ARTISTAS DE ARAPIRACA I (CAPÍTULO 3 – ARTIGOS)

 

                                         ARTISTAS DE ARAPIRACA I (CAPÍTULO 3) 

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Crédito da logomarca: Paulinho da Julita (Girau do Ponciano – AL)

           ARTIGOS POR PEDRO JORGE, CLÁUDIO ROBERTO E RONALDO OLIVEIRA

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CAPÍTULO 3 l  ARTIGOS POR PEDRO JORGE, CLÁUDIO ROBERTO E RONALDO OLIVEIRA

3.01. Artistas de Arapiraca I – Forró e Forró Eletrônico (Poeta-Colaborador) – Por                 Pedro Jorge // 3.02. Blog Arapiraca Legal (Homenagens e Tributos) – Por Pedro Jorge // 3.03. Cultura na Praça – Por Pedro Jorge // 3.04. Rádio Celestial Apresenta Zé do Rojão –Por Cláudio Roberto // 3.05. Coleção Artistas de Arapiraca (Capa e Contracapa) – Por Pedro Jorge // 3.06. Aos Mestres da Nossa História – Por Ronaldo Oliveira // 3.07. Espaços Artísticos e Culturais de Arapiraca – Por Pedro Jorge.

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3.01 l  ARTISTAS DE ARAPIRACA I FORRÓ E FORRÓ ELETRÔNICO [ Poeta-Colaborador ] (Por Pedro Jorge)

Em meu primeiro livro de uma série de oito, intitulado Artistas de Arapiraca I – Forró e Forró Eletrônico (Volume I de VIII), foram incluídos os legados artísticos de diversas personalidades. Esta obra literária tem por finalidade mostrar a história cultural da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues através dos posts (perfis) e comentários dos internautas que foram publicados no blog Arapiraca Legal (atualizados e com os devidos créditos das fontes consultadas). Também constam o prefácio e os sonetos de autoria do poeta-membro da ACALA (Academia Arapiraquense de Letras e Artes), Cícero Galdino dos Santos.

A coletânea de perfis Artistas de Arapiraca será de grande utilidade para pesquisas, divulgação e preservação da memória cultural da Capital Metropolitana do Agreste Alagoano. Os subtítulos (em ordem alfabética) desta coleção são os seguintes: Artistas Plásticos, Artesões (ãs) e Caricaturistas / Atores (Atrizes) e Palhaços (as) / Bandas / Cantores (as), Jovem Guarda Arapiraquense – Anos 1960/70 e Colecionadores de Discos / Escritores (as), Jornalistas e Colunistas Sociais / Forró e Forró Eletrônico / Radialistas / Regional, Folclórico e Cordelistas.        

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Sobre Cícero Galdino dos Santos (Sinopse) É empresário e poeta-membro da ACALA. Nasceu no dia 14 de maio de 1953 na cidade de Arapiraca (AL). Ele é graduado, em Biologia, e ocupa a Cadeira N.º 13 da ACALA tendo como patrono o saudoso padre Antônio Lima Neto. Em 1975, participou de três operações do Projeto Rondon (Nacional PRO XVI). Atua como empresário há mais de 25 anos e, é sócio benemérito da Sociedade Pestalozzi, vice-presidente da Associação São Vicente de Paulo e da Escola de Pais do Brasil (Seccional Arapiraca). Ele lançou, em 2012, o livro de poesias (sonetos) intitulado Desafio. Cícero Galdino é o responsável pela idealização do projeto Arborizar Para Melhor Viver cujo objetivo é incentivar o plantio de mudas, estimular crianças a plantarem ou adotarem uma árvore em datas importantes de suas vidas e mobilizar campanhas que despertem para a importância da arborização.

Fontes: (extinta) revista O Mensageiro Pedro Jorge; jornal Gazeta de Alagoas – Elisana Tenório e blog Arapiraca Legal (entrevista exclusiva com Cícero Galdino) Pedro Jorge.

 

3.02 l  BLOG ARAPIRACA LEGAL [ Homenagens e Tributos ] (Por Pedro Jorge)

Os administradores do blog cultural Arapiraca Legal, Gilvan Juvino e Pedro Jorge, prestam merecidas homenagens a sete importantes representantes da cultura arapiraquense e tributos a outros (as) sete personalidades da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues.

Homenageados Benjamim Bertolini (empresário musical aposentado), Cláudio Olímpio dos Santos (presidente da ACALA), Giullian Jacinto (cantor e compositor), José Amaro Filho (Zé Amaro, poeta-repentista), Marcos Góes (Marcos da Som Pop Discos, empresário musical e radialista), Maurício Fernandes (advogado criminalística aposentado e cantor) Paulo Lourenço (Paulo do Bar, incentivador cultural e DJ) e Zezito Guedes (folclorista e artista plástico):

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Crédito da foto (Roberto Carlos, Higino Vital – in memoriam, Benjamim Bertolini e Ismael Pereira – Cine Triunfo, 1973): José de Sá (in memoriam).

Benjamim Bertolini – Todos sabem que Arapiraca (AL) é um celeiro de grandes artistas em diversas áreas culturais. Na música a nossa cidade é berço de cantores, compositores e músicos que divulgam a Terra de Manoel André & Esperidião Rodrigues, através de sua arte – a nível nacional e até internacional  – como é o caso do multi-instrumentista Hermeto Pascoal, natural de Lagoa da Canoa (AL), mas sempre declara em suas entrevistas que as sua raízes musicais estão fincadas entre as feiras livres de sua cidade natal e a de nosso município. Outro grande nome é o violonista Fernando Melo que forma juntamente com Luiz Bueno, o consagrado Duofel.

Outros artistas que destaco são os (as) seguintes: Daniel Brasileiro (in memoriam), Giullian Jacinto, André Ribeiro, Auvanildo Araújo, Renan Torres, Cheiroso de Alagoas, Eribério, Janu, Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos, Bastinho da Sanfona, Miguel Vieira, Ditinha da Sanfona, Zé Paulo (O Major do Forró), Zezinho do Acordeon, Zé do Rojão (in memoriam), Ataide Alves (Tatá do Forró)Laércio Moreno, Marcelo, Jorginho, Niwton, Manoel Tenório, Silene, Idel Rocha, Priscilla Prill, Dira Lino, Elaine Kundera, Nelson Palmeira (in memoriam), Jovelino Lima, Jacinto do Sax, Fernando Melo, Edson Ferro e João do Pife (in memoriam); as bandas Gato Negro, Quiçaça, Art-Choro; e outros (as) conceituados (as) artistas que enaltecem a nossa cultura artística-musical.

Apesar do prestígio e reconhecimento desses (as) e de outros (as) artistas, a maioria da população de Arapiraca não sabe que reside há bastante tempo em nosso município, um dos maiores empresários do ramo musical de nosso país de todos os tempos. O nome dele é Benjamim Bertolini – renomado empresário artístico (aposentado), que foi o responsável pela realização do primeiro show de Roberto Carlos, em Arapiraca, no ano de 1973, no Cine Triunfo.

Benjamim nasceu no dia 11 de janeiro de 1934 na cidade de Juazeiro (BA) e foi criado, em São Paulo (SP). Ele se tornou empresário musical, em 1963, quando trabalhava na TV e Rádio Nacional de Brasília (DF) e empresariava artisticamente o Trio Ipakaraí. Durante 12 anos ele viajou praticamente por todos os estados do Brasil, empresariando diversos artistas de renome nacional. Ângela Maria e (os saudosos) Nelson Gonçalves, Altemar Dutra e Waldick Soriano eram alguns dos nomes mais requisitados no início de sua carreira como empresário. Logo em seguida trabalhou como exclusivamente com o cantor e compositor, José Roberto.

Na segunda metade dos anos 1960, Benjamim Bertolini fixou residência em Salvador(BA) e, nesse estado produziu diversos shows, a exemplo de Jerry Adrianni (in memoriam), José Roberto e outros; todos eles eram acompanhados pela banda do saudoso Raul Seixas, Raulzito & Seus Panteras. Inclusive, foi nessa época que Jerry Adrianni convidou o futuro “Maluco Beleza” e sua banda, para acompanhá-lo em uma turnê no estado do Rio de Janeiro. A primeira vinda de Bertolini para Arapiraca foi no ano de 1966, empresariando um dos grandes ídolos do Jovem Guarda: o cantor e compositor Wanderley Cardoso – show realizado no antigo Cine Trianon. Benjamim veio residir definitivamente, em Arapiraca, no início dos anos 1970. Em 1972, além de sua atividade como empresário foi também sócio do (extinto) Cine Triunfo.

Durante vários anos ele trouxe diversas atrações musicais para Arapiraca: Renato & Seus Blue Caps, Roberto Carlos, Os Incríveis, Lindomar Castilho, além de outros artistas e grupos musicais de música jovem da época. Ele relata que o espetáculo que teve o maior público foi o show de Fernando Mendes & José Augusto e que a última atração que ele trouxe foi Evaldo Braga (in memoriam).

Benjamim também trabalhou nas seguintes emissoras de rádio: Rádio e TV Nacional de Brasília (DF), de 1961 a 1963; Rádio América (SP) e, Rádio Cultura AM e Verdes Mares (emissora comunitária): ambas de Arapiraca. Ao deixar a função de empresário musical, em 1974, Benjamim Bertolini montou uma casa lotérica na rua Boa Vista esquina com a rua Domingos Correia, encerrando a sua atividade como agente de loteria, em 1998. Hoje ele está usufruindo de sua merecida aposentadoria.

 

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Crédito da foto: Informativo ACALA.

Cláudio Olímpio dos Santos Nasceu no dia 30 de outubro de 1949, em Traipu (AL). A partir de 1974, ensinou o antigo Curso de Datilografia durante 20 anos. Em 1999, publicou seu primeiro livro, Meditar é Viver. Em 2000, torna-se imortal e segundo tesoureiro da ACALA (Academia Arapiraquense de Letras e Artes). Foi eleito presidente da ACALA no ano de 2001.

Cláudio Olímpio dos Santos criou o Título Ubiranice Cruz da Hora; o PROJACE; a Comenda Judá Fernandes de Lima e produziu o livro ACALA – História e Vida (2009). Em 2002, lançou o segundo livro Virtudes da Alma; e no ano seguinte O Despertar da Existência. No ano de 2010, foi reeleito presidente da ACALA pela quinta vez consecutiva. Em 2013, Cláudio Olímpio, lança o livro Questão de Consciência.  

 

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Giullian Jacinto (Cícero Jacinto de Gois)É alagoano, nascido no dia 7 de junho de 1954 e é filho de família de músicos. Iniciou o seu trabalho artístico como baterista e crooner de diversas bandas. Giullian Jacinto é um dos representantes do movimento musical intitulado Jovem Guarda Arapiraquense.

Atualmente reside, em São Paulo (SP), e está produzindo um CD com a participação especial de sua irmã, Silene, conhecida como A Rainha da Lambada Peruana e La Garota de Oro. Os destaques do novo trabalho do cantor, compositor e músico, Giullian Jacinto, são os seguintes: Sol e Mar (em parceria com Pedro Jorge), Mamãe, Quem Planta Colhe e Baby i Love You.

 

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Crédito da foto:  arquivo José Amaro Filho.

José Amaro Filho (Zé Amaro)  É cordelista e poeta-repentista. Nasceu no dia 11 de maio de 1932, em Pernambuco. Sua esposa, Maria Julieta e sua filha, Elza Maria; formaram uma dupla de toadeiras.  José Amaro Filho (Zé Amaro) já apresentou diversos programas radiofônicos, em Arapiraca , nas seguintes emissoras de rádio: na pioneira, Novo Nordeste AM e nas (extintas) Rádio Cultura (Rádio do Claudionor), Antena de Publicidade e Cultura AM.

Fez parcerias com diversos artistas alagoanos, pernambucanos e baianos. Atualmente, fabrica remédios caseiros para completar a renda familiar e continua escrevendo poesias. Zé Amaro começou a redigir versos e fazer repentes, aos 20 anos de idade.

 

 

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Crédito da foto: Facebook Marcos Goes.

Marcos (Antônio de) Góes (Marcos da Som Pop Discos O empresário musical e radialista, Marcos Góes, nasceu no dia 13 de maio de 1954 na cidade de Brejão (PE). É filho do Sr. Ermiro Trajano (pioneiro no ramo de mercearia, em Brejão) e de D. Josefa Mendes de Góes (in memorians) e está radicado em Arapiraca (AL), desde 1974. Tem oito irmãos. É casado com Fernanda Epifânio e pai de João Marcos de Góes. Marcos Góes é formado, em Contabilidade, pelo Colégio N. Sra. do Bom Conselho.

Em 1974, Marcos Góes foi destaque noShow Pop (show de calouros) que era realizados no antigo Cine Triunfo e apresentado pelo comunicador Jarbas Lúcio (in memoriam), onde interpretava músicas do Rei Roberto Carlos. Neste mesmo ano trabalhou na função de caixa no antigo Supermercado Vascore e, em 1976, montou a sua primeira loja de discos. Prestou relevantes serviços para a formação cultural dos arapiraquenses. Foi radialista e diretor de programação da Rádio Gazeta FM de Arapiraca, em 1988, e diretor comercial da Rádio Cultura AM. Na antiga Rádio Novo Nordeste FM apresentou os seguintes programas Roberto Carlos Especial, Disco Dance e Sweet Memorys e na Rádio Gazeta FM o Jazz Especial, ao lado de Paulo Lourenço (Paulo do Bar). Em parceria com o comunicador, Carlos Wanderley, realizou o projeto Noite de Gala.

 

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Crédito da foto:  site Minuto Arapiraca.

Maurício Fernandes (dos Santos) – Natural de Palmeira dos Índios (AL). É filho do Sr. Manoel Severino e de D. Doralice Fernandes dos Santos (in memorians) e casado com Isabel Cristine Barbosa dos Santos, desde 25 de janeiro de 1979, de cujo matrimônio nasceram Mauriceza Teógenes, Victor Emanuel e Mauricéia Cristine Barbosa dos Santos.

Chegou ao município de Arapiraca (AL), em 1949, com um ano de idade e estudou no Instituto São Luiz e no Colégio N. Sra. do Bom Conselho. Formou-se, em Técnicas Agrícolas, na Escola Técnica Federal Floriano Peixoto, em Satuba (AL). Diplomou-se em Contabilidade no Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho e formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió (AL). Foi eleito vereador pelo antigo MDB (Movimento Democrático Brasileiro), em 1975, com 1.000 votos e, em 1982, foi reeleito com 900, tendo no primeiro mandato sido líder da bancada por seis anos, tendo participado como membro da Comissão de Constituição de Justiça e Redação e no segundo mandato líder do Governo Municipal.

Foi agraciado com o título de Cidadão Honorário de Arapiraca, em 29 de dezembro de 1988. Diretor do Departamento Central de Justiça e do Sistema Prisional de Alagoas de 1990 a 1992, além de Procurador Geral da antiga Capital Brasileira do Fumo, em duas oportunidades, nos governos de José Alexandre dos Santos e Severino Barbosa Leão. Foi secretário de Gabinete e secretário municipal de Urbanismo (atual Secretaria de Serviços Municipais) na gestão de José Alexandre. Foi presidente do Rotary Club da Terra do “ASA Gigante” e Venerável da Loja Maçônica, além de professor universitário por 17 anos.

Foi advogado criminalista, conselheiro da OAB/AL (Ordem dos Advogados do Brasil – Secção de Alagoas), onde exerceu o cargo de vice-presidente da Ordem, presidente da primeira Câmara, membro do Tribunal de Ética e da Comissão das Minorias Étnicas e Sociais, como também procurador concursado da Prefeitura Municipal de Arapiraca. Ele é um dos representantes do movimento musical intitulado Jovem Guarda Arapiraquense e um dos responsáveis pela Fundação Antônio Jorge que tem como finalidade acolher dignamente pessoas idosas. Aos sábados, Maurício Fernandes, participa do programa A Festa do Povão comandado pelo radialista e showman, Alves Correia, contando histórias e fatos pitorescos da Terra de Manoel André & Esperidião Rodrigues.

 

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Paulo Lourenço da Silva (Paulo do Bar, DJ do Agreste) – É uma personalidade de Arapiraca (AL). Sua simpatia é contagiante. O bar que ele possuía era bem simples: seus atrativos eram a bisteca de porco, a decoração com quadros de artistas arapiraquenses e a boa música. Esse ambiente era o ponto de encontro dos jovens e intelectuais arapiraquenses; neste ambiente  só se respirava música, cultura e liberdade. Paulo é um dos maiores colecionadores de vinis do Agreste alagoano – são mais de 4.000 LPs; incluindo discografias completas de João Gilberto a Led Zeppelin, passando por discos raríssimos de jazz. Neste local, as paixões aconteciam ao som de Como nossos Pais interpretado por Elis Regina (in memoriam) ou Travessia na voz de Milton Nascimento.

Ele foi trabalhar, em São Paulo, nos anos 1950 e teve contato com a música de Frank Sinatra, Ella Fitzgerald, Bing Crosby, Dick Himes, Sara Vaughan, entre outros cantores do jazz pós-guerra. E, com isso se tornou um comprador inveterado de discos. Antes dessa experiência, Paulo ouvia Luiz Gonzaga e Augusto Calheiros por influência de seu pai, Lourenço Luis da Silva (in memoriam), que era embolador de coco. Quando era criança, na casa de taipa de sua família em um povoado na região de Palmeira dos Índios (AL), o pai dele chamava os poetas e eles faziam uma roda de coco lá dentro, na manhã seguinte, o chão estava todo batido. Daí nasceu sua paixão pela música. Atualmente, o Bar do Paulo não está funcionando, mas ele sempre recebe os seus amigos, em sua residência.

O documentário, DJ do Agreste (com a direção de Regina Barbosa venceu o prêmio de melhor filme no Júri Popular do 9º Goiânia Mostra Curta). Este filme conta a história de como Paulo do Bar construiu e sustentou a trajetória de mais de 30 anos de resistência cultural.

O folclorista e pesquisador, Zezito Guedes, destaca que o Bar do Paulo foi um recanto bucólico, onde os frequentadores se sentiam á vontade, com a cortesia e a grande popularidade do Seu Paulo. Para o bancário e escritor, Ernande Moreira (in memoriam), este bar foi a República dos momentos da Sua juventude, quando curtia a boa música da década de 1970, ouvindo Nat King Cole, Maysa e Dolores Duran (in memorians). Petrúcio Falcão, na sua sensibilidade de músico e poeta, descreveu o antigo Bar do PauloComo um canto de amigos, emoção; lugar de poesia, no ar a canção, alegria. Encontro de irmãos!”. A bibliotecária arapiraquense, Wilma Nóbrega, citou o Paulo do Bar como ícone da cultura da Terra do “ASA Gigante”.

 

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Zezito Guedes (José Gomes Pereira) É filho de João Pereira Nunes e Antônia Gomes Pereira. Nasceu, em 21 de abril de 1936, no município de Princesa Isabel (PB), atual Juru. Está radicado em Arapiraca desde 1943. Autodidata, iniciou suas atividades artísticas como escultor, em 1958. Expôs pela primeira vez no I Salão de Artes de Arapiraca, onde recebeu Menção Honrosa. Ele é um dos artistas plásticos mais premiados do Nordeste brasileiro. Tendo, inclusive, a oportunidade de participar de uma Mostra de Artes na Itália, em 1983, representando Alagoas, através de um intercâmbio cultural. Nesta mostra também representaram o nosso estado os escritores Graciliano Ramos e Jorge de Lima e outros intelectuais.

O Mestre Zezito Guedes foi diretor do Departamento de Cultura, em quatro gestões, e coordenador de Estudos Históricos e Geográficos de Arapiraca. Formou os seguintes artistas plásticos: Lucas, Edvaldo Santos, Expedito Florentino, Gilberto Militão (in memoriam), Geraldo Dantas, Raimundo Oliveira, José Humberto (in memoriam), Saturnino João e Irmãs Petuba (Zenaide, Zenilda e Zeneide). Zezito Guedes participou de diversas exposições nos estados de Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

No ano de 1983 representou Alagoas, em Roma (capital da Itália) como artista plástico , através de um intercâmbio cultural. Nesta mostra também representaram o nosso estado os escritores Graciliano Ramos, Jorge de Lima e outros intelectuais. Por inúmeras vezes foi chamado para apresentar suas esculturas pelo Nordeste e Sudeste, nesse último participou efetivamente os salões de Artes do Rio de Janeiro (RJ). Como folclorista publicou vários livros. Entre eles destaco os seguintes: Cantigas das Destaladeiras de Fumo de Arapiraca, A Feira de Arapiraca e Padre Cícero no Folclore.

“Com Zezito, surge, mais uma vez, a confirmação daquilo que vivo dizendo a respeito do Nordeste brasileiro e do nosso grande povo: ambos têm reservas maravilhosas de invenção e criação, e de vez e quando como acontece agora com Guedes, irrompe de todas as deformações que andam fazendo, para aparecer com uma obra pura e forte, como é a escultura em madeira desse moço!” Este importante depoimento do dramaturgo, romancista, ensaísta e poeta brasileiro, Ariano Suassuna (1927-2014), resume toda a genialidade do folclorista, artista plástico e historiador Zezito Guedes.

 

Tributos (In Memorians) – Daniel Brasileiro (cantor e compositor), Izabel Torres de Oliveira (Dona Bezinha, professora e escritora), Jarbas Lúcio (publicitário e radialista), José de Sá /  J. Sá / Zé de Sá (radialista, artista plástico e teatrólogo), João do Pife – O Rei do Pife (instrumental), Nelson Rosa / Seu Nelson (coco roda), Tito Natureza (cantor e compositor) e Ubiranice Cruz da Hora (poetisa):

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Daniel Brasileiro (José Barbosa Filho, 1953-2012) Este inesquecível cantor e compositor arapiraquense emplacou, nos anos 1970, alguns sucessos nas paradas musicais nacionais. Ele participou de diversos programas de auditório, a exemplo do Clube dos Artistas (apresentado por Airton e Lolita Rodrigues), Aleluia (comandado por Fábio Jr. e Sílvio Brito), Buzina do Chacrinha (Chacrinha), Fantástico (clip); entre outros.

 

Uma das suas composições, Duas Lágrimas, foi gravada pelo cantor e compositor, Wando (1945-2012). Daniel Brasileiro faleceu no dia 15 de setembro de 2012, em São Paulo.

 

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Izabel Torres de Oliveira (D. Bezinha, 1924-2004) Saudosa professora e escritora. Nasceu, no dia 11 de abril de 1924, em Viçosa (AL). D. Bezinha é autora da gramática Flor do Lácio (1999). Foi mãe de cinco filhos e conseguiu transmitir para eles o gosto pela Educação. Insatisfeita com a aposentadoria, em 1997, resolveu criar o Colégio Arcanjo Mikael.

Através de sua luta foi aprovada a implantação da primeira Faculdade de Direito do interior de Alagoas, o CESAMA (Centro de Ensino Superior Arcanjo Mikael de Arapiraca). Em 2009, a Prefeitura Municipal de Arapiraca (AL) a homenageou no Memorial da Mulher Ceci Cunha com a exposição Dona Bezinha – Flor do Lácio. Izabel Torres de Oliveira (D. Bezinha) faleceu, em julho de 2004.

 

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Crédito da caricatura: Bezerra Frank.

Jarbas Lúcio (José Jarbas Silvério Lúcio, 1951-2016) – É Natural de Arapiraca (AL). Filho do casal de agricultores, José Silveira e Estela Lúcio de Lima (in memorians), e neto do fundador da antiga Capital Brasileira do Fumo, Manoel André. Casado com a palmeirense, Cleonice Lúcio, durante 31 anos, com quem teve quatro filhos e três netos. Foi um dos pioneiros das Rádios Novo Nordeste AM (570) e antiga Antena de Publicidade. Ele sempre dizia que um dos segredos do sucesso era nunca deixar de acreditar nos sonhos. Dono de um vozeirão inconfundível, Jarbas Lúcio, se tornou uma marca registrada no estado quando o assunto é publicidade e propaganda.

A sua história começou no ano de 1967, quando tinha apenas 16 anos de idade, num bingo que fazia parte da Festa da Padroeira N. Sra. do Bom Conselho. Certa noite, Lúcio, se dirigiu até o organizador e pediu para que ele o deixasse fazer as chamadas das bolas. Para sua sorte o pedido foi aceito e como o talento era nato, Jarbas Lúcio não se intimidou ao falar ao microfone pela primeira vez. Sua voz grave e a desenvoltura para comandar o bingo chamaram a atenção de todos, o que, posteriormente, lhe renderam novos convites para apresentações de outros eventos. Em 1976, conseguia realizar outro sonho: adquirir uma Kombi equipada com sistema de som volante. Na época, este carro de som passou a servir como objeto de status para os comerciantes locais, que faziam questão de anunciar seus estabelecimentos ou serviços através de textos narrados pela potente voz do comunicador.

Numa ascensão repleta de conquistas profissionais o nome de Jarbas ganhou projeção no ano de 1985, quando lançou o primeiro trio elétrico do estado de Alagoas, o Folha Verde. Em 1989, o trio foi contratado para fazer a campanha do então candidato à presidência da República, Fernando Collor de Mello. O Folha Verde rompeu fronteiras e foi conduzido até Brasília (DF), onde arrastou milhares de pessoas que ajudaram a eleger o primeiro presidente através do voto direto, desde o fim da Ditadura Militar. A vitória de Collor foi um importante passo na brilhante carreira de Lúcio. O prestígio do comunicador, aliado ao trabalho de qualidade, lhe rendeu um importante reconhecimento profissional e o consagrou como O Pé Quente das Eleições. Jarbas Lúcio, faleceu no dia 21 de agosto de 2016, aos 65 anos de idade.

 

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João do Pife, O Rei do Pife (João Bibi dos Santos, 1932-2009) Este artista foi um dos mais prestigiados músicos alagoanos, entre os anos 1960 e 1980. Autodidata, ele conseguiu com o seu processo criativo único, revolucionar a arte de tocar o pífano. Ainda criança ele aprendeu a tocar o instrumento, ao mesmo tempo que ajudava os pais na atividade do cultivo do fumo. Ele realizou inúmeros shows por todo o Brasil, e além-fronteiras. Além de sua participação em shows de grandes artistas a exemplo de Dominguinhos e Luiz Gonzaga (in memorians) até hoje o seu nome está ligado principalmente por sua parceria com o (saudoso) comediante Coronel Ludugero, tornando-se, assim, um dos principais ícones da musicalidade arapiraquense.

Nos últimos anos de sua vida, João do Pife, foi acolhido por Miguel Vieira e sua esposa, Maria Aparecida, que era prima dele. Apesar do Rei do Pife, se encontrar, na época, musicalmente no ostracismo há bastante tempo e sofrendo de diversas doenças, foram as mãos amigas de Vieira e de Aparecida que verdadeiramente ampararam aquele que um dia recebera os aplausos de milhares de pessoas nos diversos clubes, cinemas, teatros e praças públicas que ele se apresentou. Vale a pena registrar o emocionante discurso que Miguel Vieira proferiu no cemitério localizado no bairro Canafístula, em Arapiraca, no momento do sepultamento de João do Pife. Ele foi considerado O Rei do Pife. João do Pife gravou vários LPs, inclusive participou da famosa coletânea Pau de Sebo.

 

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José de Sá (J. Sá / Zé de Sá /  José Carmo de Sá), O Comendador do Rádio   Radialista, artista plástico e teatrólogo. Nasceu, em São Miguel dos Campos (AL), no dia 25 de outubro de 1932. É filho do Sr. José Ferreira e de D. Otília Rodrigues de Sá (in memorians). No município de Arapiraca (AL) chegou, em 1940, e sua família fixou residência na rua Aníbal Lima (centro). Na Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues, o seu pai instalou a primeira barbearia e ficou conhecido como Zeca Barbeiro, que exercia também a profissão de relojoeiro (também, o primeiro da cidade).

José Sá (J. Sá / Zé de Sá), iniciou os estudos na Escola Estadual Adriano Jorge e no antigo Instituto São Luís. Em 1949, mudou-se para a praça Manoel André, vizinho da Empresa Força e Luz: companhia elétrica da época pertencente ao Sr. Valdomiro Barbosa (in memoriam), onde seu pai mudou para outra atividade comercial instalando uma mercearia tendo à frente da gerência José de Sá, que pouco tempo depois também venderia jornais e revistas.

Ele surgiu nas comunicações, em 1952, durante a inauguração do Cine Trianon. Nesta época iniciou como locutor. Seis meses depois foi convidado pelo técnico de rádio, Sr. José Gondim, que instalava um serviço de som na Festa da Padroeira N. Sra. do Bom Conselho e ouvindo-o falar ficou entusiasmado. Foi um grande sucesso no momento. Gondim resolveu instalar um serviço permanente na cidade, espalhando várias cornetas (projetores de som) nas ruas principais. O serviço de alto-falante Tupan, prestava um trabalho útil na Terra de Manoel André, com divulgações de comerciais, notas sociais, utilidade pública e até crônicas.

O diretor da Rádio Difusora de Alagoas, a única estação de rádio do estado, passando em Arapiraca, ficou empolgado com a voz de José de Sá, convidando-o para ir a Maceió (AL) para fazer parte da equipe da pioneira de Alagoas. Partiu J. Sá para a capital alagoana. Foram seis meses de trabalho com sucesso. Certo dia ao chegar em casa encontrou um telegrama, chamando-o com urgência para falar com o Sr. Euzébio, gerente do Banco da Lavoura de Minas Gerais. Ao chegar na cidade de Arapiraca ficou surpreso, pois o banco queria financiar a compra do serviço de alto-falante do Sr. Gondim que não mais funcionava na ausência de José de Sá. O Sr. Euzébio era um entusiasta incentivador da carreira do artista. O financiamento foi feito e o serviço de alto-falante voltou a funcionar, agora com J. Sá como proprietário.

Linha do Tempo: 1955 – Passou de alto-falante para uma rádio local; local; // 1962 – Mudança de nome para Rádio Arapiraca; // 1964 – Foi convidado para dirigir a Rádio Cultura de propriedade do então deputado Claudenor Lima (in memoriam), que comprou a aparelhagem e a discoteca de José de Sá. A emissora de rádio era clandestina e fechou na época da Ditadura Militar; Militar; // 1966 – Foi convidado para dirigir a Antena de Publicidade, outra estação clandestina, na gestão de João Lúcio; // 1976 – Foi convidado para a Rádio Novo Nordeste AM, onde começa a apresentar o tradicional programa Nos Braços da Saudade.                                                                                                    

Artes Plásticas  Autodidata., foi aluno do pintor alemão Raimund Brístor, em Maceió e participou de diversas exposições em Arapiraca, Marechal Deodoro e Maceió (AL). Produziu, durante mais de 50 anos, mais de 4.000 telas (entre paisagens e figurativas).  Premiações: * 1967 Primeiro Salão de Artes de Arapiraca (primeiro lugar), na exposição, recebeu a Taça Alonso de Abreu Pereira; // * 1969 – 2 º  Salão de Artes de Arapiraca (primeiro lugar), Taça Jornal de Alagoas; // * 1970 – 3 º Salão de Artes de Arapiraca (primeiro lugar), Taça Câmara Junior de Arapiraca;  Arapiraca; // * 1971 – 4 º Salão de Artes de Arapiraca (primeiro lugar), Taça Gazeta de Alagoas;

Teatro: Teatrólogo e dramaturgo, participando da dramaturgia alagoana juntamente com Pedro Onofre de Araújo, José de Sá escreveu oito peças e montou os maiores espetáculos de Arapiraca. // Folclorista: Ensaiou vários pastoris na década de 1950.

Nos Braços da Saudade:  Nos Braços da Saudade, era comandado por José de Sá. Foi um dos mais autênticos programas dedicados à nostalgia. Divulgando músicas de Nelson Gonçalves, Ataulfo Alves, Lupicínio Rodrigues, Altemar Dutra, Ângela Maria, Dalva de Oliveira, Vicente Celestino (in memorians) e outros artistas da Velha Guarda. Esta tradicional atração radiofônica reviveu os grandes nomes da música e proporcionou aos ouvintes momentos nostálgicos através de grandes intérpretes.

Comenda Manoel André: Com a presença dos vereadores (as) Adalberto Saturnino, Clarindo Lopes, Rogério Nezinho, Graça Lisboa, Gilvânia Barros, Dorge do Queijo, Josias Albuquerque, Moisés Machado e Fernando Barbosa; a Câmara Municipal de Arapiraca realizou na noite de 25 de agosto de 2011, sessão solene para homenagear com a Comenda Manoel André, o artista plástico e radialista, J. Sá. O evento aconteceu no Clube dos Fumicultores. O primeiro a falar foi o autor do projeto que concedeu a homenagem, o vereador Clarindo Lopes, que fez uma viagem ao tempo para mostrar a chegada do homenageado, em Arapiraca, ainda menino, vindo de São Miguel dos Campos.

Desde 1978, José de Sá já é filho de Arapiraca através de um projeto de Maurício Fernandes. Fernandes, falou sobre a vida profissional de J. Sá, ressaltando que a homenagem foi justa. Também, usou a palavra o teatrólogo, Pedro Onofre, enaltecendo as qualidades do homenageado, que segundo ele, foi um dos fundadores do teatro na Terra do “ASA Gigante”. Onofre disse que ao prestar esta homenagem, Arapiraca paga uma grande dívida com José de Sá, que ao longo de sua vida, não fez outra coisa a não ser ensinar cultura, deixando um legado para as futuras gerações. O radialista, Zé do Rojão (in memoriam). Ao agradecer as homenagens, José de Sá, lembrou quando chegou na Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues – ainda menino  onde, naquela época já vislumbrava o desenvolvimento da cidade. Passados alguns anos, ele iniciou suas atividades artísticas, tornando-se um defensor da cultura arapiraquense.

Falecimento: O radialista, José Carmo de Sá, faleceu no dia 24 de abril, em Arapiraca, vítima de câncer de próstata. Inicialmente, Zé de Sá ficou internado no Hospital Regional Nossa Senhora do Bom Conselho, mas quando perceberam a gravidade da doença,, o radialista foi transferido para o Hospital Afra Barbosa, onde veio a falecer.

 

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Crédito da foto: site  Guiart.

 

Mestre Nelson Rosa (Seu Nelson) – Arapiraca (AL) se despediu de um dos seus maiores incentivadores culturais. O Mestre Nelson (Vicente) Rosa  –  responsável por abrir portas e caminhos pra cultura da Terra de Manoel André & Esperidião Rodrigues.

O Mestre Nelson Rosa realizou mais de 100 apresentações, em 2016, no Brasil, a convite do SESC (Serviço Social do Comércio). Seu Nelson, era Patrimônio Vivo da cultura: poeta popular, embolador e cantador de coco de roda, que levou para os palcos de várias capitais brasileiras. O falecimento deste Mestre da cultura, entristeceu a todos. “Ele nos deixa como legado um exemplo de perseverança e dedicação ao folclore da Terra do ‘ASA Gigante'”, disse o prefeito de Arapiraca, Rogério Teófilo.

Seu Nelson, foi considerado Mestre da Cultura Popular Tradicional pela PMA (Prefeitura Municipal de Arapiraca), em 2013, e Patrimônio Vivo de AlagoasTítulo que recebeu, em 2005, pela SECULT (Secretaria de Cultura do Estado de Alagoas). Nelson Rosa foi sepultado, no dia 16 de setembro de 2017, no Cemitério Pio XXII localizado no bairro Baixa Grande, em Arapiraca.

 

 

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Crédito da foto (Tito Natureza, esposa & amigos): Giullian Jacinto.

Tito Natureza (José Ferreira da Costa, 1954-1999) – Este arapiraquense é um exemplo da dificuldade que o artista nordestino encontra para vencer no Sudeste do país. No início da década de 1990, ele deixou sua terra natal onde vivia com a mulher e dois filhos para tentar a sorte como cantor no Rio de Janeiro (RJ).

No início da década de 1990, trabalhou como radialista na antiga Rádio Cultura de Arapiraca e, em seguida, na (extinta) TV Manchete do Rio de Janeiro ele conseguiu se apresentar pela primeira vez, graças ao encontro casual que teve com o produtor Domingos Mattei Neto. Conseguiu o que queria e com o dinheiro do cachê recebido comprou sua passagem de volta a Arapiraca (AL), onde conseguiu gravar seu primeiro disco. Sua voz é bastante parecida com a de Zé Ramalho. Seu eclético repertório incluía diversos gêneros musicais.

Tito Natureza faleceu no dia 27 de setembro de 1999, em Arapiraca, vítima de infarto. Pouco antes de morrer o músico tinha gravado um CD e participado do filme O Mistério de Maria do Ingá, em que além de atuar, também fez a e trilha sonora. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Pio XII. Centenas de fãs, amigos e familiares estiveram presentes no enterro que foi marcado pela emoção.

 

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Crédito da foto: ACALA.

Ubiranice Cruz da Hora (1955-1987) Foi uma poetisa. Nasceu, no dia 27 de setembro de 1955, em Recife (PE), e radicou-se na cidade de Arapiraca (AL) no ano de 1965. É filha da Sra. Eunice e do Sr. Ubiracy Pereira. Ubiranice Cruz da Hora ganhou prêmios como participante de vários festivais de arte e cultura estudantis  sempre conquistando o primeiro lugar – em diversas categorias.

Ubiranice Cruz da Hora foi agraciada com uma medalha pela Câmara Júnior por sua participação nas comemorações da Semana da Pátria, em 1982. Ela fez parte das coletâneas Caeté do Poema Alagoano – Volume 1 (1987) e Canteiros de Poesia (1988). Ubiranice Cruz da Hora, faleceu no dia 16 de abril de 1987.

Fontes: blogs Stúdio José de Sá José de Sá, Regina Barbosa – redação e Arapiraca Legal (entrevistas exclusivas com Benjamim Bertolini, Giullian Jacinto e Marcos Góes) Pedro Jorge; revistas Xereta – Cláudio Roberto, Periscópio – Roberto Gonçalves e (extinta) O Mensageiro – Pedro Jorge; sites Forró Alagoano  Zé Lessa, Minuto Arapiraca Adalberto Custódio, Sete Segundos – redação, Overmundo – Marcelo Cabral, Câmara Municipal de Arapiraca – ASCOM, Zoio TV – Mozart Albuquerque e Tribuna Hoje –  Breno Airan; jornais (extinto) Tribuna de Alagoas Roberto Baía, Alagoas Agora – redação e Jornal de Arapiraca Carlos Alberto Jr. e Roberto Baía; informativo ACALA Roberto Gonçalves e; livros A História de Arapiraca Contada Pela Câmara Municipal (2005) e ACALA: História e Vida (2009) redações.

 

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3.03 l CULTURA NA PRAÇA (Por Pedro Jorge)

Todas às segundas-feiras, das 9 ás 12h, é realizado o conceituado e imperdível projeto Cultura na Praça na Tenda Cultural localizada na praça Luiz Pereira Lima (antiga Praça da Prefeitura), em Arapiraca (AL). Idealizado e apresentado pelo Mestre Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos, este tradicional evento artístico conta com o apoio da SMCLJ (Secretaria Municipal de Cultura, Lazer e Juventude) e tem como finalidade dar voz e vez, principalmente, aos artistas da RMA/AL (Região Metropolitana do Agreste do Estado de Alagoas). Poetas-declamadores e cordelistas, poetas-vaqueiros e trovadores, emboladores de coco, violeiros-repentistas, sanfoneiros, cantores populares, tocador de vialejo (gaita), orquestra sanfônica, bandas de pífanos, grupos folclóricos…

Com um público fiel, este projeto presenteia a todos com as constantes participações de vários artistas: Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos, D. Alcina Acácio, Bastinho da Sanfona, Basto Peroba (Bom Conselho PE), Messias Lima, Jorge Gavião, Zé Paulo (O Major do Forró), Ditinha do Acordeon, Maxsuel do Acordeon, Miguel Vieira, Nelson Rosa (coco de roda), João de Lima das Alagoas (Porto Real do Colégio AL), Duda Santos, Moisés do Forró, Noel Calixto (Feira Grande AL), Capitão do Acordeon, Zé Moreira, Mary Silva, Antônio Aboiador, João do Vialejo, Severo da Mata Limpa (Lagoa da Canoa AL), Brilhantes das Cavalgadas, André Ribeiro, Cheiroso de Alagoas, Sérgio Boiadeiro, Mário Maia, Laércio Moreno, Manoel Tenório; entre outros.

 

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Crédito da foto: site Forró Alagoano.

Sobre Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos (Sinopse) O Poeta-Vaqueiro, Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos, nasceu em Campo Grande (AL) no dia 12 de agosto de 1949. Há mais de 10 anos reside, em Arapiraca, e vem dando uma grande contribuição para a cultura regional, seja dirigindo o Centro de Tradições Nordestinas Rancho do Matuto ou comandando o projeto Cultura na Praça. Ele é poeta-declamador, radialista, compositor e sanfoneiro. Afrísio Acácio do Acordeon é um grande divulgador e defensor da cultura nordestina, proporcionando a todos nós alagoanos a oportunidade de ter contato direto com as nossas raízes.

Os primeiros passos de Acácio com a música foi escutando os programas de Josa, O Vaqueiro do Sertão. Desde criança sonhava com a profissão de músico, mas o seu pai não queria que ele se tornasse um artista. Seus mestres foram os seguintes: Zé Maraba e Sabino da Sanfona, e as suas principais influências são Luiz Gonzaga (1912-1989); Marinês (1935-2007) e Josa, O Vaqueiro do Sertão. Afrísio Acácio, foi vereador da cidade de Campo Grande por duas legislaturas: 1983/1988 e 1989/1992.

Fontes: site Prefeitura Municipal de Arapiraca – Departamento de Imprensa; Facebook Afrísio Acácio e; (extinta) revista O Mensageiro e blog Arapiraca Legal (entrevista exclusiva com Afrísio Acácio do Acordeon e dos 8 Baixos)Pedro Jorge.

 

3.04 l  RÁDIO CELESTIAL APRESENTA ZÉ DO ROJÃO (Por Cláudio Roberto, 11/2013)*

Não há a menor dúvida de que o rádio é o maior meio de comunicação de massa. Surgiu o aparelho de televisão, em cores, e muitos anos depois apareceu a internet com as suas mais diversas ferramentas como o Twitter, Facebook… Mas, ainda, apesar de todo o avanço da tecnologia, há e vai haver espaço para o rádio. Sempre vai haver alguém com um rádio de pilha  apesar de que os telefones celulares de hoje têm, em seus aplicativos, as rádios.

Mas vamos aqui abrir um espaço para falar deste veículo de comunicação de massa que hoje não vai apenas nas ondas sonoras, mas até para o Céu e eu explico o porquê.  Aqui, em Arapiraca (AL), nós temos as seguintes emissoras de rádio: AM Novo Nordeste; FMs – 96, Gazeta, Imprima, Nova, Pajuçara, Tropical, A Voz do Povo a Voz de Deus, Educativa… todas com um excelente elenco de locutores.  Porém, a campeã está sendo a Rádio Celestial. Esta conta hoje com comunicadores como Cláudio Gomes, Alexandre Costa, Romilton Júnior, Assis Gondim, Cid Santos e agora Zé do Rojão, que leva com ele, o seu microfone de ouro, para acordar às 5h, os Anjos que com suas trombetas anunciarão um novo programa, o Rojão Celestial. É com este elenco de locutores, que abrirão os microfones do Céu para mais uma transmissão da Rádio Celestial.

Velório e Sepultamento de Zé do Rojão Fora bastante intensa na tarde do sábado (23 de novembro de 2013) e continuou durante a noite, a movimentação de amigos e fãs ao velório de Zé do Rojão, que morreu na manhã, no Hospital Regional de Arapiraca depois de permanecer internado por vários dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). No início da tarde, entre os amigos (as) e fãs do radialista, o empresário José Alexandre dos Santos (diretor-presidente do Grupo Coringa), compareceu ao velório. Em conversa com alguns amigos (as) e parentes do radialista, José Alexandre – de quem foi diretor de Zé do Rojão, na Rádio Novo Nordeste AM – disse que a morte do poeta-declamador, comunicador e cantor foi uma grande perda.

Outro grande amigo de Zé do Rojão, que também compareceu ao velório para prestar sua solidariedade à família foi o professor, Sebastião Cândido. “Vamos sentir muita falta das gargalhadas do Zé do Rojão, nas manhãs da Rádio Novo Nordeste AM com o seu tradicional Rojão do Nordeste. Não é apenas o rádio arapiraquense que perde um grande profissional, mas o Brasil porque a programação da Rádio Novo Nordeste AM era ouvida em todos os recantos brasileiros!”, disse Cândido. O sepultamento do radialista e forrozeiro, Zé do Rojão, aconteceu às 9h do domingo no Cemitério Pio XII: localizado no Bairro Baixa Grande na Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues.    

Zé do Rojão Deixa Saudades Dizem que para alguém ser considerado bom, primeiro deve se mudar de endereço ou morrer. Porém, este conceito nem de longe se aplica a alguém que durante mais de 50 anos defendeu com unhas e dentes a música regional nordestina, que foi o já a partir de hoje eterno Zé do Rojão. Quem conheceu este cidadão, nascido na cidade de Taquarana (AL) e Cidadão Arapiraquense através de Decreto Legislativo da Câmara Municipal de Arapiraca de autoria do ex-vereador João dos Santos, só pode ter palavras de respeito e admiração pelo seu trabalho. Pioneiro no rádio arapiraquense, Zé do Rojão  que até teve em sua homenagem batizado com o seu nome o estúdio da Rádio Novo Nordeste AM  vai fazer muita falta.

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Crédito da foto: Facebook Cládio Roberto Silva.

  • * Cláudio Roberto é jornalista, assessor de Comunicação e repórter legislativo da Câmara Municipal de Vereadores de Arapiraca.

 

 

 

 

 

 

Fonte: Facebook Cláudio Roberto Silva Cláudio Roberto.

 

3.05 l  COLEÇÃO ARTISTAS DE ARAPIRACA [ Capa e Contracapa ] (Por Pedro Jorge)

Na capa do meu primeiro livro de uma série de oito, da coleção Artistas de Arapiraca, intitulado Artistas de Arapiraca 1 –´Forró e Forró Eletrônico constam alguns dos principais símbolos de Arapiraca (AL): a Paróquia Concatedral Nossa Senhora de Bom Conselho (crédito: site Prefeitura Municipal de Arapiraca), a Bandeira de Arapiraca (crédito: blog Arapiraca Legal) e o Escudo do ASA (crédito: site ASA); e na contracapa a imagem da Padroeira N. Sra. do Bom Conselho (crédito: internet).

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Paróquia Concatedral Nossa Senhora do Bom Conselho (Capa) A primeira Matriz (atual Concatedral) de N. Sra. do Bom Conselho é uma Igreja situada no Largo Dom Fernando Gomes (Centro). Começou a ser construída, em 1864, por Manoel André sobre o túmulo de Maria Isabel Silva Valente, e inaugurada no dia 2 de fevereiro de 1965. Representa o marco de fundação da Arapiraca (AL), pois ao redor da Capela começou a crescer o povoado. Após a construção da primeira Matriz, devido ao grande crescimento do município foi preciso a construção de uma Matriz maior, e foi levantada a Concatedral de N. Sra. do Bom Conselho também no centro. Seu primeiro pároco foi o padre Epitácio (in memoriam), que passou um bom tempo pastorando esta querida comunidade. Logo depois quem assumiu a Paróquia foi o Mons. Aldo de Melo Brandão (in memoriam) Onde honrosamente administrou durante 25 anos e logo após sendo administrada por um período de seis anos pelo Pe. Murilo dos Santos e, atualmente, por Pe. Antenor Montenegro.

Frase: “A Concatedral é uma agregação simbólica. Quando se imagina na cidade, logo se vem à mente a imagem desta Igreja. É o retrato do que há de mais belo, de valor imaterial do sentimento que os moradores têm do local onde vivem!” – (Valério Brêda, bispo diocesano de Penedo AL)

 

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Bandeira de Arapiraca (Capa) É um dos símbolos oficiais de Arapiraca (AL). A Bandeira foi concebida por Higino Vital da Silva e pelo então prefeito, Francisco Pereira Lima (in memorians); e Dr. José Moacir Teófilo; o desenho é de D. Bezinha (in memoriam). A Bandeira de Arapiraca foi oficializada, em 29 de agosto de 1964, através do Projeto de Lei n.º 20/64 de autoria do vereador, Higino Vital.

Descrição: seu desenho consiste em um retângulo dividido em três faixas verticais de mesma largura, sendo a primeira (do lado do mastro) verde, a segunda branca e a terceira amarela. No centro da faixa central da Bandeira está o Brasão municipal. As representações das cores da Bandeira são as seguintes: Verde Os campos fumageiros; Amarelo A riqueza legada pelo fumo e Branco A paz e o caráter do povo. Este simbolismo fortemente ligado à cultura fumageira se dá porque a base econômica municipal, bem como sua história está fortemente atrelada à cultura do tabaco.

 

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Escudo do ASA (Capa) O atual Escudo Alvinegro  é parecido com o de 1977, confira o conceito feito por Ismael Pereira, criador do escudo: “O Escudo do ASA tem como base estruturante três círculos concêntricos (representando a união da torcida), com o mote  Agremiação Sportiva Arapiraquense, no núcleo do escudo, a sinistra, uma figura geométrica ovalada representando uma folha de fumo (economia) bipartida em preto (fumo verde) e branco (fumo maduro) e nesta, o nome ASA; a destra, cinco linhas verticais brancas sugerindo um varal onde o fumo é exposto ao Sol para sua secagem no campo, tendo na parte central, simbolizando Arapiraca, a Estrela Radiosa, parte integrante do Hino do município de autoria do brilhante poeta e proficiente educador, Pedro de França Reis”.   

     Em 2010, o escudo sofreu pequenas modificações na fonte, bolas e círculo central feitas pelo designer, Fernando Lopes, melhorando assim a visualização na Web e trazendo um traçado mais moderno. O conceito de Ismael Pereira foi mantido totalmente.

 

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Padroeira de Arapiraca (Contracapa) N. Sra. do Bom Conselho é a Padroeira de Arapiraca, sendo esta data comemorada todos os anos no dia 2 de fevereiro com a Cavalgada vinda de Bom Conselho (PE), onde os cavaleiros repetem a tradição iniciada por Manoel André cuja história relata que o mesmo construiu uma Capela no local onde estava enterrado sua esposa e lá deixou uma imagem de N. Sra. do Bom Conselho. Logo após a acolhida da imagem, a mesma segue, em procissão, por algumas ruas do Centro da cidade, encerrando com a celebração da Santa Missa e Coroação da Santa Imagem.

Fontes: sites Wikipédia, Prefeitura Municipal de Arapiraca e ASA (Agremiação Sportiva Arapiraquense) redações.

 

3.06 l  AOS MESTRES DA NOSSA HISTÓRIA (Por Ronaldo Oliveira, 23/08/2013)*

Arapiraca é, sem dúvida alguma, um dos grandes celeiros da cultura popular do estado de Alagoas. Seu aspecto cosmopolita juntou uma plêiade de Mestres da Cultura Popular Cada qual com sua especificidade. São homens e mulheres nativos e forasteiros, que aqui fincaram morada e fizeram brotar uma cultura forte e capaz de promover uma verdadeira cultura de paz. Já era tempo de alguém colocar nos holofotes estes verdadeiros Heróis da Resistência que plantaram, regaram e atualmente salvaguardam nossas tradições; e este reconhecimento veio através da prefeita, Célia Rocha, por intermédio da SECTUR. O evento de ontem à noite, 22 de agosto (Dia do Folclore), ficará na história da antiga Capital Brasileira do Fumo. Um verdadeiro divisor de águas, pois os fazedores da nossa identidade cultural são reverenciados e nós estamos tendo a oportunidade de vivenciar e fazer parte deste momento histórico.

A bênção aos Mestres Zezito Guedes (folclorista), Nego Aboiador, Cecílio Barbeiro (afinador de sanfonas), Davi (puxador de quadrilha junina), Duda, Eurídes, Pai Alex, João do Pife (in memoriam) e Nelson Rosa (coco de roda) Cada um, em sua área, ajudou a construir nossa identidade cultural. Nomes como Zé do Rojão (in memoriam), Afrisio Acácio, José de Sá (J. Sá, in memoriam), Ditinha do Acordeon, Bastinho da Sanfona, Domingos Fonseca, Angelina, D. Nega e tantos outros que são destaques na formação da nossa história. Todos receberam seus certificados assinados pela prefeita e pela secretária da SECTUR, Tânia Santos  isto tem um grande significado, além de torná-los referências para estudos e pesquisas. A exposição ficará até o dia 28 de setembro de 2013, no Museu Zezito Guedes, e depois circulará pelos locais culturais do município a exemplo do Memorial da Mulher e das Tendas Culturais. Porém, o grande barato será percorrer o município e encontrar estes Monstros Sagrados e, assim, poder bater um papo com eles!

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Ronaldo Oliveira (crédito da foto: site Tribuna do Sertão.

  • * Ronaldo Oliveira é administrador de empresas, cordelista, radialista e membro da ACALA (Academia Arapiraquense de Letras e Artes).

 

 

 

Fonte: site 7Segundos Ronaldo Oliveira.

 

3.07 l  ESPAÇOS ARTÍSTICOS E CULTURAIS DE ARAPIRACA 

Arapiraca (AL) é um verdadeiro celeiro de grandes artistas nos mais diversos segmentos: forrozeiros (as), cantores (as), instrumentistas, escritores (as), atores (atrizes), artistas circenses e de rua, artesões, artistas plásticos, desenhistas, caricaturistas e radialistas; além de grupos folclóricos / regionais, bandas, maestros e corais. Nos últimos anos acompanhando o desenvolvimento sócio econômico da Terra de Manoel André e Esperidião Rodrigues, a Prefeitura Municipal de Arapiraca tem investido na construção e manutenção de modernos espaços artísticos e culturais. Confira os principais (em ordem alfabética):

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*ACALA (Academia Arapiraquense de Letras e Artes) Essa instituição cultural foi criada no dia 14 de junho de 1987. O seu atual presidente é o poeta, Cláudio Olímpio dos Santos.

Frase: “Não fique distante do mais notável patrimônio cultural de Arapiraca – Aprecie o que é seu –; visite a ACALA, conheça os seus literatos, adquira as suas obras e sinta-se privilegiado em se tornar um bom entendedor do conteúdo de suas produções literárias e artísticas!” – (Cláudio Olímpio dos Santos, presidente da ACALA)

 

Endereço da ACALA (Academia Arapiraquense de Letras e Artes):                                       Rua Eng. Gordilho Gondim, 275 (ao lado do Museu Zezito Guedes) – CEP: 57.300-060.

 

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Arapiraquinha 2 (crédito da foto: blog Arapiraquinha 2)

*Arapiraquinhas– No total de oito, elas têm a finalidade de incentivar à leitura e às pesquisas. Estão localizadas nos bairros: Canafístula, Primavera, Planalto, Novo horizonte e Jardim Esperança; e nas seguintes comunidades rurais: Vila São José, Canaã e Bananeiras.

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* Casa da Cultura e Biblioteca Municipal Prof. Pedro de França Reis Inaugurada no dia 20 de agosto de 1998, presta um relevante serviço à comunidade com teor de preservação e reverência à história. Contando com: Teatro (com capacidade para 100 pessoas), Espaço Multimídia Paulo Lourenço da Silva (uma merecida homenagem ao Paulo do Bar), Café Cultural, Sala de Informática e um local reservado para a audição de áudio-livros e leituras em braile. Estão localizadas na Rua Esperidião Rodrigues.

 

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* Escola Municipal de Circo Palhaço Biribinha Nesse espaço, localizado no Bosque das Arapiracas, as crianças têm aulas de malabares, trapézio, acrobacia solo, perna de pau; etc. Nesta escola de circo é realizado um trabalho pedagógico com o propósito de os alunos melhorarem a concentração e a disciplina na escola regular.

 

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* Memorial da Mulher Ceci Cunha Inaugurado no dia 7 de março de 2008, este moderno memorial tem por finalidade promover a valorização da mulher pelo reconhecimento, resgate e preservação do patrimônio existente; através de exposições e atividades interativas com estudante e com a população, em geral. Está localizado no bairro Alto do Cruzeiro.

 

 

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* Museu Zezito Guedes e Centro de Apoio à Educação Integral II Inaugurado no dia 29 de outubro de 2009, estes espaços funcionam como apoio às atividades artísticas e culturais realizadas pela Rede Municipal de Ensino. Os locais contam com Museu, auditório, sala de balé, artes plásticas e música. Local: praça Luiz Pereira Lima (antiga Praça da Prefeitura).

 

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* Planetário e Casa da Ciência O Planetário de Arapiraca é o maior, em tecnologia digital, do Brasil. Tem como objetivo estimular e desenvolver o conhecimento entre crianças e jovens estudantes. Está localizado no Lago da Perucaba e, é constituído por uma cúpula com capacidade para 70 pessoas, um cine teatro com 255 lugares e o Brinca Ciência.

* TeatrosCine-Teatro do Planetário & Casa da Ciência e Teatro da Casa da Cultura & Biblioteca Municipal Prof. Pedro de França Reis;

 

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* Tendas CulturaisNas duas Tendas Culturais localizadas no Mercado do Artesanato e na Praça Luiz Pereira Lima (antiga Praça da Prefeitura), centenas de apresentações dos mais diversos segmentos artísticos culturais já foram realizadas.

 

 

Fontes: (extinta) revista O Mensageiro – Pedro Jorge, informativo ACALA – Cláudio Olímpio dos Santos e Prefeitura Municipal de Arapiraca – ASCOM.

 

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HOMENAGEM (12 de Outubro de 2017) – 16 Anos da Rádio Comunitária A Voz do Povo, a Voz de Deus (105,9 FM) de Arapiraca  

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A Voz do Povo, a Voz de Deus tem como principal objetivo o entretenimento, a evangelização, a utilidade pública e a Cultura. A emissora era um sonho do Mons. Aldo (idealizador, in memoriam) e com muito trabalho, perseverança e ajuda de algumas pessoas se tornou realidade. Após o falecimento do monsenhor vivenciamos momentos difíceis, onde pensávamos que a 105,9 FM sairia do ar; mas graças a Deus, a N. Sra. Aparecida e a aos sócios-colaboradores estamos superando os momentos difíceis! ” – (Pe. Eugênio Alexandre, Rejane Barros e equipe diretiva)

Contatos: (82) 9-9607.5557 / radio-105.9@hotmail.com.

Fonte: informativo Rádio Comunitária a Voz do Povo, a Voz de Deus (105,9 FM) – Leandro Inácio (radialista, DRT – 1008).

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N. Sra. Aparecida (Padroeira do Brasil, das Crianças e dos Artistas): 300 Anos.

Artistas de Arapiraca é uma série de oito volumes, que tem como finalidade prestigiar e divulgar os legados dos artistas, escritores (as) e radialistas nascidos (as), radicados (as) e/ou que iniciaram as suas atividades artísticas culturais, em Arapiraca (AL). Esta coleção é uma compilação livre fruto de várias entrevistas exclusivas e consultas nas  diversas fontes: livros, jornais, revistas, releases, informativos, sites, blogs… A coleção Artistas de Arapiraca é de grande utilidade para pesquisas e preservação da memória cultural da Terra de Manoel André. e Esperidião RodriguesBOA LEITURA!