21 Profissões.
Ele foi um dos fundadores do antigo MOCE (Movimento Cultural e Estudantil de Arapiraca): um dos mais importantes movimentos culturais e estudantis da Terra do ASA Gigante, “O Fantasma das Alagoas”. Como compositor teve músicas de sua autoria gravadas pelo showman, Alves Correia, e pelo cantor popular, Sandiel Júnior. Romilton Júnior, teve a oportunidade de fazer a abertura de shows de diversos artistas conhecidos nacionalmente, a exemplo da baiana Sarajane. Antes de ser radialista, trabalhou ainda na adolescência como locutor de estabelecimentos comerciais e carros de som.
Como radialista, ficou conhecido por sua versatilidade e irreverência no comando de vários programas dedicados à música regional. As principais emissoras de rádio que ele trabalhou foram as Rádios Sampaio AM (Palmeira dos Índios), em 1973; Novo Nordeste AM, de 1976 a 1980 e de 1982 a 1983 e Cultura AM, de 1992 a 1993; ambas de Arapiraca; Jornal Centro-Sul AM (Iguatú/CE) e, em várias emissoras comunitárias.
Romilton Júnior atuou na antiga peça Paixão de Cristo no Morro Santo da Massaranduba, em Arapiraca. Pouco antes de sua morte, ele estava se dedicando a atividade de artista plástico e produzindo a letra do Hino do ASA (Agremiação Sportiva Arapiraquense) em estilo de papiro (um tipo antigo de escrita). O radialista Romilton Júnior faleceu vítima de problemas de saúde, aos 58 anos de idade, no dia 27 de outubro de 2011. O corpo de Romilton Júnior foi velado na residência da irmã dele (Rita Maria Paulino) localizada na rua Maurício Pereira (bairro Baixão, ao lado do Campo do ASA) e o sepultamento ocorreu, às 16h do dia seguinte, no Cemitério Pio XII (bairro Baixa Grande, Arapiraca).
No dia 28 de outubro, os arapiraquenses se despediram de Romilton Júnior. Compareceram os radialistas Jarbas Lúcio (in memoriam), Nelson Filho, Waldo Cézar, Fátima Tenório e Diassis Lima; os cantores populares Carlito Cardoso (in memoriam) e Beto Borges (Jovem Guarda de Arapiraca); Pedro Jorge (blog Arapiraca Legal); além de seus familiares e amigos (as).

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Rita Maria (Irmã do comunicador), com quem Romilton Júnior conviveu nos últimos anos de sua vida, relatou que ele vinha enfrentando uma difícil batalha pela vida, buscando amenizar o sofrimento por causa das dificuldades financeiras. Dias antes de seu falecimento, Júnior encarou uma cirurgia para retirar uma bolha na panturrilha da perna esquerda e teve que retornar ao Hospital Regional de Arapiraca para uma segunda cirurgia. Ele permaneceu internado durante 13 dias, onde veio a falecer.

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O 30 DE OUTUBRO [ Soneto ]*
Autor: Romilton Júnior (in memoriam)

É o grande dia na história
De nossa comunidade
É data magna e altaneira
É símbolo de liberdade desta gente hospitaleira

Se não com um grito histórico
Mas com muita bravura e fé
No 30 da Emancipação
Saudamos Esperidião e brindamos Manoel André

A você, o descobridor
A ele, o emancipador
Deste torrão varonil

O arapiraquense agradece
E humildemente oferece
A cidade que mais cresce no Nordeste do Brasil.

A SAGA DA RÁDIO NOVO NORDESTE – A PIONEIRA*
Autor: Judá Fernandes (Cordelista e membro da ACALA – Fórum da Justiça Estadual, 29/05/2013)

1. Vou embora pro passado / Que não me parece tão distante / Como escreveu Jessier Quirino / Sobre o seu tempo de infante. / Um poema palpitante / Que faz a gente se arrepiar / Narrando saudoso passado / Com seu estilo invulgar

2. Vou embora pra Novo Nordeste / Para contemplar sua glória / Porque já faz quarenta anos / Que ela entrou para história. / Era mil e novecentos / E setenta e três, o ano / Quando um fato inesperado / mudou o meu cotidiano

(…)

3. Vou embora pra História / De Arapiraca, e lembrar / Uma curiosa faceta / Que precisa divulgar. / Sob a chancela da ACALA / A qual merece atenção / É um projeto interessante / Do acadêmico Conceição

4. Vou ficar nesta cidade / Festejar grande vitória / Amanhã, 30 de maio / O marco-zero da sua glória. / É o dia da Emancipação / E na sua memória / Que se comemora em outubro / Notável cochilo da história

5. Mas não importa a data magna / Se maio ou outubro a sua glória / O interessante é a vibração / Dessa metrópole notória. / Pois logo mais faz novo ano / Oitenta e nove completa / Viva a nossa Arapiraca! / E salve o canto do poeta!

MEU TORRÃO [ Soneto ]*
Autor: Cícero Galdino (biólogo, poeta e membro efetivo da ACALA)

Na Cidade dos Andrés, nossa Arapiraca
Vivemos hospitaleiros em harmonia.
Pássaros cantam nas manhãs em sinfonia;
No bosque, praças, no verde que se destaca.

Ao equívoco que Antônio Carlos alertou:
Trinta de outubro sempre se comemorou,
Mas trinta de maio foi que se emancipou,
Pois foi na ACALA que essa história ele contou.

Seu “ouro verde” foi cultivo do passado.
Temos clima bom controlado pelos ventos,
Onde se vive bem feliz e muito amado!

Precisamos ter coragem e corrigir,
Mesmo que se comemore até dois eventos.
Só depende de nós, nossa forma de agir.

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* Sonetos e cordéis dedicados à Emancipação Política de Arapiraca (AL) que é comemorada equivocadamente no dia 30 de outubro. Segundo o membro da ACALA (Academia Arapiraquense de Letras e Artes), Antônio Carlos da Conceição (in memoriam), a data correta é 30 de maio de 1924 – dia, mês e ano que o projeto de lei foi assinado pelo então governador de Alagoas, Fernandes Lima – portanto, foi este o dia e o mês da Emancipação do município que passou a ser comemorado no dia 30 de outubro porque somente nesta data o governador pôde vir à Arapiraca comunicar oficialmente o fato.

Homenagem:
UM SONHADOR [ Soneto ]
Autor: Cícero Galdino (biólogo, poeta e membro efetivo da ACALA)

Jovem ativo, sonhador que conheci,
Ele pensava e foi locutor da emissora
Novo Nordeste que foi grande professora,
Um talentoso amigo que nunca esqueci

O Romilton Júnior que se tornou famoso,
Trabalhando pela trilha da poesia;
Sabe lidar com os simples e a burguesia
Com atitudes brandas, num gesto formoso

Adotou: Homem sete instrumentos por três.
Com persistência e garra tem ele vencido,
Procurando ser honesto e também cortês

A vivência lhe ensinou a buscar o caminho
Com pouca ajuda, a labutar quase esquecido,
Improvisando seus cordéis sempre sozinho.

Tributos:
1. “Romilton Júnior, sempre soube preservar as suas amizades. Ele costumava comparecer na minha loja (Eletrontek), aos sábados, para buscar minha singela ajuda. Sua visita para mim era sempre uma renovada satisfação. Numa dessas visitas, ele me pedira um soneto. Na ocasião, brincando com a ideia, eu lhe disse: ‘Faça você mesmo. Você não é poeta!‘. Ele respondera: ‘Quero que você faça pra quando você lançar seu livro (Desafio, 2012), que fique um registro sobre minha pessoa’… ‘Tudo bem, Romilton, estou brincando. Vou fazer, mas o que você quer que eu escreva?’ Ele dissera: ‘Tenho 20 profissões e vou relacioná-las’. Logo, me pediu uma folha de papel e uma caneta. Sentou-se e escreveu rapidamente. Depois que li a lista, eu lhe disse: ‘Romilton, descobri que você acaba de ganhar mais uma profissão, a de anotador de profissões’. Foi assim que surgiu o soneto intitulado Um Sonhador. Após a despedida de Romilton Júnior os meus sábados não foram mais os mesmos, até me acostumar com sua ausência!” – (Cícero Galdino, biólogo, poeta e membro efetivo da ACALA, 10/08/2012)

2. “Ele iniciou sua vida profissional na radiodifusão, em 1976, na inauguração da Rádio Novo Nordeste AM, onde apresentava todas as tardes o programa Casarão Nordestino. Ultimamente ele, também, se dedicava à pintura retratando o cotidiano de Arapiraca. Para o comunicador, Isve Cavalcante, ele era um profundo conhecedor das chamadas poesias matutas. Bastante versátil, Romilton Júnior, tinha o dom do improviso!” – (Cláudio Roberto, jornalista)

3. “Romilton Júnior, conviveu comigo nos últimos anos de sua vida. Ele vinha enfrentando uma difícil batalha pela vida, buscando amenizar o sofrimento por causa das dificuldades financeiras. Dias antes de seu falecimento, Júnior encarou uma cirurgia para retirar uma bolha na panturrilha da perna esquerda e teve que retornar ao Hospital Regional de Arapiraca para uma segunda cirurgia. Ele permaneceu internado durante 13 dias, onde veio a falecer!” – (Rita Maria, irmã de Romilton Júnior)

Fontes: blog Arapiraca Legal (entrevista com Romilton Júnior) – Pedro Jorge, (extintos) jornais Novo Nordeste – Romilton Júnior e coluna Entre Linhas d’O Jornal Alagoas (coluna Entre Linhas) (extintos) – redação, sites 7Segundos – redação e Portal 96 FM Arapiraca – Cláudio Roberto & Mitchel Torquato, e, livros Desafio (2012) – Cícero Galdino e O Cordel do Oitentão (2016) – Judá Fernandes.
1.33 | ZÉ CÍCERO [ Músico do Projeto Cultura na Praça, in Memoriam ]

Zé Cícero (in memoriam), foi um músico que participava ativamente do projeto Cultura na Praça. Este projeto cultural é coordenado e apresentado pelo Poeta-Vaqueiro, Afríso Acacio do Acordeon.

Tributo:
“Hoje, te vi pela última vez na minha vida… foi o dia mais triste que passei o ano todo, a tua perda em todos (as) nós seus (as) amigos (as) aqui na Terra, mas sabemos que daí onde estás está muito melhor do que por onde você nesses últimos dias por conta de bandidos injustos que retiraram sua vida sem um pingo de pena ou piedade, mas não existe justiça maior que a de Deus, pois é nas mãos dele que entregamos todas as nossas dores por tua saudade aqui na Terra. Mas o nosso consolo é saber que no Céu hoje tá chegando um Anjo brincalhão, sorridente e acima de tudo um nosso amigo fiel e companheiro! Muitas Saudades de todos nós seus (suas) amigos (as) verdadeiros (as) aqui na Terra!” – (Maxsuel do Acordeon, 13/04/2014)

Fonte: Facebook Maxsuel do Acordeon.
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1.32 | ZÉ DO ROJÃO

Sou um homem completo pois tenho minha família e os (as) meus (minhas) amigos (as) ao meu lado. Arapiraca é minha grande paixão. O estúdio da Rádio Novo Nordeste AM leva meu nome. Tem também um retrato bem grande me homenageando. A música e a poesia são meus amores! O caso é sério, conterrâneo, e ninguém zomba da verdade!!” – (Zé do Rojão)

Perfil 1
O radialista, cantor e poeta-declamador, Zé do Rojão (in memoriam); foi um dos pioneiros da Rádio Novo Nordeste AM (atual FM) de Arapiraca (AL). Ele estreou O Rojão do Nordeste: primeiro programa da emissora que foi ao ar, em 21 de agosto de 1976, ás 5h. Desde então as famílias nordestinas acostumaram-se a tomar o café da manhã, em tão boa companhia. Ao mesmo tempo em que apresentava sua atração radiofônica na Novo Nordeste AM atuou também por alguns anos nas tardes da Rádio Sampaio AM de Palmeira dos Índios (AL).

A sua ligação com a radiodifusão teve início, aos 16 anos de idade. Durante o período que morou, em Maceió (AL), conheceu pessoas ligadas à radiodifusão de Alagoas onde deu seus primeiros passos. Em 1960, na antiga Rádio Clube de Arapiraca participou junto com amigos, em um programa de música regional. Foi nesse período que se descobriu com um timbre de voz caracteristicamente nordestino.

Em 1966, durante um ano das 5 ás 7h atuou na antiga Rádio Antena de Publicidade, em Arapiraca, com o programa Alegre Amanhecer. Em 1960, José Cícero passou uns dias no estado de Sergipe onde se apresentou na TV Aperipê, e por várias vezes cantou na Rádio Liberdade de Aracaju (SE). Seu nome foi aparecendo na região de Sergipe e interior de Alagoas passando a cantar, em várias cidades. Em 1971, o maestro Jovelino Lima produziu um compacto na Gravadora Rozenblit, em Recife (PE), e Zé Cícero gravou um rojão. Foi um grande sucesso, em sua carreira artística, então Jovelino deu um novo nome ao cantor, surgindo daí o Zé do Rojão. Em 1974, participou de uma excursão ao estado da Bahia, patrocinada pelo tradicional Grupo Coringa (fundado no ano de 1969), que estava lançando naquela época seus produtos na região. Zé do Rojão cantou na Emissora Rural, em Petrolina (PE), no programa No Forró da Cuia Grande de onde foi conquistando popularidade além-fronteiras.

Com o início de sua carreira como radialista, Zé do Rojão, foi se projetando rapidamente no meio artístico ao mesmo tempo, em que fazia parte da Rádio Novo Nordeste AM, se apresentando nas Festas Juninas, Folclóricas e de Santos; circos; Vaquejadas; Emancipações Políticas; antigos comícios e outros eventos regionais do interior de Alagoas.

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Em sua carreira artística cantou ao lado de Genival Lacerda e Trio Nordestino; Luiz Gonzaga, Jacinto Silva, Mestre Zinho e João do Pife (in memorians); e outros astros da música popular nordestina. Por volta de 1947, conhecido por Zé Cícero, se apresentou na Feira Livre de Cana Brava acompanhado pelo sanfoneiro, Zé Luiz.

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UNIFICAR – Perfil 1 E Perfil 2

Perfil 2
José Cícero dos Santos é o nome de batismo de Zé do Rojão (in memoriam). Ele é natural do antigo distrito de Cana Brava (atual Taquarana/AL), que na época pertencia ao munícipio de Limoeiro de Anadia (AL). Primeiro filho do casal, senhor Pedro Silvestre e dona Regina Rosa dos Santos (in memorians). Ele nasceu no dia 27 de fevereiro de 1938. Aos seis meses de idade, foi trazido pela família para Arapiraca (AL). Com seis anos a família se transferiu para o povoado Lagoa do Rancho (atual Vila São José). Aos 14 anos, José Cícero, foi trabalhar na padaria do Sr. José Nobre e, nos finais de semana tocava pandeiro nos forrós e sítios da redondeza. Mais adiante, em 1957, foi servir o Exército Brasileiro no quartel do 20 BC (Vigésimo Batalhão de Caçadores). Após um ano na caserna foi dispensado e voltou para Lagoa do Rancho ( xxxxxxx ),
retomando o trabalho na padaria. Dois anos depois, em 1959, casou-se com a jovem Mailza Matias dos Santos, em Coité do Nóia (AL). Desse matrimônio nasceram cinco filhos (a): Jackson, Jacy, Jailson, Jadielson e Jair Matias dos Santos. O casal ainda adotou, Claudiane Lima da Silva.

Zé do Rojão, também, foi vereador pelo município de Coité do Nóia eleito, em l982, pelo antigo PDS (Partido Democrático Social). Durante este período continuou seu trabalho na Rádio Novo Nordeste AM (atual). Zé do Rojão com seu vozeirão característico, sua animação inconfundível, carisma e dedicação; prestou uma grande contribuição à música regional nordestina, divulgando a antiga Capital Brasileira do Fumo e alegrando semanalmente o povo do Agreste e Sertão de Alagoas durante décadas.

Zé do Rojão, deixou sua marca registrada ao longo de mais de 50 anos de vida dedicada à produção artística por meio do rádio e de outros segmentos da cultura regional. Pioneiro no rádio arapiraquense, teve em sua homenagem batizado com o seu nome o estúdio da Rádio Novo Nordeste AM. Ele foi um dos maiores defensores da genuína cultura nordestina.

Zé do Rojão, faleceu na manhã do dia 23 de novembro de 2013, aos 75 anos de idade, vítima de insuficiência respiratória. Ele estava internado havia mais de 15 dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Regional de Arapiraca. O velório foi bastante movimentado com a presença de amigos (as), fãs e familiares. O seu sepultamento aconteceu às 9h da manhã de domingo (24 de novembro de 2013) no Cemitério Pio XII da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues.

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Velório e Sepultamento de Zé do Rojão – Fora bastante intensa na tarde do sábado (23 de novembro de 2013) e continuou durante a noite, a movimentação de amigos e fãs ao velório de Zé do Rojão, que morreu na manhã, no Hospital Regional de Arapiraca depois de permanecer internado por vários dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). No início da tarde, entre os amigos (as) e fãs do radialista, o empresário José Alexandre dos Santos (diretor-presidente do Grupo Coringa), compareceu ao velório. Em conversa com alguns amigos (as) e parentes do radialista, José Alexandre – de quem foi diretor de Zé do Rojão, na Rádio Novo Nordeste AM – disse que a morte do poeta-declamador, comunicador e cantor foi uma grande perda.

O sepultamento do radialista e forrozeiro, Zé do Rojão, aconteceu às 9h do domingo no Cemitério Pio XII: localizado no Bairro Baixa Grande na Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues.

Discoteca Básica Comentada:
* LP Boca de Forno – Volume 1 (Rozenblit/1979) – O primeiro de uma série de músicas juninas: um grande sucesso com o notável acompanhamento do sanfoneiro pernambucano, Basto Peroba;  xxxxxx
* LP Boca de Forno – Volume 2 (Rozenblit/1980) – Outro grande sucesso e segundo de uma série de músicas juninas;   xxxxxx
* Compacto Zé do Rojão Canta o Novo Nordeste – xxxxxx ;
* CD Zé do Rojão, Poesias Matutas – Uma coletânea de sua autoria e de outros grandes poetas e seu último trabalho.

Bibliografia Básica:
* Zé do Rojão do Nordeste (1995) – Turunguinha (TRGA, Palmeiras dos Índios/AL);
* A Chegada de Zé do Rojão no Céu ou a Rádio Celestial (2018) – Ronaldo Oliveira;
* Zé do Rojão – Jadielson do Rojão (inédito, Arapiraca/AL);
* Zé do Rojão – Donizete Batalha (inédito, Batalha/AL).

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CONTERRÂNEO [ Soneto 1 ]
Autor: Cícero Galdino (biólogo, poeta e membro efetivo da ACALA)

Leal, amigo, de versos encantadores, / Grande poeta e famoso nordestino.
O José agrada a homem, mulher e menino, / As canções satisfazem até doutores

Sempre chama a todos nós de conterrâneo, / Nos programas das manhãs, fins de semana. / Como é bondoso, e também muito bacana, / Gente boa, meu xará contemporâneo

Um grande pai, muito amado ele é também, / Recebe, acolhe os seus com muito carinho. / Zé do Rojão, só o bem faz, mal a ninguém

Experiente! Só o tempo é quem o faz. / Quem direito trilha, não corta caminho: / O bom exemplo reflete e satisfaz.

ZÉ DO ROJÃO [ Tributo I ]
Autor: José Amaro Filho (cordelista e repentista, 28/11/2013)

1. Em vinte e três do novembro / De dois mil e treze o ano / Arapiraca cobriu-se / De tristeza e desengano / Zé do Rojão se acabou / Só resta a saudade que ele deixou / Para o povo alagoano.

2. José Cicero dos Santos / Era o seu nome verdadeiro / Nasceu no ano de 38 / Em vinte sete de fevereiro / Em onze de dois mil e treze faleceu / Arapiraca perdeu / Um grande artista guerreiro.

3. Deixou a mulher e filhos / Amigos, parentes e manos / Foi morar no cemitério / Cadeia do desengano / Uma morada esquisita / Onde só tem visita / Uma vez por ano.

4. Partiu do mundo dos vivos / Porque chegou o seu dia / Estar na morada eterna / Com Jesus e com Maria / Onde ninguém não era / E o corpo ficou na terra / Debaixo da terra fria.

5. No Céu não se vê escravo / Nem um do outro senhor / As fortunas são iguais / E todos em só uma cor / É diferente daqui / Para o dono dali
Dinheiro não tem valor.

6. Dona Marisa chora / Derrama lágrimas no chão / Ao lado dos seus filhos / Triste sem consolação Ch/orar é o seu papel / Para seu esposo fielQue foi o Zé do Rojão.

7. Ela chorando diz: / Ou meu Deus tenha piedade / Protege o meu esposo / Por vossa Santa Bondade / Cubra ele com seu Véu / Lhe dê um cantinho no Céu / Lá na Santa Eternidade!

8. Era querido de todos / Foi bom esposo e bom pai / Do coração da família / Suas lembranças não sai / Lá em sua moradia / Ficou a fotografia / Lembrança que mais distrai.

9. Cantor e declamador / De grande capacidade / Sorridente e brincalhão / Cheio de felicidade / Era querido e amado / Por todo mundo abraçado / Na alta sociedade.

10. Grande comunicador / Locutor de tradição / Na Rádio Novo Nordeste / Fazia a locução / Foi embora o nosso artista / Declamador e humorista / Que foi Zé do Rojão!

ZÉ DO ROJÃO [ Tributo II ]
Autor: José Francisco Bezerra/Turunguinha (poeta, Palmeira dos Índios/AL)

O meu nome é Turunguinha, / Sou poeta da poeira, / Recomendo ao pessoal, / Da capital fumageira, / João de Lima sempre canta, / Na praça Luiz Pereira.

(…)

Eu sou filho correntino, / Pernambucano é o meu chão, / Lancei meu primeiro livro, / Na Princesa do Sertão, / Em homenagem ao locutor, / Chamado Zé do Rojão.

Falando em Zé do Rojão, / Peço que alguém não conteste, / Este grande locutor, / Do Sertão e do Agreste; / o nome do livro é: / Zé do Rojão do Nordeste.

Norte, Sul, Leste e Oeste, / Se ouvia Zé do rojão, / Todo mundo se ligava, / Em Zé com seu vozeirão, / Na Hora do Fazendeiro… / Na Princesa do Sertão.

A voz de Zé do Rojão, / Deixava o povo animado, / Eu aprendi a lição, / Do Rojão considerado, / Um abraço pra família… / Terminei… muito obrigado!

A CHEGADA DE ZÉ DO ROJÃO NO CÉU OU A RADIO xxx CELESTIAL [ Tributo III ]
Autor: Ronaldo Oliveira

De repente lá no Céu / Teve uma reunião / Puxada por Dominguinhos / Apoiada por Gonzagão / Uma Rádio Celestial / Com música regional, / Era a nova opinião.

E aí Jacinto Silva, o cantor, / Além de se aproximar,  / Trouxe com ele Pajeú, / Declamador popular, / E o Jackson do pandeiro / Grande artista brasileiro / Também veio participar.

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* As três primeiras e as três últimas estrofes do cordel intitulado A Chegada de Zé do Rojão no Céu ou a Rádio Celestial de autoria do cordelista, radialista, administrador de empresas e pós graduado xxxxxx em logística empresarial, Ronaldo Oliveira.

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Linha do Tempo:
1993 – O radialista, cantor e poeta-declamador, Zé do Rojão (in memoriam), participou de uma gravação no estúdio de Fernando Valões, em Arapiraca, para o programa de TV Alagoas Terra da Gente.

youtube Fernando Valões
2010 – Neste ano, a Rádio Novo Nordeste AM (atual FM): onde, Zé do Rojão, atuou por mais tempo da sua vida, em um justo reconhecimento ao seu talento batizou um moderno estúdio com o seu nome artístico. Aproveitando o ensejo, o Museu Zezito Guedes lhe prestou uma homenagem como reconhecimento de seu inestimável valor e de sua importante atuação na radiodifusão arapiraquense. A exposição O Rojão do Nordeste, homenageou o Mestre do Rádio Interiorano. Esta mostra permaneceu aberta até o dia 17 de setembro de 2011.

2012 – A Câmara Municipal de Arapiraca (AL), prestou homenagens ao radialista e forrozeiro, Zé do Rojão, e ao empresário e gerente da Carajás, Munir de Paulo. Com a presença de familiares, amigos e convidados. Zé e Munir, receberam na noite de 27 de junho os títulos de Cidadãos de Arapiraca outorgados pelo vereador, João dos Santos. Daniel Rocha comparou os símbolos de Arapiraca como o ASA Gigante e a Rádio Novo Nordeste AM a Zé do Rojão, afirmando que o radialista também faz parte da história do município. Ao agradecer a homenagem, Zé do Rojão – que teve o seu currículo apresentado pelo seu filho o radialista, Jadielson do Rojão – aproveitou a oportunidade para agradecer ao responsável por tudo isso: o Dr. Judá Fernandes (primeiro diretor-presidente da NN AM), quem lhe deu a oportunidade de mostrar o seu trabalho, desde agosto de 1976, quando a emissora foi oficialmente inaugurada. Ainda, em 2012, Zé do Rojão e diversos outros radialistas foram homenageados durante as Festas Juninas.

2014 – A emoção esteve no palco, contracenando com os sanfoneiros de Arapiraca reunidos na Tenda Cultural do Mercado do Artesanato, na noite do dia 6 de junho, onde foi celebrada a abertura do São João de Arapiraca – Especial Zé do Rojão. Houve apresentações da quadrilha estilizada Banaluar (Vila Bananeira) e da banda Forrofiando, sendo acompanhada pelo Mestre Afrísio Acácio, Bastinho da Sanfona, Severo e Zé Moreira. Os músicos dedicaram o show a Zé do Rojão. Levado ao palco o radialista, Jadielson do Rojão, agradeceu à prefeita, Célia Rocha, e à secretária de Cultura e Turismo de Arapiraca, Tânia Maria, pela homenagem.

2016 – No dia 23 de janeiro, o bloco Língua Solta participou do desfile carnavalesco denominado Folia de Rua de Arapiraca. Este bloco voltou a desfilar após um hiato de oito anos. Reunindo os profissionais da comunicação do Agreste alagoano, além de familiares e amigos, o Língua embalou com marchinhas de Carnaval e frevo com o acompanhamento da Orquestra Santa Cruz de Taquarana. O abadá trouxe uma homenagem a um dos maiores comunicadores do rádio alagoano, o Zé do Rojão. Ele tornou-se um ícone da comunicação radiofônica ao militar por mais de 30 anos na Rádio Novo Nordeste AM. O Língua Solta desfilou com cerca de 200 foliões no entorno do Bosque das Arapiracas.

Homenagens: faltam as datas 1. “Há mais de 35 anos uma voz forte e cadenciada acorda o povo alagoano. Com sua linguagem simples este vulto da comunicação nordestina foi o responsável pela formação de toda uma geração. Valorizando o trabalho, a cultura do nosso povo, a boa música e a credibilidade de Zé do Rojão forjaram um linguajar todo especial. Tão importante como ouvir os bordões do Zé é apreciar seu dom quase que exclusivo para a declamação poética popular. Ouvir Zé do Rojão é viajar pelas paisagens deste grande Sertão nordestino. Deus te abençoe, e sempre continues como guardião e salvaguarda da nossa cultura popular!” – (Ronaldo Oliveira, cordelista)

2. “Sou de Coité do Nóia e hoje resido, em São Paulo, mas sempre procurei notícias do nosso Zé do Rojão, pois cresci ouvindo a Rádio Novo Nordeste AM (570). Minha mãe ligava o rádio para ouvir a abertura da programação que era com Desiderata na voz de Cid Moreira, e não parávamos mais de escutar. Gostava muito dos poemas que o Zé declamava. Minha mãe uma analfabeta, chorava quando ouvia o poema É Triste Não Saber Ler, e com isso fez com que seus oito filhos fossem todos para a escola. Que Deus continue protegendo o nosso Zé do Rojão!” – (Domingos Eugênio de Melo, São Paulo)

3. “Nesta data (27/02/2012), desejamos ao Zé do Rojão muitos anos de vida, saúde e lucidez para levar adiante o seu potencial artístico e que só engrandece a nossa querida Arapiraca e região!” – (Ely Leão, Brasília/DF)

4. “Há 25 anos resido, em Maceió. Sou natural de Porto Real do Colégio (AL) e, passei um tempo, sem ter notícias desse Gigante da Comunicação, mas, sempre guardava em minhas lembranças, quando meu pai, ás 5h ligava o nosso Motorádio, daí então não dormíamos mais. Com suas lições de vida, ele é, até hoje, para mim, uma referência de honestidade, caráter e moral. Recentemente descobri, que o Zé, juntamente com seu filho Jadielson do Rojão, estão fazendo uma audição especial do Rojão do Nordeste, daí então, todos os sábados, logo cedinho, estou ligado na Rádio Novo Nordeste AM, através da Internet. Muita vida para você, Zé do Rojão e muito obrigado, por teres contribuído, com seus ensinamentos e ter ajudado a formar o meu caráter de homem de bem!” – (Izidoro, Maceió/AL)

5. “O Novo Nordeste canta desassombrado na voz de Zé do Rojão. O verdadeiro Nordeste brasileiro de hoje, supermoderno, musicalmente avançado e que, graças a Deus, não perde a singeleza e a ternura das coisas bem nossas, cantadas ontem, hoje e sempre na história de nossa gente, que cada vez mais encontra novos e bons motivos para cantar!” – (Rosa Maria Guerrera)

Tributos: faltam as datas
1. “O conheci desde seu início profissional. Ele valorizava a riqueza da natureza através de prosas, versos e canções brejeiras. A poesia nascera com ele e a sua voz era de ‘trovão’. Ele sabia como ninguém emocionar a todos com mensagens que ficarão gravadas nos corações de cada um que o admirava. A Rádio Novo Nordeste AM soube reconhecer seu valor, o colocando até seus últimos dias fazendo seu programa. Sua despedida foi por muito tempo adiada. Seus sintomas, sua fragilidade… mas você voltava no outro dia. Acredito, que até o Criador queria ver você um pouquinho mais com a gente. Nós, sempre nos alegrávamos ao ouvi-lo nas manhãs. Infelizmente, o adeus inevitável… Hoje, 24 de novembro de 2013, é uma manhã de domingo muito triste! Uma grande multidão lhe deu o último adeus em forma de poesia e reconhecimento!! Vá Zé fazer duetos com pessoas que lhe esperam no Céu. Aqui ficamos relembrando sua trajetória, suas manhãs, seus recados… Mereces todos os nossos aplausos. Vá com Deus, insubstituível Zé do Rojão!!!” – (Marcos Góes, produtor de shows)

2. “Fui agraciado por Deus em ouvir, Zé do Rojão, desde o dia 21 de agosto de 1976, estreando na Rádio Novo Nordeste AM, até abril de 1980 quando fui pra São Paulo. É uma perda irreparável. Descanse em paz, Zé!” – (Luiz Barbosa da Silva, São Paulo/SP)

3. “A sua voz calou, mas sua presença permanece. Sua partida deixou em nossos corações profunda tristeza, confortada com a presença da vida eterna. Fostes uma semente que semeou, nasceu e cresceu com fruto de amor que tivesses por todos (as) aqueles (as) que tiveram o privilégio de conviver com você!” – (Igor Pinheiro)

4. “Zé do Rojão: a vida cumpre seus ciclos e ao girar como um disco de vinil deixa no ar e na nossa memória aquilo que escutamos. Ouvi durante muito tempo o programa Rojão do Nordeste, na NN AM de Arapiraca, onde também trabalhei. O apresentador era o Zé do Rojão, que dedicou mais de 50 anos à vida artística cantando e narrando histórias do povo da região. Hoje ele está de partida, mas certamente continuará sendo ouvido ou lembrado da sua voz forte, do seu carisma e do seu talento!” – (Valdir Oliveira, Recife/PE)

5. “Morreu, um dos pais do rádio arapiraquense! Acabei de saber que perdi um grande amigo, Zé do Rojão. E, saber que vou chegar em Arapiraca e não vou mais ouvi-lo na Novo Nordeste AM. Um dia liguei no programa dele, ficamos felizes, ganhei até uma poesia de presente. Radialista de uma voz inconfundível, cantor… O melhor poeta do Nordeste, premiado em todo o Brasil. Os radialistas arapiraquenses estão órfãos. Adeus, pai! Adeus, amigo! Fica com Deus! Minhas condolências à família. Estou muito triste!” – (Márcia Meirellys, Aracaju/SE)

6. “Recebi uma notícia triste: perdemos mais um grande artista nordestino – nosso grande Zé do Rojão. Fica aqui minha homenagem póstuma a esse cara que aprendi a admirar. O Pedro Jorge, sempre me deu todas as informações a respeito dele. Os meus sinceros pêsames a todos os seus familiares e a toda nação que admirava o seu trabalho. Arapiraca e todo o Brasil estão muito tristes com essa perda de hoje!” – (Felipe Batista, Belo Horizonte/MG)

7. “Para mim o Zé do Rojão era único e deu muitas alegrias para mim e para toda a minha família. Zé, você sempre estará pra sempre nos nossos corações. Descanse em paz!” – (Gilvan Nunes)

8. “Vamos sentir muita falta das gargalhadas do Zé do Rojão, nas manhãs da Rádio Novo Nordeste AM com o seu tradicional Rojão do Nordeste. Não é apenas o rádio arapiraquense que perde um grande profissional, mas o Brasil porque a programação da Rádio Novo Nordeste AM (atual FM) era ouvida em todos os recantos brasileiros!” – (Sebastião Cândido)

9. “Zé do Rojão, foi uma figura muito conhecida e ligada a Cultura tradicional da região Nordeste do Brasil. Seja no âmbito do forró pé de serra, com o qual teve muita ligação por ter apresentado um programa matinal por mais de três décadas e por ter gravado vários discos nesse estilo ou pela sua maneira de comunicar e divulgar todos os momentos culturais e folclóricos de Arapiraca. Ele era um amante da vida e um profissional entusiasmado!” – (Paulo Marcelo, radialista e DJ)

10. “Eu me lembro de uma das composições do Zé do Rojão. Eu era adolescente e nunca esqueci. Ele fez para o Sr. Alonso de Abreu (in memoriam). Sou fã do Zé do Rojão. Meu grande abraço, a todos os arapiraquenses!” – (Gomes Cruz, sambista, São Paulo)

11. “O povo sente saudades de nosso Zé do Rojão contando suas histórias. Em sua comunicação sempre era descontraído e com muita educação. Nós, jamais iremos lhe esquecer: verdadeiro Herói do Sertão!” – (Donizete Batalha, radialista, Batalha/AL)

12. “Zé do Rojão foi um dos primeiros radialistas da Rádio Novo Nordeste AM. A sua voz com boa dicção despertava a Nação Agrestina com música de raiz, forró pé de serra e declamações de poesias matutas de autoria de Zé da Luz, Catulo da Paixão Cearense e outros.” – (Roberto Gonçalves, jornalista)

13. “Em Arapiraca, nós temos várias emissoras de rádio, todas com excelentes locutores (as). Porém, a campeã está sendo a Rádio Celestial. Esta conta hoje com comunicadores como Cláudio Gomes, Alexandre Costa, Romilton Jr., Assis Gondim, Cid Santos, Jarbas Lúcio, José de Sá e agora Zé do Rojão (in memorians) que leva com ele o seu microfone de ouro para acordar às 5h, os Anjos que com suas trombetas anunciarão um novo programa, o Rojão Celestial. Dizem que para alguém ser considerado bom, primeiro deve se mudar de endereço ou morrer. Porém, este conceito nem de longe se aplica a alguém que durante mais de 50 anos defendeu com ‘unhas e dentes’ a música regional nordestina, que foi o já a partir de hoje eterno Zé do Rojão. Quem conheceu este cidadão, só pode ter palavras de respeito e admiração pelo seu trabalho. Pioneiro no rádio arapiraquense, Zé do Rojão deixa Saudades!” – (Cláudio Roberto, jornalista, assessor de Comunicação e repórter legislativo da Câmara de Vereadores de Arapiraca)

14. “Dizem que para alguém ser considerado bom, primeiro deve se mudar de endereço ou morrer. Porém, este conceito nem de longe se aplica a alguém que durante mais de 50 anos defendeu com unhas e dentes a música regional nordestina, que foi o já a partir de hoje eterno Zé do Rojão. Quem conheceu este cidadão, nascido na cidade de Taquarana (AL) e Cidadão Arapiraquense através de Decreto Legislativo da Câmara Municipal de Arapiraca de autoria do ex-vereador João dos Santos, só pode ter palavras de respeito e admiração pelo seu trabalho. Pioneiro no rádio arapiraquense, Zé do Rojão – que até teve em sua homenagem batizado com o seu nome o estúdio da Rádio Novo Nordeste AM – vai fazer muita falta!” – (Cláudio Roberto, jornalista)

15. “Hoje, faz exatamente três anos que esse ‘Rei’ nos deixou triste, mas infelizmente é a realidade. Meu pai, Zé do Rojão, que nos deu muitas alegrias, tu saibas que a sua ausência é, e sempre será muito triste, mas nunca iremos te esquecer! Obrigado, Zé, por tudo o que fizestes em vida, por todos nós: filhos (as), esposa (mamãe) e amigos (as). Descanse em paz, papai!!” – (Jair Matias Santos, filho de Zé do Rojão, 23/11/2016)

Fontes: exposição O Rojão do Nordeste (Museu Zezito Guedes – Centro de Apoio à Educação Integral II) – redação; sites Prefeitura de Arapiraca – ASCOM, Diário Arapiraca – Bernardino Souto, 7Segundos – Ronaldo Oliveira, Paulo Marcelo & Kamylla Lima e 96 FM Arapiraca – Cláudio Roberto; compacto Zé do Rojão Canta o Novo Nordeste – Rosa Maria Guerrera; facebooks Cláudio Roberto Silva, Jair Matias Santos, Afrísio Acácio, Marcos Góes e Valdir Oliveira; (extinto) jornal Expresso Alagoas – redação; youtube Fernando Valões; livros Desafio (2012) – Cícero Galdino e Alagoas 200 Anos (2017) – Turunguinha; revista O Mensageiro (extinta) – Pedro Jorge e blog Arapiraca Legal.

ALEXANDRE TITO, O ALEIJADINHO DE ALAGOAS [    ?   ]

ARI DE QUEIRÓS [ Cantor,  ex-Cio da Terra ]

DANIEL / DANIEL BRASILEIRO [ Cantor ]